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RELATÓRIO DE ATENDIMENTO À NORMA D

ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER

1. REQUISITOS A SEREM
ATENDIDOS NO INÍCIO Documentação que demonstra o 1.    Classe de ruído (I, II ou
DO DESENVOLVIMENTO atendimento aos requisitos III),
DO PRODUTO

Caracterizar as condições de exposição do


2.    Zona bioclimática (1 a
1 terreno que deverão ser consideradas no
8),
desenvolvimento do produto
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER

Caracterizar as condições de exposição do


3.    Região de vento
1 terreno que deverão ser consideradas no
(conforme a NBR 15575).
desenvolvimento do produto

Identificar com os projetistas se existem


riscos previsíveis – ambientais, geotécnicos
e estruturais, ou outros como risco de
Caracterizar as condições de exposição do
alagamentos e enchentes, contaminação de
1 terreno que deverão ser consideradas no
solo, condições adversas de vento em função
desenvolvimento do produto
de topografia do terreno, chuvas de granizo
intensas, etc. que exijam estudos técnicos
específicos e, providenciar estes estudos.
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER

Caracterizar as condições de exposição do


1 terreno que deverão ser consideradas no
desenvolvimento do produto
Evidências de atendimento de normas em
projeto – as normas que os projetos das várias
especialidades devem atender.
Caracterizar as condições de exposição do
1 terreno que deverão ser consideradas no
desenvolvimento do produto

Caracterizar as condições de exposição do


Normas de especificação de materiais,
1 terreno que deverão ser consideradas no
componentes e sistemas construtivos
desenvolvimento do produto
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER

2. REQUISITOS
QUE PRECISAM
SER ATENDIDOS
NOS PROJETOS
DE
ARQUITETURA,
INTERIORES E
PAISAGISMO

Tempo Requerido de Resistência ao Fogo dos


2 Segurança contra incêndio
elementos construtivos - TRRF
Tempo Requerido de Resistência ao Fogo dos
Segurança contra incêndio
elementos construtivos - TRRF

ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER

2 Segurança contra incêndio Riscos de ignição e curto circuitos.

2 Segurança contra incêndio Proteção contra descargas atmosféricas


ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER

2 Segurança contra incêndio Riscos referentes às instalações de gás

ATENÇÃO: Projeto de interiores Reação


ao fogo dos materiais de revestimentos
e de isolamento térmico e acústico –
propagação de chamas e densidade ótica de
fumaça.
As classes de propagação de chamas e
2 Segurança contra incêndio densidade ótica de fumaça se referem a
ensaios a serem realizados pelos fabricantes
de revestimentos de pisos, paredes,
coberturas e isolantes térmicos e acústicos,
absorventes acústicos – segundo as normas
de métodos de ensaio previstas na NBR
15575 – ISO 1182, NBR 9442 ASTM E662.
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER

2 Segurança contra incêndio

2 Segurança contra incêndio

Reação ao fogo dos materiais de


revestimentos e de isolamento térmico e
acústico – propagação de chamas e
densidade ótica de fumaça.
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER

Reação ao fogo dos materiais de


revestimentos e de isolamento térmico e
2 Segurança contra incêndio acústico – propagação de chamas e
densidade ótica de fumaça.

2 Segurança contra incêndio


ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER

2 Segurança contra incêndio


ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER

Atendimento a toda a legislação pertinente


Segurança contra incêndio sobre segurança contra incêndio e a todas as
demais normas ABNT sobre o tema.

2 Outras exigências em relação ao requisito de segurança contra incêndio serão tratadas nos requisitos de piso

Evidências de adoção de medidas


visando minimizar o risco de ocorrência
de:

1. Queda de pessoas em altura: telhados,


áticos, lajes de cobertura e quaisquer partes
Segurança no uso e operação elevadas na construção.
2 ATENÇÃO: Projeto de paisagismo/áreas
de lazer
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER
Segurança no uso e operação
2 ATENÇÃO: Projeto de paisagismo/áreas
de lazer

2. Acessos não controlados


aos riscos de quedas.

3. Partes cortantes e
2 Segurança no uso e operação
perfurantes
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER
3. Partes cortantes e
2 Segurança no uso e operação
perfurantes
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER

4. Partes cortantes e
perfurantes

2 Segurança no uso e operação


ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER

2 Segurança no uso e operação


5. Dessolidarização de
partes da fachada

6. Riscos decorrentes da operação das


partes móveis

7. Riscos de ruptura das


proteções

8. Irregularidades em pisos
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER

9. Resistência ao
escorregamento
2 Segurança no uso e operação

10. Frestas em pisos


ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER

Transmitância térmica e capacidade


térmica de paredes
3. FACHADA Desempenho térmico
OBS: é o requisito que determina a
composição da parede utilizada na fachada.
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER

Ventilação de acordo com o Código de


3 Desempenho térmico Obras ou sanitário ou conforme tabela
da NBR 15575 Parte 4.
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER
Ventilação de acordo com o Código de
3 Desempenho térmico Obras ou sanitário ou conforme tabela
da NBR 15575 Parte 4.
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER

Fachada de dormitório – isolamento


Desempenho acústico – é o requisito acústico do conjunto parede + esquadria de,
3 para determinação da esquadria a ser no mínimo 20, 25 ou 30 dB, de acordo com a
utilizada em dormitórios. Classe de Ruído em que se encontra o
empreendimento
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER

Resistência a impacto de corpo mole e


3 Desempenho estrutural corpo duro, cargas suspensas, ação de
portas

Resistência a impacto
3 Desempenho estrutural
de automóveis
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER

Estanqueidade das paredes em função da


zona de vento em que se encontra o
3 Estanqueidade
empreendimento; estanqueidade das
esquadrias segundo a NBR 10821.

