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COMPARATIVO ENTRE A VIABILIDADE ECONÔMICA DA UTILIZAÇÃO DE

ESTRUTURAS DE MADEIRA E ESTRUTURAS METÁLICAS PARA TELHADO DE


HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL EM ALTA FLORESTA-MT.

COMPARISON BETWEEN THE ECONOMIC FEASIBILITY OF THE USING OF


WOOD STRUCTURES AND METAL STRUCTURES FOR SOCIAL INTEREST
HOUSING ROOF IN ALTA FLORESTA-MT.

José Alexandre Sousa Santos¹


Adilson Côrte Souza Junior²
RESUMO: A evolução da construção civil principalmente no conceito de estruturas de
coberturas residenciais vem crescendo em disparada no meio construtivo, onde a agilidade e
durabilidade dos sistemas são pontos chaves para a escolha de cada método. No princípio, a
madeira era vista como principal material construtivo para as coberturas, porém com o passar
do tempo outros materiais surgiram e ganharam espaço no mercado, sendo um desses materiais
o metal. A aplicação dessa tecnologia trouxe qualidade para o meio ambiente, já que pode
facilmente substituir a madeira e evitar desperdícios, que são bem recorrentes no processo de
extração da mesma. Por outro lado, a madeira ainda é vista como uma tradição, o que a mantém
no mercado competindo com o metal, mas pelo fato de apresentar escassez, vem tornando seu
custo ainda mais elevado, o que à obriga buscar outras espécies como por exemplo as madeiras
provenientes de reflorestamentos. Esse trabalho buscou analisar de maneira comparativa e
econômica a viabilidade no uso de estruturas de madeira e estruturas metálicas em coberturas
residenciais, o que resultou na diferença de custo de 1,68% entre esses materiais, afirmando
assim que no cenário atual em que o município de Alta Floresta-MT se encontra, a indicação
do tipo de estrutura que se destaca e atende a demanda da cidade é a estrutura metálica.
Palavras-chave: Metal; Madeira; Coberturas; Comparativo; Viabilidade.

ABSTRACT: The evolution of civil construction, mainly in the concept of structures of


residential rooftops has increased quickly in the constructive means, where the agility and
durability of the systems are key points for choosing each method. At the beginning, the wood
was seen as the mainly constructive material to the rooftops, but, with the pass of time, other
types of material appeared and gained headway in the market, being one of these materials, the
metal. The appliance of this technology brought quality to the environment, because it can
easily substitute the wood and avoid the waste that are iterant in its extraction process. On the
other hand, the wood is still seen as a tradition, what keeps it in the market competing with the
metal, but by the fact that it presents scarcity, it has becoming the wood costs even more
elevated, what obligates them to look for other wood species, like for example, the wood from
reforestation. This study aimed to analyze on a comparative and economic way, the viability in
the use of wood structures and metal structures in residential rooftops, what resulted on the cost
difference of 1,68% between these materials, affirming that in the current scenario that Alta
Floresta is, the indication of the type of structure that detach and attends the city demand is the
metal structure.
Keywords: Metal; Wood; Rooftop; Comparative; Viability.

_____________________
¹ Graduando do Curso de Bacharel em Engenharia Civil da Faculdade de Direito de Alta Floresta (FADAF), E-
mail: josealexandre_1@hotmail.com
² Engenheiro Civil, Especialista em MBA em gestão de projetos e Docente do Curso de Engenharia Civil da
Faculdade de Direito de Alta Floresta (FADAF). E-mail: adilsoncortesouza@gmail.com
1. INTRODUÇÃO

