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Universidade Politécnica A Politécnica

Instituto Superior de Humanidades Ciências e Tecnologias – ISHCT

Engenharia Civil

3o Ano/ 5o Semestre

Material de Construção

Tintas,Verniz, Placas e esmalte

Nomes:

Altaf Juenta

Hamza Ayob

Iumara Ismael

Renato Wilson

Umar Almeida

Shirley Miranda

Quelimane, Abril

2023
Altaf Juenta

Hamza Ayob

Iumara Ismael

Renato Wilson

Umar Almeida

Shirley Miranda

Tintas,Verniz, Placas e esmalte

Trabalho de Pesquisa
Cientifica a ser avaliado na
cadeira de Material de
construção, Orientado pelo:

Docente: Engo : Cafrage

Quelimane, Março

2023

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Índice
1.Introdução.................................................................................................................................4
1.2.Objectivos..............................................................................................................................4
2.Tinta..........................................................................................................................................5
5.Estado Líquido..........................................................................................................................7
5.1.Pincel.......................................................................................................................................7
5.1.1.Rolo......................................................................................................................................8
6.Defeitos na aplicação de tinta....................................................................................................8
6.1.2.Fissuração............................................................................................................................9
7.Pintura na construção: Formulação.........................................................................................10
8.1.Tinta látex PVA.....................................................................................................................10
8.1.1.Tinta Acrílica....................................................................................................................11
8.1.1.2.Tinta Epóxi.....................................................................................................................11
8.1.1.3.Tinta Inodora..................................................................................................................11
8.1.1.4.Esmalte Sintético............................................................................................................12
9.Como escolher o melhor tipo de tinta para cada ambiente?.....................................................12
12.Esmalte..................................................................................................................................15
12.1.Aplicações..........................................................................................................................15
13.Conclusao
14.Bibliografia

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1. Introdução
O presente trabalho aborda assunto relacionado ao estudo dos matérias de
construção , em que serão apresentadas as suas propriedades, e outros aspecto ou
características relevantes para o melhor conhecimento e entendimento da aplicação na
Engenharia.

1.1. Justificativa do Trabalho


Em função da diversificação do uso e dos tipos de materiais possíveis de serem
empregadas na construção Civil, faz-se necessário, para a aplicação correta deste
material, a obtenção de um conhecimento prévio de suas propriedades, características.
Muitas vezes erros de especificações ocorrem em razão do desconhecimento de
muitos aspectos e particularidades apresentadas pelos matérias . Da mesma forma a
ruptura ou apodrecimento muitas vezes não ocorre de problemas na própria aplicação ,
mas sim por falta de ciência das técnicas de colocação, limpeza e manutenção.
Neste aspecto, este trabalho busca apresentar os diversos parâmetros que devem ser
observados para uma correta seleção, escolha, uso, adequação e conservação deste
material em uma construção.

1.2. Objectivos
1.2.1. Objectivo Geral
 Presente trabalho tem como objetivo conhecer e elaborar tintas naturais através
de receitas encontradas em revisão bibliográfica e aplicá-las em paredes nas
construções

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2. Tinta
Tinta refere-se a vários produtos (líquidos, viscosos ou sólidos em pó) quando
aplicados a um substrato como uma fina camada, se converte num filme sólido opaco,
usadas para proteger e dar cor a objectos ou superfícies.

A tinta é muito comum e aplica-se a praticamente qualquer tipo de objectos. Usa-se para
produzir arte; na indústria: estruturas metálicas, produção de automóveis, equipamentos,
tubulações, produtos eletro-eletrónicos; como protecção anticorrosiva; na construção
civil: em paredes interiores, em superfícies exteriores, expostas às
condições meteorológicas; um grande número de aplicações actuais e futuras, como
frascos utilizados para perfumes e maquiagens.

Fig 1- figura de tinta

1.3. História
As primeiras utilizações de tintas datam de há 40 000 anos atrás quando os
primeiros Homo sapiens pintaram nas paredes das cavernas figura recorrendo a
pigmentos de ocre, hematita, óxido de manganês e carvão vegetal.

As paredes antigas de Dendera no Egipto que estiveram expostas aos elementos durante


milhares de anos, ainda possuem cores brilhantes e vivas tal quando foram pintadas
2 000 anos atrás.

Os egípcios misturavam os pigmentos com uma substância pastosa e aplicavam-nas


separadas umas das outras sem qualquer mistura. Eles usavam seis cores: branco, preto,
vermelho, amarelo, azul e verde. Primeiramente cobriam a área com branco, depois

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desenhavam o esboço a negro. Eles usavam tetróxido de chumbo para a cor vermelha,
geralmente com um tom bastante escuro.

