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PROGRAMA DE

CAPACITAÇÃO DE EMPRESAS
DA CONSTRUÇÃO
Norma de desempenho - NBR 15.575
CONTEÚDO
OFICINA /TEMA CONTEÚDO

 Evolução do tema
 Exigências de uso e operação
 Condições de Exposição
1. O conceito de desempenho das edificações  Requisitos de desempenho
 Critérios de desempenho
 Métodos Avaliação
 Vida útil x Garantias

2. Desempenho estrutural, durabilidade e  Entendendo os requisitos


manutenibilidade  Normalização aplicável
3. Desempenho térmico, acústico e lumínico  Relação dos requisitos com os
processos: projeto, suprimentos,
4. Segurança contra incêndio; segurança no uso e
execução
operação, conforto tátil e antropodinâmico,
 Relação do requisito com o uso e
5. Estanqueidade, funcionalidade e acessibilidade, operação
saúde e higiene, qualidade do ar adequação  Desenvolvimento de ferramentas para
ambiental controle do atendimento ao requisito
NBR 15575:2013
EXIGÊNCIAS DOS USUÁRIOS

Segurança Habitabilidade Sustentabilidade

Estanqueidade
Segurança Estrutural
Segurança Estrutural Durabilidade
Desempenho
Desempenho Térmico
Térmico

Desempenho Acústico

Segurança ao Fogo Desempenho


Desempenho Lumínico
Lumínico Manutenibilidade
Manutenibilidade

Saúde, higiene e qualidade


do ar
Funcionalidade e
Segurança ao Uso e acessibilidade
Impacto Ambiental
Operação
Conforto tátil-visual e
antropodinâmico
DESEMPENHO TÉRMICO
NBR 15575|Partes 1, 4 e 5 – Capítulo 11
Guia CBIC - Capítulo 9
CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO
Zoneamento
bioclimático
brasileiro
(NBR 15220-3)

NBR 15220-3,
Desempenho
térmico de
edificações – Parte
3: Zoneamento
bioclimático
brasileiro e diretrizes
construtivas para
habitações
unifamiliares de
interesse social
• Capacidade do material
FATORES DE
de ser atravessado por
INFLUÊNCIA
COMO OBTER
um fluxo de calor:
CONDIÇÕES TÉRMICAS – Propriedades dos materiais
INTERNAS MELHORES
DO QUE EXTERNA? (Densidade de massa
aparente (r), condutividade
térmica (l) e calor
específico (c))
– Dimensões dos
componentes
– Dimensões das camadas
de revestimento
– Opacidade
CONDIÇÕES TÉRMICAS INTERNAS
MELHORES DO QUE EXTERNAS

ADEQUAÇÃO
DAS PAREDES
EXTERNAS
ADEQUAÇÃO DAS PAREDES EXTERNAS
NBR 15573-4
TRANSMITÂNCIA TÉRMICA (U) Item 11.2.1

Transmissão de calor em unidade de


tempo e através de uma área unitária de
um elemento ou componente construtivo.

Zonas 1 e 2 Zonas 3, 4, 5, 6, 7 e 8

Se  ≤ 0,6: U ≤ 3,7
U ≤ 2,5
Se  > 0,6: U ≤ 2,5
: absortância à radiação solar da superfície externa da parede: Quociente de taxa de
radiação solar absorvida por uma superfície pela taxa de radiação solar incidente sobre esta
mesma superfície.
Tabela 13 – Transmitância térmica de paredes externas (U em W/m2.K)
TRANSMITÂNCIA TÉRMICA: COMO MEDIR E COMPROVAR?

• Calcular a transmitância térmica das paredes externas com base


nas propriedades dos componentes, considerando as variações de
materiais existentes (revestimentos, argamassas, blocos, etc.)
– Densidade de massa aparente
– Condutividade térmica
– Calor específico
– Resistência térmica
– Espessuras
• A norma NBR 15220-2 define o método de cálculo.
• Caso o empreendimento seja nas zonas 3 a 8, deve-se também
considerar o valor da Absortância Térmica.
• Esses dados são obtidos por meio de ensaios laboratoriais que
podem ser disponibilizados pelos fornecedores.
• Comparar o resultado com os critérios da norma NBR 15573-4 –
item 11.2.1, considerando a Zona Bioclimática do empreendimento.

