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PROGRAMA DE

CAPACITAÇÃO DE
EMPRESAS DA CONSTRUÇÃO
Norma de desempenho - NBR 15.575
CONTEÚDO
OFICINA /TEMA CONTEÚDO

 Evolução do tema
 Exigências de uso e operação
 Condições de Exposição
1. O conceito de desempenho das edificações  Requisitos de desempenho
 Critérios de desempenho
 Métodos Avaliação
 Vida útil x Garantias

2. Desempenho estrutural, durabilidade e manutenibilidade  Entendendo os requisitos


 Normalização aplicável
3. Desempenho térmico, lumínico e acústico
 Relação dos requisitos com os processos:
4. Segurança contra incêndio; segurança no uso e projeto, suprimentos, execução
operação, conforto tátil e antropodinâmico.  Relação do requisito com o uso e
operação
5. Estanqueidade, funcionalidade e acessibilidade, saúde e  Desenvolvimento de ferramentas para
higiene, qualidade do ar adequação ambiental controle do atendimento ao requisito
CONCEITOS
CONDIÇÕES
REQUISITOS DE
DO USUÁRIO EXPOSIÇÃO

Requisitos de
desempenho

Critérios de
Desempenho

Métodos de
avaliação
EXIGÊNCIAS DOS USUÁRIOS

Segurança Habitabilidade Sustentabilidade

Estanqueidade
Segurança Estrutural Durabilidade
Desempenho Térmico

Desempenho Acústico

Segurança ao Fogo Desempenho Lumínico Manutenibilidade

Saúde, higiene e qualidade


do ar
Funcionalidade e
Segurança ao Uso e acessibilidade
Operação Impacto Ambiental
Conforto tátil-visual e
antropodinâmico
SEGURANÇA CONTRA
INCÊNDIO
NBR 15575 – Partes 1, 3, 4, 5 e 6 – capítulo 8
Guia CBIC– capítulo 5
SEGURANÇA
AO FOGO Proteger a vida dos
ocupantes em caso de
incêndio.

Dar condições de acesso Dificultar a propagação


para as operações do de incêndio, reduzindo
corpo de bombeiros. danos ao meio ambiente
e ao patrimônio.

Proporcionar meios de
controle e extinção do
incêndio.
COMO DIFICULTAR O PRINCÍPIO
DE INCÊNDIO?
DIFICULTAR O • Atendimento à NBR
Proteção para
PRINCÍPIO DE descargas 5419 e demais
atmosféricas
INCÊNDIO Normas Brasileiras

Proteção contra
• Projeto deve
riscos de ignição atender à NBR
nas instalações
elétricas
5410 e demais
Normas Brasileiras

• Projeto e execução
Proteção contra
riscos de devem atender às
vazamento nas NBR 13523 e
Análise de projeto instalações de
ou Inspeção em gás 15526 demais
protótipo Normas Brasileiras
DIFICULTAR INFLAMAÇÃO GENERALIZADA E
LIMITAR A FUMAÇA
• A inflamação generalizada é preponderantemente
determinada pela natureza dos materiais presentes nas
superfícies dos elementos construtivos. Estes podem
sustentar a combustão e propagar o fogo.
• Os materiais de revestimento, acabamento e isolamento
termo acústico empregados na face interna dos
sistemas ou elementos que compõem a edificação
devem ter características de reação ao fogo
controladas, incluindo-se a incombustibilidade,
propagação superficial de chamas e geração de
fumaça.
REAÇÃO AO FOGO – VEDAÇÕES, COBERTURA E
CAMADA ESTRUTURAL DO PISO
ΔT < 30°C (Variação de temp. no interior do forno)
INCOMBUSTÍVEL Δm < 50% (Variação da massa do CP)
Classe I (ISO 1182) tf < 10s (Tempo de flamejamento do CP

COMBUSTÍVEL Classe II: Ip < 25


Classes II, III, IV, V ou VI
Classe III: 25 < Ip < 75

IP - Índice de Classe IV: 75 < Ip < 150


propagação Classe V: 150 < Ip < 400
Em algumas superficial de
chama Classe VI: Ip > 400
situações esse
(NBR 9442)
método não se
aplica Dm – Densidade
específica óptica máxima
de fumaça (ASTM E662)

Classe A: Dm < 450 Classe B: Dm > 450


REAÇÃO AO FOGO
Situações em que o método da NBR 9442
não se aplica
• Quando ocorre derretimento ou o material sofre
retração abrupta afastando-se da chama-piloto;
• Quando o material é composto por miolo combustível
protegido por barreira incombustível ou que pode se
desagregar (painéis sanduíche, por exemplo);
• Materiais compostos por diversas camadas de
materiais combustíveis apresentando espessura total
superior a 25 mm;
• Materiais que na instalação conformam juntas através
das quais, especialmente, o fogo pode propagar ou
penetrar (situação típica de construção com painéis).
UTILIZAR
MÉTODO DE
REAÇÃO AO
FOGO DA
EN13823
REAÇÃO AO FOGO – FACE SUPERIOR DO SISTEMA DE PISO
ΔT < 30°C (Variação de temp. no interior do forno)
INCOMBUSTÍVEL Δm < 50% (Variação da massa do CP)
Classe I (ISO 1182) tf < 10s (Tempo de flamejamento do CP

COMBUSTÍVEL Classe II: Fluxo crítico > 8,0 kW/m²


Classes II, III, IV, V ou VI
Classe III: Fluxo crítico > 4,5 kW/m²

FLUXO CRITICO Classe IV: Fluxo crítico > 3,0 kW/m²


(NBR 8660) Classe V: Fluxo crítico < 3,0 kW/m²

Tempo em que a frente da chama leva


para atingir a marca de 150 mm
Dm – Densidade
indicada na face do material ensaiado
específica óptica
(ISO 11925-2)
máxima de fumaça
•Classes II a V: FS < 150mm em 20s
(ASTM E662)
•Classe VI: FS > 150mm em 20s