Plínio, o Velho menciona tetos pintados na cidade de Ardea, que teriam sido feitos antes
da fundação de Roma, mencionando a sua surpresa e admiração pela sua frescura após
tantos séculos passados. Nos tempos antigos, a tinta era feita a partir da gema do
ovo que endurecia, ficando colada à superfície. Os pigmentos provinham de plantas,
areias e outros compostos presentes no solo.

Os indígenas brasileiros obtinham tintas da flora nativa para ornamentar o corpo para
festas, guerras e funerais ou para proteção contra insetos: o branco da tabatinga, o
encarnado do araribá, do pau-brasil e do urucum, o preto do jenipapo e o amarelo da
tatajuba

2. Componentes

Fig- 2 (componentes de uma tinta)

 Resinas: também chamada veículo não volátil, a composição da resina tem


elevada importância nas propriedades da película, apesar de esta ser modificada
pelo tipo e teor de pigmento presente;
 Pigmento: é o componente responsável pela cor, opacidade ou ação
anticorrosiva, em caso de tintas para proteção de superfícies metálicas. Nas
tintas látex, o pigmento de maior importância na formulação é o dióxido de
titânio devido ao seu elevado índice de refração;
 Solvente: também chamado veículo volátil, encontra uso em limas com o
objetivo de dissolver a resina e conferir viscosidade adequada para a sua
aplicação. O seu teor geralmente é corrigido momentos antes da aplicação,
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conforme a necessidade, pois depende da viscosidade da tinta e da porosidade e
capacidade de absorção do substrato.

4. Meios e Métodos de Aplicação

A tinta pode ser aplicada em estado sólido, sob a forma de suspensão gasosa ou em
estado líquido. As técnicas variam dependendo da prática ou dos resultados desejados.

4.1. Estado Sólido


Em estado sólido (em aplicações industriais e do ramo automóvel) a tinta é aplicada sob
a forma de um pó extremamente fino que depois é “cozido” a altas temperaturas
(160˚C-200˚C).

Esta ação funde o pó e faz com que ele adira à superfície. As razões prendem-se com a
química da tinta, a superfície e a própria química do substrato. Esse tipo de tinta é
comumente conhecida por tinta em pó e a sua aplicação é denominada lacagem.

4.1.1. Aerossol
Como suspensão gasosa, a tinta passa a alta-pressão numa pistola que a projeta sobre a
superfície a pintar. A causa para esta situação prende-se com as seguintes razões:

 o mecanismo de aplicação é o ar e por isso nenhum objecto sólido alguma vez se


introduz entre o objecto e a pistola;
 a distribuição da tinta é muito uniforme e por isso não existem texturas na
superfície;
 é possível aplicar pequenas quantidades de tinta;
 algumas reacções químicas na tinta envolvem a orientação das moléculas da tinta.

5. Estado Líquido
Em meio líquido, a aplicação pode ser feita directamente através de mergulho das peças
em tinta, cortina, trinchas, rolos, espátulas e outros instrumentos como bonecas
(pedaços de tecido), luvas e os próprios dedos da mão.

5.1. Pincel

O pincel é o método mais comum de aplicação de tinta em arte. Industrialmente, e por


ser o método menos produtivo é sobretudo usada na aplicação de pequenas áreas,
bordas, cantos e zonas de difícil acesso.

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A trincha (pincel largo) é muito adequada para a aplicação de primários, pois a trincha
força a tinta a entrar nos poros e pequenas irregularidades da superfície, sobretudo em
soldaduras de estruturas metálicas onde confere uma boa penetração da tinta primária.

5.1.1. Rolo

A pintura com rolo é adequada em áreas planas onde a aparência final da não é muito
exigente.

No entanto a penetração e molhagem de superfícies difíceis é melhor conseguida com


trincha. Por esse motivo, a aplicação de primários com rolo é fortemente
desaconselhada.

O rolo de pintura consiste num cilindro de baquelite com um felpo colado. Este pode ser
feito de lã de ovelha, mohair ou fibras sintéticas.

A altura das fibras pode variar entre os 5 e os 30 mm, quanto maior for o comprimento
das fibras, maior a quantidade de tinta aplicada, mas pior o aspecto final.

Os rolos possuem diferentes pegas, que permitem a montagem de varas de diferentes


comprimentos, permitindo assim a pintura a diferentes alturas.

O rolo de pintura é muito usado em situações onde a pintura por pulverização (a pistola)
é desaconselhada e/ou proibida (meios urbanos, estruturas metálicas já montadas,).

