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Portfólio de Educação Tecnológica

Materiais

Nome: Nº 8.ºAno Turma: E


Ano Letivo: 2019 -2020 Professora: Elizabeth
Arez
Introdução

Este trabalho reflete, exemplifica ou


inclui diferentes aprendizagens
essenciais de Educação Tecnológica
que fomos dando ao longo do 2º
Semestre de aulas assíncronas através
de e-mail e síncronas por vídeo
conferência.
Todos os produtos resultantes do trabalho humano
ou mecânico que estamos habituados a utilizar ou
a conhecer, desde o calçado ao aspirador, do
telefone à máquina fotográfica, do automóvel ao
telescópio, às pontes, barragens, às pequenas e
grandes construções fundamentam a sua
propriedade e o seu funcionamento nas
características dos materiais com que são
construídos.
Os Principais Materiais

1 – Madeira – as propriedades físicas, químicas e


mecânicas da madeira tornaram-na de emprego
obrigatório em diversos campos. Utilizada desde
sempre como combustível e na construção de
habitações, móveis, embarcações e outros
veículos.
Posteriormente converteu-se também em
matéria-prima para a indústria química, na
produção de celulose.
2 – Metais – são os materiais mais utilizados na
construção mecânica e diferenciam-se por uma
série de características que lhe são próprias.
Têm brilho próprio, são bons condutores do ca-
lor e da eletricidade e quando combinados
com outros elementos dão origem às ligas me-
tálicas, cujo universo de aplicação nos campos
da tecnologia, da eletrónica, da aeronáutica,
da indústria ou outra é praticamente
indescritível.
3 – Cerâmica – consiste no fabrico de produtos,
utilitários ou artísticos, modelados numa pas-
ta composta de argila e de materiais purifica-
dores. A sua composição varia de acordo
com os locais de onde é extraída e apre-
senta certos elementos minerais que determi-
nam a sua cor, a sua porosidade e a dureza
da
peça, bem como a temperatura a que pode ser
submetida sem que sofra deformações. Os
produtos cerâmicos apresentam grande dure-
za mas são pouco resistentes ao choque.
4 - Plástico – composto orgânico macromo-
lecular obtido mediante a transformação
química de substâncias naturais ou por
síntese química de diferentes materiais bá-
sicos, tais como acetileno, etileno, etc. Al-
guns plásticos são muito resistentes e to-
dos possibilitam a moldagem de formas
complicadas impossíveis de realizar nou-
tros materiais. O plástico repercute-se ne-
gativamente no meio ambiente, pois como
produto residual, não é biodegradável.
5 – Acrílico – é o nome genérico dos deriva-
do ácido acrílico, líquido corrosivo, incolor e de
cheiro permanente, com acentuada tendência à
formação de polímeros. O ácido acrílico é a
base para a fabricação de resinas sólidas. Duro
e de notável resistência, é usado no fabrico de
móveis e objectos decorativos, lentes, jóias,
próteses dentárias, adesivos, etc. Os princípios
químicos que se empregam no fabrico das fi-
bras acrílicas têxteis e dos poliésteres acrílicos,
são os mesmos utilizados na produção das tin-
tas acrílicas.
Propriedades dos Materiais

• Para qualquer tipo de material podemos


distinguir fundamentalmente três
propriedades
genéricas:
- propriedades físico-químicas;
- propriedades mecânicas;
- propriedades tecnológicas.
Propriedades físico-químicas
As propriedades físico-químicas caracterizam a
estrutura interna do material.
Cor - é a característica mais evidente e percetível
à visão e define o aspeto estético do
material.

Condutibilidade térmica – é a propriedade que o


material tem de conduzir com maior ou menor
facilidade o calor.
• Condutibilidade eléctrica – é a propriedade dos
materiais em se deixarem atravessar pela
electricidade.

• Temperatura de fusão – é a temperatura em


graus centígrados à qual um material funde, isto
é, passa do estado sólido a líquido.