Classe A: Dm < 450 Classe B: Dm > 450


I II III IV
SISTEMA SUPERFÍCIES ESPAÇOS ASSOCIADOS
A B A B A B
Cozinha
Outros locais internos da habitação (exceto cozinhas)
Locais de uso comum da edificação
VEDAÇÕES Internas
Interior das escadas, porém com Dm ≤ 100
VERTICAIS
Os materiais empregados no meio das paredes (miolo)
- externas ou internas
Externas Fachadas
Superfície inferior das coberturas e subcoberturas
(exceto cozinhas)
Superfícies inferior e superior de forros falsos (exceto
cozinhas)
Internas Superfícies inferior e superior de materiais isolantes
COBERTURAS térmicos absorventes acústicos e outros incorporados
ao sistema de cobertura do lado interno (exceto
cozinhas)
Cozinhas
Externas
Cozinha
Outros locais internos da habitação (exceto cozinhas)
Camada
estrutural Locais de uso comum da edificação
PISO Interior das escadas, de poços de elevadores e monta-
cargas e de átrios, porém, com Dm ≤ 100
Face superior Interior das escadas, porém com Dm ≤ 100
Outras áreas
DIFICULTAR A PROPAGAÇÃO DE
INCÊNDIO
• Isolamento de risco a distância
– Distâncias entre edifícios – legislação vigente
DIFICULTAR A PROPAGAÇÃO DE INCÊNDIO
• Isolamento de risco por proteção
– Edifício deve ser considerado unidade
independente:
• Sistema construtivo
• Portas corta-fogo
• Selos corta-fogo
• Assegurar estanqueidade e isolamento
– Os sistemas ou elementos de compartimentação
que integram as edificações habitacionais devem
atender à NBR 14432
SELAGEM CORTA FOGO
Prumadas • As aberturas existentes para as transposições das
instalações devem ser dotadas de selagem corta-
elétricas e fogo, com tempo de resistência ao fogo idêntico ao
hidráulicas requerido para o sistema de piso

Tubulações de • Com diâmetro > 40mm – receber proteção especial


capaz de fechar o buraco deixado pelo tubo ao ser
materiais consumido pelo fogo abaixo do piso. Tais selos
poliméricos podem ser substituídos por prumadas enclausuradas.

Tubulações de • Quando transpassarem piso, devem ser dotadas de


registro corta-fogo, no nível de cada piso, com
ventilação e ar- resistência ao fogo igual à requerida para o piso
condicionado (Acionamento automático) `

Ensaios dos materiais conforme NBR 6479 e 6944-1


PRUMADAS
Prumadas enclausuradas
• Não precisam ser seladas desde que suas paredes sejam corta fogo e apresentem
resistência ao fogo igual à requerida para o piso. As suas derivações devem ser seladas.
Prumadas de ventilação permanente
• Os dutos de ventilação/exaustão permanentes de banheiros, integralmente compostos por
materiais incombustíveis (classe I) e cujas paredes ou tubulações que as constituam sejam
corta-fogo, apresentando resistência ao fogo, no mínimo idêntica ao sistema de piso,
devem ter todas as suas derivações nos banheiros protegidas por grades de material
intumescente, cuja resistência ao fogo mínima seja idêntica a do sistema de piso. Caso
estas condições não sejam atendidas, as tomadas de ar em cada derivação devem ser
protegidas por registros corta-fogo atendendo. Nota: este critério não se aplica a
tubulações de ventilação de esgoto.
Prumadas de lareiras, churrasqueiras, varandas gourmet e similares
• Os dutos de exaustão de lareiras, churrasqueiras, varandas gourmet e similares devem
ser integralmente compostos por materiais incombustíveis, ou seja, Classe I.
• Devem ser dispostos de forma a não implicar em risco de propagação de incêndio entre
pavimentos, ou no próprio pavimento onde se originam, e devem atender somente a uma
lareira ou churrasqueira e/ou as conexões com prumada coletiva.
ESCADAS ELEVADORES E MONTA-CARGAS
Interrupções na continuidade dos pisos: propagação de fumaça e fogo

Escadas Elevadores e monta-cargas

• Ser enclausuradas com paredes e • Resistência ao fogo das paredes na


portas corta-fogo categoria corta-fogo idêntica ao
• Resistência ao fogo das paredes de sistema de piso
120min (h <120m) e 180 min (h> • Portas de andares:
120m) • Hall com carga de incêndio:
• Portas corta-fogo resistência ao fogo de 30min
• Hall com carga de incêndio: • Hall sem carga de incêndio:
resistência ao fogo de 60min (c/ resistência ao fogo idêntica ao
antecâmara) e 90min sistema de piso
(s/antecâmara)
• Hall sem carga de incêndio:
resistência ao fogo de 120min
SEGURANÇA ESTRUTURAL EM SITUAÇÃO DE
INCÊNDIO
• Minimizar risco de colapso estrutural em situação
de incêndio
• Os materiais empregados na estrutura e nas
compartimentações devem estar em acordo com o
TRRF – Tempo Requerido de Resistência ao Fogo,
conforme a norma NBR 14432.
• Normas especificas do sistema adotado
– NBR 14323 – estrutura de aço
– NBR 15200 – estrutura de concreto
– Outros: Eurocode
CLASSIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA AO FOGO
ESTANQUEIDADE ISOLAMENTO TÉRMICO ESTABILIDADE

• permite avaliar se as • permite avaliar se o calor • permite avaliar se o


chamas e os gases quentes transmitido por radiação e elemento ou sistema
desenvolvidos no interior do condução através da construtivo não perde seu
ambiente em combustão são superfície do elemento caráter funcional, ou seja, se
liberados por fissuras ou construtivo pode ameaçar a não apresenta ruína durante
aberturas no elemento segurança das pessoas e o tempo de ensaio. Vale
construtivo, podendo expor dos objetos que se ressaltar que, no caso de
as pessoas e os objetos que encontram na face não componentes com função
se encontram na face não exposta ao fogo. estrutural, o ensaio e
exposta ao fogo aos efeitos Considera-se que o realizado com atuação da
do incêndio isolamento térmico deixa de carga vertical de serviço a
ser atendido quando a que o elemento estará
temperatura da face não submetido na obra real.
exposta ao fogo atinge
140°C + Tambiente na
media, ou 180°C +
ESTÁVEL AO FOGO Tambiente em qualquer
ponto de medida
PÁRA-CHAMAS
CORTA-FOGO
RESISTÊNCIA AO FOGO
• Os valores de resistência ao fogo que devem ser atendidos são
definidos em função da altura da edificação
– medida em metros do piso mais baixo ocupado ao piso do último
pavimento.
– não serão considerados:
• os subsolos destinados exclusivamente a estacionamento de veículos, vestiários e
instalações sanitárias, áreas técnicas sem aproveitamento para quaisquer
atividades ou permanência humana;
• os pavimentos superiores destinados, exclusivamente, a áticos, casas de
máquinas, barriletes, reservatórios de água e assemelhados; o pavimento
superior da unidade duplex do último piso de edificação.
• Os entrepisos propriamente ditos, bem como as vigas que lhe dão
sustentação, devem atender critérios de resistência ao fogo
conforme definido a seguir, destacando-se que os tempos requeridos
referem-se à categoria corta-fogo, onde são considerados os
critérios de isolamento térmico, estanqueidade e estabilidade:
VALORES DE RESISTÊNCIA AO FOGO - PISOS

60 min
30 min Edificações
Edificações multifamiliares
Unidades multifamiliares com altura acima
habitacionais até 12 m de de 12 m e até
assobradadas, altura 23 m
isoladas ou
20 min geminadas