3 Durabilidade Vida útil mínima do sistema fachada


ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER

Manter a capacidade funcional durante a vida


útil de projeto, desde que submetidos às
3 Manutenabilidade
intervenções periódicas de manutenção
especificadas pelos respectivos fornecedores.
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER

Isolamento acústico mínimo nas paredes


que separam uma unidade de outra e
4. PAREDES INTERNAS Desempenho acústico paredes que separam uma unidade de
áreas comuns como corredores, poços de
elevadores, escadas.
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER

Isolamento acústico mínimo do conjunto de


4 Desempenho acústico paredes de geminação e portas de
entrada das unidades.

Em paredes de áreas molhadas - Condição


de ensaio com exposição água por 24 horas;

4 Estanqueidade
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER
4 Estanqueidade
Em paredes em contato com áreas
molháveis - Não pode ocorrer a presença de
umidade perceptível nos ambientes
contíguos, desde que respeitadas as
condições de ocupação e manutenção
previstas em projeto e descritas no manual de
uso e operação.

Vida útil mínima do sistema de vedações


4 Durabilidade
verticais internas
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER

Manter a capacidade funcional durante a vida


útil de projeto, desde que submetidos às
4 Manutenibilidade
intervenções periódicas de manutenção
especificadas pelos respectivos fornecedores.
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER

Ver item segurança no uso e operação com


5. PISOS Segurança no uso e operação todos os requisitos relativos a pisos na parte
relativa ao projeto de arquitetura.

Na parte 3 da NBR 15575 são apresentados os


requisitos específicos de segurança contra
incêndio com relação aos pisos que tratam do
TRRF – Tempo Requerido de Resistência ao
Fogo, que os sistemas de pisos e a estrutura
5 Segurança contra incêndio
que lhe dá suporte devem atender além dos
requisitos de selagem corta- fogo em
situações de prumadas e passagem de
tubulações bem como tubulação de
ventilação permanente.
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER

Reação ao fogo dos revestimentos de


5 Segurança contra incêndio
pisos

Definir a laje a ser utilizada considerando o


nível de desempenho acústico pretendido em
relação ao isolamento ao ruído de impacto e
ao ruído aéreo pretendido para o
empreendimento. Ruído aéreo:

5 Desempenho acústico

ü  Diferença padronizada de
nível ponderada ≥ 45 dB e

ü  Nível de pressão sonora


padronizado ponderado ≤
80dB.
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER

Áreas molhadas devem ser estanques (áreas


da edificação cuja condição de uso e
exposição pode resultar na formação de
lâmina d’água pelo uso normal a que o
ambiente se destina (por exemplo, banheiro
com chuveiro, área de serviço e áreas
descobertas).

Áreas molháveis e secas não são estanques:


5 Estanqueidade
áreas molháveis - áreas da edificação que
recebem respingos de água decorrentes da
sua condição de uso e exposição e que não
resulte na formação de lâmina d’água pelo
uso normal a que o ambiente se destina (por
exemplo, banheiro sem chuveiro, lavabo,
cozinha e sacada coberta); O usuário deve ser
informado se as áreas são molhadas,
molháveis ou secas.
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER

Áreas secas
Áreas onde, em condições normais de uso e
exposição, a utilização direta de água (por
5 Estanqueidade
exemplo, lavagem com mangueiras, baldes
de água, etc.) não está prevista nem mesmo
durante a operação de limpeza.

5 Estanqueidade Resistência a umidade


ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER

5 Durabilidade Vida útil mínima do sistema de pisos

Resistência a ataque químico, resistência ao


5 Durabilidade
desgaste
ITEM PROCESSO / REQUISITO ResistênciaCONDIÇÃO
a ataque químico, resistência ao
À ATENDER
5 Durabilidade
desgaste

Desgaste por abrasão - As camadas de


acabamento da habitação devem apresentar
resistência ao desgaste devido aos esforços
5 Durabilidade
de uso, de forma a garantir a vida útil
estabelecida em projeto conforme a ABNT
NBR 15575-1.

Assegurar as condições de realização de


5 Manutenibilidade manutenção nos sistemas de pisos ao longo
da vida útil.

5 Funcionalidade e Acessibilidade Atender aos requisitos da NBR 9050.


ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER

5 Funcionalidade e Acessibilidade Atender aos requisitos da NBR 9050.

Este critério não se aplica a camadas de


acabamento em relevo ou àquelas que, por
5 Conforto visual e antropodinâmico
motivos arquitetônicos, assim foram
projetadas.
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER

O projeto de cobertura deverá atender aos


itens previstos na NBR 15575 Parte 5 quanto
ao desempenho estrutural – resistência e
deformabilidade, resistência aos esforços
dinâmicos, impacto de corpo mole e de corpo
duro, ação de granizo, locais dimensionados
para o caminhamento de pessoas e
integridade do sistema de cobertura.

Observar o requisito relativo às platibandas


que devem ser dimensionadas e deve-se
indicar ao condomínio as cargas que podem
ser utilizadas em equipamentos de
6. COBERTURAS Desempenho estrutural manutenção da fachada.