Guardar os registros dos


cálculos para a comprovação
ABSORTÂNCIA À RADIAÇÃO SOLAR

Fonte: NBR 15220-2


ADEQUAÇÃO DAS PAREDES EXTERNAS
NBR 15573-4
CAPACIDADE TÉRMICA (CT) Item 11.2.2

Quantidade de calor necessária para


variar em uma unidade a
temperatura de um sistema

Tabela 14 – Capacidade térmica de paredes externas (CT em kJ/m2.K)


Zonas 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 Zona 8
CT ≥ 130 Sem requisito
CAPACIDADE TÉRMICA: COMO MEDIR E
COMPROVAR?
• Calcular a CAPACIDADE TÉRMICA das paredes externas
com base nas propriedades dos componentes, considerando
as variações de materiais existentes (revestimentos,
argamassas, blocos, etc.)
– Densidade de massa aparente
– Condutividade térmica
– Calor específico
– Espessuras
– Resistência térmica
• A norma NBR 15220-2 define o método de cálculo.
• Esses dados são obtidos por meio de ensaios laboratoriais
que podem ser disponibilizados pelos fornecedores.
• Comparar o resultado com os critérios da norma NBR 15573-
4 – item 11.2.2.

Guardar os registros dos


cálculos para a comprovação
REFERÊNCIAS
A NBR 15220-2
disponibiliza uma tabela de
referência, mas orienta a
realização de ensaios
específicos.

Guia CBIC – Cap. 9, pgs. 142 e 143


REFERÊNCIAS
A NBR 15220-2
disponibiliza uma tabela de
referência, mas orienta a
realização de ensaios
específicos.

Guia CBIC – Cap. 9, pgs. 142 e 143


REFERÊNCIAS
Guia Selo Azul da
Caixa. Não tem
função Normativa,
mas pode ser
utilizado como
referência
REFERÊNCIAS
Guia Selo Azul da
Caixa. Não tem
função Normativa,
mas pode ser
utilizado como
referência
CONDIÇÕES TÉRMICAS INTERNAS
MELHORES DO QUE EXTERNAS

ADEQUAÇÃO
DAS PAREDES
EXTERNAS

ABERTURAS
PARA
VENTILAÇÃO
ABERTURAS PARA VENTILAÇÃO
NBR 15573-4
Item 11.3.1
• Os ambientes de permanência prolongada
devem ter aberturas para ventilação com áreas
que atendam à legislação específica do local
da obra, incluindo códigos de obras, códigos
sanitários e outros.
• Quando não existir legislarão, adotar tabela 15.

Tabela 15 – Área mínima de ventilação em dormitórios e salas de estar

Zonas 1 a 7 Zona 8
Aberturas médias Aberturas grandes
Região Norte: Avent ≥ 12% da área de piso
Avent ≥ 7% da área de piso
Regiões Nordeste e Sudeste: Avent ≥ 8% da área de piso
Nota: nas zonas de 1 a 6, as áreas de ventilação devem ser passíveis de serem vedadas durante o
período de frio
ABERTURAS PARA VENTILAÇÃO: COMO MEDIR E
COMPROVAR?

• Análise do projeto arquitetônico para cada


ambiente de longa permanência:

Aa é a área efetiva de abertura de Ap é a área de piso do


ventilação do ambiente, sendo que ambiente.
para o cálculo desta área somente
são consideradas as aberturas que
permitam a livre circulação do ar,
devendo ser descontadas áreas de
perfis, vidros e de qualquer outro
obstáculo.
SUGESTÃO
DE
PLANILHA
PARA
CÁLCULO
DE
VENTILAÇÃ
O

Guardar os
registros dos
cálculos para a
comprovação do
atendimento à
norma
CONDIÇÕES TÉRMICAS INTERNAS
MELHORES DO QUE EXTERNAS

ISOLAÇÃO
TÉRMICA DA
COBERTURA

ADEQUAÇÃO
DAS PAREDES
EXTERNAS

ABERTURAS
PARA
VENTILAÇÃO
ISOLAÇÃO TÉRMICA DA COBERTURA
NBR 15573-5
TRANSMITÂNCIA TÉRMICA (U) Item 11.2.1

Transmissão de calor em unidade de


tempo e através de uma área unitária de
um elemento ou componente construtivo .

