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4 AGOSTO 2020
A ORIGEM
DO MUNDO
SANGRA
QUALISBAR
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DEVANEIOS 18
LÚCIDOS
Por Andrea Sant Anna
QUALISBAR INDICA
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CINEASTA
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FICHA TÉCNICA
Por Jorge Cardozo Foto de capa e consultoria
Ilustrações Letícia Falcão artística
instagram: @falcaoatelie Robson de Souza Viana
instagram:
@robsonsouzaviana
CONTATO:
Envio de trabalhos,
contribuições, sugestões,
reclamações, etc para o email
qualisbar@gmail.com
EDITORIAL PERFOMANCE "CASTING OFF MY WOMB"
DA ARTISTA
CASEY JENKINS-2013
BOLSONARO SAMBA NA
NOSSA CARA?
POR MARCELO CASTAÑEDA
seja pelo arranjo com o Centrão (a velha Com o famigerado "novo normal",
direita sempre encostada em quem estiver compreendendo aí a média de mais de mil
no Planalto) no Congresso que impede mortos por dia por Covid-19 que não
qualquer possibilidade de impeachment. impede o banho de mar nas praias cariocas
Além disso, existe o bolsonarismo como lotadas nos veranicos de inverno, o
fenômeno que remete a um fanatismo de Congresso já retoma a agenda Guedes com
10 a 15% da população que "fecha" com reforma tributária e, talvez, a administrativa.
Bolsonaro haja o que houver e vai além dos Nessa hora a grande mídia, que bate e
ícones que agora estão sendo enquadrados assopra em busca das verbas de
pela CPI das Fake News. Não entender essa publicidade, coloca seus colunistas para
pulverização provoca sérios desvios nas defender a agenda ultraliberal como
análises sobre a força do atual governo. Não panacéia para todos os males de um Brasil
se deve confundir o desejo (de que que destoa de todo receituário mundial no
Bolsonaro não seja o presidente) com o que que diz respeito à mitigação dos efeitos da
opera na prática. crise sanitária quando o Estado passa a
Para além disso, Bolsonaro conseguiu, por atuar mais fortemente na economia e não
meio da inteligência militar instalada, se fala em agenda de reformas. Aliás, no
identificar que a questão econômica seria Brasil busca-se reformar o que nunca foi
determinante neste processo e enveredou implementado. E a grande mídia diz que
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Um portal dos bons, isso sim. Uterinamente, somatizava tudo,
Mas, o outono já soprou na janela e adoecia. E adorava dormir muito.
urgia recolher e armazenar lenha, o Precisava . Porque sonhava. E
frio sempre vinha forte. Uma casa, lembrava dos sonhos. E em sonhos,
precisa de fogo, calor, e ainda assim voava. E assim, escapava. Por pouco...
pode-se sentir o frio de existir, o fio A vida é feita mesmo de janelinhas e
...fazia figa, o céu andava sombrio e portais (e "viver é muito perigoso" já
choroso. Algo por vezes, tenebroso bem disse G.R). Poderemos escolher o
mesmo, com Xangô gritando Justiça, que ver e para onde ir? Teríamos
Yansã espalhando força e vento, uma mesmo escolhas? Achava que sim. E
necessidade de luta, um angustiado os sonhos poderiam até mesmo
grito de tormento e revolta, aqui, ali clarear. Por isso, acordava e seguia.
e acolá ... saravá! Viver, sonhar, lutar e morrer. Tudo
Pensava e rezava por dentro. Bora era preciso. Embora impreciso.
levantar. Pegar a lenha, aquecer a
casa, limpar tanta sujeira, sacudir a
poeira, fazer a cama, limpar a lama
deixada pela chuva... funcionar no
mundo concreto, embora não
acreditasse muito nele. Surreal tudo,
e tanto ... O outono, para além do frio,
traria um céu mais límpido,de um
azul com tons únicos e belos da
estação. A melhor! Uma exaltação de
cores, a cerejeira iria florir
belamente, as abelhinhas e beija-
flores ficariam em vigília, em vôos
lépidos, ligeiros, graciosos, bebendo e
Como educadora atuou por mais de
sorvendo dos folículos floridos e
20 anos nas redes particular,
frágeis das flores dos galhos. Eram
municipal e estadual de ensino, como
belezas certas. As registraria com professora de artes. Atualmente
gosto e agradecida pelo atende como terapeuta corporal com
amortecimento poético/visual em shiatsu terapia em cantinho próprio
contraste com os acontecimentos e ministra aulas de cerâmica em seu
difíceis de engolir e digerir e feios, ateliê João-de-Barro e online para
crianças e adultos, assim com produz
bem feios de se ver.
