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Texto: n° 012 : PROJECIOLOGIA - 9/Novembro/99

Fonte: Revista Planeta Especial "O assunto é PARAPSICOLOGIA" - no 16 - pag. 29 à 33

A "EXPERIÊNCIA FORA DO CORPO"


PROVA DA VIDA APÓS A MORTE

Após artigos publicados em Planeta sobre o fenômeno do desdobramento ou viagem


astral, recebemos centenas de cartas de leitores solicitando mais informações sobre o
assunto. Procurando atender aos pedidos, publicamos este artigo do Dr. Scott Rogo,
famoso parapsicólogo norte-americano. Segundo ele, de uma coisa já se tem certeza: o
desdobramento realmente existe: o corpo que viaja se mantém consciente, o que prova a
consciência não é produto exclusivo nem parte inseparável do corpo físico e, mais
ainda, que sobrevive à morte.

POR SCOTT ROGO

O capitão Burton, inglês, morreu de um ataque do coração. Pelo menos foi o que
pensaram os médicos. Mas ele sobreviveu ao ataque e viveu ainda muitos anos depois de sua
"morte", sobre a qual contava uma história estranha: "Encontrei-me de pé ao lado de minha
cama, olhando para mim mesmo e para o médico, sentindo-me muito bem, ainda que surpreso.
De súbito fui violentamente puxado para a cama, por cima da qual flutuei; a seguir veio um
violento impacto. Então ouvi o médico dizendo: 'Ele está voltando a si'. Ele me havia
considerado morto por algum tempo".
A experiência do capitão Burton é igual à de todos que conseguiram enganar a morte.
Essa experiência enigmática, contudo, não se restringe apenas aos que passaram pela morte,
mas estende-se a centenas de pessoas de todas as culturas. Os parapsicólogos chamam a
isso experiência fora do corpo, expressão que substitui uma outra mais antiga, "projeção
astral".
Houve tempo em que as pessoas que passaram por essa experiência mantinham-se
reticentes sobre o assunto, temerosas do ridículo ou de serem acusadas de loucura. Mesmo
assim os parapsicólogos conseguiram reunir centenas de casos relatados por indivíduos
absolutamente normais e tentaram estudar o fenômeno também no laboratório.
Com o passar do tempo, centenas de pessoas comuns, homens de negócios, donas-
de-casa, artistas que passaram por essa experiência, mencionaram uma série de observações
semelhantes entre si.
Sir Aukland Geddes, muito conhecido e respeitado médico inglês, relatou estranha
experiência desse tipo para a Royal Medical Society, de Edimburgo: "Eu estava muito doente...
Mas de repente compreendi que minha consciência se separava de outra consciência que
também era eu. O ego consciência que agora eu era parecia fora do corpo que eu via na cama
e que era meu".
Geddes viu-se num corpo de aparição. Viu o médico tentar reanimá-lo com uma
injeção de cânfora. Sua consciência se obscureceu e de novo ele estava em seu corpo. Mais
tarde verificou que tudo que notara enquanto estava supostamente inconsciente realmente
acontecera.
A Sra. Carlina Larsen, uma dona de casa de Vermont (EUA), nunca tinha ouvido falar
na experiência fora do corpo até uma noite em que se deitou e adormeceu ao som da musica
de câmara que seu marido e amigos tocavam numa sala próxima. "Um sentimento de
profunda depressão e apreensão me tomou, e forte torpor paralisou todos os meus músculos.
A seguir me vi de pé ao lado de minha cama, olhando atentamente para meu corpo físico ali
deitado.
"A Sra. Larsen desceu a escada em seu novo corpo, que descreveu como mais radioso
do que o marido tudo que tinha observado... Coisas que não sabia antes.
Durante anos, experiências desse gênero foram relatadas, mas nunca houve um
esforço organizado para estudá-las, até que pesquisadores psíquicos começaram a se
interessar. Alguns puseram tais casos de lado, considerando-os como sonhos ou alucinações.
Mas outros, principalmente os que tinham a mente alerta para a crescente ciência da
parapsicologia, acharam que as perguntas precisavam ser respondidas, e uma delas era se a
experiência fora do corpo era ou não imaginária. Por que aquelas pessoas podiam descrever
fatos ocorridas durante sua consciência e dos quais não podiam ter conhecimento ? O caso da
Sra. Larsen era um deles. E, se a experiência fosse simples alucinação, por que tanta gente
dizia ter visto um fio de prata unindo o corpo físico ao seu "duplo" ?
Texto: n° 012 : PROJECIOLOGIA - 9/Novembro/99
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ENTRE O CORPO E SEU ASTRAL, "UM FIO DE TEIA DE ARANHA"

