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24‐08‐2010
Nessa data
data, todos os industriais envolvidos na fabricação
fabricação, utilização ou N que respeita
No it à prevenção
ã ed
da protecção
t ã d de explosões,
l õ o utilizador
tili d
distribuição de materiais, passaram a estar conformes às exigências deve:
fundamentais de segurança e de saúde previstas pelas Directivas ATEX.
Adoptar as medidas técnicas ou organizacionais apropriadas ao tipo de
exploração;
A aplicação da ATEX não é retroactiva:
Avaliar globalmente os riscos de explosão;
Os materiais já instalados ou em uso deverão ser objecto de uma análise de
riscos. Em caso de anomalia (desgaste, …), serão substituídos por materiais Subdividir em zonas os locais onde podem ocorrer atmosferas
conformes à ATEX. explosivas;
Em compensação, os materiais novos concebidos para funcionar em zonas
Proceder à sinalização das zonas definidas.
com riscos de explosão apenas poderão ser comercializados se estiverem
totalmente conformes à ATEX.
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2
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Grupo I
Categoria M2
Nestes produtos, a alimentação de energia deve poder ser interrompida na
ocorrência de uma atmosfera explosiva
9 10
Grupo II Grupo II
Categoria 1 Categoria 2
Inclui produtos dotados da capacidade de manter os parâmetros de funcionamento Inclui produtos dotados da capacidade de manter os parâmetros de funcionamento
declarados pelo fabricante e garantir um nível de segurança muito elevado, tendo declarados pelo fabricante e garantir um elevado nível de protecção, tendo em
em conta a utilização prevista em áreas nas quais, é muito provável que se conta a utilização prevista em áreas onde seja provável a ocorrência de
verifiquem e que estejam presentes, durante largos períodos ou frequentemente, atmosferas explosivas.
atmosferas explosivas.
Os aparelhos desta categoria caracterizam-se pela integração de medidas de A protecção contra explosão relativa a esta categoria, deve funcionar de tal forma,
protecção contra riscos de explosão que funcionam de tal forma que: que providencie um nível de segurança suficiente, mesmo no caso de aparelhos
• Caso se verifique o defeito de uma das medidas integradas, pelo menos um que registem defeitos de funcionamento ou face a condições de funcionamento
segundo meio independente de protecção
protecção, assegure um nível de segurança perigosas que normalmente devam ser consideradas
consideradas.
suficiente; ou,
• Caso se verifiquem dois defeitos independentes, seja garantido um nível de
segurança suficiente.
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3
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Categoria 3
Equipamento para áreas onde não é provável a ocorrência de uma
atmosfera explosiva em condições normais de operação devendo
assegurar um nível de protecção normal
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Mistura de ar + 2 dispositivos de
Encontra‐se presente
0 gás, vapor, névoa protecção
em permanência ou
Nível muito independentes.
1 por longos períodos
elevado A protecção é garantida
Nuvem de poeira ou surge com
PRODUTOS DO GRUPO II
20 inflamável frequência
no caso de 2 falhas
independentes
Mistura de ar +
1 gás, vapor, névoa
1 dispositivo de
2 Presença provável Nível elevado
protecção
Nuvem de poeira
21 inflamável Em regra, o oxigénio é um elemento
essencial nas combustões.
Mistura de ar +
2 gás vapor
gás, vapor, névoa Assegura um nível de
Para que a combustão se verifique de
Nível normal protecção suficiente
3 Presença não provável
durante a operação forma contínua é necessário que a
Nuvem de poeira normal percentagem de oxigénio na atmosfera
22 inflamável
seja superior a 15 ‐16 %
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A combustão é um caso particular de uma reacção de oxidação rápida de C2 H2 + 5/2 O2 2 CO2 + H2 O + 323.000 cal
uma substância combustível que se desenvolve com uma intensidade e
velocidade suficientes para irradiar quantidades sensíveis de calor e luz.
17 18
Para que se verifique um incêndio ou explosão, é necessário que se reúnam em Iniciada a combustão desenvolvem‐se partículas instáveis dotadas de
simultâneo as três seguintes condições: elevada energia que se deslocam a grande velocidade (radicais livres) e que
originam uma reacção em cadeia
Na grande maioria das
situações, como nos
encontramos,
permanentemente, em
Se eliminarmos qualquer dos presença, tanto do
lados do triângulo do fogo combustível, como do oxigénio,
combustível os principais esforços
garantimos que não existe o
perigo de explosão ou de consistem em tentar eliminar a
comburente fonte de ignição o que nem
TRIÂNGULO incêndio.
sempre é fáfácil dado que ela
DO FOGO reacção energia pode ter muitas origens
cadeia activação tornando-se quase impossível
o seu completo controlo.
