RG-O&M-007

Procedimento de Execução Revisão: 01

Data: 18/08/17

Projeto: Nº Revisão Página

Steag Energy Service do Brasil IT-MEL-134 01 1 de 5

Assunto: Equipamento | Sistema Data

Inspeção com Drone Componentes elétricos | Sistema elétrico 11.01.2021

1 Objetivo
O presente procedimento vista estabelecer as premissas básicas de execução e de segurança
para realização de Inspeção em Equipamentos Elétricos com uso do Drone.

2 Campos de Aplicação
Aplica-se a manutenção preditiva de inspeção visual e termográfica no sistema elétrico de
centrais geradoras, como módulos solares, torres de transmissão, equipamentos elétricos e
demais componentes integrantes do sistema elétrico de geração das unidades geradoras.

3 Referências
As atividades deverão estar em conformidade com as seguintes normas:

▪ NR 06 Equipamento de Proteção Individual – EPI

▪ NR 10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
▪ NR 17 Ergonomia
▪ MATRICE 200 SERIES V2 User Manual
▪ Regulamento Brasileiro de Aviação Civil Especial nº 94/2017 (RBAC-E nº 94/2017)
▪ Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL)
▪ Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA)
▪ Departamento de Controle do Espaço Aéreo (SARPAS)

4 Equipe e Recursos

4.1 Equipe

A equipe deve ser composta por no mínimo 2 profissionais devidamente treinados e

capacitados para a atividade.

4.2 Recursos

Id Equipamento Qtde

1 Binóculo 01

2 Carregador veicular portátil 01

3 Drone Matrice 210 V2 com acessórios. 01

4 Baterias Extras 06

5 Dispositivo de comunicação. 01

6 Termo-higrômetro-anemômetro 01

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documento e/ou as informações neste contidas, somente com prévia autorização do emitente.
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Inspeção com Drone Componentes elétricos | Sistema elétrico 11.01.2021

5 Responsabilidades

01 Piloto habilitado Executar as atividades técnicas, em conformidade com os

requerimentos estabelecidos neste procedimento.

01 Mantenedor Dar suporte ao Mantenedor mais experiente na execução das

atividades técnicas, em conformidade com os requerimentos
estabelecidos neste procedimento.

É responsabilidade de todos os colaboradores seguir as orientações de segurança dadas,

além de agir com cautela e responsabilidade no desempenho de suas funções e zelar pela
segurança da equipe.

6 Disposições Gerais
Os serviços previstos têm por objetivo principal manter ou aumentar o grau de confiabilidade
dos Sistemas Elétricos e foram definidos com base em fundamentos técnicos e práticos.
Portanto, todas as alternativas de liberação dos equipamentos programados, devem ser
criteriosamente analisadas afim de possibilitar sua execução, tendo-se sempre a SEGURANÇA
como valor intrínseco do processo.

Durante a execução da inspeção será necessária a utilização dos equipamentos de segurança,

tais como:

- Vestimenta com classe de risco adequada para as atividades;

- Óculos de segurança;

- Calçado de segurança com a isolação necessária;

- Capacete de segurança classe “B” com jugular;

- Perneira de couro;

- Protetor solar.

7 Medidas de Controle
▪ Antes do início das atividades, os colaboradores deverão realizar uma avaliação prévia nos
locais de desenvolvimento das atividades para verificação das condições de segurança,
aplicáveis aos serviços.

▪ Verificar no dia anterior da atividade previsão do tempo, com objetivo de identificar

condições climáticas adversas como chuva e ventos fortes. A inspeção deverá ocorrer de
dia e sem chuvas e abaixo do limite máximo de velocidade do vento que o drone suporta.

▪ Somente profissionais com treinamento prévio de voo e habilitados estão autorizados

pilotar a aeronave.

▪ Aprovação de voo emitida pela SARPAS DECEA

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▪ Os colaboradores devem interromper suas atividades, exercendo o direito de recusa,

sempre que constatarem riscos graves e iminentes à sua segurança e saúde, ou a outro
colaborador, comunicando imediatamente o fato a superior hierárquico, que diligenciará
as medidas cabíveis.

▪ Os colaboradores deverão inspecionar os locais das atividades, previamente ao início, para

verificação da existência de animais peçonhentos. Caso seja identificado, deverá ser
comunicado ao superior imediato, para que sejam tomadas as medidas cabíveis.

▪ Aplicar APR (análise preliminar de risco), verificar EPI’s e EPC’s se está em boas condições
de uso afim de garantir a integridade dos técnicos executantes.

▪ Respeitar os limites de velocidade das vias por onde transitar, tomando medidas de direção
defensiva ao longo do trajeto.

