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O QUE É A MORTE?

(Segunda e última parte) - Publicado em 1939

A esse respeito li, há algum tempo, o relato de uma experiência vivida no Ocidente.
Como se trata de um exemplo bem ilustrativo, vou reproduzi-lo a seguir.

Certa vez, fitando um doente prestes a morrer, uma enfermeira observou que, de sua
testa, começou a subir uma fumaça esbranquiçada como se fosse vapor d'água, a qual
se tornava cada vez mais densa. A princípio, essa fumaça tomou o formato de uma
esfera no espaço, mas gradualmente foi adquirindo a forma de um corpo humano; por
fim, assumiu as mesmas características físicas da pessoa em vida.

O espírito permanecia a uma distância de aproximadamente um metro acima do corpo e


parecia querer dizer alguma coisa aos familiares, que choravam à sua volta; logo,
porém, virando-se para o lado da janela, saiu flutuando vagarosamente do quarto e
desapareceu.

Em geral, o espírito se desprende do corpo por um dos três locais: pela testa, pela
região umbilical ou pelos pés. A propósito, no caso de morte por explosão, por
exemplo, instantaneamente ele se espalha em todas as direções, na forma de inúmeras
partículas. Logo depois, em movimento centrípeto, volta a se unir e reassume a
forma do corpo humano, não diferindo nem um pouco da morte por doença.

Quando os espíritos se deslocam, por vontade própria, para determinado local, tomam
a forma esférica para percorrer o espaço. O fenômeno hitodama visto por algumas
pessoas refere-se a isso. Com relação à visão da enfermeira de quem falamos, trata-
se de uma capacidade excepcional; aliás, existem pessoas que já nasceram com essa
capacidade, e outras que a adquiriram por meio de treinamento.

Em nosso país, desde a antiguidade, registram-se casos verídicos desse tipo, e eu


mesmo já tive inúmeras oportunidades de deparar-me com esses médiuns. Outrora,
conheci uma senhora que tinha um extraordinário dom de clarividência, o qual me foi
de grande valia nas experiências que realizei.

Por Meishu-Sama - Alicerce do Paraíso, vol. 3

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