Zonas 1 e 2 Zonas 3, 4, 5 e 6 Zonas 7 e 8


Se  ≤ 0,6: U ≤ 2,3 Se  ≤ 0,4: U ≤ 2,3 FT
U ≤ 2,3
Se  > 0,6: U ≤ 1,5 Se  > 0,4: U ≤ 1,5 FT
: absortância à radiação solar da superfície externa
Nota: FT – fator de correção da transmitância conforme NBR 15220-3.
Tabela 5 – Transmitância térmica de coberturas (U em W/m2.K)
Obs: o Anexo i da NBR 15575-5 traz recomendações relativas a outros níveis de desempenho)
ISOLAÇÃO TÉRMICA DA COBERTURA:
COMO MEDIR E COMPROVAR?
• Calcular a transmitância térmica da cobertura com base nas
propriedades dos componentes, considerando as variações de
materiais existentes (telhas, forros, subcoberturas, lajes, etc.)
– Densidade de massa aparente
– Condutividade térmica
– Calor específico
– Resistência térmica
– Espessuras
• A norma NBR 15220-2 define o método de cálculo.
• Caso o empreendimento seja nas zonas 3 a 8, deve-se também
considerar o valor da Absortância Térmica.
• Esses dados são obtidos por meio de ensaios laboratoriais que
podem ser disponibilizados pelos fornecedores.
• Comparar o resultado com os critérios da norma NBR 15573-5 –
item 11.2.

Guardar os registros dos


cálculos para a comprovação
Guia CBIC – Cap. 9, págs. 145 e 146
REFERÊNCIAS
Guia Selo Azul da
Caixa. Não tem
função Normativa,
mas pode ser
utilizado como
referência
DESEMPENHO TÉRMICO
RESUMO - REQUISITOS GERAIS – NBR 15575-1

Procedimento 1 (simplificado, normativo):


Atendimento aos requisitos e critérios e para os sistemas de vedação e
cobertura conforme partes 4 e 5 da NBR 15575.
Vedações: Cálculo para avaliação de transmitância térmica e
capacidade térmica;
Coberturas: Cálculo para avaliação de transmitância térmica.

Se não passar  fazer simulação computacional

Procedimento 2 (medição, informativo):


Medição em edificações ou protótipos construídos conforme Anexo A,
informativo.

Este método é de caráter meramente informativo e não se sobrepõe


ao procedimento 1.
DESEMPENHO
TÉRMICO
ANEXO A (informativo) –
NBR 15575-1
DESEMPENHO TÉRMICO
DESEMPENHO TÉRMICO
RESUMO
RESUMO - REQUISITOS DE DESEMPENHO TÉRMICO PARA SISTEMA DE VEDAÇÃO
VERTICAL – NBR 15575-4
Requisito Critério COMPROVAÇÃO
Transmitância térmica máxima das paredes externas Cálculo conforme NBR
Adequação conforme Tabela 13 15220-2.
de paredes
externas Capacidade térmica mínima de paredes externas Cálculo conforme NBR
conforme Tabela 14 15220-2.
Áreas de aberturas para ventilação mínimas em Demonstração em projeto
Aberturas
ambientes de permanência prolongada (salas e arquitetônico da área de
para
dormitórios) conforme legislação ou valores da Tabela aberturas para ventilação
ventilação
15 em relação à área de piso

RESUMO - REQUISITOS DE DESEMPENHO TÉRMICO PARA SISTEMA DE COBERTURA –


NBR 15575-5
Requisito Critério COMPROVAÇÃO
Isolação
Transmitância térmica máxima da cobertura máxima Cálculo conforme NBR
térmica da
conforme Tabela 5 15220-2.
cobertura
DESEMPENHO TÉRMICO
RESUMO - REQUISITOS GERAIS – NBR 15575-1
Desempenho insatisfatório na avaliação da transmitância e capacidade térmicas:
usar simulação

Requisito Critério COMPROVAÇÃO


Em recintos de permanência prolongada (salas e dormitórios),
sem a presença de fontes internas de calor (ocupantes,
lâmpadas, etc.), o valor máximo diário da temperatura do ar
Desempenho
interior deve ser sempre menor ou igual ao valor máximo diário
no verão
da temperatura do ar exterior, no dia típico de projeto de verão.

(Critérios para desempenho intermediário e superior: Tabela E.1) Simulação


Nas zonas bioclimáticas de 1 a 5, em recintos de permanência computacional
prolongada (salas e dormitórios), os valores mínimos diários da
temperatura do ar interior devem ser sempre maiores ou iguais à
Desempenho
temperatura mínima externa acrescida de 3ºC, no dia típico de
no inverno
projeto para inverno.