Diante da expansão populacional e o aumento tecnológico, a construção civil vem


buscando possibilidades para seu desenvolvimento. Analisando que a construção em madeira
ainda é a forma principal denominada pela baixa produtividade e especialmente pelo grande
desperdício, o mercado tem alertado para novos procedimentos de produção colocando a
estrutura metálica como o principal objetivo da construção civil. (ALBUQUERQUE;
PINHEIRO, 2002)
Por muito tempo as estruturas de madeira apresentaram um papel exclusivo e importante
na construção civil, esse material apresentou uma utilização ampla e poderosa, mas sua
utilização não foi controlada, com isso ao passar dos anos causou uma séria diminuição das
florestas.
O metal tem sido utilizado na construção civil como uma forma mas ágil e com menos
desperdícios, mais rapidez de execução e menos mão de obra, o que gera um custo/beneficio
menor. Desta forma, o aço vem se destacando cada vez mais no mercado, não só de galpões,
como em construções residenciais também.(RODRIGUES, 2006)
Porém, no Brasil possuímos boas condições para exploração florestal, pois contamos com
uma grande área de degradação que serve de base para ampliar as atividades do setor. Esse setor
é um dos maiores, crescendo em larga escala e já possuindo uma área de aproximadamente 9
milhões de hectares, representando uma ordem de R$ 65 Bilhões. (PITZAHN, 2021)
As estruturas metálicas são mais comuns em galpões, mas também pode ser utilizadas em
residências.. O metal tem disponibilizado aos arquitetos, engenheiros e construtores, ideias
diferenciadas e eficientes e de alta qualidade. (ALBUQUERQUE; PINHEIRO, 2002)
As construções com o uso de aço estão se tornado cada vez mais conhecidas, e a
durabilidade é um dos atrativos deste tipo de construção. O metal é ligado ao desenvolvimento
sustentável, isso pelo fato de ser 100% reciclável (SANTOS, 2013).
Em visão ao crescimento da região norte de Mato Grosso, a agricultura e o comércio local
vêm se destacando cada vez mais no estado, observando esse crescimento nota-se o aumento
também na demanda de galpões, principalmente para armazenamento de grãos e maquinários
agrícolas.
Pesquisas apontam que o município de Alta Floresta - MT está se desenvolvendo em
ritmo acelerado, por esse motivo muitas construções residenciais e comerciais estão sendo
executadas de maneira cada vez mais rápida para suprir a demanda da população, o que propicia
na escolha da utilização de métodos gradativamente mais ágeis.
Objetivou-se nesse trabalho a análise comparativa econômica da viabilidade no uso de
estruturas metálicas e estruturas de madeira para coberturas residenciais, tendo em vista a
evolução dessas estrututas no município de Alta Floresta-MT, acompanhando o
desenvolvimento da cidade.

2. REFERÊNCIAL TEÓRICO

2.1 AS ESTRUTURAS E SEUS DIFERENCIAIS

Santos (2013) menciona que as concepções estruturais, tendo em vista a utilização do


metal, permite a engenharia avançar grandes vãos e garantir maior área útil na edificação,
considerando e comparando construções de concreto, isso ocorre devido à grande resistência
do aço, a vantagem da utilização do mesmo e o aproveitamento do espaço disponível para
usufruir de garagens, edifícios comerciais e indústrias.
Autores como Gomes e colaboradores (2018. p. 88), discorrem sobre as vantagens da
estrutura metálica e destacam que:

Como o aço possui resistência maior que os outros tipos de estruturas convencionais
mais utilizadas nas construções, a realização do projeto consegue ficar mais leve, o que
garante a redução dos pesos descarregados nas fundações, diminuindo assim, o custo
gasto com construção de fundações mais fortes. Estima-se que sejam reduzidos os
custos e o peso nas fundações em até 30%.

A utilização da madeira como material aplicado em estruturas requer o conhecimento


aprofundado de suas propriedades mecânicas e físicas, pelo fato de ser estas propriedades que
influenciam no projeto estrutural com uso de madeira. (ALMEIDA et al., 2011; FERRO et
al., 2013; ICIMOTO et al., 2013a)
O uso das classes de resistência da madeira veta a carência da especificação do tipo de
espécie da mesma, em um projeto de estruturas apenas a verificação da norma será necessária
para confirmar as propriedades das peças. (ZENID, 2009. p. 42)