▪ A inspeção deve ser feita à distância, sendo expressamente proibido escalar as torres de
transmissão, caso a inspeção aponte alguma atividade que exija Linha desenergizada, as
atividades deverão constar em relatório, o qual deve ser imediatamente comunicado ao
cliente.

8 Considerações de HSE
Os profissionais do HSE poderão paralisar o trabalho caso as medidas de segurança adotadas
não sejam cumpridas e/ou se as condições na área onde se executam os trabalhos
apresentarem novas situações de risco comprometendo a execução do trabalho. Neste caso
o trabalho somente será reiniciado quando as irregularidades forem sanadas.

9 Procedimento
1. Planejar a atividade com no mínimo (02) duas semanas de antecedência.
1.1. Verificar condições climáticas para o dia da inspeção.
1.2. Identificar se a previsão da velocidade do vento não ultrapassará 12 m/s.
1.3. Solicitar autorização de voo junto ao SARPAS, conforme planejamento.
2. Detalhar com a equipe toda a intervenção.
3. A atividade somente poderá ser iniciada após a emissão da Ordem de Serviço - OS pela
operação local, garantindo a aplicação medidas aplicáveis ao controle dos riscos e
liberação da área onde será realizada a atividade.
4. Deve ser garantido meio de comunicação direto entre a equipe responsável pelas
atividades de Inspeção com Drone e a operação local e COS, de maneira que
procedimentos de emergência possam ser realizados, caso necessário.
5. Cada funcionário, já vestido com o EPI adequado para o serviço, aguarda a operação da
Subestação para liberação do Setor, mediante a Ordem de serviço onde serão executados
os trabalhos.

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6. Enquanto aguarda a liberação dos serviços, o encarregado da inspeção de executar o

check list de inspeção no veículo a ser utilizado na inspeção.
7. O encarregado pelos trabalhos, após receber autorização do responsável do Cliente pela
intervenção, procede com o início dos Trabalhos.
8. Portar Planejamento da atividade, Check-list de voo, Certidão de Cadastro de Aeronave
NÃO TRIPULADA, Solicitação de Voo AUTORIZADA e listas de pontos ou equipamentos a
serem inspecionados.
9. Iniciar a inspeção visual do local onde será realizado o voo, abrangendo todo o trecho
previamente delimitado.
10. Caso encontre alguma anormalidade, deve ser verificar a possibilidade de corrigir, ou
alteração do plano de voo, caso negativo a atividade deverá ser bloqueada.
11. Após constatada conformidade no local e condições climáticas iniciar a montagem da
aeronave.
12. Observar periodicamente as condições climáticas observando os fatores de vento, chuva,
descargas atmosféricas entre outros que possam impactar a segurança e a realização da
atividade.
13. Seguir as orientações conforme o documento Verificações de Voo.
14. Iniciar inspeção com o Drone conforme planejamento.
15. Ao finalizar a inspeção, retornar a base de origem
16. Ao final da inspeção, comunicar a sala de controle ou supervisor imediato.

10 Orientações para Ambiente de VOO

Não utilizar a aeronave em condições climáticas severas. Incluindo em casos de ventos acima
de 12m/s, neve, chuva e nevoeiro.

Voos em áreas abertas e com proximidade de grandes estruturas metálicas podem afetar a
precisão da bussola e sistema de GPS de bordo.

Evitar obstáculos, multidões, Linha de alta voltagem, arvores lagos e corpos de água.

Minimizar impactos de interferência evitando locais com alto nível de eletromagnetismo,

incluindo estações base e torres de transmissão de rádio frequência.

A performance da Aeronave e as baterias está sujeita a fatores ambientais tais como

densidade atmosférica e temperatura. Cuidado quando voar em altas altitudes, pois a
performance da aeronave e podem ser afetadas.

A bussola e o GPS poderão não funcionar em regiões polares. A aeronave não possui mudança
automática para A-mode, usando Vision System for positioning.

Deve ser garantido meio de comunicação direto entre a equipe responsável pelas atividades
de Inspeção com Drone e a operação local e COS, de maneira que procedimentos de
emergência possam ser realizados, caso necessário.

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Cada funcionário, já vestido com o EPI adequado para o serviço, aguarda a operação da
Subestação para liberação do Setor, mediante a Ordem de serviço onde serão executados os
trabalhos.

11 Anexos
Verificação de Voo.

Lista de apoio para ensaio termográfico.

Check List do Veículo.

12 Histórico de Revisões
Elaboração Revisão Aprovação
Rev. Data
Depto Nome Depto Nome Depto Nome
01 04.12.2020 ENG Frederico Lopes ENG Waldemir Silva OEM Ricardo Rodrigues

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