• Resistência à corrosão – é a propriedade


química de um material em resistir à acção
erosiva dos agentes atmosféricos.
Propriedades Mecânicas
• As propriedades mecânicas caracterizam o material
quando este é sujeito à acção de deter-
• Minadas forças de choque e vibração.

Resistência ao esforço – é a capacidade de um material


em opor resistência a determinda força
que lhe venha a ser aplicada.

Elasticidade – é a capacidade de certos metais re-


tomarem a sua forma primitiva, após terminar a
acção da força que os deforma.
Fibras Têxteis
• Materiais Naturais
• Pelo de animais - Lã, Angorá, Vicunha,
Cachemira
• Secreção glandular - Seda
• Vegetais – Sementes: algodão, caule:
juta, linho, Cânhamo
• Folha: sisal, Fruto: coco
• Minerais: Amianto, filamentos de ouro,
cobre, estanho.
Materiais/Fibras Não Naturais
A. Regeneradas: viscose, cupro ou cupramónio

B. Derivadas de celulose: acetato, triacetato

C. Sintéticas: Poliamidas aramidas, Poliésteres,


Polivinílicas – acrílicas, clorofibras, Poliuretano – elastano
Poliolefinas – polieteleno, polipropileno Inorgânicas: Fibra
de Vidro, Metal, Metaloplásticas.
2 – INFORMAÇÃO, COMUNICAÇÃO
E REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
NO
8º A

EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA
Desde o início dos tempos, o homem procura comunicar com os
seus semelhantes. O primeiro passo foi criar a LINGUAGEM
ESCRITA, mas demorou muito tempo até descobrir como deixar
os seus registos
Aos poucos foi desenvolvendo o ALFABETO, que variava
de língua para língua. Ao juntar letras, o homem criava palavras,
ao juntar as palavras, o homem criava frases transmitindo assim
a sua história e as suas ideias para os seus semelhantes e
descendentes. Mesmo os povos mais primitivos, que não
desenvolveram uma linguagem escrita, encontraram outros
meios de comunicar entre si, e enviar as suas mensagens.
No séc. XV Gutemberg inventou a IMPRENSA, multiplicando o
poder da comunicação. A partir do século XIX o homem
descobriu que podia enviar mensagens instantâneas para o
outro lado do mundo. Samuel Morse inventou o TELÉGRAFO! O
RÁDIO foi outra invenção muito importante, pois músicas e
mensagens podem ser enviadas através de ondas invisíveis no
ar. A TELEVISÃO surgiu no século XX, transmitindo ao mesmo
tempo som e imagem, e hoje faz parte do dia-a-dia de cada
família. O mais importante passo na História da Comunicação foi
dado por Alexander Graham Bell, que em 1876 inventou o
telefone.
Hoje podemos também mandar mensagens por FAX e até
mesmo aceder á internet, temos também a ajuda dos
SATÉLITES, que retransmitem mensagens e comunicações por
todo o planeta.
A Internet é um conglomerado de redes em escala mundial de
milhões de computadores interligados pelo TCP/IP que permite
o acesso a informações e todo tipo de transferência de dados.
Ela carrega uma ampla variedade de recursos e serviços,
incluindo os documentos interligados por meio de hiperligações
da World, Wide, Web, e a infra-estrutura para suportar correio
electrónico e serviços como comunicação instantânea e
compartilhamento de arquivos.
•Segurança na internet:
A Internet é um lugar fantástico onde podes falar
com gente de todo o mundo e fazer novos amigos, aprender
coisas sobre determinados assuntos e passar momentos
divertidos. Mas, para poderes beneficiar de todas as
vantagens da Internet, é fundamental que a utilizes em
segurança.
Representação Gráfica
• NOÇÕES GERAIS DO DESENHO TÉCNICO
O DESENHO COMO FORMA DE EXPRESSÃO
• Desde as suas origens que o homem comunica através
de grafismos e desenhos. As primeiras representações
que conhecemos são as pinturas rupestres, em que o
homem representava não apenas o mundo que o
cercava, mas também as suas sensações: alegrias,
medos, crenças, danças...
• Ao longo da história, a comunicação através do
desenho, foi evoluindo, dando origem a duas formas de
desenho: o desenho artístico – que pretende comunicar
idéias e sensações, estimulando a imaginação do
espectador; e o desenho técnico – que tem por
finalidade a representação dos objectos o mais próximo
do possível, em formas e dimensões.
• Em arquitetura, o desenho é a principal forma de
expressão. É através dele que o arquitecto exterioriza as
suas criações e soluções, representando o seu projecto,
seja ele de um móvel, um espaço, uma casa ou uma
cidade.
O DESENHO TÉCNICO