5.1.1.1. Utilizado em construção civil

A pintura por rolo é o método mais utilizado em construção civil, pois para além dos
fatores atrás apresentados, os rolos de pintura permitem a aplicação de padrões na
superfície pintada e também a aplicação da chamada “tinta de areia”.

6. Defeitos na aplicação de tinta

6.1. Bolhas

Também conhecido por empolamento. Aparecem na superfície da tinta imediatamente


após secagem ou apenas após alguns meses.

Causas
Podem ser várias:

 Encapsulamento de ar na tinta devido a excesso de agitação na preparação;

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 Em caso de pintura à pistola, ar no sistema de bombagem;
 Secagem superficial rápida do filme (retenção de solvente);
 Uso de diluentes de evaporação rápida;
 Superfície mal preparada ou oleosa;
 Excesso de humidade no substrato ou ambiente;
 Solvente retido no substrato devido à secagem rápida da tinta;
 Contaminantes entre demãos de tintas ou no substrato;
 Formação devido ao processo de osmose (sal na superfície).

6.1.1. Correção

 Após secagem, remover as bolhas mecanicamente, lixar as partes afetadas,


preparar a superfície e repintar conforme a especificação técnica;

6.1.2. Fissuração

A fissuração ou descascamento consiste na quebra do filme de tinta após secagem.


Defeito também conhecido por pele de crocodilo ou gretamento.

Causas
Podem ser várias:

 Inabilidade do pintor;
 Aplicação de espessura elevada no caso tintas de etilsilicato de zinco;
 Secagem superficial rápida, enquanto a película continua pastosa por
retenção do diluente;
 Camada muito espessa;
 Diluição inadequada;
 Não observância dos intervalos entre aplicações;

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 Aplicação de uma tinta muito dura sobre tintas e/ou substratos mais
flexíveis.
7. Pintura na construção: Formulação

Em serviços de pintura na construção, a formulação de uma tinta consiste na definição


das proporções dos componentes utilizados em sua fabricação, a fim de que sejam
atendidas as características, propriedades e os requisitos pré-estabelecidos
(FAGUNDES NETO, 2008).

Ou seja, uma formulação com baixo teor de pigmento e com um elevado teor de resina,
por exemplo, pode resultar e tintas mais brilhantes. Por outro lado, as tintas com
elevado teor de pigmento tendem a ser mais foscas.

8. Tipos de Tinta

No geral, existem 6 tipos de tintas para usar no seu projeto: 

1. Látex PVA;
2. Tinta Acrílica;
3. Tinta Lavável;
4. Tinta Epóxi;
5. Tinta Inodora;
6. Esmalte Sintético.

8.1. Tinta látex PVA


A tinta látex PVA é um dos tipos de tinta para parede interna mais utilizados nos
projetos atuais. Com acabamento fosco, a base da tinta látex PVA é solúvel em água e
tem secagem rápida – o que facilita muito a aplicação.

No entanto, é uma tinta exclusiva para ambientes internos como a sala e o quarto. Áreas
úmidas (banheiro e cozinha) e externas não duram muito tempo com esses tipos de tinta
de parede.   

A limpeza da tinta também é simples: utilize apenas um pano úmido e a parede já fica
brilhando! Evite esfregões e produtos abrasivos, pois a parede pode descascar com
facilidade. 
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8.1.1. Tinta Acrílica
A tinta acrílica é similar a tinta latex pva. Ambas são a base de água e secam rápido. A
diferença entre elas é que a acrílica é um dos tipos de tinta para parede interna
impermeáveis. Ou seja: ela é resistente à água. 

Você pode usar tranquilamente a tinta acrílica para áreas úmidas como o banheiro ou a
área externa. Inclusive, depois dá uma olhada nas nossas dicas de cores para área
externa. Você vai amar nossas sugestões. 

Os tipos de tinta de parede acrílica estão disponíveis com três acabamentos diferentes: o
fosco, acetinado e semibrilho. Compre o acabamento mais indicado para seu ambiente.

8.1.1.1. Tinta Lavável


Os tipos de tinta de parede laváveis, como o próprio nome indica, são as mais fáceis de
limpar. Se você tem crianças em casa, compensa investir nesses tipos de tinta para
parede interna, pois facilita muito na limpeza de casa. 

Mesmo que você não tenha crianças em casa, mas quer investir nos tipos de tinta branca
ou de outros tons claros, não deixe de comprar a tinta lavável. Você não vai se
arrepender! 

8.1.1.2. Tinta Epóxi


A tinta epóxi é resistente a produtos químicos e a umidade, por conta disso, ela pode ser
usada em ambientes úmidos, como o banheiro, cozinha e área externa.