Desempenho estrutural de sistemas de forros


- Os forros devem suportar a ação da carga
vertical correspondente ao objeto que se
pretende fixar, mm, onde L é o vão do forro. A
carga mínima de uso é de 30 N.
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER

Proteções e controle de acesso nas partes


6 Segurança no uso e operação
elevadas e acessos para manutenção.

A superfície inferior das coberturas e


subcoberturas, ambas as superfícies de
forros, ambas as superfícies de materiais
isolantes térmicos e absorventes acústicos e
outros incorporados ao sistema de cobertura
do lado interno da edificação devem
classificar-se como I, II A ou III A de acordo
com a Tabela 1 ou Tabela 2, conforme o
método de avaliação previsto. No caso de
6 Segurança contra incêndio cozinhas, a classificação deve ser I ou II A. A
face externa do sistema de cobertura deve
classificar-se como I, II ou III (Parte 5 da ABNT
NBR 15575)

Aterramento de coberturas metálicas -


Sistemas de cobertura constituídos por
estrutura e/ou por telhas metálicas devem ser
aterrados de acordo com a ABNT NBR 5419.
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER

Transmitância térmica – U - (ver tabela 5 da


6 Desempenho térmico
ABNT NBR 15575 Parte 5)

6 Estanqueidade Assegurar a estanqueidade da cobertura.

Os requisitos de desempenho estrutural serão


atendidos pela conformidade do projeto de
estrutura com as respectivas normas de
projeto e com a adoção de critérios
compatíveis com as condições de exposição
(ventos, agressividade do solo e do ar, etc.)
7. REQUISITOS A SEREM
ATENDIDOS NO
ESTRUTURA
PROJETO DE
ESTRUTURAS Os requisitos de segurança contra incêndio da
estrutura envolvem o atendimento à NBR
15200 – Projeto de estruturas de concreto em
situação de incêndio.
7. REQUISITOS A SEREM
ATENDIDOS NO
ESTRUTURA
PROJETO DE
ESTRUTURAS

ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER

O requisito de desempenho acústico do


sistema de piso exige que a espessura da laje
seja definida com base em dados de
desempenho acústico de lajes.

As tubulações aparentes fixadas até 1,5 m


acima do piso devem resistir aos impactos
que possam ocorrer durante a vida útil de
projeto, sem sofrerem perda de
funcionalidade (impacto de utilização) ou
ruína (impacto limite),

As tubulações aparentes, enterradas ou


8. REQUISITOS A SEREM embutidas devem ter fixações adequadas às
ATENDIDOS NO cargas que devem suportar - Tubulações
Desempenho estrutural
PROJETO DE SISTEMAS suspensas
HIDROSSANITÁRIOS
Os fixadores ou suportes das tubulações,
aparentes ou não, assim como as próprias
tubulações, devem resistir, sem entrar em
colapso, a cinco vezes o peso próprio das
tubulações cheias d’água para tubulações
fixas no teto ou em outros elementos
estruturais, bem como não apresentar
deformações que excedam 0,5% do vão.
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER

Os aparelhos de acumulação a gás ou


elétricos, utilizados para o aquecimento de
água devem ser providos de dispositivo de
8 Segurança no uso e operação alívio para o caso de sobrepressão e também
de dispositivo de segurança que corte a
alimentação do gás ou da eletricidade em
caso de superaquecimento

Aterramento das instalações, dos aparelhos


aquecedores, dos eletrodomésticos e dos
eletroeletrônicos.
8 Segurança contra incêndio Todas as tubulações, equipamentos e
acessórios do sistema hidrossanitário devem
ser direta ou indiretamente aterrados
conforme ABNT NBR 5410.
O sistema de água potável deve ser separado
fisicamente de qualquer outra instalação que
conduza água não potável de qualidade
insatisfatória, desconhecida ou questionável.
8 Saúde, higiene e qualidade do ar
Os componentes da instalação do sistema de
água fria não podem transmitir substâncias
tóxicas à água ou contaminar a água por meio
de metais pesados.
ITEM PROCESSO / REQUISITO CONDIÇÃO À ATENDER

9. REQUISITOS A SEREM
ATENDIDOS NO
Observar o atendimento das normas
PROJETO DE SISTEMAS
aplicáveis em projeto, especialmente ABNT
ELÉTRICOS
NBR 5410, ABNT NBR 5419 e outras de
especificações de materiais, componentes e
SISTEMAS ELÉTRICOS
sistemas (especial atenção a disjuntores
certificados pelo Inmetro – os quais têm
certificação compulsória - e eletrodutos de
materiais que não propaguem chamas).
9

Obs.: são relacionados acima os requisitos específicos que não são cobertos pela
ENTO À NORMA DE DESEMPENHO NBR 15.575

PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Contratação de serviço especializado de


medição de ruído com emissão de laudo
técnico e ART - Anotação de Responsabilidade
Técnica (CREA) ou RRT (Registro de
Responsabilidade Técnica);

O projetista de arquitetura deve registrar


em memorial descritivo a zona
bioclimática considerada para posterior
análise dos requisitos relacionados a ela
(cálculo da transmitância e da capacidade
térmica).
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

A região de vento, segundo a NBR 6123,


deve estar considerada no projeto de
esquadrias e no memorial de estruturas
(descritivo) ou prancha de projeto que registre
a região de vento e os parâmetros de vento
considerados.

Levantamento com todos os projetistas que


atuarão no empreendimento para que
avaliem a existência destes riscos e dos
estudos que devem ser feitos caso se detecte
riscos específicos. Após a consideração destes
estudos para adoção de soluções de projeto
os relatórios destes estudos devem ser
armazenados.
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Todos os projetos devem mencionar


explicitamente as normas que atendem com
título, número e ano de publicação.

Deve-se discutir com cada projetista as


normas que aquela especialidade deve
atender no início do desenvolvimento de cada
projeto.

Quando o projetista especifica um produto


deve especificar de acordo com as respectivas
normas de especificação e o fornecedor
escolhido deverá demonstrar este
atendimento por meio de certificação de
produtos, Programa Setorial da Qualidade
e/ou ensaios próprios (ver diretrizes de
suprimentos).
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

A consultoria de segurança contra incêndio


deve enquadrar o empreendimento pela sua
ocupação e altura nas condições da NBR
14432 para determinar os Tempos Requeridos
de Resistência ao Fogo dos elementos
construtivos. Este enquadramento deve estar
descrito em memorial específico do consultor
determinando os TRRF dos vários tipos de
elementos construtivos do empreendimento –
pisos, paredes, elementos estruturais.