2.2 TELHADOS

A NBR 15575-5 - Edificações habitacionais (2013) afirma que os componentes


apresentados no topo da edificação, possui a função de manter estanqueidade da salubridade e
das águas pluviais, protegendo os demais sistemas da construção habitacional, ou componentes
de danificação por agentes externos naturais, contribui de maneira positiva no conforto térmico
e acústico da mesma.
O emprego do telhado se dá em proteger a edificação contra ações das intempéries, bem
como as chuvas, os ventos, os raios solares e a neve, podendo impedir a entrada de poeira e de
ruídos no seu interior. (MOLITERNO, 2010)
Possui também outra função, contribuindo com a estética e conforto termoacústico da
edificação, proporcionando assim aos profissionais da área de desenho arquitetônico grande
liberdade para criar formas e inclinações diversas a partir dos telhados.
Pode-se definir os telhados como uma composição de materiais divididos em duas partes
básicas, sendo elas a cobertura e a armação.
Segundo Moliterno (2010), a cobertura pode ser executada de diversos materiais,
considerando que permaneça impermeável em relação às águas pluviais e mantenha resistência
à ação dos ventos e intempéries. A armação também conhecida como trama, é composta por
tesouras, terças, caibros e ripas, correspondentes ao grupo de elementos estruturais que
sustentam a cobertura. As estruturas que compõem a trama do telhado podem ser totais ou
parciais, feitas em aço, alumínio, concreto armado ou madeira, também conhecida como
madeiramento.

2.2.1 Tipos de telhados

As coberturas dos telhados podem ser executadas nos mais diversos formatos. Algumas
coberturas possuem denominação a partir do número de quedas para escoamento das águas
pluviais e podem ser denominadas “águas do telhado”. (LOGSDON, 2002)
A superfície de um telhado pode ser constituída de um ou mais planos, podendo ser
encontradas em formatos de curvas, sendo conhecida como arco, cúpula ou arcos múltiplos. Na
Figura 1 estão representados alguns exemplos de cobertura.
Segundo Guerra (2010) em relação ao formato dos telhados eles podem ser classificados.
Essa classificação se dá em relação a quantidade de águas e complexidade de execução de cada
cobertura.

Figura 1 - Tipos de telhados.


Fonte: Os autores, 2021.

2.2.2 Elementos da Geometria dos Telhados

Segundo Logsdon (2002) de maneira geral os telhados são constituídos por um conjunto
de elementos (Figura 2), sendo eles: inclinação, cumeeira, espigão, rincão, mansarda, oitão e
beiral. A inclinação pode ser definida a partir da especificação do fabricante das telhas utilizadas
em cada tipo de telhado. A cumeeira é o elemento de encontro de duas águas principais que
compõe o telhado. O espigão é o ângulo formado pelo encontro das águas, sendo o inverso do
rincão que por sua vez está localizado no encontro de duas águas, porém necessita de calha para
escoamento da água da chuva.

Figura 2 - Designações do subsistema de telhados


Fonte: NBR 15575-5/2013

Ao utilizar tipos de estruturas em formatos de treliças, deve esquivar-se de momentos


secundários sendo assim as terças devem ser posicionadas sobre os nós. Ao dispor de treliças
bowstring, afirma CALIL JÚNIOR (1995), que é necessário evitar essa regra, posicionando
então as treliças por entre os nós de forma proposital criando assim um segundo momento
podendo aliviar o momento ocasionado normalmente pelo produto.
Mansarda é um tipo de cobertura secundária que utiliza a inclinação do telhado para
formar um cômodo que podemos denominar ‘sótão’. O oitão nada mais é que as paredes
externas que acompanham o fechamento das tesouras e servem muitas vezes de apoio para as
terças. E por fim o beiral, que consiste no avanço que a cobertura apresenta em relação a
edificação. (LOGSDON, 2002)

2.2.3 Tipos de telhas

Atualmente no mercado as telhas podem se encontrar em diversos modelos e materiais.