120 min 180 min


Edificações Edificações
Edificações multifamiliares com
multifamiliares com multifamiliares com
altura acima de altura acima de
altura acima de 30m e até 120 m
23 m e até 30 m 120 m

90 min
RESISTÊNCIA AO FOGO DOS ELEMENTOS DE
VEDAÇÃO VERTICAL
Elementos Tipologia Tempo Requerido de Norma de
Resistência ao fogo (TRRF) referência
Paredes estruturais Edificações habitacionais de até 5 30 min NBR 15575-4
pavimentos
Acima de 12m < h < 23m 60 min NBR 14432
cinco 23m < h < 30m 90 min
pavimentos
H > 120m 120min
Paredes de geminação Casas térreas e assobradadas 30 min NBR 15575-4
(paredes entre unidades)
Paredes entre UH e que Edificações habitacionais de até 5 30 min NBR 15575-4
fazem divisa com as áreas pavimentos
comuns dos edifícios Acima de 12m < h < 23m 60 min NBR 14432
cinco 23m < h < 30m 90 min
pavimentos H > 120m 120min
Paredes de cozinha ou Unidade habitacional isolada de 30 min NBR 15575-4
ambiente fechado que até 2 pavimentos
abrigue equip. de gás
RESISTÊNCIA AO FOGO DOS ELEMENTOS DE
SISTEMA DE COBERTURA (SC)
Elementos Tipologia Tempo Requerido de Norma de
Resistência ao fogo (TRRF) referência
Estrutura da cobertura 30 min NBR 15575-4

SC na cozinha ou ambiente Unidade habitacional 30 min NBR 15575-4


fechado que abrigue geminada de até 2
equipamento de gás pavimentos

SC nos demais ambientes 30 min


ou prever septo vertical
entre as UH com TRRF
de 30 min
SC na cozinha ou ambiente Unidade habitacional 30 min NBR 15575-4
fechado que abrigue isolada de até 2
equipamento de gás pavimentos
Facilitar a fuga em situação de
incêndio
• Rotas de emergência dos edifícios
devem atender à NBR9077 - Saídas
de emergência em edifícios.

Sistema de extinção e
sinalização de incêndio
• Equipamentos de extinção,
sinalização e iluminação de
emergência
• NBR 17240; NBR 13434 (partes 1,
2 e 3), NBR 12693, NBR 13714 e
NBR 10898
Combate a incêndio com água

• Volume conforme legislação ou em sua ausência na NBR


10897 e 13714

Combate a incêndio com extintores

• Tipo e posicionamento – NBR 12693

Evitar propagação de chamas entre


pavimentos
• Quando as prumadas de esgoto sanitário e ventilação
estiverem instaladas aparentes, fixadas em alvenaria ou
no interior dos dutos verticais (shafts), devem ser
fabricadas com materiais no propagante de chamas.
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
RESUMO - REQUISITOS GERAIS – NBR 15575-1

Requisito Critério COMPROVAÇÃO


Previsão de sistema de proteção contra
descargas atmosféricas conforme NBR
5419 e legislação vigente. Declaração do projetista sobre atendimento
da norma brasileira.
Projeto das instalações elétricas
Dificultar o conforme NBR 5410.
princípio de Declaração do projetista sobre atendimento
incêndio da norma brasileira
Projeto das instalações de gás e sua
Procedimentos da empresa (construtora e
execução conforme NBR 13523 e NBR
empresa especializada) contemplando as
15526.
normas brasileiras para execução e
verificação do serviço.

NBR 5419: PROTEÇÃO DE ESTRUTURAS CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS


NBR 5410: INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO
NBR 13523: CENTRAL DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO (GLP)
NBR 15526: REDES DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA PARA GASES COMBUSTÍVEIS EM INSTALAÇÕES RESIDENCIAIS E
COMERCIAIS - PROJETO E EXECUÇÃO
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
RESUMO - REQUISITOS GERAIS – NBR 15575-1

Requisito Critério COMPROVAÇÃO


Declaração do projetista sobre
Facilitar a fuga em Saída de emergência conforme NBR atendimento da norma brasileira.
situação de incêndio 9077 Análise de projeto com base nos
requisitos da norma.
Materiais de revestimento, acabamento e
isolamento termoacústico empregados na
Dificultar a
face interna dos sistemas e elementos
inflamação Resultado de ensaio dos materiais
devem ter propagação superficial de
generalizada
chama conforme NBR 15575-3 a NBR
15575-5 e NBR 9442

NBR 9077: SAÍDAS DE EMERGÊNCIA EM EDIFÍCIOS


NBR 9442: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO - DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE PROPAGAÇÃO SUPERFICIAL DE CHAMA PELO
MÉTODO DO PAINEL RADIANTE
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
RESUMO - REQUISITOS GERAIS – NBR 15575-1

Requisito Critério COMPROVAÇÃO


Declaração do projetista sobre
A distância entre edifícios deve atender à dimensionamento das distâncias
condição de isolamento de risco à distância seguras, tendo em conta a ignição-
conforme legislação vigente piloto por radiação e convecção
através da cobertura.
Dificultar a As medidas de isolamento de risco por
Declaração do projetista sobre
propagação de proteção (uso de portas ou selos corta-fogo)
medidas de isolamento por
incêndio devem possibilitar que o edifício seja
proteção.
considerado uma unidade independente
Os sistemas ou elementos de
compartimentação devem atender à NBR Resultados de ensaio dos sistemas ou
14432 e a NBR 15575-3 a NBR 15575-5, elementos
assegurando estanqueidade e isolamento

NBR 14432: EXIGÊNCIAS DE RESISTÊNCIA AO FOGO DE ELEMENTOS CONSTRUTIVOS DE EDIFICAÇÕES -


PROCEDIMENTO
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
RESUMO - REQUISITOS GERAIS – NBR 15575-1

Requisito Critério COMPROVAÇÃO


Segurança Atendimento da NBR 14432 e normas Declaração do projetista sobre
estrutural em específicas de estrutura: atendimento das normas específicas
situação de - NBR 14323, para estrutura de aço; para estrutura e resultados de
incêndio - NBR 15200, para estrutura de concreto ensaios dos sistemas ou elementos.