Deverão ser compatibilizados os valores


previstos na NBR 14432, na NBR 15200, e nas
instruções técnicas do Corpo de Bombeiros (IT
nº 8). Este memorial deverá ser entregue ao
arquiteto e ao projetista de estruturas para
que as soluções a serem adotadas tenham o
TRRF necessário.
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Arquitetura – paredes de escadas, poços de


elevador, paredes entre áreas comuns e
unidades, paredes entre unidades. Usar dados
da IT nº 8 do Corpo de Bombeiros (anexo 2) e
outros dados disponíveis. Estruturas –
elementos estruturais verificados de acordo
com a ABNT NBR 15200.

Ainda no projeto de arquitetura é necessário


estabelecer um programa de necessidades de
instalações elétricas visando prever
adequadamente aquilo que o usuário
precisará face à disponibilidade de
equipamentos no mercado e face ao acesso
que os consumidores têm a estes
equipamentos, de modo a evitar que façam
adaptações inadequadas que causam
sobrecargas (ex. previsão de ar-condicionado,
cargas de chuveiro conforme os
equipamentos de mercado etc.)

Previsão de projeto de Sistema de Proteção


Contra Descargas – SPDA atmosféricas de
acordo com a NBR 5419 e orientação aos
usuários e condomínio sobre inspeção
periódica e manutenção do sistema.
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

O projeto de instalações de gás deve ser


elaborado de acordo com as respectivas
normas técnicas de projeto e a execução deve
ser fiscalizada para assegurar que o projeto
seja inteiramente atendido. NBR 13523 -
Central de gás liquefeito de petróleo – GLP;
NBR 15358 - Rede de distribuição interna para
gás combustível em instalações de uso não
residencial de até 400 kPa — Projeto e
execução; NBR 15526 - Redes de distribuição
interna para gases combustíveis em
instalações residenciais e comerciais - Projeto
e execução.

Os revestimentos que não sejam


incombustíveis (argamassa, pinturas à base
de água, cerâmica, etc.), isto é, materiais
como tintas à base de solventes, tecidos,
polímeros, madeira, devem ser especificados
com a demonstração do fabricante (por
ensaio) de que se enquadra nas classes
previstas nas partes 3 (pisos),4 (fachadas e
paredes) e 5 (coberturas) da NBR 15575.
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Pisos: A face inferior do sistema de piso


(camada estrutural) deve classificar-se como:
I ou II A, quando estiverem associadas a
espaços de cozinha; I, II A ou III A, quando
estiverem associadas a outros locais internos
da habitação, exceto cozinhas; I ou II A,
quando estiverem associadas a locais de uso
comum da edificação; I ou II A, quando
estiverem associadas ao interior das escadas,
de poços de elevadores e
montacargas e de átrios, porém, com Dm
(densidade específica óptica máxima de
fumaça) igual ou inferior a 100.

A face superior do sistema de piso, composto


pela camada de acabamento incluindo todas
as camadas subsequentes que podem
interferir no comportamento de reação ao
fogo, deve classificar-se como I, II A, III A ou IV
A em todas as áreas da edificação, com
exceção do interior das escadas onde deve
classificar-se como I ou II A, com Dm ≤ 100.
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Os materiais empregados nas camadas do


sistema de piso, desde que protegidos por
barreiras incombustíveis que possam se
desagregar em situação de incêndio, ou que
contenham juntas através das quais o miolo
possa ser afetado, devem classificar-se como
I, II A ou III A.

As superfícies internas das vedações


verticais externas (fachadas) e ambas as
superfícies das vedações verticais
internas devem classificar-se como:
I, II A ou III A, quando estiverem associadas a
espaços de cozinha; I, II A, III A ou IV A,
quando estiverem associadas a outros locais
internos da habitação, exceto cozinhas; I ou II
A, quando estiverem associadas a locais de
uso comum da edificação; I ou II A, quando
estiverem associadas ao interior das escadas,
porém com Dm inferior a 100.
Os materiais empregados no meio das
paredes (miolo), sejam externas ou internas,
devem ser classificados como I, II A ou III A.
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

A superfície inferior das coberturas e


subcoberturas, ambas as superfícies de
forros, ambas as superfícies de materiais
isolantes térmicos e absorventes acústicos e
outros incorporados ao sistema de cobertura
do lado interno da edificação devem
classificar-se como I, II A ou III A.
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Os projetistas de Arquitetura, Instalações


Hidráulicas, Instalações elétricas e consultoria
de segurança contra incêndio devem
apresentar em memorial descritivo todas as
leis, instruções normativas e normas ABNT
atendidas em seus respectivos projetos e
especificações.

No caso específico da NBR 9077 é


recomendável que os critérios e
considerações adotados para dimensionar as
saídas de emergência sejam explicitados no
memorial a ser elaborado no projeto de
arquitetura.

ncêndio serão tratadas nos requisitos de pisos, e requisitos relativos ao projeto de sistemas hidrossanitários.

O projeto de arquitetura deve proporcionar


que todos os desníveis ou locais com riscos de
que pessoas possam ter acesso e estejam em
altura que possam causar ferimentos em
quedas (incluindo crianças, pessoas com
deficiências, etc.) tenham proteções (a norma
de guarda-corpo, NBR 14718) define que
nenhum desnível com 1,00 m ou mais de
altura pode ser desprovido de guarda-corpo.
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Todos os locais em que haja risco de queda de


pessoas, tais como piscinas, coberturas e
áticos, caixas d’água etc. devem ter formas
de controlar o acesso de pessoas, tais como
guarda-corpos, portas, portões, etc.

OBS: piscinas infantis em relação a piscinas


de adultos configuram risco de queda,
requerendo separação e controle de acesso.

