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O uso da madeira na construção

civil: quais são as melhores


aplicações?
A madeira é um material bem resistente e, por isso, ainda é possível
encontrá-la nos restos de antigas edificações. Entretanto, seu uso como
matéria-prima foi reduzido gradativamente, pois, por muitos, ela não é
considerada um material sustentável.

Mas você conhece os benefícios reais do uso da madeira na


construção civil?

Neste artigo, vamos mostrar a você as diferenças entre os tipos de


madeira na construção civil e suas características, em quais
construções pode ser utilizada e também comentar sobre a MLC, uma
inovação no setor.

Em quais construções a madeira


pode ser utilizada?
A madeira pode ser empregada em vários elementos de uma edificação,
seja de maneira temporária ou definitiva. Veja alguns exemplos:

 estrutura temporária: escoramentos, formas e andaimes;


 estrutura definitiva: vigas, caibros, terças e pilares;
 decoração: forro e painel;
 piso: assoalho e tacos.
Em função de sua aplicação e características, existem madeiras mais
indicadas e mais comumente utilizadas na construção civil, como:

 parte externa: ipê, peroba, itaúba, teca e garapeira;


 interior e telhado: garapeira, cambará, itaúba e peroba;
 pisos: peroba-rosa, angico-preto, aroeira, macacaúba, pau-
amarelo, pau-darco e ipê;
 estrutura: peroba-rosa, rosadinho, itaúba, angico-preto, eucalipto
e taipa.

Inovação do método MLC 


Quais são as vantagens da
madeira na construção civil?
São inúmeros os benefícios proporcionados pelo uso da madeira na
construção de empreendimentos. 

Sabe aqueles transtornos com prazos, equipes, custos extras, material,


entre outros, que toda construtora e todo cliente querem evitar? Projetos
de casas de madeira pré-moldadas são capazes de dizimar esses
contratempos. 

A realidade é que muitos profissionais ainda desconhecem as vantagens


do uso da madeira na construção civil e, por isso, boa parte da
população tem crenças limitantes de que casas de madeira são frágeis e
não valem a pena.

Confira, logo abaixo, quais são as vantagens do uso da madeira na


construção civil.

Redução na quantidade de resíduos


Os resíduos sólidos gerados são inferiores quando comparados aos de
demais insumos utilizados para construções, diminuindo, portanto,
o desperdício de materiais.

As madeiras utilizadas como estruturas temporárias devem ser bem


armazenadas e devidamente separadas de outros materiais para que
possam ser reutilizadas, o que, mais uma vez, impacta diretamente na
não geração de resíduos. 

Maior economia
Como a estrutura já vai pré-fabricada para o canteiro, o uso de madeira
na construção civil otimiza o cronograma de obras, gerando economia de
tempo para quem está executando o projeto.

De forma geral, construções em madeira dispensam a utilização de


diversos materiais, como tijolos e cimentos, o que já é capaz de causar
uma economia de 60% no orçamento total. 

Sem falar que a ausência desses materiais não causa nenhum prejuízo,
pois a madeira tem maior resistência mecânica e de compressão em
relação ao concreto, já que é dez vezes mais resistente à flexão e,
portanto, bastante estável.
Versatilidade arquitetônica
Além da parte estética dos empreendimentos, os arquitetos também são
responsáveis por elaborar o planejamento mais adequado de acordo com
as requisições do cliente, considerando a necessidade de fazer com o
que o projeto seja prático, bonito, confortável e funcional. 

Outros fatores, como a harmonização da iluminação e a ventilação, são


extremamente importantes para o projeto arquitetônico. 

O fator isolante da madeira mantém a casa com uma temperatura interna


“neutra”, capaz de deixar a casa agradável no inverno e também no
verão. 

Além do mais, existem tecnologias que avançam constantemente em


relação à forma como a madeira é tratada. Podem ser realizados cortes
das peças de madeira para construção de fachadas e estruturas únicas
com efeito visual aconchegante, marcante e diferenciado. 

Mais sustentável
O uso da madeira, realizado de forma responsável, tem capacidade de
garantir uma gestão mais equilibrada e eficiente tanto das obras quanto
das florestas brasileiras. 

O ciclo de vida desse material apresenta um melhor desempenho


quando comparado ao aço ou alumínio, por exemplo. Além disso, a
utilização da madeira na construção emite uma quantidade muito inferior
de gases e poluentes para a água e para o ar. 

Por fim, também é segura e durável, pois não oxida com o passar do
tempo e não deforma com o calor.

E as desvantagens do uso da
madeira na construção civil? 
Apesar dos muitos benefícios, a madeira apresenta alguns contrapontos
se comparada a outros materiais da construção civil.

A seguir, falamos mais sobre as desvantagens da madeira dentro da


construção civil.

