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CAPACITAÇÃO DE
EMPRESAS DA CONSTRUÇÃO
Norma de desempenho - NBR 15.575
CONTEÚDO
OFICINA /TEMA CONTEÚDO
Evolução do tema
Exigências de uso e operação
Condições de Exposição
1. O conceito de desempenho das edificações Requisitos de desempenho
Critérios de desempenho
Métodos Avaliação
Vida útil x Garantias
Requisitos de
desempenho
Critérios de
Desempenho
Métodos de
avaliação
EXIGÊNCIAS DOS USUÁRIOS
Estanqueidade
Segurança Estrutural Durabilidade
Desempenho Térmico
Desempenho Acústico
Proporcionar meios de
controle e extinção do
incêndio.
COMO DIFICULTAR O PRINCÍPIO
DE INCÊNDIO?
DIFICULTAR O • Atendimento à NBR
Proteção para
PRINCÍPIO DE descargas 5419 e demais
atmosféricas
INCÊNDIO Normas Brasileiras
Proteção contra
• Projeto deve
riscos de ignição atender à NBR
nas instalações
elétricas
5410 e demais
Normas Brasileiras
• Projeto e execução
Proteção contra
riscos de devem atender às
vazamento nas NBR 13523 e
Análise de projeto instalações de
ou Inspeção em gás 15526 demais
protótipo Normas Brasileiras
DIFICULTAR INFLAMAÇÃO GENERALIZADA E
LIMITAR A FUMAÇA
• A inflamação generalizada é preponderantemente
determinada pela natureza dos materiais presentes nas
superfícies dos elementos construtivos. Estes podem
sustentar a combustão e propagar o fogo.
• Os materiais de revestimento, acabamento e isolamento
termo acústico empregados na face interna dos
sistemas ou elementos que compõem a edificação
devem ter características de reação ao fogo
controladas, incluindo-se a incombustibilidade,
propagação superficial de chamas e geração de
fumaça.
REAÇÃO AO FOGO – VEDAÇÕES, COBERTURA E
CAMADA ESTRUTURAL DO PISO
ΔT < 30°C (Variação de temp. no interior do forno)
INCOMBUSTÍVEL Δm < 50% (Variação da massa do CP)
Classe I (ISO 1182) tf < 10s (Tempo de flamejamento do CP
60 min
30 min Edificações
Edificações multifamiliares
Unidades multifamiliares com altura acima
habitacionais até 12 m de de 12 m e até
assobradadas, altura 23 m
isoladas ou
20 min geminadas
90 min
RESISTÊNCIA AO FOGO DOS ELEMENTOS DE
VEDAÇÃO VERTICAL
Elementos Tipologia Tempo Requerido de Norma de
Resistência ao fogo (TRRF) referência
Paredes estruturais Edificações habitacionais de até 5 30 min NBR 15575-4
pavimentos
Acima de 12m < h < 23m 60 min NBR 14432
cinco 23m < h < 30m 90 min
pavimentos
H > 120m 120min
Paredes de geminação Casas térreas e assobradadas 30 min NBR 15575-4
(paredes entre unidades)
Paredes entre UH e que Edificações habitacionais de até 5 30 min NBR 15575-4
fazem divisa com as áreas pavimentos
comuns dos edifícios Acima de 12m < h < 23m 60 min NBR 14432
cinco 23m < h < 30m 90 min
pavimentos H > 120m 120min
Paredes de cozinha ou Unidade habitacional isolada de 30 min NBR 15575-4
ambiente fechado que até 2 pavimentos
abrigue equip. de gás
RESISTÊNCIA AO FOGO DOS ELEMENTOS DE
SISTEMA DE COBERTURA (SC)
Elementos Tipologia Tempo Requerido de Norma de
Resistência ao fogo (TRRF) referência
Estrutura da cobertura 30 min NBR 15575-4
Sistema de extinção e
sinalização de incêndio
• Equipamentos de extinção,
sinalização e iluminação de
emergência
• NBR 17240; NBR 13434 (partes 1,
2 e 3), NBR 12693, NBR 13714 e
NBR 10898
Combate a incêndio com água
NBR 10897: SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO POR CHUVEIROS AUTOMÁTICOS – REQUISITOS
SEGURANÇA NO USO E NA
OPERAÇÃO
NBR 15575 – Partes 1, 3, 5 e 6 – capítulo 9
Guia CBIC– capítulo 6
SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DOS SISTEMAS
• A edificação deve ser projetada e
construída de forma que tenham
sido tomadas medidas de
segurança aos usuários da
edificação.
• Assim, durante o tempo previsto
para usa vida útil, o edifício não
pode apresentar:
– Rupturas, instabilidades, tombamentos
ou quedas que possam colocar em
risco a integridade física dos
ocupantes ou de transeuntes nas
imediações do imóvel.
– Partes expostas, cortantes ou
perfurantes.
– Deformações e defeitos acima dos
limites específicas nas normas NBR
15575 em todas as suas partes.
