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RISCOS NATURAIS

O que é o risco?

Risco é a possibilidade de ocorrência de um fenómeno com


consequências gravosas para pessoas, bens e/ou equipamentos.

Risco

É a probabilidade de uma catástrofe ocorrer. O risco resulta da


possibilidade do fenómeno acontecer e da presença vulnerável de
pessoas, bens, equipamentos e infraestruturas.

Catástrofe

É a concretização do risco. Para que um acontecimento possa ser


considerado uma catástrofe é necessário que o mesmo tenha
consequências devastadoras, um carácter súbito e que seja um
fenómeno excecional, ou seja, que não ocorra com frequência.

Principais fenómenos naturais de que podem resultar


catástrofes naturais
o SISMOS (TERRAMOTOS/ MAREMOTOS);

o TSUNAMIS;

o VULCÕES;

o MOVIMENTOS DE MASSA;

o CICLONES TROPICAIS/ FURACÕES/ TUFÕES; TORNADOS;

o INUNDAÇÕES;

o VAGAS DE CALOR E DE FRIO;


Como tornar as sociedades menos vulneráveis?

o RENTABILIZAR A TECNOLOGIA DE QUE DISPOMOS

o EFECTUAR UMA CORRECTA UTILIZAÇÃO E OCUPAÇÃO DO


TERRITÓRIO

o ELABORAR E APLICAR PLANOS DE PREVENÇÃO E


EMERGÊNCIA

o INFORMAR E SENSIBILIZAR OS CIDADÃOS

Os principais riscos naturais na ram

RISCOS HIDROLÓGICOS

• Inundações Marítimas e Galgamentos • Cheias rápidas e fluxos


(Aluviões)

• Inundações

RISCOS GEOLÓGICOS (MOVIMENTOS DE MASSA)

• Queda de Blocos e Detritos

• Deslizamentos

O que fazer ...


CONHECER OS RISCOS

As ilhas são espaços que pelas suas características físicas,


socioeconómicas e estruturais, possuem um elevado grau de
vulnerabilidade em relação aos desastres naturais.
PREVENIR OS DANOS

O comportamento de cada pessoa é importante para reduzir os efeitos


dos desastres naturais. Muitas vidas e muitos bens podem ser salvos se
cada um de nós seguir regras simples.

PRINCIPAIS RISCOS NATURAIS NA


MADEIRA
INUNDAÇÕES COSTEIRAS:
Elevação do nível do mar, originada por temporais ou ocasiões de marés
vivas.

PRINCIPAIS CAUSAS:

Agitação marítima forte;

Marés vivas;

Ocupação humana do litoral.

MEDIDAS PREVENTIVAS:

- Evite a construção em arribas instáveis ou sobranceiras ao mar;

- Em situações de mar agitado ou marés vivas, evite circular em áreas


ribeirinhas;

- Evitar o acesso a locais em risco de desabamento iminente ou muito


provável;
TSUNAMIS
São ondas de grande energia que podem ter origem em grandes
deslizamentos ocorridos na orla costeira ou abalos sísmicos de grande
magnitude em áreas de confrontação de placas tectónicas.

PRINCIPAIS CAUSAS:

- Grandes deslizamentos de arribas provocados pela erosão marítima.

- Sismos em áreas de confrontação de placas tectónicas.

MEDIDAS PREVENTIVAS:

- Se verificar um recuo rápido da linha de costa, afaste-se imediata e


rapidamente;

- Quando presencie um deslizamento costeiro, evite permanecer ou


circular em áreas ribeirinhas;

- Não contribua para a erosão das áreas costeiras.

DESABAMENTOS/ DERROCADAS/ QUEDA DE


BLOCOS
Estes movimentos caracterizam-se por um brusco desprendimento,
muitas vezes devido a fraturas e diáclases que deixam em desequilíbrio
estruturas rochosas coesas.

PRINCIPAIS CAUSAS

o Forte declive e efeito da gravidade;

o Erosão por efeito da água, vento ou do mar;

o Precipitação intensa ou prolongada.

MEDIDAS PREVENTIVAS:

o -Evitar construir em encostas muito íngremes;

o - Respeitar as sinalizações preventivas e de segurança;


o - Não realizar cortes em encostas, pois aumentam os declives e
contribuem para a destabilização dos taludes;

o - Não desarborizar as encostas;

o - Não deixar lixo ou entulho nas encostas e cursos de água;

o -Verificar a estrutura de casas, muros e terrenos, observando se


aparecem fissuras ou abatimentos;

ALUVIÕES
o Constituídos por movimentos de detritos e cheias repentinas, as
aluviões constituem um fenómeno natural perigoso.

PRINCIPAIS CAUSAS

o Precipitação intensa e/ou prolongada;

o Bacias hidrográficas pequenas e de grande inclinação;

o Linhas de água de grande declive;

o Ocupação humana dos leitos de cheia;

o Saturação dos solos.

MEDIDAS PREVENTIVAS:

o - Evite construir em encostas muito íngremes, próximo de cursos de


água, ou em leito de cheia (área aplanada no fundo dos vales);

o -Não efetue aterros de lixos ou inertes (entulhos, terras, etc.)


próximo de cursos de água ou em locais inclinados.

o -Preserve os socalcos e muros de suporte que estabilizam as


encostas;

o -Evite circular de carro ou a pé durante os episódios de precipitação


intensa;

o - Colabore na limpeza e desobstrução de cursos de água e sistemas


de escoamento de águas pluviais,

o - Colabore na fiscalização, informando as autoridades de situações


passíveis de risco.

RECOMENDAÇÕES GERAIS DE
PREVENÇÃO

o Manter-se informado sobre os riscos da sua área de residência ou


permanência;

o Conhecer os contactos telefónicos dos serviços de emergência da


área;

o Discutir no seu agregado familiar as questões da segurança,


definindo um PLANO FAMILIAR DE EMERGÊNCIA.

o Ter devidamente preparado um KIT DE SOBREVIVÊNCIA e um


ESTOJO DE PRIMEIROS SOCORROS.

O QUE É UM PLANO FAMILIAR DE EMERGENCIA?

• Conhecer os perigos existentes na sua área de habitação ou de


permanência;

• Identificar os locais mais seguros, na habitação e no espaço exterior, de


acordo com os vários riscos;

• Planear os circuitos de evacuação, dando especial atenção aos


elementos da família com limitações de reação ou mobilidade – crianças,
idosos, acamados, portadores de deficiência, ou outros;

• Conhecer a localização e atribuir tarefas para fechar as torneiras de


segurança da eletricidade, gás e água.
Kit de sobrevivência
• Alimentos não perecíveis para um mínimo de 3 dias;

• Rádio portátil e pilhas de reposição;

• Lanterna e pilhas de reposição;

• Agasalhos;

• Medicamentos essenciais;

• Água engarrafada;

• Cópia das chaves importantes;

• Lista de contactos úteis;

• Documentos importantes.

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