Energia de activação
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LIE LSE
TE SUPERIOR DE EXPLOSIIVIDADE
VIDADE
SÓLIDO PIRÓLISE GASOSO
100% 0%
fogo
0% 100%
LIMIT
GASOSO
LEL UEL
21 22
23 24
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(IGNITION TEMPERATURE)
Temperatura mínima à qual os vapores se inflamam
espontaneamente
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Rotura de recipientes
Projecção de materiais
Onda de pressão
Pressão até 10 bar Calor EXPLOSÃO
Duração máxima 300 ms
Chamas
mais importante
Explosões secundárias
em poeiras
Produtos tóxicos
29 30
31 32
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DEFLAGRAÇÃO VS DETONAÇÃO
35 36
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Frente de
chamas
V [m/s]
P [bar]
V
2000 100 P0 = 1 bara P0 >1 barg até 11 barg
P PF >1
1 barg até 100 barg
DEFLAGRAÇÃO DETONAÇÃO
37 38
39 40
10
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41 42
43 44
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Ignição em veículos
Electricidade estática
9,0% 8% Atrito
Atrito
Faíscas mecânicas Electricidade estática 22% 8%
9,0%
30,0%
Arcos eléctricos
Fogo 8%
8,0%
45 46
47 48
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49 50
2 2
Limitar os efeitos de Protecção secundária Limitar os efeitos de
uma explosão a um Medidas para restringir os uma explosão a um
nível aceitável efeitos de uma explosão a nível aceitável
um nível insignificante
3 3
51 52
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53 54
Exemplos de actividades e processos industriais com poeiras explosivas Exemplos de actividades e processos industriais com poeiras explosivas
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57 58
59 60
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Consequências Definições
dos acidentes 1 Mortal
Risco potencial - É o risco ao qual se encontra associado um determinado
Com mais que 3 dias de baixa g
conteúdo energético superior
p ao da resistência da zona do corpo
p eventualmente
714
atingida
61 62
ZONA DE
PERIGO
63 64
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Métodos de análise
A análise e gestão de riscos pressupõe a avaliação das condições de A análise e gestão de riscos constitui a primeira abordagem sobre
segurança da empresa ou de uma instalação em termos: a questão dos acidentes de trabalho de uma unidade de
produção.
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69 70
ENTE
1 RISCO PESSOA Eliminação
ç do risco
EFIICÁCIA DECRESCE
• P
Procedimientos
di i t ou localização
l li ã perigosos
i 34 %
• Resguardos inadequados 25 %
• Máquinas e equipamentos defeituosos 15 % 2 RISCO PESSOA Eliminação da exposição
da pessoa ao risco
• Vestuário inseguro 15 %
• Iluminação ou ventilação inadequadas 6% 3 RISCO PESSOA Isolamento do risco
• Nenhuma condição insegura 19 %
71 72
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73 74
75 76
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Matriz de riscos
INÍCIO
Para o desenho da matriz de risco no caso de actividades que
OPERAÇÃO envolvam atmosferas explosivas é necessário conhecer:
IDENTIFICAÇÃO DE
• Os processos;
RISCOS
• As eventuais fontes de libertação;
ESTIMAÇÃO DOS ANÁLISE • As fontes de inflamação;
RISCOS
• As pressões e temperaturas dos processos;
AVALIAÇÃO DOS AVALIAÇÃO
RISCOS
• As quantidades prováveis de libertação;
• As características de inflamabilidade (fichas de segurança);
N
REDUÇÃO DE EQUIPAMENTO • A probabilidade de ocorrência de fugas ou derrames;
RISCOS SEGURO
• Os dispositivos de protecção;
S • Os dispositivos de ventilação;
FIM
• A localização e a envolvente.