Esse fio é freqüentemente mencionado por pessoas que passaram pela experiência.
A. S. Wiltse, físico de Kansas (USA), depois de sarar de grave doença, contou como havia
flutuado para cima e para baixo, até que se libertou do corpo e caiu levemente no chão.
Dirigiu-se para a porta do quarto e, olhando para trás, viu "um fio, como uma teia de aranha",
unindo seu corpo físico ao superfísico.
A Sra. H. D. Williams, uma dona de casa inglesa, teve idêntica experiência, que relatou
a Robert Crookall, cientista inglês que passou vários anos estudando a experiência fora do
corpo. Ela contou que olhou à sua volta durante a experiência e viu um fio brilhante, com 2 ou
3 polegadas de largura, preso à cabeça de seu corpo físico.
É claro que esses relatos estranhos nos impelem a ir mais adiante, não apenas a
rotulá-los como ocorrências imaginárias.
Tanta gente conta que saiu de seu corpo, e os parapsicólogos há muito tempo sabem
que certos indivíduos conseguem abandonar o corpo quase que na medida de sua vontade.
Em 1919 o livro de Hereward Carrington "Modern Psychical Phenomena" foi Ter às
mãos de um jovem fraco e doentio que ainda não tinha vinte anos, Muldoon, e que desde a
infância tinha experiências fora do corpo. Lendo-o, Muldoon resolveu escrever ao pesquisador
contando que ele próprio podia escrever um livro sobre coisas que as "autoridades" não
conheciam. Logo se estabeleceu correspondência entre ambos.
Em 1929 foi publicado a biografia de Muldoon em co-autoria com Carrington. O livro, A
Projeção do Corpo Astral, tornou-se um clássico do assunto. Muldoon tinha 12 anos quando
teve a primeira experiência. Acordou no meio da noite e sentiu pânico ao ver que estava
paralisado. Depois a catalepsia mudou para a sensação de flutuar. Quando, afinal, conseguiu
ver, encontrou-se planando sobre seu corpo. Como estava de pé, o menino virou-se e viu um
fio prateado unindo seus dois corpos.
Com o passar dos anos, Muldoon teve centenas dessas experiências, que podia
controlar perfeitamente. Certa noite adormeceu sentindo sede; encontrou-se desperto no
estado fora do corpo tentando abrir uma torneira no quarto pegado. Em outra ocasião tocou
casualmente num fio elétrico e imediatamente foi atirado para fora do corpo e calmamente
contemplou seu corpo se contorcendo.
Muldoon notou que, quando sonhava estar voando, passava para o estado fora do
corpo. Essa circunstância levou muita gente a indagar se sonhar que está voando, um sonho
muito comum, teria algo a ver com o estado fora do corpo. Muldoon descreveu não só suas
experiências mas também o método de forçá-las, os fatores que as afetavam e o que pensava
sobre o assunto. Muldoon e Carrington mais tarde reuniram casos dessas experiências e
juntos publicaram o livro "O Fenômeno da Projeção Astral"; Muldoon publicou ainda "The Case
for Astral Projection".
À medida que a saúde de Muldoon melhorava, sua extraordinária capacidade começou
a enfraquecer e praticamente desapareceu. Apesar de seu nome Ter se tornado célebre na
pesquisa psíquica, Muldoon perdeu o interesse por ela e ficou dirigindo um salão de beleza até
seu falecimento, há alguns anos.
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PODE SER COMUNICAÇÃO TELEPÁTICA. MAS NEM SEMPRE.

Enquanto Muldoon passava por suas estranhas aventuras nos Estados Unidos, um
inglês descobria que possuía poder semelhante. Oliver Fox (um pseudônimo) descobriu que
tinha um "duplo" que podia abandonar seu corpo. Contou suas experiências em vários artigos,
depois transformou-os no livro "Projeção Astral". Descobriu que, muitas vezes, quando estava
sonhando, compreendia que estava sonhando e, controlando seus sonhos, podia forçar o
estado fora do corpo (Método semelhante foi descoberto por um experimentador holandês,
Frederick van Eeden).
Certa vez Fox acordou em estado de semi transe. Compreendendo que estava
passando por uma experiência fora do corpo, apenas desejou sair da cama. "Simultaneamente
me sentia deitado na cama e de pé a meu lado. Andei devagar pelo quarto, até a porta: a
sensação de dualidade diminuía à medida que me afastava do corpo; mas, quando ia sair do
quarto, meu corpo foi puxado para trás... "
Como Muldoon, Fox tinha uma infinidade de dados sobre a experiência.
Gabando-se de seu poder diante de uma amiga, ela disse que ia projetar-se no quarto
dele naquela noite para mostrar que também tinha o mesmo poder. Quando estava na cama
nessa noite, Fox percebeu o vulto de Elsie no quarto. No dia seguinte Elsie descreveu com
exatidão o quarto de Fox, onde nunca tinha estado.
Seria possível que, estando invisível no estado fora do corpo, ocasionalmente uma
pessoa podia ser vista por outra ? Uma série de casos indica essa possibilidade.
Várias dessas experiências foram realizadas por S. H. Beard, amigo de Edmund
Gurney, um pioneiro na pesquisa psíquica em Londres. Gurney ficou tão impressionado com
essas experiências que as publicou, em co-autoria com Beard, em dois volumes clássicos:
"Fantasmas dos Vivos". A primeira experiência foi em novembro de 1881. Beard desejou
projetar-se para sua noiva e a menina irmã dela. Na noite do experimento, a noiva acordou e
viu um vulto de Beard de pé à sua frente. Ficou tão assustada que também viu o vulto. Depois
disso Beard mandava cartões-postais para Gurney comunicando que planejava alguma
experiência e muitas vezes a noive de Beard mandava cartas datadas comprovando Ter visto
sua aparição. Uma vez a aparição checou a acariciar seus cabelos.
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TODOS CONCORDAM: O CORPO ASTRAL SAI PELA CABEÇA


