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dos Materiais
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O sucesso depende
de você:
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serie-de-videos-voce-vera-como-se.html
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https://produza.ind.br/gestao/sustentabilidade-
industrial/
Historicamente, o desenvolvimento e o avanço das sociedades
estiveram intimamente ligados às habilidades de seus membros
em produzir e manipular materiais para satisfazer às suas
necessidades. De fato, as civilizações antigas foram
identificadas de acordo com seu nível de desenvolvimento em
relação aos materiais (Idade da Pedra, Idade do Bronze, Idade
do Ferro).
Os primeiros seres humanos tiveram acesso a apenas um
número muito limitado de materiais, aqueles que ocorrem
naturalmente: pedra, madeira, argila, peles, e assim por diante.
Com o tempo, eles descobriram técnicas para a produção de
materiais que tinham propriedades superiores àquelas dos
materiais naturais; esses novos materiais incluíam as cerâmicas e
vários metais. Além disso, descobriu-se que as propriedades de
um material podiam ser alteradas por meio de tratamentos
térmicos e pela adição de outros constituintes.
Um avanço na compreensão de um tipo de material
leva com frequência ao progresso gradativo de alguma
tecnologia. Por exemplo, não teria sido possível
fabricar os automóveis, sem a disponibilidade, a baixo
custo, de aço ou de outro material substituto
comparável.
https://www.ctborracha.com/materiais-de-engenharia/importancia-relativa-dos-
materiais/
Especificamente, a Ciência de Materiais
envolve a investigação das relações entre as
estruturas e as propriedades dos materiais.
Engenharia de Materiais, com base nas
correlações estrutura-propriedade, projeta ou
“engenhera” a estrutura de um material para
obter nele um conjunto predeterminado de
propriedades.
A partir de uma perspectiva funcional, o papel de um cientista de
materiais é desenvolver ou sintetizar novos materiais, ao passo
que um engenheiro de materiais é chamado para criar novos
produtos ou sistemas usando materiais existentes, e/ou para
desenvolver técnicas para o processamento de materiais. A
maioria dos estudantes de Engenharia de Materiais é treinada
para ser tanto um cientista de materiais quanto um engenheiro
de materiais.
A estrutura de um material refere-se, em geral,
ao arranjo dos seus constituintes internos. A
estrutura subatômica envolve os elétrons nos
átomos individuais e as interações com seus
núcleos.
O próximo nível estrutural na escala crescente
das dimensões, que contém grandes grupos de
átomos que estão normalmente
conglomerados, é chamado de microscópico, e
significa aquele que está sujeito a uma
observação direta por meio de algum tipo de
microscópio.
A noção de propriedade merece alguma consideração.
Em serviço, todos os materiais são expos- tos a estímulos
externos que causam algum tipo de resposta. Por
exemplo, uma amostra submetida à ação de forças
deformará, ou uma superfície metálica polida refletirá a
luz.
Virtualmente, todas as propriedades importantes dos
materiais sólidos podem ser agrupadas em seis
categorias diferentes: mecânica, elétrica, térmica,
magnética, óptica e de deterioração. Para cada
categoria existe um tipo característico de estímulo que
é capaz de provocar diferentes respostas.
Além da estrutura e das propriedades, dois
outros componentes importantes estão
envolvidos na Ciência e Engenharia de
Materiais, que são o processamento e o
desempenho.
(CARAM, 2000).
Processamento, Estrutura,
Propriedades, Desempenho
Por que estudamos os materiais? Muitos cientistas
experimentais ou engenheiros, sejam eles mecânicos, civis,
químicos ou elétricos, computação irão uma vez ou outra
deparar-se com um problema de projeto que envolve
materiais. Os exemplos podem incluir uma engrenagem de
transmissão, a superestrutura para um edifício, um
componente de uma refinaria de petróleo, ou um chip de
circuito integrado um novo sistema.
Os metais são compostos por um ou mais elementos
metálicos (por exemplo, ferro, alumínio, co- bre,
titânio, ouro e níquel), e com frequência também por
elementos não metálicos (por exemplo, carbono,
nitrogênio, oxigênio) em quantidades relativamente
pequenas.
Cerâmicas são compostos formados entre elementos metálicos e
não metálicos; na maioria das vezes, são óxidos, nitretos e
carbetos. Por exemplo, alguns materiais cerâmicos comuns incluem
o óxido de alumínio (ou alumina, Al2O3), o dióxido de silício (ou
sílica, SiO2), o carbeto de silício (SiC), o nitreto de silício (Si3N4) e,
ainda, o que alguns se referem como cerâmicas tradicionais —
aqueles materiais compostos por minerais argilosos (por exemplo,
a porcelana), assim como o cimento e o vidro.