NBR 14432: EXIGÊNCIAS DE RESISTÊNCIA AO FOGO DE ELEMENTOS CONSTRUTIVOS DE EDIFICAÇÕES –


PROCEDIMENTO
NBR 14323: PROJETO DE ESTRUTURAS DE AÇO E DE ESTRUTURAS MISTAS DE AÇO E CONCRETO DE EDIFÍCIOS EM
SITUAÇÃO DE INCÊNDIO
NBR 15200: PROJETO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO EM SITUAÇÃO DE INCÊNDIO
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
RESUMO - REQUISITOS GERAIS – NBR 15575-1

Requisito Critério COMPROVAÇÃO


Sistema de Disposição de sistemas de alarme, extinção,
Declaração do projetista sobre
extinção e sinalização e iluminação de emergência
atendimento das normas brasileiras
sinalização conforme NBR 17240, NBR 13434 (partes 1, 2
e inspeção ao final da obra.
de incêndio e 3), NBR 12693, NBR 13714 e NBR 10898

NBR 17240: SISTEMAS DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO - PROJETO, INSTALAÇÃO, COMISSIONAMENTO E


MANUTENÇÃO DE SISTEMAS DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO - REQUISITOS
NBR 13434: SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - FORMAS, DIMENSÕES E CORES
NBR 12693: SISTEMAS DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO
NBR 13714: SISTEMAS DE HIDRANTES E DE MANGOTINHOS PARA COMBATE A INCÊNDIO
NBR 10898: SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
RESUMO - REQUISITOS PARA SISTEMAS DE PISOS – NBR 15575-3

Requisito Critério COMPROVAÇÃO


Classificação da reação ao fogo da face inferior do
sistema de piso (camada estrutural) conforme Tabela
2 ou Tabela 3 da norma.
Dificultar a ocorrência
de inflamação Classificação da reação ao fogo da face superior do Resultado de ensaio
generalizada sistema de piso (camada de acabamento e todas as para classificação
camadas subsequentes que podem interferir no
comportamento de reação ao fogo) conforme Tabela
4 da norma.
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
RESUMO - REQUISITOS PARA SISTEMAS DE PISOS – NBR 15575-3

Requisito Critério COMPROVAÇÃO


Resistência ao fogo de elementos de
Declaração do
compartimentação entre pavimentos (entrepisos) e
projetista sobre
elementos estruturais associados conforme valores da
atendimento das
NBR 15575-2 e atendimento das normas específicas
normas específicas
de estrutura:
para estrutura e
- NBR 14323, para estrutura de aço;
Dificultar a resultados de ensaios
- NBR 15200, para estrutura de concreto
propagação do
incêndio, da fumaça e Resistência ao fogo da selagem corta-fogo nas
preservar a prumadas elétricas e hidráulicas, conforme RF do piso
estabilidade estrutural Resistência ao fogo da selagem corta-fogo nas
da edificação tubulações de materiais poliméricos com  > 40mm
que passam através do sistema de piso, conforme RF Resultado de ensaio
do piso
Resistência ao fogo de registros corta-fogo nas
tubulações de ventilação e ar-condicionado que
transpassem os pisos, conforme RF do piso
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
RESUMO - REQUISITOS PARA SISTEMAS DE PISOS – NBR 15575-3

Requisito Critério COMPROVAÇÃO


Resistência ao fogo das paredes corta-fogo das
prumadas enclausuradas por onde passam as
instalações de serviço (como esgoto e águas pluviais),
Dificultar a conforme RF do piso
propagação do Dutos de ventilação e exaustão permanente de
incêndio, da fumaça e banheiros: Resultado de ensaio
preservar a -Compostos integralmente por materiais incombustíveis
estabilidade estrutural -Resistência ao fogo das paredes ou tubulações que
da edificação constituam as prumadas, conforme RF do piso
- Resistência ao fogo da proteção das derivações nos
banheiros protegidas por grades de material
intumescente, conforme RF do piso
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
RESUMO - REQUISITOS PARA SISTEMAS DE PISOS – NBR 15575-3

Requisito Critério COMPROVAÇÃO


Dutos de exaustão de lareiras, churrasqueiras,
varandas gourmet e similares: Declaração do
-Compostos integralmente por materiais incombustíveis projetista sobre
-Dispostos de forma a não implicarem risco de disposição dos dutos
propagação de incêndio entre pavimentos ou no e resultados de
Dificultar a próprio pavimento onde se originam ensaios
propagação do -Atender somente uma lareira ou churrasqueira e/ou
incêndio, da fumaça e as conexões com prumada coletiva
preservar a
estabilidade estrutural Resistência ao fogo das paredes e das portas corta- Declaração do
da edificação fogo do enclausuramento das escadas, conforme NBR projetista sobre
15575-2 disposição das
Resistência ao fogo das paredes dos poços de escadas, elevadores
elevadores e monta-cargas, conforme RF do piso. e monta-cargas e
Resistência ao fogo de portas de andar de resultados de
elevadores e monta-cargas, conforme NBR 15575-2. ensaios
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
RESUMO - REQUISITOS PARA SISTEMAS DE VEDAÇÃO VERTICAL – NBR 15575-4

Requisito Critério COMPROVAÇÃO


Classificação da reação ao fogo das superfícies
Dificultar a ocorrência
internas das fachadas e de ambas as superfícies das
de inflamação Resultado de ensaio
vedações verticais internas conforme Tabela 9 ou
generalizada
Tabela 10.
Resultado de ensaio,
ou avaliação técnica
Dificultar a
do atendimento da
propagação do
Resistência ao fogo dos sistemas ou elementos de NBR 14432, ou
incêndio e preservar a
vedação vertical, conforme valores da NBR 15575-4 avaliação técnica por
estabilidade estrutural
método analítico da
da edificação
NBR 15200 ou NBR
14323
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
RESUMO - REQUISITOS PARA SISTEMAS DE COBERTURA – NBR 15575-5

Requisito Critério COMPROVAÇÃO


Classificação da reação ao fogo das superfícies
inferior das coberturas e subcoberturas, ambas as
superfícies de forros, ambas as superfícies de
Reação ao fogo materiais isolantes térmicos e absorventes Resultado de ensaio e
dos materiais de acústicos e outros incorporados ao sistema de estabelecimento no projeto
revestimento e cobertura do lado interno da edificação, dos indicadores de reação
acabamento conforme Tabela 1 ou Tabela 2, e atendimento ao fogo
das premissas de projeto da NBR 15575-5.
Classificação da reação ao fogo da face externa
da cobertura, conforme Tabela 3.
Resultado de ensaio, ou
avaliação técnica do
Resistência ao
Resistência ao fogo da estrutura do sistema de atendimento da NBR 14432,
fogo do sistema
cobertura, conforme valores da NBR 15575-5 ou avaliação técnica por
de cobertura
método analítico da NBR
15200 ou NBR 14323
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
RESUMO - REQUISITOS PARA SISTEMAS HIDROSSANITÁRIOS – NBR 15575-6

Requisito Critério COMPROVAÇÃO


Combate a Volume de água reservado para combate a
Verificação de projeto
incêndio com incêndio conforme legislação vigente ou, na sua
conforme Anexo A
água ausência, conforme NBR 10897 e NBR 13714
Combate a Verificação de projeto
Os extintores devem ser classificados e
incêndio com conforme Anexo A e
posicionados conforme a NBR 12693.
extintores verificação in loco
Evitar Prumadas de esgoto sanitário e ventilação Declaração do projetista
propagação de aparentes, fixadas em alvenaria ou no interior de sobre os materiais
chamas entre shafts devem ser fabricadas com material não especificados ou resultado de
pavimentos propagante de chamas. ensaio.