e vende peças utilitárias e artísticas.
email:
ateliejoaodebarroaxe@gmail.com
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Performance da artista Deborah de Robertis diante da obra "A Origem do Mundo" de Gustave Coubert
Museu D´Orsey - 2016
A ORIGEM DO
MUNDO SANGRA
POR CAMILA LAMARÃO
Na verdade, na história da humanidade a
Imaginem alienígenas visitando o planeta menstruação é vista socialmente como uma
terra em um futuro distópico, arqueólogos coisa estranha, monstruosa até, que não
do futuro tendo acesso a todas as devemos mencionar simplesmente.
representações artísticas que produzimos Em uma pesquisa feita (não tão exaustiva e
no passado. Nessas expressões culturais nem tão acadêmica, admito), encontramos
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eles verão os seres que compunham cerca (eu e Robson Viana, artista plástico)
de metade da população mundial, ou seja, as somente representações ruprestes da
mulheres, porém eles dificilmente verão menstruação, depois disso existe um grande
uma representação artística de mulheres apagamento, vindo ressurgir representações
menstruando. sobre o assunto somente na
Esses exploradores alienígenas sairiam contemporaneidade, feitas em sua maioria,
com um peça faltando sobre o entendimento por mulheres. Como pode uma coisa tão
humano, pelo quase total apagamento natural, tão humana e corriqueira sofrer um
causado pelo tabu da menstruação. apagão artístico cultural tão grande?
Vem fácil à sua mente alguma cena de filme em
que a mulher fala de suas cólicas, ou fala para
seu parceiro que precisa de um minuto para
trocar o absorvente? Você lembra de alguma
cena de filme em que mulheres vão comprar
absorventes em farmácias? Não estou dizendo
que não existam essas cenas na vasta
filmografia da história do cinema, mas é fato
que elas não são recorrentes e que muito
menos elas vem à tona em nossa memória. E
isso é apagamento de uma coisa natural e
Pinturas rupestres australianas
de mulheres menstruando mensal da realidade feminina. Alguma mulher
já teve coragem de dizer para uma banca
Teóricas feministas estão produzindo textos
acadêmica ou mesmo no seu trabalho : "olha
interessantíssimos sobre os impactos do tabu
hoje não vou poder comparecer porque estou
da menstruação na vida das mulheres e na
sofrendo muito com meu período menstrual e
sociedade, mas gostaria de destacar "O
não tenho condições" e isso ser tratado com
Segundo Sexo" o livro clássico de Simone de
naturalidade? Nós temos medo de dizer isso
Beauvoir e "Menstrual Meditations" de Iris
por achar que assim estamos nos diminuindo
Marion Young, como boas referências iniciais
perante nossa condição física.
para quem quiser se adentrar mais no assunto.
Mas isso não é verdade, assumir isso, é
MAS AFINAL QUEM TEM MEDO DA
respeitar nossa condição física e isso deveria
MENSTRUAÇÃO? De onde vem esse medo, essa
ser levado em consideração por toda
repulsa que muitas vezes alimenta um ódio
sociedade. Agora imaginem uma sociedade
misógino?
matriarcal, o quanto esses momentos não
Não estou aqui querendo discutir os aspectos
seriam levados em consideração.
de saúde da menstruação, são os aspectos
Nunca foi nos ensinado o real entendimento
sócios-culturais que mais me interessam,
de uma TPM, nunca nos foi permitido sentir e
mesmo sabendo da grande influência médica
compreender nosso corpo quando sangra,
para representar negativamente a
desde pequenas nos é incutido que
menstruação na história da humanidade.
menstruação é ruim, uma coisa suja, um
Também não quero desmerecer a experiência
período maléfico, que nos perturba
negativa que cada mulher possa ter
corporalmente e mentalmente. Inclusive nos
mensalmente com a menstruação, ou mesmo a
fazem acreditar que muitas das nossas
vida inteira. Quero debater como um aspecto
reações emocionais são puros desvios do
fisiológico e natural da mulher sempre foi
período menstrual. Quantas vezes ouvimos em
tratado como tabu, como abjeto, como ruim,
nossas vidas: “hiii tá de tpm É?” para nos
maldito em sua generalidade, manipulado para
desqualificarmos, a qualquer momento?! E
a dominação patriarcal e que obviamente
quantas mulheres desconhecem suas
acaba influenciando na nossa maneira
alterações hormonais e como administrá-las
individual de nos entendermos enquanto
ao seu favor?!
mulher.