No Brasil, as telhas mais utilizadas são as de fibrocimento e as cerâmicas. As telhas produzidas
em alumínio ou em chapa de aço corrugado são de aplicação quase exclusiva às indústrias. As
galvanizadas são pouco utilizadas atualmente, mas pode-se encontrá-las em obras rústicas,
abrigo para animais e depósitos (MOLITERNO, 2010)
No passado era comum as telhas de cerâmica e de concreto possuírem uma variedade de
tipos e tamanhos, sendo fabricadas com sistema de encaixe, o que dificultava a modulação e
especificação, esse fato forçou à padronização das telhas para apenas um único comprimento,
dessa forma permite que as telhas sejam trocadas futuramente sem perder a estrutura da
cobertura. (MENEGUETTI, 2001)
As telhas produzidas em madeira são utilizadas em países europeus, onde são recobertas
com material betuminoso e representam o formato de “escamas”. No Brasil existem telhas de
madeira um pouco diferentes, sendo produzidas em formato de chapas de compensado,
onduladas e, no geral, revestidas por camada de material metálico. (MOLITERNO, 2010).
Alguns tipos de telhas podem ser visualizados na figura 2.

Figura 1 - Tipos de telhas


Fonte: Rossi, 2021.

2.2.4 Elementos estruturais que compõem os telhados


Os elementos que constituem a estrutura de um telhado convencional em madeira, assim
como sua montagem correspondente, são ilustrados pela Figura 4 e descritos a seguir
(MOLITERNO, 2010):
Figura 2 - Elementos que compõem os telhados de estrutura de madeira
Fonte: Os autores, 2021.

A trama de um telhado é uma armação composta por diferentes peças que são
posicionadas em determinadas direções para a possível acomodação e assentamento das telhas.
A armação é formada pelas ripas, caibros e terças. As telhas são apoiadas sobre as ripas, que
em seguida se apoiam sobre os caibros, que consequentemente se apoiam sobre vigas que são
denominadas de terças, e por fim descarregam as forças sobre as tesouras. (MENEGUETTI,
2001)
Segundo Moliterno (2010) as peças de madeira que recebem as telhas são as ripas, são
peças com dimensões pequenas e pregadas sobre os caibros com intuito de sustentar as mesmas.
A distância existente entre uma ripa e outra é chamado de ‘galga’ e pode variar de um tipo de
telha para outro. Para a fixação das telhas é construído uma espécie de gabarito, facilitando
assim o momento da montagem do telhado, evitando desperdício de tempo e material.
O apoio das ripas denomina-se ‘caibros’, seu espaçamento varia conforme o tipo de telha
e a qualidade das ripas. As vigas de madeira que são apoiadas sobre as paredes ou sobre as
tesouras são chamadas de ‘terças’, são elas que sustentam os caibros. São responsáveis por
receber as cargas dos caibros e à transmite para a tesoura. (MOLITERNO, 2010)
Meneguetti (2001) afirma que as tesouras por sua vez são as vigas em formato de treliça,
montadas triangularmente com intuito de tornar a estrutura mais resistente. As tesouras podem
ser constituídas por diagonal, montante, banzo inferior e banzo superior. Os contraventamentos
são estruturas constituídas por barras dispostas de maneira cruzada, servindo de sustentação
para a estrutura, travando assim as mesmas e impedindo seu deslocamento e rotação (Figura5).
Figura 3 - Elementos que compõe o telhado de estrutura metálica
Fonte: Sardá, 2017.

No sistema de estruturas em aço (Figura 6), as telhas são formadas por chapas apoiadas
diretamente nas terças, e as terças transferem esse carregamento para a estrutura. Nesse tipo de
estrutura o contraventamento é muito importante, devido a leveza que a estrutura apresenta.

Figura 4 - Elementos metálicos estruturais que compõem a cobertura.


Fonte: Os autores, 2021.