NBR 10897: SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO POR CHUVEIROS AUTOMÁTICOS – REQUISITOS
SEGURANÇA NO USO E NA
OPERAÇÃO
NBR 15575 – Partes 1, 3, 5 e 6 – capítulo 9
Guia CBIC– capítulo 6
SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DOS SISTEMAS
• A edificação deve ser projetada e
construída de forma que tenham
sido tomadas medidas de
segurança aos usuários da
edificação.
• Assim, durante o tempo previsto
para usa vida útil, o edifício não
pode apresentar:
– Rupturas, instabilidades, tombamentos
ou quedas que possam colocar em
risco a integridade física dos
ocupantes ou de transeuntes nas
imediações do imóvel.
– Partes expostas, cortantes ou
perfurantes.
– Deformações e defeitos acima dos
limites específicas nas normas NBR
15575 em todas as suas partes.
• Devem ser previstas no projeto e nos processos de execução
e controle, formas de minimizar, durante o uso da edificação,
PREMISSAS DE o risco de:
PROJETO – queda de pessoas em altura: telhados, áticos, lajes de
cobertura e quaisquer partes elevadas da construção;
– acessos não controlados aos riscos de quedas;
– queda de pessoas em função de rupturas das proteções;
– queda de pessoas em função de irregularidades nos
pisos, rampas e escadas;
– ferimentos provocados por ruptura de subsistemas ou
componentes, resultando em partes cortantes ou
perfurantes;
– ferimentos ou contusões em função da operação das
partes móveis de componentes, como janelas, portas,
alçapões e outros;
– ferimentos ou contusões em função da dessolidarização
ou da projeção de materiais ou componentes a partir
das coberturas e das fachadas, tanques de lavar, pias e
lavatórios, com ou sem pedestal, e de componentes ou
equipamentos normalmente fixáveis em paredes;
– ferimentos ou contusões em função de explosão
resultante de vazamento ou de confinamento de gás
combustível.
PISO: COEFICIENTE DE ATRITO DA CAMADA
DE ACABAMENTO
• O risco de acidentes e quedas
pode ser reduzido com a correta
especificação do sistema de piso,
uso de calçado apropriado,
sinalização inadequada, uso de
corrimãos, manutenção e uso de
produtos adequados de limpeza.
• Resistência ao escorregamento:
áreas molhadas, rampas, escadas
em áreas de uso comum e terraços.
NBR 13818:1997 - Placas cerâmicas para revestimento - Especificação e métodos de ensaios
PISO: SEGURANÇA NA CIRCULAÇÃO E NO
CONTATO
Evitar quedas decorrente de irregularidades no piso
• Desníveis abruptos
• Áreas privativas: desníveis > que 5mm devem ter sinalização que
permita visibilidade (ex: mudança de cor, testeira e faixas de
sinalização).
• Áreas comuns: atender a NBR 9050
• Frestas: abertura máxima de 4mm em frestas (ou juntas se
preenchimento entre componentes do piso) – excetuando-se juntas de
movimentação em ambientes externos
Arestas contundentes
• Não apresentar arestas contundentes
• O sistema de piso não pode liberar fragmentos perfurantes ou
contundentes, em condições normais de uso e manutenção.
INTEGRIDADE DO SISTEMA DE COBERTURA
• Sob a ação do próprio peso e sobrecarga de uso, eventuais
deslizamentos dos componentes não podem permitir a
perda de estanqueidade.
• Os SC com mantas impermeabilizantes não podem
apresentar escorrimento ou delaminação.
• Premissas de Projeto
– Estabelecer a inclinação máxima do SC, a fim de evitar o não
deslizamento dos seus componentes. Acima da inclinação
máxima, o projeto deve estabelecer os meios de fixação.
– Correlacionar os produtos especificados às Normas Vigentes de
projeto e execução ou, na sua ausência, informa a metodologia
de ensaios apara verificação do atendimento aos critérios da
norma.
SEGURANÇA NA MANUTENÇÃO E
OPERAÇÃO DE COBERTURAS
• Propiciar condições seguras para a montagem e manutenção, bem como para a
operação de dispositivos instalados sobre ou sob o SC.
• Guarda-corpos em coberturas acessíveis
– Lajes de cobertura acessíveis aos usuários (solariuns, terraços, jardins e semelhantes), devem ser
providos de guarda-corpos conforme NBR 14718.
– No caso de coberturas que permitam o acesso de veículos ate o guarda-corpo, este deve
resistir a carga horizontal concentrada com intensidade de 25 kN (2.500 kgf ), aplicada a
50 cm a partir do piso. Caso haja uma barreira fixa que impeça o acesso ao guarda-
corpo, esta deve resistir as mesmas cargas especificadas.
• Platibandas
– Sistemas ou platibandas previstos para sustentar andaimes
suspensos ou balancins leves devem suportar a ação dos
esforços atuantes no topo e ao longo de qualquer trecho,
pela forcas F (do cabo), majoradas conforme NBR 8681,
associados ao braço de alavanca (b) e a distância entre
os pontos de apoio (f) conforme a figura, fornecidos ou
informados pelo fornecedor dos equipamentos e dispositivos.
– Constar no projeto os dados necessários que permitam indicar no manual de uso, a
possibilidade ou não de fixação de andaimes suspensos por ganchos e as condições de
utilização de dispositivos destinados à ancoragem de equipamentos de sustentação de
andaimes e de cabos de segurança para uso de proteção individual, conforme esquema
estabelecido em projeto.
SEGURANÇA NA MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO DE
COBERTURAS
• Segurança no trabalho em sistema de cobertura inclinadas
– SC inclinados com declividade superior a 30% deve ser providos de dispositivos de segurança
suportados pela estrutura principal
– O projeto deve estabelecer:
• O uso de dispositivos ancorados na estrtura principal, de forma a possibilitar o engate de cordas cintos
de segurança e outros EPI´s para declividades superiores a 30%
• Os meios de acesso para a realização de manutenção.
– Realização de ensaios de tração dos dispositivos de fixação
• Possibilidade de caminhamento de pessoas sobre o SC
– Telhados e lajes de cobertura devem propiciar o caminhamento
de pessoas, em operações de montagem, manutenção ou instalação, suportando carga vertical
concentrada maior ou igual a 1,2 kN (120 kgf ) nas posições
indicadas em projeto e no Manual de Uso, sem apresentar ruptura,
fissuras, deslizamentos ou outras falhas.
– O projeto deve:
• Delimitar as posições dos componentes dos telhados que não possuem resistência mecânica suficiente
para o caminhamento das pessoas
• Indica a forma de deslocamento das pessoas sobre os telhados
– Ensaio no Anexo G da NBR 15575-5
SEGURANÇA NA MANUTENÇÃO E
OPERAÇÃO DE COBERTURAS
• Aterramento de sistemas de coberturas metálicas
– Coberturas constituídas por estrutura e/ou por telhas metálicas
devem ser aterradas, a fim de propiciar condução das
descargas e a dissipação de cargas eletrostáticas eventualmente
acumuladas nas telhas pelo atrito com o vento, bem como para
inibir eventuais problemas de corrosão por corrente de fuga
(contato acidental com componentes eletrizados). Para tanto,
deve ser atendida a norma NBR 5419 - Proteção de estruturas
contra descargas atmosféricas.
– O projeto deve:
• Levar em consideração o projeto do sistema de proteção de descargas
atmosféricas (SPDA) e aterramento de cargas eletrostáticas.
• Mencionar o atendimento às NBR 13571 e NBR 5419
RISCO DE CHOQUES ELÉTRICOS E QUEIMADURAS EM
SISTEMAS DE EQUIPAMENTOS DE AQUECIMENTO EM
ELETRODOMÉSTICOS OU ELETRÔNICOS
• Evitar queimaduras e choques elétricos quando em
operação e uso normal.
• Aterramento das instalações, dos aparelhos aquecedores,
dos eletrodomésticos e dos eletroeletrônicos – NBR 5410
• Corrente de fuga em equipamentos: ensaios conforme NBR
12090 e NBR 14016
• Dispositivos de segurança em aquecedores elétricos de
acumulação
– Os aparelhos elétricos de acumulação utilizados para o
aquecimento de água devem ser providos de dispositivo de
alívio para o caso de sobrepressao e também de dispositivo de
segurança que corte a alimentação de energia em caso de
superaquecimento.
RISCO DE EXPLOSÃO, QUEIMADURAS OU
INTOXICAÇÃO POR GÁS
• Dispositivos de segurança em aquecedores de acumulação a gás
– Não apresentar riscos de explosão ou intoxicação por gás aos usuários durante
o uso.
– Os aparelhos de acumulação a gás, utilizados para o aquecimento de água
devem ser providos de dispositivo de alivio para o caso de sobrepressão e
também de dispositivo de segurança que corte a alimentação do gás em caso
de superaquecimento.
– Etiqueta ou folheto com o limite de temperatura máxima
• Instalação de equipamentos a gás combustível
– O funcionamento do equipamento instalado em ambientes residenciais deve ser
feito de maneira que a taxa máxima de CO2 não ultrapasse o valor de 0,5%.
– O aparelho e sua instalação devem atender as seguintes normas:
• NBR 13103, Instalação de aparelhos a gás para uso residencial – Requisitos
• NBR 8130 - Aquecedor de água a gás instantâneo - Requisitos e métodos de ensaio
• NR 13, Caldeiras e vasos de pressão – Ministério do Trabalho.
PERMITIR A UTILIZAÇÃO SEGURA PELO
USUÁRIO
• Prevenção de ferimentos: manoplas, canoplas,
alavancas e outros dispositivos de manobra de
torneiras, registros e outros metais sanitários não podem
apresentar cantos vivos, superfícies ásperas, partes
contundentes e eventuais imperfeições que possam
causar cortes e outros ferimentos nos usuários.
• Resistência mecânica: as pecas e aparelhos sanitários
devem possuir resistência mecânica aos esforços a que
serão submetidos na sua utilização.
• Devem ser atendidas as normas referentes aos
componentes.
TEMPERATURA DE UTILIZAÇÃO DA ÁGUA
• Nas instalações de água quente, a temperatura da água na saída
dos pontos de utilização deve ser limitada.
• O dimensionamento das instalações de água fria e água quente
(bitolas, perdas de carga etc.), dispositivos de regulagem de vazão
e misturadores devem permitir que a temperatura da água na saída
do ponto de utilização atinja valores de ate 50°C.
• No caso de uso de válvula de descarga, deve haver coluna exclusiva
para abastecê-la, saindo diretamente do reservatório, não podendo
ser ligado a qualquer outro ramal nesta coluna.
• Ensaios conforme:
– NBR 12090 (Chuveiros elétricos),
– NBR 14011 e NBR 14016 (Aquecedores e torneiras elétricas)
SEGURANÇA NO USO E OPERAÇÃO
RESUMO - REQUISITOS GERAIS – NBR 15575-1