Manutenção
Por exigir uma manutenção bastante específica, muitos a consideram
como um ponto desvantajoso. É recomendado que, pelo menos a cada
quatro anos, seja realizada a aplicação de verniz de base aquosa em
toda a área externa. A cada 20 anos, o mesmo deve ocorrer na parte
interna. 

Insetos
Uma real desvantagem da madeira está na ação da natureza. Por ser
suscetível ao ataque de insetos, como cupins, o material pode ser
comprometido, exigindo a aplicação de proteções. 

Desastres naturais
Em casos de desastres naturais como fortes enchentes e deslizamentos,
a estrutura pode não ter força o suficiente para não sofrer danos em sua
estrutura.

Ruídos
Como a madeira é um material vivo, pode deixar espaços que com o
tempo e uso vão causar ruídos, como pequenos estalos. 

Entretanto, a qualidade da madeira adquirida é o que determina a


proporção dessas alterações; além disso, esses barulhos são baixos e
pouco frequentes, não chegando a incomodar os moradores.

Diferenças entre madeira


legalizada e certificada
Infelizmente, a extração ilegal de madeira ainda é uma grave realidade.
Por isso, existem diversas iniciativas no Brasil e no mundo para o uso
adequado dessa matéria-prima. 
Nesse sentido, existem duas classificações de madeira: legalizada e
certificada. A primeira é licenciada ambientalmente, mas tais
certificações regulam somente a extração, sem considerar questões
sociais, econômicas e trabalhistas do local. E como não é rigidamente
fiscalizada, esse tipo de exploração abre brecha para práticas ilegais.

Já a madeira certificada, além de ter licenças, tem sólida verificação e


considera aspectos de manutenção da sustentabilidade das florestas,
das comunidades e da economia regional, respeitando o fluxo da
natureza. 

Em 2009, foi criado o Programa Madeira é Legal, no estado de São


Paulo, que promove o consumo sustentável do material na construção
civil. O projeto é uma parceria entre empresas do ramo madeireiro e do
setor de edificações.

Importância da certificação florestal


É imprescindível que sejam utilizadas madeiras provenientes de
processos regularizados e certificados. A certificação florestal garante
que não somente o produto em si seja de qualidade, mas que todo o
processo que o envolve não tenha causado danos ao meio ambiente
nem prejudicado comunidades locais. 

Empresas que têm tal certificação são comprometidas com o


crescimento socioeconômico das comunidades florestais e assumem a
responsabilidade de efetuar a manutenção das florestas.  

Ligação de pecas estruturais

Nas estruturas metálicas o termo ligação é aplicado a todos os detalhes


construtivos que promovam a união de partes da estrutura entre si, ou a
união da estrutura com elementos externos a ela.

As ligações se compõem dos elementos de ligação e dos meios de


ligação:

 Elementos de ligação: são todos os componentes incluídos na ligação


para permitir a união e a transmissão de forças entre as peças (ex:
chapas, cantoneiras, placa de base, etc.).
 Meios de ligação: são os elementos que promovem a união entre as
partes da estrutura para formar a ligação (ex: parafusos, soldas, etc.).

A escolha do tipo de ligação a ser usado em uma estrutura metálica deve


ser feita com atenção e cuidado, pois se feita de maneira errônea pode
resultar em uma estrutura mais cara e mais complicada de se executar. 
Assim, no momento que for feito essa escolha deve-se levar em
consideração alguns aspectos como: local de montagem da estrutura,
infraestrutura disponível para a realização das ligações, grau de
dificuldade de fabricação e montagem das peças, etc.

Definir o meio de ligação entre as peças é uma das decisões mais


importantes relacionadas ao projeto das estruturas metálicas, e muitos
profissionais têm dúvidas em como fazer a escolha entre ligações
soldadas ou parafusadas.

Quais critérios devemos observar antes de definir o tipo de ligação?

É comum ouvirmos essa indagação, em particular entre aqueles que


estão iniciando na prática de projeto de estruturas metálicas. Para
colaborar na resposta, citarei alguns critérios básicos que devem ser
observados antes de tomarmos qualquer decisão.

1.É mais fácil controlar soldas feitas em fábrica e mais difícil


controlar a qualidade das soldas de campo

Tenhamos em mente que é mais fácil verificar a qualidade das ligações


soldadas quando estas são feitas na fábrica. 

Quando o fabricante solda em campo é mais difícil fazer um adequado


controle de qualidade desse tipo de ligação, ficando a estrutura mais
propícia a apresentar falhas em pontos específicos; soldagens mal
executadas, além de trazerem sérios problemas para as ligações, também
podem conduzir à falta de alinhamento da estrutura e perda de prumo. 