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O tabu da menstruação só nos culpabiliza e nos Hoje me permito vivenciar tudo o que o meu
distancia de nós mesmo, de nos ciclo me proporciona, não rejeito e não
compreendermos. Sim ficamos mais sensíveis, apavoro com meu ciclo, aceito, escuto e
mais agressivas, mais ativas, mais serenas, e compreendo, e toda vez vou me conhecendo
mais muitas outras coisas, inclusive ficamos mais e podendo ter mais controle sobre
com mais libido na menstruarão. Ficamos com minha vida.
dores, com cansaço, com diarreia, com dor de Minha amiga Bianca Barbosa fez este
cabeça. São múltiplas coisas acontecendo em quadro sobre o nosso ciclo que achei genial
nosso ciclo e com intensidades diferentes a e que faço questão de compartilhar aqui.
cada mês e com diferenças de mulher para Espero que muitas mulheres se permitam
mulher. Mas o fato da menstruação estar naturalizar seu ciclo e assim começarmos
mergulhada em um obscuro tabu, fez com que uma revolução profunda sobre o poder de
nós mulheres nos apartássemos de conhecer nossos corpos. Para os homens fica a dica
nosso corpo, de compreendê-lo para fazer de de nunca mais falarem “tá de tpm?”, pois só
nosso ciclo menstrual nosso aliado e não nosso nós podemos, entre nós mulheres, usar ou
inimigo repugnante. brincar com essa expressão, fora isso, é
machismo.
Para terminar, quero trazer um trabalho
maravilhoso que algumas mulheres estão
fazendo em prol do combate a pobreza
menstrual. Este drama social consiste no
simples fato de mulheres não terem acesso
a produtos de higiene menstrual, acreditem,
os números são alarmantes. As
consequências da pobreza menstrual são
muitas, como por exemplo, várias
adolescentes faltam aulas por não terem
absorventes e algumas doenças são
desenvolvidas por mulheres usarem sacos
plásticos, para conter o fluxo menstrual.
Enfim, para quem quiser conhecer mais este
trabalho e também para quem puder
contribuir é só seguir o no instagram o
grupo @fluxosolidário.
Viva nosso ciclo, viva nosso corpo!
CINEASTA
por Jorge Cardozo
atento à descoberta de JC. Olhava-o com Juntou seus equipamentos, arrumou dois
olhos de pássaro. Depois de um minuto estagiários no curso de comunicação da
interminável, ele disse: Qual é, cara, que universidade federal. Alugou um barraco no
porra é essa? complexo do Alemão. E passou a filmar
Onze anos depois, JC reproduziu a cena no aleatoriamente, todos os dias, o cotidiano dos
seu terceiro longa metragem. Tentou moradores do morro.
convidar os antigos colegas do colégio Teve problemas com o dono da boca e com
católico para a exibição no festival do Rio. um tenente da polícia militar. Tudo
Não conseguiu localizá-los.Tornou-se um contornado com muita lábia e a promessa de
diretor de cinema reconhecido, sem grana, que seriam personagens principais de um
mas bem premiado. Mudou-se para o bairro grande filme, com os nomes trocados, é
de Santa Teresa, lotado de artistas, claro. Depois de seiscentas horas gravadas,
intelectuais e malucos de todos os tipos. tinha em mão um material bruto com o qual
Quando as dívidas gritavam, filmava não conseguia se entender.
casamentos de pequeno burgueses na zona Vendeu a casa na região dos Lagos – fruto
norte da cidade. Fazia um ou outro comercial e lembrança dos comerciais de TV. Separou-
para a TV: carros, seguros, supermercados. se da mulher. Na juventude, ela queria morar
Detestava aqueles trabalhos sob encomenda. em Paris, tornar-se modelo e escritora.
Então vieram as UPPs. O Estado resolvera Acabou virando gerente da Caixa Econômica
voltar-se para as favelas, que agora eram Federal.
chamadas de comunidades.
Nessa época, JC consumia sálvia no
cachimbo e vinho verde de segunda a
sexta.Trabalhava feito um louco no
computador, tentando editar as imagens
que capturara ao longo de pouco mais de
um ano. Aos sábados ia para o samba e
depois fumava marijuana nas ladeiras
com uns garotos, que o achavam o
máximo. Eventualmente transava com
alguém: uma candidata a atriz de filmes
alternativos, uma artista plástica das
redondezas, ou saía com a professora
aposentada que morava na Almirante
Alexandrino. Às vezes nem tinha sexo.
Era só conversa, vinho e lembranças dos
tempos de faculdade. Aos domingos,
entregava-se à depressão.