• O desenho começou a ser usado como meio preferencial


de representação do projeto arquitetónico a partir do
Renascimento, quando as representações técnicas foram
iniciadas nos trabalhos de Brunelleschi e Leonardo da
Vinci. Apesar disso, ainda não havia conhecimentos
sistematizados de geometria descritiva, o que tornava o
desenho mais livre e sem nenhuma normalização. Um
dos grandes avanços em desenho técnico deu-se com a
geometria descritiva de Gaspar Monge (1746-1818), que
pesquisou e apresentou um método de representação
das superfícies tridimensionais dos objectos sobre a
superfície bidimensional.
• Com a Revolução Industrial, os projectos das máquinas
passaram a necessitar de maior rigor e os diversos
projectistas necessitaram de um meio comum para se
comunicar. Desta forma, instituíram-se a partir do século
XIX as primeiras normas técnicas de representação
gráfica de projetos. A normalização hoje está mais
avançada e amadurecida.
A IMPORTÂNCIA DAS NORMAS
TÉCNICAS
• Sendo o desenho a principal forma de comunicação e
transmissão das ideias do arquitecto, é necessário que
os outros profissionais envolvidos possam compreender
perfeitamente o que está representado em seus
projetos. Da mesma forma, é necessário que o
arquitecto consiga ler qualquer outro projecto
complementar ao arquitetónico, para possibilitar a
compatibilização entre estes.
• Assim, é necessário que todos os envolvidos “falem a
mesma língua”, nesse caso, a linguagem do desenho
técnico.
• INFORMAÇÃO DE UTILIZAÇÃO DESTES MATERIAIS

• BORRACHA
• Sempre se deve utilizar borracha macia, compatível com
o trabalho para evitar danificar a superfície do desenho.
Evitar o uso de borrachas para tinta, que geralmente são
mais abrasivas para a superfície de desenho.
• ESQUADROS
• É o conjunto de duas peças de formato triangular-
retangular, uma com ângulos de 45º e outra com
ângulos de 30º e 60º (obviamente, além do outro ângulo
reto – 90º).
AS LINHAS COMO SE DEVEM REPRESENTAR

•As linhas são os principais elementos do desenho


arquitetónico. Além de que definirem o formato, a
dimensão e posicionamento das paredes, portas, janelas,
pilares, vigas, objectos e etc, determinam as dimensões e
informam as características de cada elemento projectado.
Sendo assim, estas deverão estar perfeitamente
representadas dentro do desenho. As linhas de um
desenho normalizado devem ser regulares, legíveis
(visíveis) e devem possuir contraste umas com as outras.
Nas plantas, cortes e fachadas, para sugerir profundidade,
as linhas sofrem uma gradação no traçado em função do
plano onde se encontram. As linhas em primeiro plano –
mais próximo – serão sempre mais grossas e escuras,
enquanto as do segundo e demais planos visualizados
– mais afastados – serão menos intensas.
Informação em Como se Deve Proceder na Sequência
do Desenho até ao Final

• A sequência que se deve adotar para obter um bom


resultado final:
• 1. Esboce levemente as principais linhas verticais e
horizontais;
• 2. Preencha as linhas secundárias;
• 3. Reforce as linhas finais/contorno, tendo em mente
a intensidade apropriada.
Escalas e Cotagem
• As escalas são classificadas em dois tipos:

• Numéricas : Verdadeira Grandeza ou Natural;