Não é proibido especificar soldas de campo, mas nesse caso a execução


dessas ligações deve ser acompanhada de perto e com maior rigor.
Especificar soldas de campo e não fazer controle de qualidade das
mesmas (pelo menos a inspeção visual) é “pedir” para ter-se problemas
futuros; afinal de contas, mesmo que a estrutura esteja bem calculada,
uma única solda que falhar por causa de erro na execução pode levar a
estrutura toda à ruína. 

Nas soldas realizadas em campo deve-se ter à disposição andaimes,


equipamento de solda profissional, materiais de proteção e abrigo
contra chuva e vento. Entendo que soldagens devem ser feitas em
fábrica, de modo a garantir resistência, precisão e produtividade; em
campo, elas só devem ser realizadas quando houver limitações que
impeçam o uso de parafusos. É importante pensar nisso sempre.

.Caso não conte com uma estrutura de fabricação adequada, é


melhor especificar ligações soldadas

Se estiver elaborando um projeto de estrutura de aço e perceber que não


se dispõe de uma estrutura de fabricação adequada para executar
furações e corte das chapas/perfis, então não especifique ligações
parafusadas, pois no final o resultado não será bom. 

Os equipamentos mínimos para uma boa fabricação de uma estrutura


parafusada são: furadeira de bancada/furadeira magnética e serra
policorte (são o mínimo do mínimo); é imprescindível que a fábrica
também disponha de uma dobradeira de chapas, serra de fita e
equipamentos de solda MIG/MAG, entre outros. 

Sem esses equipamentos fica difícil obter boa qualidade na fabricação de


qualquer estrutura metálica. Fique atento a tudo isso.

3. Estruturas parafusadas economizam tempo na montagem

A fase de montagem de uma estrutura metálica consome uma parcela


significativa de recursos financeiros do fabricante, pois envolve custos
com transporte, com aluguel de equipamentos como Munck, com aluguel
de andaimes e plataformas elevatórias, etc. Cada dia economizado nessa
fase representa uma economia considerável no custo final da obra.  

Caso se disponha de meios adequados para fabricar estruturas


parafusadas, entendo que a escolha desse tipo de solução deve ser
avaliada com “carinho” uma vez que o processo de montagem das
estruturas parafusadas é mais rápido e exige menor qualificação da
mão de obra em campo; mesmo que o custo inicial com material seja
maior, o custo final de montagem pode acabar compensando. 

Quando optar por ligações parafusadas, procure seguir as


recomendações: usar chapas de bitolas de barra chata disponíveis no
mercado, ao invés de mandar cortar chapas de dimensões diferentes;
padronizar as ligações e bitolas de parafusos; especificar furações
alinhadas e fáceis de controlar. 

Embora as ligações parafusadas sejam mais pesadas do que as


soldadas, é importante lembrar que com elas obtêm-se estruturas
desmontáveis; em estruturas metálicas destinadas a atender shows,
eventos, espetáculos e outros, usam-se as ligações parafusadas.

Por fim, lembremos que uma das funções do projetista de estruturas é


elaborar projetos que sejam exequíveis, que facilitem a vida do
fabricante e atendam às necessidades do cliente. Independente da
solução adotada, sempre procure projetar ligações com menos
elementos (chapas, cantoneiras, etc.) pois são mais simples e fáceis de
serem executadas. 

pecas comprimidas exilantes flambagem~


A flambagem acontece quando a peça sofre flexão tranversalmente devido à
compressão axial. A flambagem é considerada uma instabilidade elástica, assim, a
peça pode perder sua estabilidade sem que o material já tenha atingido a sua tensão
de escoamento.

Vigas
Uma viga é um elemento estrutural sujeito a cargas transversais. A viga é geralmente
usada no sistema laje-viga-pilar para transferir os esforços verticais recebidos da laje para
o pilar ou para transmitir uma carga estrutural concentrada, caso sirva de apoio a um pilar.
Pode ser feita de madeira, ferro ou concreto (português brasileiro) ou betão (português
europeu) armado. A viga transfere o peso das lajes e dos demais elementos
(paredes, portas, etc.) às colunas.
A parte da engenharia civil que se dedica ao estudo das tensões recebidas pela estrutura
e ao seu dimensionamento é a engenharia estrutural.
Tipos básicos
As edificações basicamente apresentam três tipos de vigas, que diferem na forma como
são ligados aos seus apoios. Portanto, classificam-se em:

 Viga em balanço: ou em console: é uma viga de edificação com um só apoio. Toda a


carga recebida é transmida a um único ponto de fixação.
 Viga biapoiada: ou simplesmente apoiada: diz-se das vigas com dois apoios, que
podem ser simples e/ou engastados, gerando-se vigas do tipo simplesmente apoiadas,
vigas com apoio simples e engaste, vigas biengastadas.
 Viga contínua: diz-se da viga com múltiplos apoios.
As viga feitas em concreto armado, são dimensionadas de forma que apenas a sua
ferragem longitudinal resista aos esforços de tração, não sendo levado em conta a
resistência a tração do concreto, por esta ser muito baixa. As vigas de concreto armado
recebem ferragens secundárias distribuídas transversalmente ao longo da sua seção,
denominadas estribos. Possuem a finalidade de levar até os apoios as forças cisalhantes.
Ao dimensionar vigas de concreto que são fundidas com a laje, a compressão pode levar
em conta parte da laje junto à viga, ajudando a reduzir a quantidade de ferragem para
resistir aos esforços compressivos.
Em viadutos e pontes as vigas são comumentemente do tipo biapoiadas. Seus apoios são
chamados livres. Assim a estrutura pode oscilar em seus apoios, evitando o aparecimendo
de trincas e permitindo a estrutura oscilar com o deslocamento das cargas móveis
recebidas, sem afetar a sua estabilidade.

Perfis
Vigas são estruturas amplamente utilizadas na engenharia. Elementos obrigatórios no
dimensionamento de estruturas simples ou complexas, as vigas possuem diferentes
formas de seção, denominadas perfis. Os perfis mais utilizados são o perfil em "I" e o perfil
em "T", existindo ainda o perfil em "U" e em "L". Para sabermos o peso que pode ser
aplicado em uma determinada viga, devemos fazer o cálculo das Tensões de
Cisalhamento (Esforços cortantes). Para sabermos o momento que pode ser aplicado na
viga, deveremos calcular o Momento Fletor. No perfil, o elemento vertical chama-se alma e
o elemento horizontal (um no perfil em "T", dois no perfil em "I") denomina-se banzo.
O USO DAS TRELIÇAS
PLANAS E ESPACIAIS NA
ENGENHARIA CIVIL
A treliça é uma estratégia estrutural usual na engenharia civil, ela é composta
por componentes retos, de qualquer material sólido, que se encontram em suas
extremidades, formando um nó, então, um nó é a ligação de quantos
componentes forem calculados necessários para a estabilidade estrutural. Ou
seja, por estarem ligados ao mesmo nó, no momento que uma força é aplicada
na armação, ela é distribuída por todos os seus componentes, exigindo menos
resistência deles, já que a força não é concentrada somente em um.
Como observado no título, pode-se dividir as treliças em dois grupos:
Treliças planas: Se baseiam em um plano treliçado, todas as cargas atuam
nesse plano.

Treliça Plana
Treliças espaciais: São um conjunto de arranjos de treliças planas as quais
podem possuir angulação ou não e, por sua armação se sustentar, elas têm a
capacidade de romper grandes vãos sem o uso de pilastras.
Treliça Espacial
Apesar de diferentes e serem usadas em situações distintas, ambas distribuem
a força por meio dos nós, dessa forma, é possível usar materiais menos
resistentes que, consequentemente, serão mais baratos.
Percepção das treliças no cotidiano
As treliças estão presentes em quase todos os locais, entretanto, normalmente
são ignoradas pelos olhos de quem não está procurando-as. Essa situação,
muito se deve ao fato dela também ser um elemento arquitetônico. Então,
muitas vezes ela está exposta, mas, não é vista como um elemento estrutural.

ESTRUTURAS DE MADEIRA
Matéria prima
Recorrendo à madeira maciça ou à madeira lamelada colada consegue-se, indo de
encontro aos mais modernos padrões de qualidade, executar não só estruturas de
grande vão como também habitações particulares, pontes e passadiços. 

O mercado da reabilitação surge como um campo de excelência para aplicação da


madeira como material estrutural. As características inerentes a esta matéria-prima
conjugam um excelente desempenho técnico com uma solução arquitectónica que
vai de encontro à tradição patente nos edifícios históricos do património nacional. 

A madeira lamelada colada, como produto resultante de um processo de


transformação industrial, permite eliminar algumas das limitações inerentes à
madeira maciça. Torna-se assim possível a obtenção de elementos estruturais de
grandes dimensões com as mais diversas formas e geometrias.

Elementos metálicos
Na concepção da solução estrutural não se pode descurar o dimensionamento dos
elementos metálicos de ligação entre os diversos elementos estruturais em
madeira.
Tendo em conta a especificada de cada projecto poderão adoptar-se ferragens
standard com capacidades de carga perfeitamente conhecidas e definidas ou, no
caso de soluções mais exigentes terão que ser concebidas peças metálicas
específicas para cada projecto.

Em qualquer das situações a escolha de um determinado ligador terá sempre que


ser feito à luz dos requisitos de cálculo patentes na legislação em vigor.

O acabamento destes elementos deverá garantir a durabilidade adequada a cada


ambiente em que este se encontrará exposto. A galvanização ou a utilização de
aço inox serão algumas das soluções que poderão ser adoptadas. 

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