(Critérios para desempenho intermediário e superior: Tabela E.2)


DESEMPENHO LUMINICO
NBR 15575|Parte 1 – Capítulo 13
Guia CBIC - Capítulo 11
CONDIÇÕES DE ILUMINAÇÃO
ADEQUADAS
ILUMINAÇÃO
NATURAL
• Durante o dia, sala de estar,
dormitórios, copa, cozinha e
área de serviços devem
receber iluminação natural
conveniente, oriunda
diretamente do exterior ou
indiretamente, através de
recintos adjacentes.
Iluminância Fator de luz diurna (FLD)

• Unidade de medida: lux • Parcela da luz difusa


(lx) proveniente do exterior
• Fluxo luminoso que incide que atinge o ponto interno
sobre a unidade de de medida. Razão
superfície. percentual entre a
• Quantidade de luz de um iluminância interna no
ambiente ponto de referência (centro
do cômodo, a 0,75m de
altura) e a iluminância
externa disponível, sem
incidência da radiação
direta do sol. (Guia
orientativo CBIC).
ILUMINAÇÃO NATURAL: CRITÉRIOS
Dependência Iluminância FLD – Fator de luz
geral diurna
Sala de estar
Dormitório
Copa / cozinha
> 60 lux > 0,5%
Área de serviço
Banheiro
Corredor ou escada interna à
unidade
Corredor de uso comum
Não
(prédios) Não requerido
Escadaria de uso comum requerido
(prédios)
nível mínimo de desempenho M
Garagens / estacionamentos
Demais ambientes
MÉTODO DE AVALIAÇÃO - ILUMINÂNCIA
MÉTODO DE AVALIAÇÃO - FLD
DESEMPENHO LUMÍNICO – ILUMINAÇÃO
NATURAL
Recomendação:

Guia CBIC – Cap. 11, pág. 174


ILUMINAÇÃO
ARTIFICIAL
• Para o período noturno, o
sistema de iluminação
artificial, deve proporcionar
condições internas
satisfatórias para ocupação
dos recintos e circulação
nos ambientes com
conforto e segurança
ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL: CRITÉRIOS

 Para iluminação de emergência, consultar a ABNT NBR 10898 –


Sistema de iluminação de emergência
DESEMPENHO LUMÍNICO
RESUMO - REQUISITOS GERAIS – NBR 15575-1

Requisito Critério COMPROVAÇÃO

Contando unicamente com iluminação natural, os níveis


gerais de iluminância nas diferentes dependências das Resultado de
construções habitacionais devem atender ao disposto na simulação
Tabela 4 da NBR 15575-1.
Iluminação
natural
Contando unicamente com iluminação natural, o fator de luz
diurna (FLD) nas diferentes dependências das construções Resultado de
habitacionais deve atender ao disposto na Tabela 5 da NBR medição in loco
15575-1.

Resultado de
cálculo (análise
Os níveis gerais de iluminação promovidos nas diferentes de projeto)
Iluminação dependências dos edifícios habitacionais por iluminação
artificial artificial devem atender ao disposto na Tabela 6 da NBR ou
15575-1.
Resultado de
medição in loco
DESEMPENHO ACÚSTICO
NBR 15575|Partes 1, 3, 4, 5 E 6 – Capítulo 12
Guia CBIC - Capítulo 10
CONCEITOS GERAIS

• Som produzido • Som produzido e


pela percussão transmitido
sobre um corpo através do ar.
sólido e
transmitido
através do ar.
Ruído de Ruído
impacto aéreo
DESEMPENHO
ACÚSTICO

A edificação habitacional deve apresentar isolamento acústico


adequado das vedações externas, no que se refere aos ruídos
aéreos provenientes do exterior da edificação, e isolamento
acústico adequado entre áreas comuns e privativas e entre áreas
privativas de unidades autônomas diferentes.

REQUISITOS DE DESEMPENHO ACÚSTICO – NBR 15575-1


REQUISITO: ISOLAÇÃO ACÚSTICA

VEDAÇÕES • Propiciar condições mínimas de desempenho


VERTICAIS acústico da edificação, com relação a fontes
normatizadas de ruídos externos aéreos.
EXTERNAS

VEDAÇÕES • Propiciar condições de isolação acústica entre áreas


comuns e ambientes de unidades habitacionais e
VERTICAIS entre unidades habitacionais distintas.
• Propiciar condições mínimas de desempenho
ENTRE acústico no interior da edificação, com relação a
fontes padronizadas de ruídos de impacto.
AMBIENTES
PARÂMETROS ACÚSTICOS DE
VERIFICAÇÃO
SÍMBOLO DESCRIÇÃO NORMA APLICAÇÃO
Rw Índice de Redução Sonora ISO 10140-2 Componentes, em
Ponderado ISO 717-1 laboratório
DnT,w Diferença Padronizada de Nível ISO 140-4 Vedações verticais e
Ponderada ISO 717-1 horizontais, em edificações
(paredes, pisos etc.)