2.3 PERFIS METÁLICOS

2.3.1 Evolução das estruturas de aço na construção civil

Gomes e colaboradores (2018) descrevem que a construção mais antiga conhecida em


ferro fundido foi a ponte de Coalbrookdale, localizada sobre o Rio Severn na Inglaterra.
Construída no ano de 1779, possui um vão com 31 metros de extensão, tendo as dimensões de
15 metros de largura e comprimento total de 59 metros. Até a atualidade é considerada a
primeira grande obra no ramo de estrutura metálica pelo fato de apresentar ferro fundido em
toda sua extensão, foi projetada pelo ferreiro Abraham Darby.
Segundo PFEIL (2009), a primeira ponte que possui estrutura metálica a ser inaugurada
no Brasil, foi à ponte do Rio Paraíba do Sul, no Estado do Rio de Janeiro, sendo inaugurada em
1857. Com vãos de cerca de 30 metros e utilizando de arcos atirantados que eram constituídos
de peças de ferro fundido. Sua montagem era executada por encaixe, e o tirante em ferro forjado.
Na atualidade, a utilização do aço tem sido muito importante para a construção civil, já
que o tempo e qualidade são de extrema importância na pirâmide de produção, e o uso do aço
possibilita cumprir essas duas definições, fazendo parte da construção e urbanização mundial.
(GOMES F., Brunna; ODAGUIRI O., Gustavo; OLIVEIRA T., Valmir, 2018)
Analisando as diversas etapas de vida de uma estrutura metálica, esse tipo de estrutura
possui vantagens em relação a outras utilizadas nas construções, e os dados obtidos são
relativamente altos e interessantes. Estima-se que as estruturas em aço consumam apenas 6,3%
do ciclo de vida total da energia de uma edificação. Pode-se acrescentar ainda que, por exemplo,
uma casa de até 200m² executada com estrutura em aço pode gerar apenas um metro cúbico de
resíduos recicláveis durante a construção”. (CORTEZ, 2017)
Conforme pensamento dos autores (CORTEZ, et. al. 2017. p.221), pode-se afirmar que:

O uso de estruturas de aço pode reduzir em até 40% o tempo de execução quando
comparado com os processos convencionais, devido ao fato de serem usadas peças
pré-fabricadas, à possibilidade de se trabalhar em diversas frentes de serviço
simultaneamente, à diminuição de fôrmas e escoramentos e a uma maior
independência em relação aos fatores climáticos.

Conforme afirmação de Gervásio (2008), o aço pode ser reaproveitado de muitas


maneiras, quando se trata de estruturas metálicas, aquelas que não tem serventia em
determinado ambiente pode ser reutilizada em outro lugar, isso pode ser feito desmanchando a
estrutura e reconstruindo-a em outro local onde serão mais úteis naquele momento. Se acontecer
de ao final de seu aproveitamento, não restar outra alternativa senão o descarte, ela poderá ser
direcionada a reciclagem onde será modificada.
O setor do aço tem tentado fazer o possível para compelir sua coleta, e cumprir a mesma
para reciclagem desse material encontrado nos produtos quando chegam ao fim de sua vida útil,
essa reutilização se dispõe de meios para a fabricação de novos derivados, sem ocorrer a perda
de qualidade do aço. (GOMES F., Brunna; ODAGUIRI O., Gustavo; OLIVEIRA T., Valmir,
2018)

2.3.2 Evolução da madeira na construção civil

Por muito tempo as estruturas de madeira apresentaram um papel exclusivo e importante