Os polímeros incluem os familiares materiais plásticos e de
borracha. Muitos deles são compostos orgânicos que têm sua
química baseada no carbono, no hidrogênio e em outros
elementos não metálicos (por exemplo, O, N e Si). Além disso,
eles têm estruturas moleculares muito grandes, em geral na
forma de cadeias, que com frequência possuem uma estrutura
composta por átomos de carbono. Alguns dos polímeros comuns
e familiares são o polietileno (PE), o náilon, o cloreto de polivinila
(PVC), o policarbonato (PC), o poliestireno (PS) e a borracha
silicone.
Um compósito é composto por dois (ou mais) materiais
individuais, os quais se enquadram nas categorias
discutidas anteriormente — metais, cerâmicas e
polímeros. O objetivo de projeto de um compósito é
atingir uma combinação de propriedades que não é
exibida por nenhum material iso- lado e, também,
incorporar as melhores características de cada um dos
materiais que o compõem, ex. Fibra de Vidro.
Os materiais utilizados em aplicações de alta tecnologia (ou high-tech) são
algumas vezes denomi- nados materiais avançados. Por alta tecnologia
subentendemos um dispositivo ou produto que opera ou que funciona usando
princípios relativamente intrincados e sofisticados; alguns exemplos incluem os
equipamentos eletrônicos.
William, D. Callister
https://youtu.be/bC7GiQOrdVw
POR QUE ESTUDAR A
Estrutura Atômica e as
Ligações Interatômicas?
Uma razão importante para obter uma
compreensão das ligações
interatômicas nos sólidos deve-se ao
fato de que, em alguns casos, o tipo de
ligação nos permite explicar as
propriedades de um material.
Por exemplo, vamos considerar o carbono, que
pode existir tanto na forma de grafita quanto na
forma de diamante.
Cátion
Na+1 (sódio)
K+1 (potássio)
Mg+2 (magnésio)
Ca+2 (cálcio)
Zn+2 (zinco)
Al+3 (alumínio)
Pb+4 (chumbo)
Dessa forma, os átomos de alguns
elementos possuem duas ou mais massas
atômicas diferentes. Esses átomos são
chamados de isótopos.
O peso atômico de um elemento
corresponde à média ponderada das
massas atômicas dos isótopos do átomo
que ocorrem naturalmente.
A unidade de massa atômica (uma) pode ser usada
para calcular o peso atômico. Foi estabelecida uma
escala em que 1 uma foi definida como o equivalente a
1/12 da massa atômica do isótopo mais comum do
carbono, o carbono 12 (12C) (A = 12,00000).
O peso atômico de um elemento ou o peso molecular de um
composto pode ser especificado em ter- mos de uma por átomo
(molécula) ou de massa por mol de material. Em um mol de uma
substância existem 6,022 𝑥 1023 (número de Avogadro) átomos
ou moléculas. Esses dois conceitos de peso atômico estão
relacionados pela seguinte equação:
https://youtu.be/XFk25-mNAmw_ o que
são átomos.
Cálculo do Peso Atômico Médio para o Cério
Solução
A Ce = (0,185/100) + ...
https://youtu.be/xgaUzPauwas
(a) Os três primeiros estados de energia
eletrônicos para o átomo de hidrogênio pelo modelo de
Bohr. (b) Estados de energia eletrônicos para as três
primeiras camadas do átomo de hidrogênio segundo o
modelo mecânico-ondulatório.
O segundo número quântico (ou azimutal), l, define a subcamada. Os
valores de l estão restritos
pela magnitude de n e podem assumir valores inteiros que variam entre
l = 0 e l = (n – 1). Cada subcamada
é designada por uma letra minúscula — um s, p, d ou f —, que está
relacionada com os valores de
l da seguinte maneira:
Estrutura Atômica - Orbitais e Nós
https://youtu.be/qje6Vx7mtw4
Os elétrons de valência são aqueles que ocupam a camada mais externa.
Esses elétrons
são extremamente importantes; como será visto, eles participam da ligação
entre os átomos para formar
agregados atômicos e moleculares. Além disso, muitas das propriedades
físicas e químicas dos sólidos
estão baseadas nesses elétrons de valência.
alguns átomos têm aquilo que é denominado configurações
eletrônicas estáveis;
isto é, os estados na camada eletrônica mais externa, ou de
valência, estão completamente preenchidos.