Todos os locais em que haja risco de


componentes se romperem e se tornarem
cortantes precisam ter especificações que
minimizem este risco:
ü  Paredes ou portas em vidro
que não sejam perceptíveis na
passagem dos usuários (dar
visibilidade);
ü  Cantos vivos;
ü  Revestimentos
potencialmente cortantes;
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

ü  Playgrounds devem ser


projetados de acordo com a
NBR 16071 (Parte 5 – Projeto
das áreas de lazer) e os
brinquedos e equipamentos
devem ser comprados de
fabricantes certificados pelo
Inmetro ou que demonstrem
atender esta norma (Parte 2 –
requisitos de segurança) pela
apresentação de ensaios.
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

A NBR 7199 - Projeto, execução e aplicações


de vidros na construção civil define que:
“acima do pavimento térreo, as chapas de
vidro, quando dão para o exterior e não têm
proteção adequada, só podem ser colocadas a
1,10 m acima do respectivo piso; abaixo desta
cota, quando sem proteção adequada, o vidro
deve ser de segurança laminado ou aramado.
Internamente os vidros só podem ser
colocados a partir de 0,10 m acima do piso;

No pavimento térreo os vidros recozidos


(vidros comuns) só podem ser colocados a
partir de 0,10 m acima do piso. No caso de
portas ou divisórias, quando não houver
proteção adequada, também deve ser usado
vidro de segurança.

OBS: embora a NBR 7199 só mencione o uso


de vidro de segurança em portas no
pavimento térreo é recomendável que os
demais vidros de áreas comuns abaixo de
1,10 m sejam também vidros de segurança
(são considerados vidros de segurança
segundo a mesma norma os vidros laminados,
temperados e aramados).
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Elaborar projeto de fachadas de argamassa ou


revestimento cerâmico; definir procedimento
de controle tecnológico de execução.

Especificação de trincos, fechaduras, etc. com


verificação prévia de seu grau de risco aos
usuários. Análise de amostras.

Projeto com dimensionamento de guarda-


corpo (com profissional responsável) ou
realização dos ensaios no guarda-corpo em
prazo compatível com a obra. A partir de 1,0
m de desnível deve haver guarda-corpo
segundo a NBR 14718. Obs.: o projeto
arquitetônico do guarda-corpo deve também
estar de acordo com a NBR 14718.

Os pisos devem ser firmes e regulares de


forma a não favorecer os tropeções e quedas.
Não podem haver desníveis abruptos, sem
identificação de mudança de nível (cor,
soleiras que distingam a passagem de nível,
etc.).

Não pode haver rugosidade excessiva nos


pisos de modo a ferir o usuário quando em
contato direto.
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Os pisos de áreas molhadas (áreas externas,


banheiros que tenham chuveiro em toda a
sua extensão, e áreas de serviço), de
terraços/sacadas, de escadas e rampas,
devem ter coeficiente de atrito ≥ 0,4.
Obs.: a instrução técnica nº 10 do Corpo de
Bombeiros do Estado de São Paulo exige
coeficiente ≥ 0,5.

Este coeficiente deve ser comprovado pelo


fabricante por meio de ensaio (obs.: pode-se
aceitar uma ficha técnica do fabricante de
revestimento com o coeficiente de atrito
declarado com assinatura de técnico
responsável de modo que ele se
responsabilize pela informação).

Recomenda-se que além destes ambientes


em que a NBR 15575 coloca requisito
obrigatório outros ambientes que tenham
risco de escorregamento também utilizem
revestimentos com coeficiente de atrito ≥ 0,4,
tais como salões de festas, áreas de
churrasqueiras.

Não pode haver frestas entre componentes do


piso maiores que 4 mm.
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Calcular a transmitância térmica e a


capacidade térmica das paredes utilizadas
como fachada de acordo com a NBR 15220
Parte 2 (ou modelos de cálculo em planilhas
automatizadas – pode-se utilizar o modelo da
UNICAMP – pelo Google procurar Unicamp
Propriedades Térmicas dos Materiais entrando
na planilha com os dados necessários para o
cálculo considerando o tipo de bloco, as
juntas entre eles, o posicionamento da parede
(sentidos dos furos), os revestimentos
utilizados e suas espessuras.

Em Zona Bioclimática 3 a 8: para cores claras


(absortância - α ≤ 0,6) no revestimento da
fachada admite-se transmitância térmica ≤
3,7 W/m2.K e para cores escuras (absortância
α> 0,6) transmitância ≤ 2,5 W/m2.K e
capacidade térmica (independentemente da
cor) ≥ 130 kJ/m2.K.
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Verificação se o código de obras ou sanitário


local define critério para ventilação. Se
houver este critério na legislação local a NBR
15575 define que deve ser atendido este
critério.
Em caso contrário atender à tabela da NBR
15575 Parte 4 que define % de ventilação
efetiva em relação à área de piso do ambiente
em função da zona bioclimática do
empreendimento.
Zona bioclimática 3 = 7% de área efetiva de
piso dos ambientes de permanência
prolongada (salas e dormitórios).
Zona bioclimática 8 na região Sudeste (RJ) –
8% de área efetiva de piso dos ambientes de
permanência prolongada (salas e
dormitórios).
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

A área considerada é a área efetiva de


abertura de ventilação do ambiente, sendo
que para o cálculo desta área somente são
consideradas as aberturas que permitam a
livre circulação do ar, devendo ser
descontadas as áreas de perfis, vidros e de
qualquer outro obstáculo; nesta área não são
computadas as áreas de portas internas. No
caso de cômodos dotados de portas-balcão ou
semelhantes, na fachada da edificação, toda a
área aberta resultante do deslocamento da
folha móvel da porta é computada.