Inclusive, se você quer reformar esses ambientes mas não tem como trocar os
revestimentos, saiba que a tinta epóxi pode ser utilizada em pisos e azulejos. O
acabamento da tinta epóxi muda de acordo com a tonalidade da tinta. Os tipos de tinta
branca epóxi, por exemplo, são foscos. Já as mais escuras possuem mais brilho. Então
pense nisso ao comprar sua tinta. 

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8.1.1.3. Tinta Inodora
A tinta inodora perde o odor em até 3 horas após a aplicação. Ela é indicada
especialmente para evitar reações alérgicas, então se você precisa reformar a casa em
pouco tempo, invista nos tipos de tinta branca ou coloridos da tinta inodora. 

8.1.1.4. Esmalte Sintético


O esmalte sintético é um dos tipos de tinta para madeira e ferro mais famosos.

Assim como outros tipos de tinta que citamos por aqui, a tinta sintética é à base de água
e solvente. A secagem é rápida e o cheiro não é tão forte. É uma tinta prática de aplicar.

Outra característica desses tipos de tinta para madeira é a resistência, você pode usá-la
em móveis para área externa sem se preocupar com o tempo estragar o móvel rápido.
Cuide das suas peças que elas permanecem impecáveis! 

9. Como escolher o melhor tipo de tinta para cada ambiente? 


O ideal é que os tipos de tinta fosca ou acetinadas estejam adequados ao ambiente para
durar mais tempo, por isso, uma boa dia é contratar um arquiteto que vai saber escolher
a tinta mais adequada para o seu projeto, mas com as dicas que estamos passando nesse
post, com certeza você já conseguirá escolher melhor esse item da sua reforma. 

Os tipos de tinta para parede externa devem ser resistentes ao clima e ao tempo, por
isso, consideramos que as tintas acrílicas, Epóxi e sintéticas são os melhores tipos de
tinta para parede externa. Demora anos até precisar retocar a tinta. 

Já dentro de casa você pode usar tintas mais leves e menos resistentes. Mas, para
garantir um bom efeito, prefira os tipos de tinta acrílica e laváveis, pois facilitam muito
na limpeza de casa.

10. Verniz

O que é verniz? O verniz é um produto liquido utilizado na construção civil para dar
acabamento em madeiras de casas e apartamentos. Mas somente madeiras? Não
podemos aplica-lo em outros acabamentos?

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Fig-3 (imagem de um verniz a ser aplicado na madeira)

10.1. Podemos aplicar verniz nas seguintes superfícies:


1. Madeira.
2. Concreto.
3. Deck de piscina.
4. Peças de Artesanatos, e outras superfícies.

Verniz para madeira:

O verniz para madeira é usado para amaciar e alisar a madeira, proporcionando um fino
acabamento.

Verniz poliuretano:

O verniz de poliuretano é indicado e pode ser aplicado nas seguintes superfícies:


Madeiras internas e externas de casas e apartamentos.

A pintura com verniz de poliuretano é uma ótima opção de acabamento para superfícies
internas e externas, pois esse tipo de verniz é super resistente e durável.

Verniz tingidor:

O verniz tingidor é um verniz utilizado para dar cor a madeira, ou melhor dizendo;
podemos pegar uma madeira clara e tingir com verniz escuro. Ele é usado pelos pintores
para mudar a cor das madeiras.

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Verniz para concreto:

O verniz para concreto é usado para dar acabamento no concreto, deixando o mesmo
aparente ou com cor.

Verniz para deck de piscina:


Para deck de piscina tem que ser usado um verniz de alta durabilidade e resistência, pois
o mesmo pegará chuva e sol 365 dias por ano.
Verniz acrílico:
Muitas vezes queremos envernizar uma peça de artesanato e ficamos na dúvida de qual
verniz usar. Podemos usar verniz acrílico a base de água ou verniz a base de solvente,
sobre peças de artesanatos.

11. Placas

No mercado da construção civil temos placas cerâmicas produzidas via seca e via
úmida, no primeiro tipo de processo a massa é feita a partir de 1 ou 2 argilas que são
moídas sem a presença de água, como o nome já fala, a seco e, em seguida, granuladas,
umectadas e prensadas.

No segundo tipo de processo, o via úmida, a massa é composta de 4 ou 5 matérias


primas que são moídas em presença de água, e consequentemente consegue-se uma
conformação de massa mais homogênea. Por isso, alguns profissionais a consideram
superior.

Já a queima é feita nos fornos, e é lá que o produto adquire suas características finais
tais, com alta resistência mecânica, alta resistência à abrasão e baixa absorção. Além
disso, é após a queima que algumas cores são obtidas.

