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1. Introdução
O presente trabalho aborda assunto relacionado ao estudo da madeira, em que serão
apresentadas as suas propriedades físicas, mecânicas e outros aspecto ou características
relevantes para o melhor conhecimento e entendimento da Madeira aplicada na
Engenharia.
Em contrapartida, o uso de materiais tais como concreto e aço – sem qualquer
desmerecimento a estes, especialmente por serem insubstituíveis em alguns casos –
exigem um processo altamente poluente de produção, assim como também exige uma
devastação ambiental para retirada da matéria-prima. Deve ser observado que para se
produzir aço e concreto demanda-se um intenso processo industrial, que envolve um
alto consumo de energia e gera grande poluição ambiental. Estes processos industriais
exigem fontes de energia, que em geral é o carvão vegetal, que ardem voluptuosamente
dentro de altos-fornos.
1.2. Objectivos
1.2.1. Objectivo Geral
Conhecer a Madeira e suas aplicações na Engenharia Civil
2. Estruturas de madeira
As construções em madeira geralmente são idealizadas por carpinteiros que não são
preparados para projetar, mas apenas para executar. Consequentemente, as construções
de madeira são vulneráveis aos mais diversos tipos de problemas, o que gera uma
mentalidade equivocada sobre o material madeira.
É comum se ouvir a frase absurda na sociedade: "a madeira é um material fraco". Isto
revela um alto grau de desconhecimento, gerado pela própria sociedade. Em função
disto, não se pode tomar como exemplo a maioria das estruturas de madeira já
construídas sem projecto, pois podem fazer parte do rol de estruturas "contaminadas"
pelo menosprezo à madeira ou procedentes de maus projectos.
1. História da Madeira
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2 PARTE DE IUMARA
É impossível pensar na madeira e não levar em conta o calor e a proteção que ofereceu
através do fogo, por exemplo. Todos estes usos são, até hoje, uma realidade: a madeira
continua presente em nossas vidas, com toda sua qualidade, utilidade e beleza.
4 Madeira
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Caracteriza-se por absorver facilmente água (higroscopia) e por apresentar propriedades
físicas diferentes consoante a orientação espacial (ortotropia). As plantas que produzem
madeira (árvores) são perenes e lenhosas, caracterizadas pela presença de caules de
grandes dimensões, em geral denominados troncos, que crescem em diâmetro ano após
ano.
5. Característica da Madeira
As árvores crescem em média cerca de 12 cm por ano, assim a madeira é um produto
gerado de forma lenta, num processo que em geral dura dezenas ou centenas de anos.
Sendo a madeira um produto da fisiologia vegetal, tem uma estrutura complexa,
composta a partir da estrutura celular da planta que lhe deu origem, do que resulta uma
diferenciação radial e longitudinal das suas características físicas e químicas, originando
as seguintes partes bem diferenciadas:
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3 PARTE DE SHIRLEY
7. Medula
A medula é o vestígio deixado no centro do tronco pela estrutura apical a partir da qual
se desenvolveu o tronco da planta. É em geral uma fina estrutura (de alguns milímetros
de diâmetro), quase sempre mais escura do que o material que a rodeia e sem qualquer
importância para a determinação da qualidade ou usos da madeira. Forma-se a partir das
células que constituíram a zona de crescimento inicial do rebento que deu origem ao
tronco e em torno das quais se formaram as camadas de células que constituem a
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madeira. A sua posição marca o centro de crescimento a partir do qual se gerou o
engrossamento da árvore.
PARTE DE UMAR
8. Característica
10. Cor
Em espécies que mostram uma diferença distinta entre o cerne e o borne a cor natural do
cerne é geralmente mais escura que o borne, e muito frequentemente o contraste é
conspícuo. Este é produzido por depósitos no cerne de vários materiais resultantes do
processo de crescimento, aumentado possivelmente pela oxidação e outras mudanças
químicas, que normalmente têm pouco ou nenhum efeito apreciável nas propriedades
mecânicas da madeira.
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11. Teor em água
Madeira exaustivamente seca com ar retém de 8 a 16% da água nas paredes celulares e
apenas vestígios nas outras formas.
Desde os tempos antigos, a madeira é utilizada de diversas formas que ajudam no bem
estar do homem. Seja de maneira funcional, fazendo parte de estrutura de casas,
cobertura e proteção contra fenômenos naturais, ou como lenha para fogueiras, ou de
maneira decorativa, tomando a forma de mesas, cadeiras, entre outras mais utilidades.