Em geral, isso corresponde somente à ocupação dos estados s e p
da camada eletrônica mais
externa por um total de oito elétrons, como no neônio, no argônio
e no criptônio; uma exceção é o
hélio, que contém apenas dois elétrons 1s.
https://noic.com.br/olimpiadas/quimica/curso-noic-de-quimica-basica/aula-6-tabela-
periodica/
https://artsexperiments.withgoogle.com/periodic-table/
https://s2.glbimg.com/dV7n19toT9V-
https://artsexperiments.withgoogle.com/periodic-table/
vCSLveFmh94VmtI=/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2019/03/26/af_dupla_01_galileu_alterada.jpg
FORÇAS E ENERGIAS DE
LIGAÇÃO
A grandes distâncias, as
interações são desprezíveis, pois os átomos estão muito
distantes para se influenciar; no entanto, em pequenas
distâncias de separação, cada átomo exerce forças sobre o
outro. Essas forças são de dois tipos,
atrativa (FA) e repulsiva (FR), e a magnitude de cada uma
depende da distância de separação ou interatômica
(r); a Figura 2.10a é um diagrama esquemático de FA e FR
em função de r.
FORÇAS E ENERGIAS DE
LIGAÇÃO
FORÇAS E ENERGIAS DE
LIGAÇÃO
FORÇAS E ENERGIAS DE
LIGAÇÃO
https://youtu.be/ez9o-7u8Rm0
(microscópio Quântico)
RESUMO
A Tabela Periódica
Forças e Energias
de Ligação
A força de ligação e a energia de ligação estão relacionadas entre si de
acordo com as Equações 2.5a e 2.5b.
(a) Células solares (b) Palhetas de turbinas eólicas (c) Blocos de motores de automóveis
(excluindo o
ferro fundido) (d) Blindagem pessoal militar (e) Equipamentos esportivos (f) Bastões de
esqui (g) chips de celulares (h) Tubulações de refrigeradores ( i) Tvs Smarts de Plasma (j)
Bolas de golfe.
2) Liste três itens (além daqueles que estão mostrados na
Figura 1.9) feitos a partir de metais ou suas ligas. Para
cada item, anote o metal ou liga específico que é usado
e pelo menos uma característica que torna esse o material
escolhido.
William, D. Callister
• A força atrativa entre dois íons isolados que possuem cargas opostas pode ser calculada
usando a Equação 2.13.
Foi discutida a hibridação de orbitais s e p para formar orbitais sp3 e sp2 no carbono. As
configurações desses orbitais híbridos também foram observadas.
(1) Estes sólidos são constituídos por moléculas que se encontram ligadas entre si
através de ligações intermoleculares. O gelo, o iodo e o enxofre são
alguns exemplos de estruturas que pertencem a esta classe de sólidos.
(2) Existem sete semimetais conhecidos: boro (B), silício (Si), germânio (Ge), arsênio
(As), antimônio (Sb), telúrio (Te) e polônio (Po).
(3) alumínio , gálio , índio , tálio , estanho , chumbo e bismuto .
Um material cristalino é um material no qual os átomos estão
posicionados segundo um arranjo periódico ou repetitivo ao
longo de grandes distâncias atômicas; isto é, existe uma ordem
de longo alcance, tal que, quando ocorre solidificação, os átomos
se posicionam em um padrão tridimensional repetitivo, no qual
cada átomo está ligado aos seus átomos vizinhos mais próximos.
Todos os metais, muitos materiais cerâmicos e certos polímeros formam
estruturas cristalinas sob condições normais de solidificação. Naqueles
materiais que não se cristalizam, essa ordem atômica de longo alcance está
ausente esses materiais são conhecidos como não cristalinos ou amorfos.
https://youtu.be/gXimb9_7X9g
Na descrição das estruturas cristalinas, os átomos (ou íons) são
considerados como esferas solidas
com diâmetros bem definidos. Isso e conhecido como o modelo
atômico da esfera rígida, no qual as
esferas que representam os átomos vizinhos mais próximos se
tocam umas nas outras. Um exemplo
do modelo de esferas rígidas para o arranjo atômico encontrado
em alguns metais elementares
comuns esta mostrado na Figura 3.1c.
A ordem dos átomos nos sólidos cristalinos indica que pequenos
grupos de átomos formam um padrão repetitivo.
As células unitárias
para a maioria das estruturas cristalinas são paralelepípedos ou
prismas com três conjuntos de faces
paralelas; uma dessas células unitárias esta desenhada no
agregado de esferas tendo
nesse caso o formato de um cubo.
