Planear a segurança em

ambientes com ATEX

Carlos Dias Ferreira
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Objetivo

Sensibilizar para o planeamento da

segurança em locais com ATEX
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Conteúdo

1. Introdução
2. Enquadramento legal
3. Planear as atividades
4. Classificação de zonas
5. Conclusões
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1- Introdução
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Porquê Planear?
Para reduzir a incerteza…
O risco de uma explosão nem sempre é
Para atingir objetivos…
reconhecido, outras vezes é subestimado
Para evitar danos pessoais, ambientais, sociais…
sendo relevante refletir sobre o tema
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2- Enquadramento legal
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Decreto-Lei n.º 236/2003

(30 de Setembro)
Classificação das áreas perigosas (Art. 4º) Medidas de proteção contra explosões (Art. 11º)
AR de riscos de Critérios de selecção equip. e
explosão (Art. 5º) sistemas de protecção (Art. 12º)

Prevenção/ protecção contra Prevenção

explosões (Art. 6º) Dever de coordenação (Art. 13º)
+
Manual de protecção contra Proteção Formação/informação e consulta
explosões (Art. 9º) trabalhadores (Art. 15º)

Trabalho áreas perigosas (Art. 10º) ANEXO – Sinal de aviso

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3- Planear as atividades
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1º Conhecimento detalhado dos

Manuais, desenhos,
processos, sistemas, equipamentos
“memória empresa”

2º Análise dos produtos processados

Gás, líquidos,
e condições em que são utilizados
poeiras, fibras, etc

3º Validação das condições em que Registos das

se formam ATEX condições geradoras
de ATEX
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4º Classificação de zonas ATEX e sua

Normas IEC, IP, ICOP,
extensão
NFPA, Software /CFD

5º Levantamento dos equipamentos Categoria 1,2,3 G/D

na zona e marcação IIA/IIB/IIC,
IIIA/IIIB/IIIC

6º Medidas de prevenção e proteção Norma NP EN

existentes 1127:2014, medidas
Revisão existentes
anual
Avaliação do risco e plano de
recomendações
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4- Classificação de zonas
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Classificar zonas – Porquê?

- Analisar os equipamentos existentes e facilitar a

adequada seleção e instalação de
equipamentos para manter espaço seguro.

- Permitir a preparação de procedimentos

seguros para a operação e a manutenção da
instalação.

- Permitir a redução do risco para níveis

aceitáveis através das medidas de prevenção e
proteção.
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Zona Zona
gás poeiras DEFINIÇÃO
(G) (D)
área onde existe permanentemente ou durante longos
0 20 períodos de tempo e em condições normais de
funcionamento, uma atmosfera explosiva (> 1000 h/ano)
área onde é provável, em condições normais de
1 21 funcionamento, a formação ocasional de uma atmosfera
explosiva (10 a 1000h/ano)
área onde não é provável, em condições normais de
2 22 funcionamento, a formação ocasional de uma atmosfera
explosiva (< 10h/ano)

Norma CEI/IEC 60079-10-1:2015 – Classification of hazardous areas (flammable gas or vapour)

Norma CEI/IEC 60079-10-2:2015 – Classification of areas where combustible dusts are or may be present

Carlos Ferrera
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Classificação de zonas
- Aos produtos analisados e condições de operação;
- Ás actividades que foram consideradas (operação normal, paragem,
manutenção, etc);
Atender:
- Ás normas, estudos, cálculos, software utilizados;
- Outras assumpções feitas no estudo;
- Á produção de desenhos das zonas classificadas.
- Quem compreenda a relevância e o significado dos parâmetros dos
produtos e a sua variação face à condição em que são processados;
A efetuar: - Quem compreenda a mecânica de fluidos, ventilação industrial, etc;
- Por equipa multidisciplinar com pessoas familiarizadas com o
processo e os equipamentos (operação, segurança, manutenção).
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Classificação zonas ATEX – Gases, Vapores

(IEC 60079-10-1:2015)

Alterações mais significativas

Atualização das formulas de cálculo da taxa de libertação de gases.

Introduz uma nova abordagem para obtenção da classificação das

zonas baseada no grau de diluição em vez do grau de ventilação.

Introduz uma nova abordagem para o cálculo da extensão de zonas.

Possui novos anexos com orientações relativos a actividades com

hidrogénio e com misturas hibridas (gases + poeiras).
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Classificação zonas ATEX – Poeiras

(IEC 60079-10-2:2015)

Alterações mais significativas

Introduz a necessidade de se analisar, numa fuga, factores como a
densidade e a concentração da poeira (pois são variáveis).
Introduz novas abordagens de classificação quando existem camadas
de poeiras, indefinição de fronteiras entre zona 21 e 22, relação da
classificação com os niveis de limpeza, etc.
Introduzido um anexo sobre misturas hibridas.
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5- Conclusões
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Conclusões
Fundamental planear as atividades que visem a segurança
em locais com ATEX.
A classificação de zonas é uma atividade complexa, que
exige bom conhecimento das metodologias aplicáveis às
diversas situações e uma equipa multidisciplinar.
O empregador só pode garantir a segurança dos
trabalhadores contra o risco de explosão de uma ATEX se
tiver medidas de prevenção e proteção adequadas às
zonas classificadas ATEX.

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"Aquilo em que julgamos

acreditar, na verdade, não tem
consequências.
A única coisa que tem
consequências é aquilo que
fazemos"
John Ruskin

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Bibliografia
- Decreto-Lei n.º 236/03, de 30 de Setembro.
- Guia da Comissão Europeia para implementação da Diretiva 199/92/CE
- Normas IEC da CT 183
- NFPA nº 61, 68, 454, 484, 654
- IP 15 - Standardisation of Area Classification Accordingly To The Institute
Of Petroleum Code Of Safe Practice