na construção civil, esse material apresenta uma utilização ampla e poderosa, mas sua utilização
não foi controlada, com isso ao passar dos anos causou uma séria diminuição das florestas.
Conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE (2017), a Mata
Atlântica conta atualmente com 17 estados brasileiros e aproximadamente 1,36 milhão de km²,
sendo assim 93% devastados. Mas com o emprego de tecnologias atuais, a madeira vem sendo
recuperada, pois já existem avançadas técnicas de manejo e reflorestamento.
A madeira possui propriedades básicas e pode variar consideravelmente entre as suas
espécies. No entanto, a definição da espécie correta será determinada pelo seu uso,
considerando quais são suas capacidades e seus níveis de desempenho satisfatório (ZENID,
2009).
Segundo Zenid (2009) o reconhecimento das espécies de madeira por costume empírico
é feito levando em consideração somente as suas particularidades sensoriais. Por variarem
muito e possuírem grandes semelhanças madeiras, essas características, em vários tipos de
espécies, podem ser confundidas e não identificadas de maneira correta.
A construção civil avançou muito com o passar do tempo, e com isso cresceram também
as técnicas para o uso da madeira, porém empresas investiram muito nas pesquisas que se
relacionam às estruturas de aço e estruturas de concreto armado, utilizando-as em grande parte
dos projetos, deixando a madeira em segundo plano.
Segundo a NBR 7190-Projetos de Estruturas de Madeira (A aceitação da madeira para
execução da estrutura fica subordinada à conformidade de suas propriedades de resistência e
aos valores especificados no projeto).
Existe atualmente muito preconceito com relação ao uso da madeira, pelo fato de algumas
características fisiológicas e físicas desse material, como exemplo a capacidade de
apodrecimento, sua inflamabilidade e sua suscetibilidade aos ataques de organismos xilófagos
(Cupim). No entanto existem tratamentos que podem combater essas anomalias da maneira com
muita eficácia.

3. ESTUDO DE CASO

A obtenção dos dados para elaboração do presente artigo se deu a partir de diversos
estudos sobre as estruturas de madeira e as estruturas metálicas. Esses estudos contaram com o
auxílio de teses, livros, sites, revistas e imagens. Foi realizada também uma pesquisa de campo
para avaliar economicamente a viabilidade da utilização entre estrutura metálica e madeira.
Para realizar a avaliação econômica comparativa entre as estruturas metálicas e em
madeira, foram realizados orçamentos em empresas do ramo que atuam na cidade de Alta
Floresta-MT, a edificação utilizada como base para os orçamentos possui área de 60,80m² e o
projeto está anexado abaixo (Figura 7). Com intuito de comparar de maneira precisa o custo-
benefício das estruturas citadas utilizou-se o mesmo projeto para as duas estruturas.

Figura 5 - Planta Baixa e Planta de Cobertura do projeto modelo.


Fonte: Os autores, 2021.

Para a obtenção dos resultados foi considerado um avanço de 0,70m de beiral em todas
as direções da edificação, com isso a cobertura resulta em 84,60m². A partir dos dados obtidos
foi possível realizar a comparação econômica entre as duas estruturas que serão apresentadas a
seguir.
A execução da estrutura metálica segundo o orçamento, conta com um sistema de vigas
U, terças, barras, eletrodos para solda e tinta para finalização. A telha utilizada na estrutura foi
a telha de concreto e o sistema de assentamento considerado foi o de encaixe.
A estrutura metálica contará com tesouras apoiadas sobre as vigas e pilares que sustentam
a edificação. Será utilizado contraventamento. Para a execução das tesouras será utilizada as
vigas U 40X80X40X6000 #13 e para os travamentos serão utilizadas vigas de perfil U
30X75X30X6000 #14.
Às terças a serem executadas contaram com a estrutura de 15X40X75X5000 #13, a
fixação das terças conta com solda por meio de eletrodo E6013/DS - 3,25 MM. A pintura da
estrutura metálica serve como uma camada protetora, fazendo com que a mesma fique protegida
e resista as ações de mecanismos externos.
A movimentação da estrutura metálica no local da execução deverá contar com
dispositivos mecânicos e trabalho braçal em conjunto. As peças em aço devem ser
cuidadosamente apoiadas sobre um local limpo e sem contato com umidade, para que as peças
não sofram danos como a corrosão.
A estrutura de madeira segundo o orçamento realizado, conta com um sistema de vigas,
caibros, tábuas e pregos. A telha utilizada na estrutura foi a telha de concreto e o sistema de
assentamento considerado foi o de encaixe.
A estrutura em madeira deverá ser executada aparelhada com a telha de cerâmica, na
cobertura da edificação. As exterioridades das superfícies das peças da estrutura do telhado de
madeira, que possuem exposição ao ambiente externo, precisam ser impermeabilizadas. As
junções das tesouras necessitam pelo menos de quatro pregos em cada uma das peças.
Para as ligações de componentes expostos as forças de tração devem efetuar juntas
metálicas com ajuda de cobre, cravados com a utilização de parafusos. As junções de apoio de
elementos de madeiras podem ser executadas por encaixe, sendo reforçadas por meio de talas
laterais do mesmo material, outra alternativa são as fitas metálicas ou até as chapas metálicas
fixas com auxílio de parafusos.
As escoras das principais vigas da estrutura das tesouras não podem ser apoiadas
diretamente em cima da alvenaria, com isso devem apoiar-se sobre os coxins. Às terças devem
se apoiar nas estruturas dos oitões com auxílio de um reforço. As juntas dos pontaletes podem
ser fixados nos dois lados por meio de duas talas presas de madeira, ou pode ser presa por duas
chapas de metal parafusadas.
A estrutura da tesoura será contra ventadas. A execução do contraventamento deve ser
feita com utilização de diagonais cruzadas e mão francesa no meio das tesouras centrais, nas
demais tesouras somente aplicação de mão francesa, dentre os pendurais e em coberturas com
duas águas.