NOTA DA NBR 15575 Parte 4 - Nas zonas de 1


a 6 as áreas de ventilação devem ser
passíveis de serem vedadas durante o
período de frio.
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

No desenvolvimento do projeto deve ser


realizada a estimativa do nível de isolamento
que a esquadria deve proporcionar em
função: da área do vão, do índice de isolação
sonora da parede utilizada o que deve ser
tomado a partir de dados existentes sobre a
parede, e da área da parede (ver fórmula nas
diretrizes de fachada e planilha automatizada
Alcoa – pelo Google procurar Alcoa-NBR
15575/calculadora para determinar o
isolamento).

Após a estimativa feita em projeto: na


contratação do fornecedor de esquadrias
prever prazo no cronograma para realização
de ensaio de desempenho acústico em
protótipo para identificar se a esquadria a ser
usada atinge o valor requerido. Obs.: a
esquadria deve atender ainda todos os
requisitos da NBR 10821 (permeabilidade ao
ar, estanqueidade, etc.). Caso se utilize
esquadria padronizada o fornecedor deverá
apresentar o resultado de ensaio da
tipologia/dimensões a ser utilizada.
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

As paredes usadas como fachadas devem


atender aos critérios de esforços previstos na
NBR 15575 – 4, o que deve ser demonstrado
por ensaios dos fabricantes destes sistemas
de paredes.

Qualquer solução de projeto que coloque na


fachada um elemento de vedação sobre o
qual não se conheça o desempenho estrutural
segundo os requisitos da NBR 15575,
precisará de dimensionamento ou ensaios
que demonstrem o atendimento dos critérios
previstos.

Conforme previsto na parte 5 da NBR 15575


as coberturas em que há acesso de
automóveis precisam resistir a uma carga de
25 kN aplicada a 50 cm do piso o que se
aplica também a dispositivos como guarda-
rodas.

Para situações onde há sobressolos com a


possibilidade de, num acidente, um
automóvel romper a parede de vedação,
recomenda-se prever a mesma situação. Deve
ser estudada com o projetista de estruturas
solução em concreto (por exemplo viga
invertida) ou alvenaria armada que possa
atender a esta condição.
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

A parede deverá ter ensaios que demonstram


a capacidade de atingir os valores previstos
na NBR 15575:4.
As esquadrias devem ser dimensionadas e
ensaiadas segundo os critérios de altura e
região de vento em que se encontra o
empreendimento de acordo com a NBR
10821.

Para atingir a vida útil mínima prevista (40


anos), todos os componentes de fachada
devem atender suas respectivas normas
técnicas de especificação (paredes e seus
revestimentos, esquadrias, guarda-corpos,
etc.) e além disso a especificação deve levar
em conta a condição de exposição a que
estarão sujeitos, com base no que é previsível
à época do projeto, tais como variações de
temperatura, chuva, vento, umidade, granizo,
neve/geada, poluição buscando-se materiais
que possam comprovadamente resistir a
estas condições nos períodos de vida útil
previstos na NBR 15575.

Também é necessário apresentar no Manual


de uso, operação e manutenção as condições
de manutenção requeridas, incluindo
eventuais substituições de partes do sistema
de fachada.
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Devem ser especificadas em projeto todas as


condições de uso, operação e manutenção
dos sistemas de vedações verticais internas e
externas, especialmente com relação a:
a)  caixilhos, esquadrias e demais
componentes;

b)  recomendações gerais para prevenção de


falhas e acidentes decorrentes de utilização
inadequada (fixação de peças suspensas com
peso incompatível com o sistema de paredes,
abertura de vãos em paredes com função
estrutural, limpeza de pinturas, travamento
impróprio de janelas tipo guilhotina e outros);

c)  periodicidade, forma de realização e forma


de registro de inspeções;
d)  periodicidade, forma de realização e forma
de registro das manutenções;
e)  técnicas, processos, equipamentos,
especificação e previsão quantitativa de todos
os materiais necessários para as diferentes
modalidades de manutenção, incluindo-se
não restritivamente as pinturas, tratamento
de fissuras e limpeza;
f)  menção às normas aplicáveis.
O projeto deve dar condição adequada de
realização destas atividades tendo previsto
acessos adequados e com segurança.
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Especificar as paredes que requerem


desempenho acústico com base em dados de
ensaios realizados para o tipo de vedação
utilizada (alvenaria de blocos cerâmicos, de
blocos de concreto, drywall, etc.).

A parede deve ser especificada na fase de


projeto com relação ao tipo de bloco,
espessura, revestimentos e preenchimento de
juntas e fixação superior, bem como presença
de caixas de instalações elétricas. Na
execução de obra deve-se ter cuidados para
que estas condições não repercutam em
perda de isolamento.

Para paredes com divisa entre unidades deve-


se atender 45 dB se fizer divisa com
dormitório e 40 dB se não houver dormitório
em qualquer dos lados.

(Dados de ensaios de campo (DnTw) – quando


o fabricante oferece dados de ensaios em
laboratório deve-se considerar que para ter
por exemplo 45 dB de isolamento em campo
deve-se ter o resultado de até 50 dB pelo
menos em laboratório (2 a 5 dB a mais
dependendo da qualidade da execução).
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Deve-se atender ainda 45 dB medidos em


campo em paredes em divisa com áreas de
uso coletivo. Na alvenaria ou sistema drywall
deve-se buscar a parede que proporciona este
isolamento segundo os dados disponíveis.

Em função do tamanho do hall, dos materiais


de revestimento e do tipo de parede utilizada
na parede de geminação deve ser calculado
por um profissional da área de acústica
segundo modelos previstos na norma BS EN
12354-1:2000, o valor de isolamento a ser
proporcionado pela porta (Rw da porta –
ensaio de laboratório). Este valor deverá ser
demonstrado pelo fabricante de portas com
ensaios específicos.