Requisito Critério COMPROVAÇÃO


Sistemas não pode apresentar:
- rupturas, instabilidades, tombamentos ou quebras que
Declaração do projetista
Segurança na possam colocar em risco a integridade física dos
sobre atendimento dos
utilização do ocupantes ou de transeuntes nas imediações do imóvel;
critérios e premissas de
imóvel - partes expostas cortantes ou perfurantes;
projeto da NBR 15575-1
- deformações e defeitos acima dos limites das NBR
15575-2 a NBR 15575-6.
Declaração do projetista
Segurança nas Atendimento às normas NBR 5410, NBR 5419, NBR
sobre atendimento das
instalações 13523, NBR 15526, NBR 15575-6
normas técnicas

NBR 5419: PROTEÇÃO DE ESTRUTURAS CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS


NBR 5410: INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO
NBR 13523: CENTRAL DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO (GLP)
NBR 15526: REDES DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA PARA GASES COMBUSTÍVEIS EM INSTALAÇÕES RESIDENCIAIS E
COMERCIAIS - PROJETO E EXECUÇÃO
SEGURANÇA NO USO E OPERAÇÃO
RESUMO - REQUISITOS PARA SISTEMA DE PISO – NBR 15575-3

Requisito Critério COMPROVAÇÃO


Coeficiente de atrito dinâmico da camada de
Coeficiente acabamento conforme o Anexo N da NBR 13818.
de atrito da
Resultado de ensaio
camada de Áreas em que é requerida resistência ao
acabamento escorregamento: áreas molhadas, rampas, escadas em
áreas de uso comum e terraços
Para áreas privativas de um mesmo ambiente, desníveis
abruptos superiores a 5mm devem ter sinalização que Declaração do projetista
garanta a visibilidade do desnível (por exemplo, sobre atendimento do
Segurança mudança de cor, testeiras e faixas de sinalização) critério e das premissas de
na projeto, ou análise de
circulação Para áreas comuns, atendimento à NBR 9050. protótipo do piso, que inclua
Não apresentar abertura máxima de frestas (ou juntas as juntas entre seus
sem preenchimento) > 4mm (exceto junta de componentes
movimentação em ambiente externo)

NBR 13818:1997 - Placas cerâmicas para revestimento - Especificação e métodos de ensaios