• Devem ser previstas no projeto e nos processos de execução
e controle, formas de minimizar, durante o uso da edificação,
PREMISSAS DE o risco de:
PROJETO – queda de pessoas em altura: telhados, áticos, lajes de
cobertura e quaisquer partes elevadas da construção;
– acessos não controlados aos riscos de quedas;
– queda de pessoas em função de rupturas das proteções;
– queda de pessoas em função de irregularidades nos
pisos, rampas e escadas;
– ferimentos provocados por ruptura de subsistemas ou
componentes, resultando em partes cortantes ou
perfurantes;
– ferimentos ou contusões em função da operação das
partes móveis de componentes, como janelas, portas,
alçapões e outros;
– ferimentos ou contusões em função da dessolidarização
ou da projeção de materiais ou componentes a partir
das coberturas e das fachadas, tanques de lavar, pias e
lavatórios, com ou sem pedestal, e de componentes ou
equipamentos normalmente fixáveis em paredes;
– ferimentos ou contusões em função de explosão
resultante de vazamento ou de confinamento de gás
combustível.
PISO: COEFICIENTE DE ATRITO DA CAMADA
DE ACABAMENTO
• O risco de acidentes e quedas
pode ser reduzido com a correta
especificação do sistema de piso,
uso de calçado apropriado,
sinalização inadequada, uso de
corrimãos, manutenção e uso de
produtos adequados de limpeza.
• Resistência ao escorregamento:
áreas molhadas, rampas, escadas
em áreas de uso comum e terraços.
NBR 13818:1997 - Placas cerâmicas para revestimento - Especificação e métodos de ensaios
PISO: SEGURANÇA NA CIRCULAÇÃO E NO
CONTATO
Evitar quedas decorrente de irregularidades no piso
• Desníveis abruptos
• Áreas privativas: desníveis > que 5mm devem ter sinalização que
permita visibilidade (ex: mudança de cor, testeira e faixas de
sinalização).
• Áreas comuns: atender a NBR 9050
• Frestas: abertura máxima de 4mm em frestas (ou juntas se
preenchimento entre componentes do piso) – excetuando-se juntas de
movimentação em ambientes externos
Arestas contundentes
• Não apresentar arestas contundentes
• O sistema de piso não pode liberar fragmentos perfurantes ou
contundentes, em condições normais de uso e manutenção.
INTEGRIDADE DO SISTEMA DE COBERTURA
• Sob a ação do próprio peso e sobrecarga de uso, eventuais
deslizamentos dos componentes não podem permitir a
perda de estanqueidade.
• Os SC com mantas impermeabilizantes não podem
apresentar escorrimento ou delaminação.
• Premissas de Projeto
– Estabelecer a inclinação máxima do SC, a fim de evitar o não
deslizamento dos seus componentes. Acima da inclinação
máxima, o projeto deve estabelecer os meios de fixação.
– Correlacionar os produtos especificados às Normas Vigentes de
projeto e execução ou, na sua ausência, informa a metodologia
de ensaios apara verificação do atendimento aos critérios da
norma.
SEGURANÇA NA MANUTENÇÃO E
OPERAÇÃO DE COBERTURAS
• Propiciar condições seguras para a montagem e manutenção, bem como para a
operação de dispositivos instalados sobre ou sob o SC.
• Guarda-corpos em coberturas acessíveis
– Lajes de cobertura acessíveis aos usuários (solariuns, terraços, jardins e semelhantes), devem ser
providos de guarda-corpos conforme NBR 14718.
– No caso de coberturas que permitam o acesso de veículos ate o guarda-corpo, este deve
resistir a carga horizontal concentrada com intensidade de 25 kN (2.500 kgf ), aplicada a
50 cm a partir do piso. Caso haja uma barreira fixa que impeça o acesso ao guarda-
corpo, esta deve resistir as mesmas cargas especificadas.
• Platibandas
– Sistemas ou platibandas previstos para sustentar andaimes
suspensos ou balancins leves devem suportar a ação dos
esforços atuantes no topo e ao longo de qualquer trecho,
pela forcas F (do cabo), majoradas conforme NBR 8681,
associados ao braço de alavanca (b) e a distância entre
os pontos de apoio (f) conforme a figura, fornecidos ou
informados pelo fornecedor dos equipamentos e dispositivos.
– Constar no projeto os dados necessários que permitam indicar no manual de uso, a
possibilidade ou não de fixação de andaimes suspensos por ganchos e as condições de
utilização de dispositivos destinados à ancoragem de equipamentos de sustentação de
andaimes e de cabos de segurança para uso de proteção individual, conforme esquema
estabelecido em projeto.
SEGURANÇA NA MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO DE
COBERTURAS
• Segurança no trabalho em sistema de cobertura inclinadas
– SC inclinados com declividade superior a 30% deve ser providos de dispositivos de segurança
suportados pela estrutura principal
– O projeto deve estabelecer:
• O uso de dispositivos ancorados na estrtura principal, de forma a possibilitar o engate de cordas cintos
de segurança e outros EPI´s para declividades superiores a 30%
• Os meios de acesso para a realização de manutenção.