Ampliação e Redução
• Gráficas : é maior do que o tamanho real do objeto
• Escala Numérica:
• É chamada de escala natural ou verdadeira grandeza
quando a representação gráfica é igual ao tamanho real
do objecto.
• É chamada de ampliação quando a representação
gráfica é maior do que o tamanho real do objecto.
• Exemplo: 3:1, 5:1, 10:1
• A escala de redução é mais utilizada em arquitetura.
Quando o desenho é sempre realizado em tamanho
inferior ao que o objeto real. Exemplo: 1:25, 1:50, 1:100
• Ex. Escala 1:5 – cada 1 cm do desenho representa 5cm
da peça.
• Para desenhar nesta escala divide-se por 5 a verdadeira
grandeza das medidas.
DIMENSÃO / COTAGEM
Colocação de cotas no desenho

• Cotas são os números que correspondem às


medidas reais no desenho.
• As cotas indicadas nos desenhos determinam a
distância entre dois pontos, que pode ser a distância
entre duas paredes, a largura de um vão de porta ou
janela, a altura de um degrau de escada, o pé direito de
um pavimento, etc.. A ausência das dimensões
provocará dúvida para quem executa, e na dificuldade
de saná-las, normalmente o responsável pela obra,
extrai do desenho, a informação, medindo com o metro,
a distância desejada.
Represente:

a
Esquadria
e
Legenda
Na folha
de papel
A/4 lisa
(cavalinho,
Impressora,
Etc.)
A partir da observação desta imagem construa uma peça ou objeto à tua
escolha utilizando a perspetiva cavaleira. Poderás optar por construir este
cubo ou pela peça do diapositivo a seguir, nº 32. Caso não consigam com
régua e esquadro desenhem à mão livre, só com lápis.
Trabalho autónomo a realizar em casa – redesenhar o objeto e as vistas que se
vêm representadas ao lado, numa folha A/4 ou A/3 lisa, tirar foto e enviar /
partilhar por e-mail – para avaliação
Medidas: EF = 6cm; FB = 3cm, LE = 3cm, HI = 1,5cm, CD = 3cm o resto da peça
constrói-se baseado nessas medidas. IJ = 1,5cm, JB = 1,5cm o que perfaz os 3cm
de LE. Com atenção consegue perceber que há lados da peça que o valor da
medida é metade da medida do lado oposto da peça. A perspetiva isométrica tem
um ângulo de 30º da cada lado da peça. O traço EC = 1,5 cm e é o meio da peça.
3 – ESTRURAS RESISTENTES
O
8ºAN

EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA
CONCEITO E TIPOS DE ESTRUTURAS
ESTRUTURAS MODULARES
TIPOS DE ESTRUTURAS EXECUTADAS EM CONTEXTO DE
SALA DE AULA – Exemplos :
Estrutura de uma Pirâmide com rolos de
papel de jornais.
Estrutura de uma ponte Com massa colada com
cola quente e pintada de vermelho.
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS: TRAÇÃO, FLEXÃO, TORÇÃO,
COMPRESSÃO, CISALHAMENTO OU DESLIZAMENTO

RESISTÊNCIA AO ESFORÇO
ESTRUTURAS TRIANGULARES
MAIS ESTÁVEIS
Conclusão / Considerações Finais
As aprendizagens essenciais foram consultadas
por sites, PowerPoint da professora e / ou manual
escolar. Os temas abordados neste trabalho foram
os seguintes: Materiais, Informação, Comunicação
e Representação Gráfica, Estruturas Resistentes e
Acumulação e Transformação de Energia. Foi
utilizado o método de observação qualitativo e
descritivo, na sua execução. Quanto à minha
avaliação devo ter no final do 3.º Período, o nível:
3 ou 4 ou 5. Colocar só um dos níveis.
Bibliografia:

• Consulta do PowerPoint da professora de


Ed. Tecnológica, tendo sido baseado no
Manual de Educação Tecnológica.

• Pesquisa na Internet. Devem copiar sites


e links e colar aqui neste diapositivo.

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