Nem ele acreditou quando o filme ficou
pronto. Era preciso rever a montagem, o
Negro, filho de operários, morador e som não estava cem por cento, faltava
atuante na Baixada Fluminense, Jorge
completar a trilha sonora, mas, porra, o
Cardozo estudou Comunicação Social na
filme estava pronto! Procurou amigos e
ECO/UFRJ. Formou-se em Administração
pela Uniabeu e fez pós graduação em inimigos, conseguiu patrocínio, melhorou
Produção Cultural pelo IFRJ. Atuou na o produto. Teve sorte, os festivais de
gestão pública de cultura na SEC/RJ, na cinema pipocavam pelo país. A periferia
FUNARTE/Ministério da Cultura e como estava na moda. Calçou sapatos de couro
Subsecretário em Nova Iguaçu. Dirigiu a e vestiu o blazer que sua ex tanto queria
Casa de Cultura de Nova Iguaçu. Foi que ele usasse. Foi premiado em Brasília,
presidente do Conselho Municipal de Gramado, Recife, Juiz de Fora e Cuiabá.
Cultura do mesmo município. Foi bem recebido em Berlim. Vibrou
Na cena literária, publicou no livro de
quando soube que seria exibido em
poemas "De Dentro do Tempo Blindado."
Cannes, fora da mostra competitiva.
Coordenou a Antologia XXI Poetas de
Iguassu. Atuou no espetáculo de leituras Conseguiu localizar os três amigos da
poéticas "Poema de Mesa" com o poeta adolescência com a ajuda das redes
Marlos Degani. Fez parte do Coletivo de sociais e de um detetive particular.
Poesia Palavra Viva – CPV, com os poetas Mandou mensagens, reservou hotel,
André Alasf, Andressa Menezes e Márcio imaginou a farra. Comprou as passagens.
Rufino. Foi palestrante e mediador em Nenhum deles foi. Cada qual com uma
mesas de debate nas conferências desculpa: família, emprego, batizado de
municipais de cultura em Nova Iguaçu e neta, viagem de sonhos para Miami.
Belford Roxo.
Chorou.
Atualmente coordena o sarau "Encontro de
Avohais e Outros Seres Poéticos" em
Belford Roxo.
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O BEBEDOR DE ABSINTO POR VIKTOR OLIVIA
CLICHÊS,
imagem. Quando usamos, é possível
recuperar nossa última ação, desde que
você não tenha salvado a alteração
FADAS
feita! A ideia de escrever sobre o poder
do atalho ctrl+Z aconteceu na manhã do
dia 13, quando tomava meu café
cotidiano com a Paçoca, minha gata.
VERDES E O
Todos os dias sentamos na poltrona do
quarto para aproveitar mutuamente o
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CRTL+Z
fiquei divagando sobre minhas escolhas
Infelizmente, depois de 17 anos juntas,
começamos a nos despedir por conta da
doença terminal da Paçoca. Tristeza e
Por Vivian Fraga agradecimento são dois sentimentos
que povoam meu coração e minha
mente.
Porém, tem sido inevitável pensar sobre as Clichês a parte, porém, sem esquecer
escolhas que fiz no seu cuidado por todos que um tanto de nossas vidas são
esses anos, ainda mais quando a realização regadas de clichês imprescindíveis,
de procedimento agendado de eutanásia se retomo às reflexões sobre o poder do
configura como uma possibilidade. ctrl+z e as escolhas, porque, afinal,
Sentada a frente do computador dei uma pensar sobre o que fizemos ou o que
googlada e escrevi a palavra poderíamos ter feito se apresenta
“escolha”. Encontrei muitas coisas, como algo forte e constante nesta
inclusive cards prontos para colocar no seu pandemia. O fato de estar em casa,
instagram. Dentro deste universo tem uma para àqueles que podem ou mesmo
clichezada danada. Tem as frases para os que não podem, têm produzido
moralizadas como “cair é um acidente, ficar essas reflexões. Reflexões sínteses
no chão é uma escolha”; tem as frases deveriam ser evitadas, porém é comum
ressentidas como “a vida é feita de escolhas, cairmos nessa armadilha: foi certo ou
e eu escolhi te ignorar”; e tem também as errado? Foi bom ou mal? Tive ou não
frases de autoconhecimento como “as vezes tive escolha? A complexidade aumenta
são escolhas erradas que te levam para o quanto maior o coração para um sentir
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A cada edição iremos indicar pessoas e
COVID-19
vírus covid-19. Se você tem alguma
entidade ou pessoa precisando de ajuda
nos envie um e-mail para
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