A ligação atômica nesse grupo de materiais e metálica e, dessa forma,
e de natureza não direcional.
Consequentemente, são mínimas as restrições em relação a
quantidade e a posição dos átomos vizinhos mais próximos; isso leva
a números relativamente elevados de vizinhos mais próximos e a
arranjos
atômicos compactos para a maioria das estruturas cristalinas dos
metais.
A rede cúbica de face centrada é uma rede cúbica na qual existe um
átomo em cada vértice e um átomo no centro de cada face do cubo.
Os átomos se tocam ao longo das diagonais das faces do cubo.
A Tabela 3.1 apresenta os raios atômicos para diversos metais. Três estruturas
cristalinas relativamente simples são encontradas na maioria dos metais mais comuns:
cúbica de
faces centradas, cúbica de corpo centrado e hexagonal compacta.
Outra estrutura cristalina comumente encontrada nos metais também possui uma
célula unitária
cubica, em que existem átomos localizados em todos os oito vértices e um único
átomo no centro do
cubo. Essa estrutura e denominada estrutura cristalina cúbica de corpo centrado
(CCC).
Nem todos os metais possuem células unitárias com simetria cubica; a ultima estrutura cristalina
comumente encontrada nos metais, que ainda vai ser discutida, possui uma célula unitária
hexagonal.
A Figura 3.4a mostra uma célula unitária com esferas reduzidas para essa estrutura, que e
chamada
de hexagonal compacta (HC); um conjunto de varias células unitárias HC esta representado
na Figura 3.4b.1
Alguns metais, assim como alguns ametais,
podem ter mais de uma estrutura cristalina, um
fenômeno
conhecido como polimorfismo. Quando
encontrada em sólidos elementares, essa
condição e frequentemente
denominada alotropia.
A estrutura cristalina que prevalece depende
tanto da temperatura
quanto da pressão externa. Um exemplo
familiar e encontrado no carbono: a grafita e
o polimorfo
estável sob as condições ambientes,
enquanto o diamante e formado sob pressões
extremamente elevadas.
O ferro puro possui uma estrutura cristalina
CCC a temperatura ambiente, que muda
para CFC a 912°C (1674°F). Na maioria das
vezes, uma transformação polimórfica e
acompanhada de
uma mudança na massa especifica e em outras
propriedades físicas.
Como existem muitas estruturas cristalinas diferentes,
algumas vezes e conveniente dividi-las em grupos,
de acordo com as configurações das células unitárias
e/ou dos arranjos atômicos. Um desses
grupos esta baseado na geometria da célula unitária,
isto e, na forma do paralelepípedo apropriado
para representar a célula unitária, independente das
posições dos átomos na célula.
Nesse contexto, e
estabelecido um sistema de coordenadas xyz que tem sua
origem localizada em um dos vértices da
célula unitária; cada um dos eixos x, y e z coincide com uma
das três arestas do paralelepípedo, as
quais se estendem a partir desse vértice, como ilustrado na
Figura 3.5.
A geometria da célula unitária
e completamente definida em termos de seis
parâmetros: os comprimentos das três arestas, a, b e c, e
os três ângulos entre os eixos α, β e γ. Esses parâmetros
estão indicados na Figura 3.5 e são algumas
vezes denominados parâmetros de rede de uma
estrutura cristalina.
Com base nesse principio, existem sete
possíveis combinações diferentes de a, b e
c, e α, β e γ, cada
uma das quais representando um sistema
cristalino distinto. Esses sete sistemas
cristalinos são os sistemas
cubico, tetragonal, hexagonal,
ortorrômbico, romboédrico, monoclínico e
triclínico.
Ao lidar com materiais cristalinos, muitas vezes torna-se
necessário especificar um ponto particular
no interior de uma célula unitária, uma direção
cristalográfica, ou algum plano cristalográfico de átomos.
Convenções de identificação foram estabelecidas, em
que três números ou índices são empregados
para designar as localizações de pontos, as direções e os
planos.
Algumas vezes e necessário especificar uma posição na rede cristalina dentro de
uma célula unitária.
Isso e possível usando três índices de coordenadas de pontos: q, r e s. Esses
índices são múltiplos fracionários
dos comprimentos da aresta da célula unitária a, b e c, isto e, q e algum
comprimento fracionário
de a ao longo do eixo x, r e algum comprimento fracionário de b ao longo do
eixo y e, de maneira
semelhante, para s; ou
Uma direção cristalográfica e definida como uma linha direcionada entre
dois pontos, ou um vetor.
8)
7)
Formatação: Word
William, D. Callister
William, D. Callister