D2m,nT,w Diferença Padronizada de Nível ISO 140-5 Vedações verticais, em


Ponderada a2 m de distância da ISO 717-1 edificações
fachada Coberturas em casas
térreas e sobrados
L´n,T,w Nível de pressão sonora de ISO 140-7 Sistema de Piso
impacto-padrão ponderado ISO 717-2 Coberturas de uso coletivo
em edifícios
RUÍDO DE IMPACTO EM SISTEMA DE
PISOS
Avaliar o som resultante de ruídos de impacto (caminhamento,
queda de objetos e outros) entre unidades habitacionais.
• Devem ser avaliados os dormitórios da unidade habitacional.
• Deve-se utilizar medição em campo para a determinação dos valores do nível
de pressão sonora padrão ponderado, L’nT,w.
• As medições devem ser executadas com portas e janelas fechadas, tais como
foram entregues pela empresa construtora ou incorporadora.
• A avaliação deve considerar o sistema de piso, conforme entregue pela
empresa construtora.

NBR 15575-3 -12.3.1


ISOLAMENTO DE RUÍDO AÉREO DOS SISTEMAS
DE PISOS ENTRE UNIDADES HABITACIONAIS
Avaliar o isolamento de som aéreo de ruídos de uso normal (fala, TV,
conversas, música) e uso eventual (áreas comuns, áreas de uso
coletivo).
• Devem ser avaliados os dormitórios da unidade habitacional.
• Utilizar medição em campo para a determinação dos valores da diferença padronizada
de nível ponderada, DnT,w.
• As medições devem ser executadas com portas e janelas dos ambientes fechadas, tais
como foram entregues pela empresa construtora ou incorporadora.

NBR 15575-3 -12.3.2


ISOLAMENTO – VEDAÇÃO VERTICAL EXTERNA

Diferença padronizada de nível ponderada,


promovida pela vedação externa (fachada e
cobertura, no caso de casas térreas e sobrados, e
somente fachada, nos edifícios multipiso), verificada
em ensaio de campo.
• Devem ser avaliados os dormitórios da unidade habitacional.
• Utilizar medição em campo para a determinação dos valores da
diferença padronizada de nível ponderada, D2mT,w.
• As medições devem ser executadas com portas e janelas dos
ambientes fechadas, tais como foram entregues pela empresa
construtora ou incorporadora.

NBR 15575-4 -12.3.1 e NBR 15575-5 -12.3.1


NBR 15575-4 -12.3.3 e NBR 15575-5 -12.3.3
ISOLAMENTO – VEDAÇÃO ENTRE AMBIENTES

Diferença padronizada de nível ponderada,


promovida pela vedação entre ambientes,
verificada em ensaio de campo.

• Utilizar medição em campo para a determinação dos


valores da diferença padronizada de nível ponderada,
DmT,w.
• As medições devem ser executadas com portas e
janelas dos ambientes fechadas, tais como foram
entregues pela empresa construtora ou incorporadora.
NBR 15575-4 -12.3.2
RUÍDO DE IMPACTO EM COBERTURAS
ACESSÍVEIS DE USO COLETIVO
Avaliar o som resultante de ruídos de impacto
(caminhamento, queda de objetos e outros) nas
edificações que facultam o acesso coletivo à cobertura.
• Devem ser avaliados os dormitórios e salas de estar da unidade
habitacional.
• Deve-se utilizar medição em campo para a determinação dos valores
do nível de pressão sonora padrão ponderado, L’nT,w.