4. RESULTADOS E DISCUÇÕES

Os orçamentos foram realizados em Alta Floresta-MT e estão apresentados pela tabela 1


e 2, sendo a Tabela 1 referente a estrutura metálica e a Tabela 2 apresenta o orçamento da
estrutura de madeira.
Na Tabela 1 temos o orçamento detalhado da estrutura metálica para a edificação de
60,80m² descrita acima.
Para a realização do orçamento foi definido que a telha será a de concreto, mas foi
desconsiderado seu valor e a mão de obra de assentamento das mesmas. Levou-se em
consideração a mão de obra para a execução da estrutura em si, sendo R$ 45,00 por metro
quadrado (m²) como obtido através da pesquisa realizada a campo.
A partir dessas informações, o cálculo para a montagem da estrutura resulta em R$
9.205,46 de material, R$ 3.807,00 de mão de obra e totaliza R$ 13.012,46 em sua execução
final, estando incluso o valor do transporte dos materiais, desconsiderando as telhas.

Tabela 1 – Orçamento da estrutura metálica

Descrição Quantidade (Peça) Preço Unitário (R$) Total (R$)

VIGA U 40X80X40X6000 #13 12 196,53 2.358,36

VIGA U 30X75X30X6000 #14 12 146,24 1.754,88

TERÇA 15X40X75X5000 #13 24 181,11 4.346,64

BARRA RED. MEC. 3/8X6M 4 47,34 189,36

ELETRODO E6013/DS - 3,25 MM 10KG 22,29 222,9

TINTA PRIMERTEX CINZA 18 L 333,32 333,32

Total 9.205,46
Fonte: Os autores, 2021.

Na Tabela 2 estão descritos os dados coletados via orçamento para estrutura de madeira.
Levou-se em consideração a mesma edificação em todos os sentidos, ou seja, a mesma possui
área de 60,80m² e sua cobertura 84,60m².
Os tipos de madeira escolhidos foram o Angico Vermelho e o Amarelinho e suas
aplicações estão descritas na Tabela 2 abaixo. Para a realização do orçamento foi definido que
a telha será a telha de concreto, porém foi desconsiderado o valor das mesmas e a mão de obra
de assentamento. Levou-se em consideração a mão de obra para a execução da estrutura em si,
sendo R$ 50,00 por metro quadrado (m²) como obtido através da pesquisa realizada a campo.
A partir dessas informações, o cálculo para a montagem da estrutura resulta em R$
8.717,54 de material, R$ 4.230,00 de mão de obra e totaliza R$ 12.947,54 em sua execução
final estando incluso o valor do transporte dos materiais, desconsiderando as telhas.