77 78
Frequência Definição
Frequente Verifica-se continuamente ( 1/ano)
LOW LOW Ocasional De vez em quando ( 1/10 anos)
LOW HIGH
Rara Raramente ( 1/100 anos)
Improvável Considera-se que não ocorre ( 1/1000 anos)
Severidade
79 80
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Frequente A A A B Ocasional
1/10 anos
M ‐ Média M‐B M‐M M‐E M‐S
Ocasional A A B C
Rara
B ‐ Baixa B‐B B‐M B‐E B‐S
Rara A B C D 1/100 anos
Improvável
Improvável B C D D 1/1000 anos
I ‐ Improvável I‐B I‐M I‐E I‐S
81 82
ATMOSFERA EXPLOSIVA
Condições básicas para a instalação ou utilização de equipamentos
eléctricos em atmosferas potencialmente explosivas
Não ocorre
Não ocorre D
83 84
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EQUIPAMENTOS ELÉCTRICOS PARA ATMOSFERAS EXPLOSIVAS EQUIPAMENTOS ELÉCTRICOS PARA ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
CLASSE “T” – CLASSE DE TEMPERATURA CLASSE “T” – CLASSE DE TEMPERATURA
T5 100
Temperatu
T6 85
85 86
EQUIPAMENTOS ELÉCTRICOS PARA ATMOSFERAS EXPLOSIVAS EQUIPAMENTOS ELÉCTRICOS PARA ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
CLASSE “T” – CLASSE DE TEMPERATURA GRUPOS DE EXPLOSÃO
Campo de Aplicação
CLASSE “T”
TEMPERATURA DE T1 T2 T3 T4 T5 T6 Grupo I – Para minas sujeitas a grisu
IGNIÇÃO DO GÁS 450 ºC 300 ºC 200 ºC 135 ºC 100 ºC 85 ºC
200ºC Tº 300ºC
No caso dos dispositivos de protecção d, i ou q
300ºC Tº 450ºC
450ºC Tº
87 88
22
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EQUIPAMENTOS ELÉCTRICOS PARA ATMOSFERAS EXPLOSIVAS EQUIPAMENTOS ELÉCTRICOS PARA ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
GRUPOS DE EXPLOSÃO GRUPOS DE EXPLOSÃO
5A
2A CMI
Equipamentos de I Metano Equipamentos de Grupo m Joules
CMI (CH4)
segurança intrínseca segurança intrínseca
Ex
1A IIA Propano
20
10
10 20 50 100 200 500 89
V 90
EQUIPAMENTOS ELÉCTRICOS PARA ATMOSFERAS EXPLOSIVAS EQUIPAMENTOS ELÉCTRICOS PARA ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
GRUPOS DE EXPLOSÃO CLASSE DE TEMPERATURA / GRUPO DE EXPLOSÃO
Invólucro anti-deflagrante T1 T2 T3 T4 T5 T6
I Metano
Grupo IEMS Gás de referência Acetona
Etano
I Metano
Acetato de etilo
Gasolina
IIA > 0.9 mm Propano Amoníaco
Álcool etílico Diesel
Benzeno
IIB > 0.65 e < 0.9 mm Etileno n-butano Gasolina de Acetaldeído
II A Ácido acético
n-álcool aviação Éter etílico
IIC < = 0.35 mm Hidrogénio CO
butílico Óleos térmicos
Metano
n-hexano
IEMS - Interstício Experimental Máximo de Metanol
e Interstício máximo Segurança de uma mistura explosiva Propano
I Comprimento da junta Tolueno
É o menor interstício de uma junta de 25 mm de
L Comprimento reduzido da junta, II B Gás de cidade Etileno
largura que impede toda a transmissão de uma
devido à interrupção da sua
explosão no decurso de 10 ensaios efectuados nas Bissulfureto de
superfície. II C Hidrogénio Acetileno
condições prescritas na IEC 79 carbono
91 92
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CLASSIFICAÇÃO DAS ZONAS POTENCIALMENTE EXPLOSIVAS CLASSIFICAÇÃO DAS ZONAS POTENCIALMENTE EXPLOSIVAS
93 94
CLASSIFICAÇÃO DAS ZONAS POTENCIALMENTE EXPLOSIVAS CLASSIFICAÇÃO DAS ZONAS POTENCIALMENTE EXPLOSIVAS
95 96
24
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CLASSIFICAÇÃO DAS ZONAS POTENCIALMENTE EXPLOSIVAS CLASSIFICAÇÃO DAS ZONAS POTENCIALMENTE EXPLOSIVAS
Zona 1
Zona 2
97 98
CLASSIFICAÇÃO DAS ZONAS POTENCIALMENTE EXPLOSIVAS CLASSIFICAÇÃO DAS ZONAS POTENCIALMENTE EXPLOSIVAS
Zona 2
Zona 2
Zona 0
Zona 1
Zona 2
99 100
25
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CLASSIFICAÇÃO DAS ZONAS POTENCIALMENTE EXPLOSIVAS CLASSIFICAÇÃO DAS ZONAS POTENCIALMENTE EXPLOSIVAS
Zona 0
Zona 0
Z
Zona 1
Bacias de retenção Zona 1
Zona 2
Zona 2
101 102
CLASSIFICAÇÃO DAS ZONAS POTENCIALMENTE EXPLOSIVAS CLASSIFICAÇÃO DAS ZONAS POTENCIALMENTE EXPLOSIVAS
Ventilação
R 1,5 m
3,0 m
Zona 0
Zona 0 TANQUE VERTICAL
Z
Zona 1
3,0 m Nível do líquido
3,0 m Zona 1
Zona 2
Zona 2
Nível do piso
103 104
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CLASSIFICAÇÃO DAS ZONAS POTENCIALMENTE EXPLOSIVAS CLASSIFICAÇÃO DAS ZONAS POTENCIALMENTE EXPLOSIVAS