Classes de portas foram definidas pela ABIMCI


(associação dos fabricantes de portas) quanto
ao desempenho acústico:
·        Classe 1 isola entre 20 e 24
dB;
·        Classe 2 isola entre 24 dB e
28 dB;

Ensaios do fabricante de sistema de paredes


devem mostrar em que condição de
revestimentos este requisito é atendido;
devem ser definidos critérios de projeto de
impermeabilização como detalhes de virada
da impermeabilização nas paredes de
banheiros ou outras áreas molhadas e
molháveis.
Ensaios do fabricante de sistema de paredes
devem mostrar em que condição de
PROVIDÊNCIAS
revestimentos DE ATENDIMENTO
este requisito é atendido; STATUS
devem ser definidos critérios de projeto de
impermeabilização como detalhes de virada
da impermeabilização nas paredes de
banheiros ou outras áreas molhadas e
molháveis.

Para atingir a vida útil mínima prevista todos


os componentes do sistema de paredes
internas (20 anos) devem atender suas
respectivas normas técnicas de especificação
(paredes e seus revestimentos, portas, etc.) e
além disso a especificação deve levar em
conta a condição de exposição a que estarão
sujeitos como é o caso de áreas molhadas,
buscando-se materiais que possam
comprovadamente resistir a estas condições
nos períodos de vida útil previstos na NBR
15575. Também é necessário apresentar no
“Manual de uso, operação e manutenção” as
condições de manutenção requeridas
incluindo eventuais substituições de partes.
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Devem ser especificadas em projeto todas as


condições de uso, operação e manutenção
dos sistemas de vedações verticais internas e
externas, especialmente com relação a:
a)  caixilhos, esquadrias e demais
componentes;

b)  recomendações gerais para prevenção de


falhas e acidentes decorrentes de utilização
inadequada (fixação de peças suspensas com
peso incompatível com o sistema de paredes,
abertura de vãos em paredes com função
estrutural, limpeza de pinturas, travamento
impróprio de janelas tipo guilhotina e outros);

c)  periodicidade, forma de realização e forma


de registro de inspeções;
d)  periodicidade, forma de realização e forma
de registro das manutenções;
e)  técnicas, processos, equipamentos,
especificação e previsão quantitativa de todos
os materiais necessários para as diferentes
modalidades de manutenção, incluindo-se
não restritivamente as pinturas, tratamento
de fissuras e limpeza;
f)  menção às normas aplicáveis.
O projeto deve dar condição adequada de
realização destas atividades tendo previsto
acessos adequados e com segurança.
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Deve ser compatibilizado pelo consultor de


segurança contra incêndio, o TRRF que os
pisos e a estrutura que lhe dá suporte deve
atender em relação à NBR 14432 e instrução
técnica do Corpo de Bombeiros.

Os requisitos de selagem envolvem a


especificação de materiais adequados de
selagem que tenham o mesmo TRRF dos
pisos para os locais onde há tubulação
polimérica com diâmetro ≥ 40 mm
atravessando pisos entre pavimentos; a
especificação de registros corta-fogo para as
tubulações de ventilação e ar condicionado
que transpassarem os pisos, a especificação
de selagem para as derivações das
instalações localizadas em prumadas
enclausuradas que devem ser seladas; a
especificação de material intumescente para
as grades de derivações nos banheiros de
dutos de ventilação/exaustão permanentes;
também devem ser especificadas as paredes
e sistema de exaustão de lareiras e
churrasqueiras que devem ser compostos por
materiais incombustíveis e devem atender
somente uma lareira ou churrasqueira e/ou as
conexões com prumada coletiva.
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Ver item a respeito na parte referente ao


projeto de arquitetura.

Definir os padrões de sistemas de laje para os


diferentes segmentos de empreendimentos
segundo o nível de desempenho pretendido -
mínimo, solução em laje com espessura
mínima que atenda as condições previstas
nos requisitos; intermediário ou superior –
solução com piso flutuante com o uso de
mantas entre a laje e o contrapiso ou sistema
de revestimento a ser entregue nos
dormitórios.

Estudar as soluções e seus custos associados


padronizando por segmento de mercado.
Deve-se atentar que os resultados se mantém
quando mantidas as variáveis que influem
sobre este resultado – tamanho do vão,
espessura da laje e contrapiso, sistema
estrutural (ex. a mesma laje, o mesmo vão,
quando em estrutura convencional ou
alvenaria estrutural apresentam resultados
diferentes).

Caso haja área de uso coletivo sobre uma


unidade privativa definir solução para atender
ao requisito de isolamento quanto ao ruído de
impacto em 55 dB (que só é atingido usando
pisos flutuantes).
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Para as áreas molhadas deve haver solução


que assegure a estanqueidade porque são
áreas sujeitas à presença de lâmina d’água.

A NBR 9575 é a norma que define como


selecionar o sistema de impermeabilização e
que define que deve haver projeto de
impermeabilização.

Entende-se por projeto básico e executivo de


impermeabilização especificações detalhadas
do sistema de impermeabilização a ser usado
e detalhes gráficos de sua aplicação. Isto
pode ser padronizado para todos os
empreendimentos por meio de um caderno
técnico com a especificação e detalhamento
em todas as situações como térreos, sacadas,
floreiras, áreas de lazer etc.

No Manual de uso, operação e manutenção


deve-se apresentar de forma didática as áreas
que são estanques e as que não são
orientando que nestas últimas não se pode
utilizar água de lavagem.
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Os pisos a serem empregados em áreas


molhadas e molháveis não podem, quando
expostos a uma lâmina d’água de 10 mm na
cota mais alta, por um período de 72 h, não
podem apresentar, após 24 h da retirada da
água, danos como bolhas, fissuras,
empolamentos, destacamentos,
descolamentos, delaminações, eflorescências
e desagregação superficial.

A alteração de tonalidade, visível a olho nu,


frente à umidade é permitida desde que
informada previamente pelo fabricante.