SEGURANÇA NO USO E OPERAÇÃO
RESUMO - REQUISITOS PARA SISTEMA DE PISO – NBR 15575-3

Requisito Critério COMPROVAÇÃO


Declaração do projetista
A superfície do piso não pode apresentar arestas sobre atendimento do
Segurança
contundentes, nem pode liberar fragmentos perfurantes critério, ou análise de
no contato
ou contundentes, em condições normais de uso e protótipo do piso, que inclua
direto
manutenção. as juntas entre seus
componentes
SEGURANÇA NO USO E OPERAÇÃO
RESUMO - REQUISITOS PARA SISTEMA DE COBERTURA – NBR 15575-5

Requisito Critério COMPROVAÇÃO


Declaração do projetista
Sob ação do próprio peso e sobrecarga de uso,
sobre atendimento do critério,
eventuais deslizamentos dos componentes não podem
com verificação e validação
Integridade permitir perda da estanqueidade.
dos cálculos estruturais, e das
do sistema
premissas de projeto, e
de cobertura Sistemas de cobertura com mantas impermeabilizantes
resultado de montagem
não podem apresentar escorrimentos ou
experimental do Anexo E da
delaminação.
norma
Lajes de cobertura destinadas à utilização corrente os
usuários da habitação (solariums, terraços, jardins) Declaração do projetista
devem providas de guarda-corpo conforme NBR sobre atendimento do critério,
14718. com verificação e validação
Manutenção
dos cálculos estruturais, e das
e operação
Se for permitido acesso de veículo até o guarda- premissas de projeto, e
corpo, este deve resistir à carga horizontal resultado de ensaio da NBR
concentrada de 25 kN, aplicada a 50 cm a partir do 14718.
piso.
SEGURANÇA NO USO E OPERAÇÃO
RESUMO - REQUISITOS PARA SISTEMA DE COBERTURA – NBR 15575-5

Requisito Critério COMPROVAÇÃO


Declaração do projetista
sobre atendimento do critério,
Sistemas de platibandas previstos para sustentar com verificação e validação
andaimes suspensos ou balancins leves devem suportar dos cálculos estruturais, e das
a ação dos esforços conforme Anexo F da norma. premissas de projeto, e
resultado de montagem
Manutenção experimental do Anexo F.
e operação Os sistemas de cobertura inclinados com declividade
Declaração do projetista
> 30% devem ser providos de dispositivos de
sobre atendimento do critério,
segurança suportadas pela estrutura principal.
com verificação e validação
dos cálculos estruturais, e das
Dispositivos de fixação devem suportar tração por
premissas de projeto, e
meio de força horizontal ≥ 3kN, aplicada na posição
resultado de ensaio.
mais desfavorável.
SEGURANÇA NO USO E OPERAÇÃO
RESUMO - REQUISITOS PARA SISTEMA DE COBERTURA – NBR 15575-5

Requisito Critério COMPROVAÇÃO


Telhados e lajes de cobertura devem propiciar o Declaração do projetista
caminhamento das pessoas, em operações de sobre atendimento do critério,
montagem, manutenção ou instalação, suportando com verificação e validação
carga vertical concentrada ≥ 1,2kN nas posições dos cálculos estruturais, e das
indicadas em projeto e no manual do proprietário, premissas de projeto, e
Manutenção sem apresentar ruptura, deslizamentos ou outras resultado de montagem
e operação falhas. experimental do Anexo G.
Declaração do projetista
Sistemas de coberturas constituídos por estrutura e/ou
sobre atendimento das normas
por telhas metálicas devem ser aterrados, conforme
brasileiras e das premissas
NBR 5419 e NBR 13571.
de projeto.
SEGURANÇA NO USO E OPERAÇÃO
RESUMO - REQUISITOS PARA SISTEMA HIDROSSANITÁRIO – NBR 15575-6
Requisito Critério COMPROVAÇÃO

Risco de Todas as tubulações, equipamentos e acessórios


Declaração do projetista sobre
choques do sistema hidrossanítário devem ser direta ou
atendimento da norma brasileira.
elétricos e indiretamente aterrados conforme NBR 5410.
queimaduras Resultado de ensaio para chuveiros
em sistemas elétricos, aquecedores instantâneos
Os equipamentos devem atender às NBR
de de água e torneiras elétrica
12090 e NBR 14016, limitando-se a corrente
equipamento
de fuga para outros aparelhos em 15mA.
de Resultado de medição in loco para
aquecimento outros equipamentos
e em Os aparelhos elétricos de acumulação para
eletrodomés- aquecimento de água devem ser providos de Verificação da existência dos
ticos ou dispositivo de alívio para sobrepressão e dispositivos na especificação dos
eletroeletrô- dispositivo de segurança que corte a equipamentos.
nicos alimentação de energia em superaquecimento.
NBR 12090: CHUVEIROS ELÉTRICOS - DETERMINAÇÃO DA CORRENTE DE FUGA
NBR 14016: AQUECEDORES INSTANTÂNEOS DE ÁGUA E TORNEIRAS ELÉTRICAS - DETERMINAÇÃO DA CORRENTE DE
FUGA - MÉTODO DE ENSAIO
SEGURANÇA NO USO E OPERAÇÃO
RESUMO - REQUISITOS PARA SISTEMA HIDROSSANITÁRIO – NBR 15575-6

Requisito Critério COMPROVAÇÃO


Verificação da existência dos
Os aparelhos de acumulação à gás para dispositivos na especificação
aquecimento de água devem ser providos dos equipamentos.
de dispositivo de alívio para sobrepressão
Risco de explosão, e dispositivo de segurança que corte a Verificação do limite de
queimaduras ou alimentação de gás em superaquecimento. temperatura máxima do
intoxicação por gás equipamento.
Com equipamento em funcionamento,
Declaração do projetista
concentração máxima de CO2 < 0,5%,
sobre atendimento das normas
conforme NBR 13103, NBR 14011 e
brasileiras e da legislação.
legislação vigente.