NBR 15575-3 -12.4


DESEMPENHO ACÚSTICO
RESUMO - REQUISITOS DE DESEMPENHO ACÚSTICO – NBR 15575-1

Requisito Critério COMPROVAÇÃO


Isolação acústica
Atender limites mínimos da NBR 15575-4 e NBR Conforme NBR 15575-4
de paredes
15575-5 e NBR 15575-5
externas
Isolação acústica Pisos e vedações verticais que atendam aos Conforme NBR 15575-3
entre ambientes requisitos da NBR 15575-3 e NBR 15575-4 e NBR 15575-4
Atender aos requisitos da NBR 15575-3 e NBR Conforme NBR 15575-3
Ruídos de impactos
15575-5 e NBR 15575-5

RESUMO - REQUISITOS DE DESEMPENHO ACÚSTICO PARA SISTEMA DE PISOS – NBR


15575-3
Requisito Critério COMPROVAÇÃO
Nível de pressão sonora de impacto
Ruído de impacto em sistema Medição em campo
padrão ponderado em dormitórios
de piso (ISO 140-7)
menor que limite máximo da Tabela 6.
Isolamento de ruído aéreo Diferença padronizada de nível
Medição em campo
dos sistemas de piso entre ponderada maior que limites mínimos da
(ISO 140-4)
unidades Tabela 7.
DESEMPENHO ACÚSTICO
RESUMO - REQUISITOS DE DESEMPENHO ACÚSTICO PARA SISTEMA DE VEDAÇÃO
VERTICAL – NBR 15575-4
Requisito Critério COMPROVAÇÃO
Diferença padronizada de nível ponderada da vedação
externa* em dormitórios maior que valores mínimos da
Medição em
Níveis de Tabela 17
campo (ISO 140-5)
ruído * fachada nos edifícios multipiso, fachada e cobertura para
permitidos casas térreas e sobrados
Diferença padronizada de nível ponderada da vedação Medição em
entre ambientes maior que valores mínimos da Tabela 18 campo (ISO 140-4)

RESUMO - REQUISITOS DE DESEMPENHO ACÚSTICO PARA SISTEMA DE COBERTURA


– NBR 15575-5
Requisito Critério COMPROVAÇÃO
Diferença padronizada de nível ponderada da
Isolamento acústico Medição em
cobertura em dormitórios maior que valores
devido a sons aéreos campo (ISO 140-5)
mínimos da Tabela 7
Nível de ruído de
Nível de pressão sonora de impacto padronizado
impacto em Medição em
ponderado em dormitórios e salas de estar menor
coberturas acessíveis campo (ISO 140-7)
que limite máximo da Tabela 8.
de uso coletivo
DESEMPENHO ACÚSTICO
RESUMO - REQUISITOS DE DESEMPENHO ACÚSTICO PARA INSTALAÇÕES
HIDROSSANITÁRIAS – NBR 15575-6
Anexo B: Métodos e critérios com método de medição de ruídos gerados por equipamentos
prediais. VALORES DE NÍVEIS DE DESEMPENHO DE CARÁTER NÃO OBRIGATÓRIO

Requisito Critério COMPROVAÇÃO


Nível de pressão sonora contínua equivalente
Nível de pressão sonora em dormitório menor que valor máximo da Medição em
de equipamento predial Tabela B.2 campo (ISO
hidrossanitário Nível de pressão sonora máxima em dormitório 16032)
menor que valor máximo da Tabela B.3

Tabela – Valores máximos de pressão sonora (LAeqT,nT e LASmax,nT)

Nível de Pressão Sonora Valor (dB)


Nível de pressão sonora contínua equivalente
≤ 30
(LAeqT,nT)
Nível de pressão sonora máxima (LASmasnT) ≤ 36
DESEMPENHO ACÚSTICO
VALORES INDICATIVOS E COMENTÁRIOS CONSTANTES NO GUIA DA CBIC

Guia CBIC – Cap. 10, pág. 168

Guia CBIC – Cap. 10, pág. 166


DESEMPENHO ACÚSTICO
MEDIÇÕES
ORIENTAÇÕES PARA AS TAREFAS
• Preparar caracterização dos sistemas / processos construtivos e
respectivos materiais e componentes utilizados.

• Definir incumbências dos envolvidos no atendimento aos requisitos


com base em cada resumo (verificar detalhes na própria NBR
15575).

• Identificar a relação para atendimento dos requisitos de


Desempenho Térmico, Acústico e Lumínico de cada sistema /
processos construtivo com os processos de Projeto, Suprimentos e
Execução.

• Determinar as informações da cada sistema / processo construtivo


que serão contempladas no Manual de Uso, Operação e
Manutenção para atendimento dos requisitos de Conforto Térmico e
Conforto Acústico.
MARCIA MENEZES DOS SANTOS
marciame@cte.com.br

MAURICIO HINO
mauricio@cte.com.br

CRISTIANA MARIOTTO
cmariotto@cte.com.br

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