– Realização de ensaios de tração dos dispositivos de fixação
• Possibilidade de caminhamento de pessoas sobre o SC
– Telhados e lajes de cobertura devem propiciar o caminhamento
de pessoas, em operações de montagem, manutenção ou instalação, suportando carga vertical
concentrada maior ou igual a 1,2 kN (120 kgf ) nas posições
indicadas em projeto e no Manual de Uso, sem apresentar ruptura,
fissuras, deslizamentos ou outras falhas.
– O projeto deve:
• Delimitar as posições dos componentes dos telhados que não possuem resistência mecânica suficiente
para o caminhamento das pessoas
• Indica a forma de deslocamento das pessoas sobre os telhados
– Ensaio no Anexo G da NBR 15575-5
SEGURANÇA NA MANUTENÇÃO E
OPERAÇÃO DE COBERTURAS
• Aterramento de sistemas de coberturas metálicas
– Coberturas constituídas por estrutura e/ou por telhas metálicas
devem ser aterradas, a fim de propiciar condução das
descargas e a dissipação de cargas eletrostáticas eventualmente
acumuladas nas telhas pelo atrito com o vento, bem como para
inibir eventuais problemas de corrosão por corrente de fuga
(contato acidental com componentes eletrizados). Para tanto,
deve ser atendida a norma NBR 5419 - Proteção de estruturas
contra descargas atmosféricas.
– O projeto deve:
• Levar em consideração o projeto do sistema de proteção de descargas
atmosféricas (SPDA) e aterramento de cargas eletrostáticas.
• Mencionar o atendimento às NBR 13571 e NBR 5419
RISCO DE CHOQUES ELÉTRICOS E QUEIMADURAS EM
SISTEMAS DE EQUIPAMENTOS DE AQUECIMENTO EM
ELETRODOMÉSTICOS OU ELETRÔNICOS
• Evitar queimaduras e choques elétricos quando em
operação e uso normal.
• Aterramento das instalações, dos aparelhos aquecedores,
dos eletrodomésticos e dos eletroeletrônicos – NBR 5410
• Corrente de fuga em equipamentos: ensaios conforme NBR
12090 e NBR 14016
• Dispositivos de segurança em aquecedores elétricos de
acumulação
– Os aparelhos elétricos de acumulação utilizados para o
aquecimento de água devem ser providos de dispositivo de
alívio para o caso de sobrepressao e também de dispositivo de
segurança que corte a alimentação de energia em caso de
superaquecimento.
RISCO DE EXPLOSÃO, QUEIMADURAS OU
INTOXICAÇÃO POR GÁS
• Dispositivos de segurança em aquecedores de acumulação a gás
– Não apresentar riscos de explosão ou intoxicação por gás aos usuários durante
o uso.
– Os aparelhos de acumulação a gás, utilizados para o aquecimento de água
devem ser providos de dispositivo de alivio para o caso de sobrepressão e
também de dispositivo de segurança que corte a alimentação do gás em caso
de superaquecimento.
– Etiqueta ou folheto com o limite de temperatura máxima
• Instalação de equipamentos a gás combustível
– O funcionamento do equipamento instalado em ambientes residenciais deve ser
feito de maneira que a taxa máxima de CO2 não ultrapasse o valor de 0,5%.
– O aparelho e sua instalação devem atender as seguintes normas:
• NBR 13103, Instalação de aparelhos a gás para uso residencial – Requisitos
• NBR 8130 - Aquecedor de água a gás instantâneo - Requisitos e métodos de ensaio
• NR 13, Caldeiras e vasos de pressão – Ministério do Trabalho.
PERMITIR A UTILIZAÇÃO SEGURA PELO
USUÁRIO
• Prevenção de ferimentos: manoplas, canoplas,
alavancas e outros dispositivos de manobra de
torneiras, registros e outros metais sanitários não podem
apresentar cantos vivos, superfícies ásperas, partes
contundentes e eventuais imperfeições que possam
causar cortes e outros ferimentos nos usuários.
• Resistência mecânica: as pecas e aparelhos sanitários
devem possuir resistência mecânica aos esforços a que
serão submetidos na sua utilização.
• Devem ser atendidas as normas referentes aos
componentes.
TEMPERATURA DE UTILIZAÇÃO DA ÁGUA
• Nas instalações de água quente, a temperatura da água na saída
dos pontos de utilização deve ser limitada.
• O dimensionamento das instalações de água fria e água quente
(bitolas, perdas de carga etc.), dispositivos de regulagem de vazão
e misturadores devem permitir que a temperatura da água na saída
do ponto de utilização atinja valores de ate 50°C.
• No caso de uso de válvula de descarga, deve haver coluna exclusiva
para abastecê-la, saindo diretamente do reservatório, não podendo
ser ligado a qualquer outro ramal nesta coluna.
• Ensaios conforme:
– NBR 12090 (Chuveiros elétricos),
– NBR 14011 e NBR 14016 (Aquecedores e torneiras elétricas)
SEGURANÇA NO USO E OPERAÇÃO
RESUMO - REQUISITOS GERAIS – NBR 15575-1
MAURICIO HINO
mauricio@cte.com.br
CRISTIANA MARIOTTO
cmariotto@cte.com.br