Isto deve ser assegurado pelo fabricante


mediante a apresentação de ensaios.
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Para atingir a vida útil mínima prevista para


os sistemas de pisos (13 anos) todos os
componentes de pisos devem atender suas
respectivas normas técnicas de especificação
(revestimentos, impermeabilização, rejuntes,
mantas acústicas ou isolantes térmicos) e
além disso a especificação deve levar em
conta a condição de exposição a que estarão
sujeitos com base no que é previsível à época
do projeto tais como tráfego/cargas, variações
de temperatura, chuva, vento, umidade,
granizo, neve/geada quando externos, tráfego
quando internos, buscando-se materiais que
possam comprovadamente resistir a estas
condições nos períodos de vida útil previstos
na NBR 15575.

Também é necessário apresentar no Manual


de uso, operação e manutenção as condições
de manutenção requeridas incluindo
eventuais substituições de partes do sistema
como rejuntes, etc.

Todos os pisos especificados devem resistir à


exposição aos agentes químicos normalmente
utilizados na edificação ou presentes nos
produtos de limpeza doméstica desde que
usados conforme recomendação do
fabricante.
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Isto deve ser assegurado pelo fabricante


mediante a apresentação de ensaios.

Os diferentes tipos de pisos utilizados nos


ambientes devem ser especificados
analisando-se as classes de resistência à
abrasão adequadas em função do tráfego que
haverá sobre eles. Em pisos cerâmicos
esmaltados esta propriedade é o índice PEI,
em não esmaltados é a abrasão profunda, em
rochas ornamentais é o índice de desgaste
Amsler e nos demais deve-se solicitar de cada
fabricante seu ensaio em relação à resistência
à abrasão.

O projeto deve assegurar o acesso necessário


e as condições de realização de atividades de
limpeza, conservação e substituição dos pisos
ou seus componentes.

Nas áreas comuns em edifícios residenciais


devem ser asseguradas todas as condições
previstas na NBR 9050.
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

O projeto deve especificar a sinalização e


locais da sinalização, além de considerar a
adequação da camada de acabamento dos
degraus das escadas e das rampas, bem
como deve especificar desníveis entre as
alturas das soleiras.

A planicidade da camada de acabamento ou


superfícies regularizadas para a fixação de
camada de acabamento das áreas comuns e
privativas deve apresentar valores iguais ou
inferiores a 3 mm com régua de 2 m em
qualquer direção.
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Quando for usado telhado como cobertura


deve haver um projeto, o qual deve
apresentar memorial descritivo que declare o
atendimento aos requisitos previstos na Parte
5.

As telhas a serem utilizadas devem atender


as suas respectivas normas de especificações.

Quando for utilizada cobertura em laje


impermeabilizada o projeto estrutural deverá
observar os requisitos previstos na Parte 5.

Os sistemas de forros utilizados no


empreendimento devem ser projetados
prevendo-se os pontos em que se pode fixar
objetos como cargas suspensas e deve haver
orientação aos usuários sobre os locais
preparados para receber cargas e os valores
admissíveis (exemplo: locais previstos para a
fixação de varais).
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Deve haver previsão de proteções que


permitam que os serviços de manutenção nas
coberturas sejam realizados sem riscos
(platibandas, ganchos para cabos e linhas de
vida, etc.) e deve haver possibilidade de
controlar o acesso de pessoas a estas áreas.

Os materiais de forros e componentes de


coberturas devem apresentar ensaios que
permitam caracterizar estas classes.

Previsão e detalhamento do aterramento em


projeto.
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Adotar valores de U calculados no Anexo da


ABNT NBR 15220 ou calcular especificamente.
Os valores de U para as coberturas devem
atender a tabela 5 da ABNT NBR 15575 Parte
5.

Sistema de impermeabilização especificado


conforme as respectivas normas e com testes
de campo registrados.

Para telhados assegurar em projeto a


estanqueidade considerando as condições de
vento do local.

Evidência por meio de memorial descritivo


quanto ao atendimento de todas as normas
que incidem sobre o projeto de estruturas
(NBR 6118, NBR 6120, NBR 6123, NBR 8681,
NBR 15200 e normas de especificação –
concreto, aço, fôrmas e escoramento ou
normas de projeto de alvenaria estrutural).
Obs.: ver modelo de memorial descritivo da
ABECE.

Na definição da espessura de lajes de


dormitórios utilizar dados de desempenho
acústico quanto ao ruído aéreo e quanto ao
ruído de impacto.
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS
Na definição da espessura de lajes de
dormitórios utilizar dados de desempenho
acústico quanto ao ruído aéreo e quanto ao
ruído de impacto.

Previsão de proteções em tubulações


aparentes até 1,5 m no projeto de sistemas
hidrossanitários;

O projeto deve apresentar o


dimensionamento dos suportes e fixadores
em projeto definindo suas características e
posicionamento em função das cargas
decorrentes do peso d’água previsto no
requisito.
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Apresentar aos usuários especificação técnica


destacando que observem ao adquirir os
equipamentos que tenham os dispositivos de
segurança previstos neste requisito.

Previsão de aterramento dos itens elétricos


presentes no projeto de hidrossanitário
(sistemas de aquecimento, bombas, etc.)

O projeto de sistemas hidrossanitários deve


caracterizar a separação que evite contato do
sistema de água potável com qualquer fonte
de água imprópria para o consumo.
PROVIDÊNCIAS DE ATENDIMENTO STATUS

Condição a ser observada na especificação


em projeto, na qualificação dos fornecedores
de serviços de instalações que tenham a
aquisição de materiais inclusa e na inspeção
dos serviços.

Evidência por meio de disposição do


fabricante informando as certificações do
INMETRO dos seus produtos (disjuntores,
eletrodutos, quadros, etc)

quisitos específicos que não são cobertos pelas normas de projeto do sistema hidrossanitário a serem atendidas.

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