Desvantagens
Baixa resistência a pragas;
Pouca durabilidade;
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Menor valor no mercado;
Mais propensa a bifurcações e tortuosidades;
Baixa resistência à umidade;
Não possui finalidades requintadas;
Algumas espécies apresentam odor forte e desagradável.
PARTE DE RENATO
A norma brasileira faz as seguintes caracterizações quanto aos estados limites: "estados
a partir dos quais a estrutura apresenta desempenhos inadequados às finalidades da
construção".
Duas situações são consideradas: estados limites últimos e estados limites de
utilização. O estado limite último determina a paralisação parcial ou total da estrutura,
em função de deficiências
relativas a:
a) Perda de equilíbrio;
b) Ruptura ou deformação plástica;
c) Transformação da estrutura em sistema hipostático;
d) Instabilidade por deformação;
e) Instabilidade dinâmica (ressonância).
15. Ações
As acções são classificadas pela norma como as causas que produzem esforços e
deformações nas estruturas, de acordo com a seguinte definição:
Permanentes: pequenas variações;
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Variáveis: variação significativa;
Excepcionais: duração extremamente curta e baixa probabilidade de ocorrência.
17. Flexão
Generalidades
Peças flectidas são peças solicitadas por momento flector. Acontecem na maioria das
peças estruturais disponíveis, tais como, em terças, ripas e caibros de telhados,
tabuleiros de pontes,etc. Mesmo em barras das chamadas treliças existe o efeito de
flexão, que usualmente é desconsiderado.
É comum acontecer numa mesma seção transversal efeitos de flexão em duas direcções
perpendiculares entre si. É o caso da chamada flexão oblíqua. Também pode acontecer
efeitos de flexão combinados com solicitações axiais de compressão ou tração, tendo-se
então o caso de flexocompressão ou flexotração.
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Parte de HAMZA
As dicotiledóneas são chamadas de madeiras duras pela sua maior resistência; têm
maior densidade e aclimatam-se melhor em regiões de clima quente. Os elementos
anatómicos que compõem este tipo de madeira são os vasos, fibras e raios medulares.
A madeira é um material anisotrópico, ou seja, possui diferentes propriedades em
relação aos diversos planos ou direcções perpendiculares entre si. Não há simetria de
propriedades em torno de qualquer eixo.
Figura 24 – Representação esquemática de uma estrutura de cobertura, formada por estrutura treliçada
e pilares.
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Na elaboração de um projecto de estrutura de madeira, do tipo ilustrado na Figura 24,
devem ser observados os seguintes aspectos:
Características da cobertura: área a ser coberta, condições do terreno, detalhes
arquitectónicos, etc.
Disponibilidade financeira, tipo de madeira disponível, tipo de telha, mão-de-
obra;
Definir:
Distância entre tesouras;
Inclinação do telhado;
Classe de resistência da madeira;
Verificar catálogo do fabricante de telha para conhecer as características
específicas da telha a ser utilizada definição geométrica da estrutura cálculo do
peso próprio: madeiramento, telhas e ferragens;
Cargas devidas ao vento;
Sobrecarga;
Cálculo dos esforços;
Dimensionamento para o estado limite último e estado limite de utilização;
Contraventamentos;
Desenhos;
Orçamento.
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normas de classificação visual aplicadas para o efeito variam de país para país, muitas
vezes baseadas na prática tradicional e adaptadas às particularidades das espécies
nacionais. O Comité Europeu de Normalização - CEN, responsável pela elaboração de
normas europeias, falhou em conseguir consenso na elaboração de uma norma única
para classificação de madeira para estruturas, pelo que cada país poderá continuar a
utilizar as suas próprias normas sobre esta matéria.
Para estas classes de qualidade foram entretanto obtidos mediante um grande conjunto
de ensaios sobre peças em dimensão estrutural e constam de uma publicação do LNEC
[7]. A MADEIRA COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO - Helena Cruz, Lina
Nunes, Laboratório Nacional de Engenharia Civil 15 É também possível seleccionar
lotes de madeira para estruturas mediante a utilização de equipamento de classificação
mecânica, no qual cada tábua é sujeita a ensaios não destrutivos de flexão sobre troços
relativamente curtos, de forma quase contínua. A resistência da peça é automaticamente
estimada a partir de correlações bem estabelecidas, para cada espécie florestal e
dimensão, entre a tensão de rotura em flexão e o módulo de elasticidade.
Classes de resistência
A madeira passa a ser considerada por classes de resistência, onde cada classe
representa um conjunto de espécies cujas características podem ser consideradas iguais
dentro de cada classe. São definidos dois grupos básicos: o das Coníferas e o das
Dicotiledóneas, cujos valores representativos são mostrados na Tabela 4 e Tabela 5.
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