NBR 13103: INSTALAÇÃO DE APARELHOS A GÁS PARA USO RESIDENCIAL - REQUISITOS


NBR 14011: AQUECEDORES INSTANTÂNEOS DE ÁGUA E TORNEIRAS ELÉTRICAS - REQUISITOS
SEGURANÇA NO USO E OPERAÇÃO
RESUMO - REQUISITOS PARA SISTEMA HIDROSSANITÁRIO – NBR 15575-6

Requisito Critério COMPROVAÇÃO


As peças de utilização e demais Resultados de ensaios das peças e
componentes que são manipulados pelos verificação visual de partes aparentes
usuários não podem possuir cantos vivos ou e de partes cobertas por canoplas que
Permitir superfícies ásperas, conforme normas são passíveis de contato quando da
utilização brasileiras. manutenção ou troca de componente.
segura aos
usuários As peças e aparelhos sanitários devem
possuir resistência mecânica aos esforços que Resultados de ensaios das peças e
serão submetidos na sua utilização, conforme aparelhos.
normas brasileiras.
Resultados de ensaio para chuveiros
As possibilidades de mistura de água fria,
elétricos (NBR 12090), aquecedores
regulagem de vazão e outras técnicas
Temperatura instantâneos e torneiras elétricas (NBR
existentes no sistema, no limite da sua
de utilização 14011 e NBR 14016).
aplicação, devem permitir que a regulagem
da água Declaração do projetista do
de temperatura da água na saída do ponto
atendimento às premissas de projeto e
de utilização atinja valores abaixo de 50ºC.
à NBR 7198.
CONFORTO TÁTIL, VISUAL E
ANTROPODINÂMICO
NBR 15575 – Partes 1, 3, 6 – capítulo 17
Guia CBIC– capítulo 8
CONFORTO TÁTIL E • Não prejudicar as atividades normais dos
ADAPTAÇÃO usuários quanto ao caminhar, apoiar, limpar,
ERGONÔMICA brincar e ações semelhantes.
• Não apresentar rugosidades, contundências,
depressões ou outras irregularidades dos
elementos componentes, equipamentos e
quaisquer acessórios ou partes da
edificação.
• Os elementos e componentes da habitação
(trinco, puxadores, cremonas, guilhotinas etc.)
devem ser projetados, construídos e
montados de forma a não provocar
ferimentos nos usuários.
• Atender à normalização específica dos
elementos e componentes (portas, janelas,
torneiras e outros).
ADEQUAÇÃO ANTROPODINÂMICA DE
DISPOSITIVOS DE MANOBRA
• Apresentar formato compatível com a
anatomia humana
• Não requerer esforços excessivos para a
manobra e movimentação
• Os componentes, equipamentos e dispositivos
de manobra devem ser projetados, construídos
e montados de forma a evitar que a força
necessária para o acionamento não exceda
10N nem o torque ultrapasse 20N.m
HOMOGENEIDADE QUANTO À PLANICIDADE DA
CAMADA DE ACABAMENTO DO SISTEMA DE PISO
• A planicidade da camada de acabamento ou de
superfícies regularizadas para a fixação de
camada de acabamento das áreas comuns e
privativas deve apresentar valores iguais ou
inferiores a 3 mm em relação a régua com 2 m de
comprimento, em qualquer direção e posição do
piso.
• Tal exigência não se aplica a camadas de
acabamento em relevo ou aquelas que, por
motivos arquitetônicos, assim foram projetadas.
CONFORTO NA OPERAÇÃO DOS SISTEMAS
PREDIAIS
• Metais e louças sanitárias - torneiras, registros, caixas
de descarga, válvulas de descarga e outros, inclusive
registros de manobra – devem possuir volantes, pinos,
alavancas ou outros dispositivos de manobra com
formato e dimensões que proporcionem torque ou forca
de acionamento de acordo com as normas de
especificação de cada produto, além de serem isentos
de rebarbas, rugosidades ou ressaltos que possam
causar ferimentos.
• Ensaios conforme as normas pertinentes de cada
produto.
CONFORTO TÁTIL E ANTROPODINÂMICO
RESUMO - REQUISITOS GERAIS – NBR 15575-1

Requisito Critério COMPROVAÇÃO


Elementos e componentes da habitação (trincos,
puxadores, cremonas, guilhotinas, etc.) devem ser
projetados, construídos e montados de forma a não
provocar ferimento nos usuários
Conforto tátil e
adaptação Para instalações hidrossanitárias, atendimento da NBR Declaração do
ergonômica 15575-6 projetista sobre
atendimento dos
Elementos e componentes com normalização específica critérios e resultados
(portas, janelas, torneiras e outros) devem atender aos de ensaios dos
requisitos das normas respectivas. elementos e
componentes
Componentes, equipamentos e dispositivos de manobra
Adequação
devem ser projetados, construídos e montados de forma
antropodinâmica
que:
dos elementos de
- Força para acionamento ≤ 10 N
manobra
- Toque para acionamento ≤ 20 N.m
CONFORTO TÁTIL, VISUAL E ANTROPODINÂMICO
RESUMO - REQUISITOS PARA SISTEMA DE PISO – NBR 15575-3

Requisito Critério COMPROVAÇÃO


Planicidade da camada de acabamento ou superfícies
regularizadas para fixação da camada de
Homogeneidade
acabamento das áreas comuns e privativas ≤ 3mm com
quanto à
régua de 2m em qualquer direção.
planicidade da Verificação em obra
camada de
(não se aplica a camadas de acabamento em relevo ou
acabamento
que foram projetadas dessa forma por motivos
arquitetônicos).
CONFORTO TÁTIL E ANTROPODINÂMICO
RESUMO - REQUISITOS PARA SISTEMA HIDROSSANITÁRIO – NBR 15575-6

Requisito Critério COMPROVAÇÃO


As peças de utilização, inclusive registros de manobra,
devem possuir volantes ou dispositivos com formato e
Conforto na
dimensões que proporcionem torque ou força de Resultado de ensaio
operação dos
acionamento conforme normas brasileiras, e devem ser das peças.
sistemas prediais
isentos de rebarbas, rugosidades ou ressaltos que
possam causar ferimentos.
ORIENTAÇÕES PARA AS TAREFAS
• Obtenção de Declaração dos projetistas sobre atendimento as normas brasileiras citadas nesses
requisitos.
• Levantamento das características dos elementos e componentes relacionadas ao comportamento em
caso de incêndio e sua comprovação através do resultado de ensaios.
• Levantamento das características dos acabamento relacionados a segurança o uso e sua
comprovação através do resultado de ensaios
• Levantamento das características dos acabamento relacionados a conforto tátil e sua comprovação
através do resultado de ensaios
• Definição de itens de verificação de projetos relacionados aos requisitos abordados.
• Definição de itens de verificação de serviços conforme tolerâncias definidas pela norma.
• Definição de itens a serem ensaiados pela empresa para obtenção de resultados.
• Definição de itens a serem verificados em protótipo – apartamento modelo
• Definição das especificações de materiais e serviços a serem contratados considerando os critérios
de desempenho.
• Definir incumbências dos envolvidos no atendimento aos requisitos com base em cada resumo
(verificar detalhes na própria NBR 15575).
• Determinar as informações da cada sistema / processo construtivo que serão contempladas no
Manual de Uso, Operação e Manutenção para atendimento dos requisitos abordados.
MARCIA MENEZES DOS SANTOS
marciame@cte.com.br

MAURICIO HINO
mauricio@cte.com.br

CRISTIANA MARIOTTO
cmariotto@cte.com.br

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