11.1. Prazo de garantia legal segundo a ABNT NBR 15575-1

As placas cerâmicas são consideradas produtos duráveis e tem o prazo de 90 dias para a
reclamação pelos vícios aparentes ou de fácil constatação. São exemplos de vícios
aparentes e de fácil constatação: diferenças de tonalidades, trincas superficiais,
diferenças de tamanhos, curvaturas acentuadas, entre outras.

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Para vícios ocultos: gretamento e alteração da tonalidade com a presença de umidade, o
prazo de 90 dias para a reclamação inicia-se a partir da constatação do defeito.
E a garantia contratual: dada pelo fabricante de placas cerâmicas começa a contar
depois de transcorridos os 90 dias da garantia legal.

As placas cerâmicas são classificadas segundo os critérios: esmaltadas e não


esmaltadas; métodos de fabricação; grupos de absorção de água; classe de resistência à
abrasão superficial; classe de resistência ao manchamento; classe de resistência ao
ataque de agentes químicos; e aspecto superficial.

12. Esmalte

O esmalte é um verniz colorido por óxidos metálicos. Tinta de acabamento liso para
madeiras e metais, de aspecto normalmente brilhante.

A Tinta de esmalte é uma designação genérica e popular que abrange todas


as tintas que curam por simples evaporação do solvente e cuja resina está dissolvida no
mesmo. O seu acabamento é opaco, duro e muito brilhante O nome Esmalte deriva do
facto deste tipo de tinta conferir um acabamento muito brilhante, muito similar aos
esmaltes vítreos, apesar de a sua composição, propriedades e processo de fabrico ser
muito distinto.

Os Esmaltes  podem ser de base solvente ou de base aquosa.

 No caso de Esmaltes de base solvente, ou sintéticos, o seu nome técnico é Tinta


Alquídica ou tinta de óleo;
 No caso de esmaltes de base aquosa, o seu nome técnico é Tintas
Acrílicas ou Tintas de Látex.
 Existe também a tinta esmalte martelado que é muito resistente ideal para aplicar
em metais.

Em ambos os casos, as tintas de esmalte são tintas mono-componentes, que estão


prontas a usar após serem devidamente agitadas, sendo por isso preferidas em
utilizações feitas por não profissionais.

Devido ao facto de os esmaltes não possuírem grande resistência química, hoje em dia a
sua utilização está restringida a aplicações para o interior de habitações e edifícios, ou

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no casco e superestruturas de navios, devido à facilidade com que qualquer membro da
tripulação possa realizar reparações de pintura.

12.1. Aplicações

 Esmaltes para pavimentos – Usados em escadas, pavimentos de Betão, caves, etc;


 Esmaltes de secagem rápida – Usados em electrodomésticos, repintura automóvel;
 Esmaltes de madeira – Usados tanto na pintura de superfícies de madeira, como na
sua preservação;
 Esmaltes para Modelismo – Usados na pintura de maquetas de modelismo, tanto na
versão alquíca como na versão de base de água (Acrílica).

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13. Conclusão

A pintura é utilizada na construção civil com o objetivo de proporcionar proteção e


acabamento ao substrato. Além disso, oferece melhor higienização dos ambientes,
controle de luminosidade e sinalização. Por isso, é considerada uma operação de grande
importância, já que as tintas são compostos que quando aplicados sobre a superfície,
criam uma película protetora aderente ao substrato. Assim, torna-se a primeira camada a
sofrer com choques, ataques de produtos químicos, umidade do ar, luminosidade e
temperatura.
Para garantir que a tinta permaneça aderida e firme ao substrato, com suas propriedades
essenciais mantidas, deverá haver uma preocupação com a qualidade dos profissionais.
Além de uma preparação da superfície a ser pintada, devendo estar destituído de
partículas soltas, mofos, calcinação, trincas, umidade e infiltrações.

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Bibliografia

 Lima, Cláudia. Tachos e panelas: historiografia da alimentação brasileira. Recife: Ed.


da autora, 1999. 2ª Ed. 310p. ISBN 8590103218

↑ SALASAR, Cleverson José. Estudo sobre emissão de compostos orgânicos voláteis


COVS em tintas imobiliárias a base de solvente e água. Disponível
em:http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000120243. Acesso em: 27
de abr. 2013.

Martins, João Guerra E Da Silva, António Paredes. produtos cerâmicos. Universidade


Fernando Pessoa.

Bernia, Mauro Donizeti, et al. Tecnologias inovadoras e eficiência energética no


segmento de revestimentos cerâmicos. 2014

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