Tabela 2 - Orçamento da estrutura de madeira

Preço
Descrição Quantidade (Peça) Total (R$)
Unitário (R$)
VIGA DE ANGICO VERMELHO 6X12 - 5,00 MT 34 164,46 3.124,70
TABUA DE AMARELINHO 2,5X17 - 1,00 MT 160 18,22 2.769,44
CAIBRO DE ANGICO VERMELHO 5X5 - 1,00 MT 360 7,7 2.633,40
PREGO 18X30 4 23,75 95,00
PREGO 19X36 4 23,75 95,00
Total 8.717,54
Fonte: Os autores, 2021.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao longo dos anos, a madeira tem sido empregada na execução de estruturas de coberturas
residenciais de maneira corriqueira, devido a facilidade de encontrá-la no meio ambiente e por
possuir propriedades mecânicas e físicas. Devido ao desenvolvimento de outros métodos
construtivos a madeira acaba sendo vista como um método ultrapassado, e o uso de estruturas
metálicas vem se tornando uma opção bastante usual.
A utilização de outros materiais para essa finalidade depende muito do tipo de edificação.
Portanto, a economia e a durabilidade são fatores importantes nesse caso, principalmente pela
circunstância de apresentá-los a longo prazo. Nesse tralhado uma análise foi realizada e os
dados indicaram qual o melhor método atualmente para as coberturas de residências na
construção civil.
O estudo realizado no município de Alta Floresta-MT, revela que a estrutura metálica
nesse caso, apresenta o valor mais elevado, sendo 1,68% mais cara que a estrutura de madeira.
No cenário atual em que o município se encontra, a indicação do tipo de estrutura que se
destaca e atende a demanda da cidade é a estrutura metálica. A vida útil das estruturas metálicas
e a economia que geram num todo, pode tranquilamente suprir a diferença de custo, chegando
a igualar ou reduzir ainda mais esses números. Além disso ainda apresenta a vantagem de
oferecer uma obra limpa e livre de desperdícios.
REFERÊNCIAS

ALBUQUERQUE, A. T.; PINHEIRO, Libânio Miranda. Viabilidade econômica de


alternativas estruturais de concreto armado para edifícios. Cadernos de Engenharia de
Estruturas,São Carlos, n. 19, p. 1-19, 2002.

ALMEIDA, D. H. et al. Caracterização Completa da Madeira da Espécies Amazônica


(Schizolobium amazonicum HERB) em Peças de Dimensões Estruturais. Revista Árvore,
v. 37, n. 6, p. 1175-1181, 2013a.

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de madeiras. Rio de Janeiro, 1997.

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sistemas de coberturas. Rio de Janeiro, 2013.

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APÊNDICE

PLANTA BAIXA E COBERTURA UTILIZADAS COMO BASE PARA ORÇAMENTOS

FOLHA: PROJEÇÃO:
ÚNICA
ESCALA: GRADUANDO:
SEM ESCALA JOSÉ ALEXANDRE SOUSA SANTOS
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Instruções
Este relatório apresenta na próxima página uma tabela na qual cada linha associa o conteúdo do arquivo
de entrada com um documento encontrado na internet (para "Busca em arquivos da internet") ou do
arquivo de entrada com outro arquivo em seu computador (para "Pesquisa em arquivos locais"). A
quantidade de termos comuns representa um fator utilizado no cálculo de Similaridade dos arquivos sendo
comparados. Quanto maior a quantidade de termos comuns, maior a similaridade entre os arquivos. É
importante destacar que o limite de 3% representa uma estatística de semelhança e não um "índice de
plágio". Por exemplo, documentos que citam de forma direta (transcrição) outros documentos, podem ter
uma similaridade maior do que 3% e ainda assim não podem ser caracterizados como plágio. Há sempre a
necessidade do avaliador fazer uma análise para decidir se as semelhanças encontradas caracterizam ou
não o problema de plágio ou mesmo de erro de formatação ou adequação às normas de referências
bibliográficas. Para cada par de arquivos, apresenta-se uma comparação dos termos semelhantes, os
quais aparecem em vermelho.
Veja também:
Analisando o resultado do CopySpider
Qual o percentual aceitável para ser considerado plágio?

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estruturas-metalicas-construcao-civil.html
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Rodrigues.pdf
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s_grad.pdf
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UsoEConservacao.pdf
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_02_2006.html
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_ed._104
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