Zona 0
Zona 1
R1m Zona 0
Zona 2
R1m
Zona 1
Zona 2
Fonte de
Ventilação Produto
libertação
Tipo Grau Disponibilidade Grau Flashpoint Densidade do vapor
Inferior às
Natural Médio Boa Secundário temperaturas de Superior à do ar
processo e ambiente
105 106
CLASSIFICAÇÃO DAS ZONAS POTENCIALMENTE EXPLOSIVAS CLASSIFICAÇÃO DAS ZONAS POTENCIALMENTE EXPLOSIVAS
Zona 0
TANQUE VERTICAL
Zona 1
Zona 2
ZONA DE ENCHIMENTO
Zona 0
Zona 1
Zona 2
107 108
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109 110
A envolvente do equipamento é capaz de suportar a explosão interna de uma Os componentes eléctricos são instalados numa caixa, compartimento ou sala
mistura inflamável que haja penetrado no seu interior, sem sofrer avaria na sua onde a entrada da atmosfera exterior fica impedida devido a uma pressão interna
estrutura e sem transmitir a inflamação interna através de juntas ou outras mais elevada. Essa atmosfera interna pode ser constituída por ar aspirado a partir
comunicações
i õ à atmosfera
t f explosiva
l i exterior
t i constituída
tit íd por quaisquer
i gases ou d um llocall seguro ou por um gás
de á iinerte.
t D Desta
t fforma existe
i t sempre uma entrada
t d
vapores para os quais foi projectada. para o ar ou gás inerte e outra para o escape contínuo desse ar ou gás.
111 112
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Utiliza precauções especiais para evitar, aquecimentos inadmissíveis ou o surgimento de Factores considerados
arcos eléctricos ou faíscas em equipamentos que em serviço normal não as produzem.
Distância mínima entre as partes condutoras;
Por este motivo não é aplicável a materiais ou dispositivos que em serviço normal
produzam arcos ou faíscas como é o caso dos interruptores ou motores com escovas, Classe dos isolamentos;
nem em componentes semi-condutores em que não se possa garantir a limitação de
temperatura com margem de segurança adequada. Temperatura dos isolamentos e enrolamentos;
113 114
Pressupõe que a protecção do material eléctrico se realiza de forma a que os A protecção por imersão em pó ou isolamento pulverolento é aquela em que
á
gases ou vapores inflamáveis, í
que se encontram acima do nível ó
do óleo e no as partes sob tensão se encontram completamente submersas numa massa
exterior da envolvente, não possam inflamar-se. isolante em forma de pó, tal como areia de quartzo ou outro material de
características semelhantes do ponto de vista da rigidez dieléctrica.
Nestes equipamentos, todas as partes activas são inteiramente mergulhadas
num óleo isolante de forma a que a atmosfera explosiva exterior não possa Este modo de protecção aplica-se normalmente em condensadores.
entrar em contacto com essas partes activas.
115 116
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Qualquer faísca ou arco eléctrico que se possa produzir, normal ou acidentalmente, é Recorre a diversos métodos para evitar que as descargas eléctricas entre
incapaz de provocar, nas condições de ensaio prescritas, a ignição da mistura explosiva contactos, resultantes do funcionamento normal da instalação, atinjam
para a qual o circuito ou parte do circuito foi projectado.
projectado valores de energia
g suficientes para
p provocar
p a ignição
g ç de uma atmosfera
explosiva envolvente.
Como em geral as energias de activação são muito A parte protegida de um circuito deve estar isolada de circuitos
baixas, este modo de protecção restringe-se a desprotegidos por forma a impossibilitar que possam vir a receber energia
dos mesmos.
circuitos eléctricos ou electrónicos de baixa potência,
A protecção intrínseca consegue-se, reduzindo os valores de carga
sejam eles resistivos, indutivos, capacitivos ou
através, por exemplo, da utilização de elementos semi-condutores.
mistos.
117 118
OPTOACOPLADOR
119 120
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121 122
Símbolo Classificação Critério do zonamento Marcação ATEX É um modo de protecção em que existe uma barreira física entre os pontos passíveis de
gerar energias de activação e a atmosfera explosiva.
Zona 0 Atmosfera inflamável sempre presente ou por G CAT 1
Ex ia períodos longos (>1000 h/ano)
Zona 20 Equipamento D
Este modo de protecção caracteriza-se por não necessitar de manutenção já que os
Zona 1 Atmosfera inflamável presente em operação G CAT 2
equipamentos
i dotados
d d desta
d protecção
ã formam
f um conjunto
j monolítico
lí i e em gerall sem
Zona 21 normal (10 a 1000 h/ano) Equipamento D
Ex ib possibilidade de reparação.
Zona 2 Atmosfera inflamável presente apenas durante G CAT 3
Zona 22 curtos períodos (< 10 h/ano) Equipamento D
123 124
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Este modo de protecção é baseado no desenho dos equipamentos eléctricos similares de As características para utilização em atmosferas inflamáveis ou explosivas são, quando
segurança aumentada, sendo contudo menos exigente por forma a constituir uma necessário, reconhecidas através de testes de forma a garantir a sua aplicabilidade às
alternativa mais económica para instalações em Zona 2. zonas para as quais foi concebido.
125 126
127 128
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Equipamentos que combinam circuitos IS e não IS Equipamentos que combinam circuitos IS e não IS
Os parêntesis rectos indicam que o dispositivo eléctrico associado contém Os parêntesis rectos indicam que o dispositivo eléctrico associado contém
um circuito eléctrico de segurança intrínseca que pode penetrar na Zona 1. um circuito eléctrico de segurança intrínseca que pode penetrar na Zona 1.
(Grupos de gases IIA, IIB e IIC) (Grupos de gases IIA, IIB e IIC)
O dispositivo pode ser utilizado na Zona Zona Segura Zona Perigosa Zona Segura Zona Perigosa
O dispositivo deve ser instalado fora da
1 pelo facto de ser alojado numa
área p
potencialmente explosiva
p
envolvente
l t anti-deflagrante.
ti d fl t
129 130
Dispositivo utilizável em áreas não perigosas com circuitos 1º DIGITO protecção contra a entrada de sólidos
II ((1)) GD intrinsecamente seguros
g de categoria
g Ex ia q
que p
podem ser
2º DIGITO protecção contra a entrada de água
2
ligados a aparelhos da Categoria 1
3º DIGITO resistência ao impacto
Material instalado no limite entre zonas diferentes, por exemplo,
II 1/2 G estando parcialmente em conformidade com a Categoria 1 e a
Categoria 2 IP
131 132
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GRAU DE PROTECÇÃO MECÂNICA - INGRESS PROTECTION QUADROS SÍNTESE (gases, vapores, névoas inflamáveis)
2º Dígito
Qualquer tipo de protecção aprovada para Zona 0, mais:
Protecção contra 1 Protegido contra queda vertical de gotas de água
entrada de líquidos 2 Protegido contra queda de água até 15º da vertical II 1 G ‘d’ anti-deflagrante
3
4
Protegido contra água da chuva até 60º da vertical
Protegido contra projecções de água em todas as direcções
1 + ‘ib’ segurança intrínseca
‘p’ sobrepressão interna (incluindo salas com pressão positiva)
II 2 G
5 Protegido contra lançamento de água em todas as direcções ‘e’ segurança aumentada (*)
6 Protegido contra lançamento de água similar a golpes de mar ‘s’ protecção especial
7 Protegido contra a imersão.
8 Protegido
g contra os efeitos pprolongados
g de imersão sob ppressão. Qualquer tipo de protecção aprovada para as Zonas 0 e 1
1, mais:
3º Dígito: Resistência ao impacto II 1 G
‘o’ imersão em óleo
1 Energia de choque = 0,225 Joules + ‘m’ encapsulagem
2 Energia de choque = 0,375 Joules
3 Energia de choque = 0,500 Joules
2 II 2 G
+
‘q’ dieléctrico de areia
‘n’ respiração restringida
5 Energia de choque = 2,00 Joules II 3 G ‘h’ selagem hermética
7 Energia de choque = 6,00 Joules
9 Energia de choque = 20,00 Joules
133 134
DIRECTIVA
ATEX 100 EN 50 014 Requisitos gerais
ZONA EN 60079-14
EN 50 015 Imersão em óleo ‘o’
20 II 1 D IP 6 x EN 50 016
EN 50 017
Sobrepressão interna ‘p’
Imersão em pó ‘q’
q
EN 50 018 Construção e testes de verificação dos envólucros anti-deflagrantes
Poeiras isolantes
II 3 D IP 5 x
135 136
34