Poderiam esses casos ser, na realidade, ao invés de experiências fora do corpo,
alucinações telepaticamente motivadas pelo pensamento intenso do experimentador ? Essa
teoria foi aceita por muitos parapsicólogos. Mas explicará todos os casos desse tipo ?
Provavelmente não, como no caso a seguir, que se tornou um dos mais célebres de "aparição
de vivos".
Uma noite a Sra. Wilmot dormia muito inquieta porque o marido estava num vapor que
atravessava o oceano Atlântico com tempo tempestuoso. Dormindo segura em sua casa em
Connecticut (EUA), ela se viu deixando o corpo, viajando pelo mar e descendo num navio.
Encontrou o caminho para a cabine do marido e, vendo-o, tentou se aproximar. Viu outro
homem num beliche por cima do dele. Ela hesitou, mas continuou a andar, beijou o marido e
partiu.
No dia seguinte, Wilmot contou que tivera uma visão de sua mulher, que viera a ele e o
beijara. O que há de novo neste caso é que o companheiro de cabine de Wilmot também viu a
aparição e a tomou por uma pessoa real; gracejou com Wilmot dizendo que ele havia recebido
a visita de uma mulher. A Sra. Wilmot anotou a experiência, especialmente a posição da
beliche do companheiro de seu marido. Quando as anotações foram conferidas, tudo foi
confirmado. A prova dos testemunhos foi tão forte que Eleanor Sidgwick, outra pioneira na
pesquisa psíquica, incluiu-a no seu artigo Sobre a Prova da Clarividência, publicado em
Proceedings, da Society for Psychical Research.
Até há algum tempo, a maior parte dos dados sobre a experiência fora do corpo
resultava do relato de casos pessoais reunidos aqui e ali, com pouca análise científica. Só em
1960 a experiência fora do corpo começou a ser estudada cientificamente, e os dois cientistas
interessados obtiveram importantes progressos para a compreensão do fenômeno.
Um dos cientistas era o pesquisador inglês Robert Crookall, que fez brilhante carreira
como cientista. Possuidor de dois doutorados, esteve primeiro na faculdade da Universidade
de Aberdeen e mais tarde foi diretor de geologia no H. M. Geological Survey. Deixou esse
lugar a fim de se dedicar exclusivamente ao estudo e à análise dos casos de experiência fora
do corpo.
O Dr. Crookall ficou surpreso com as semelhanças encontradas entre as experiências
e, como Carrington e Muldoon, começou a reunir o maior número possível de casos. Mas, ao
contrário de seus predecessores, Crookall estava interessado na análise crítica, esperando
que, através da investigação de grande número de casos, chegasse a alguma definição sobre
a experiência fora do corpo. Reuniu perto de mil casos tirados da literatura sobre pesquisa
psíquica e de relatos obtidos em primeira mão. Esses casos foram publicados em três
volumes: The Study and Practice of Astral Projection, More Astral Projection, Case Book of
Astral Projection.
Até agora Crookall apresentou quatro tipos diferentes de análise de seus dados. Todos
revelaram particularidades desconhecidas.
A primeira análise foi baseada no que é conhecido como "lei de comprovação de
Whateley", que diz, se um número suficiente de testemunhas independentes comprova as
características de uma observação - testemunhas que comprovadamente não poderiam estar
em conluio, então há muita probabilidade de que a observação seja genuína.
Ao analisar perto de trezentos casos, Crookall encontrou total concordância entre os
casos. As mesmas particularidades foram encontradas em centenas de casos, contudo seis
características principais sobressaíram de sua analise:
1. O perceptivo sente que está saindo do corpo físico pela cabeça;
2. Ocorre um escurecimento no momento da separação entre a consciência e o
corpo;
3. O corpo aparição flutua sobre o corpo físico;
4. O corpo aparição volta ao corpo físico antes do termino da experiência;
5. Ocorre novo escurecimento no momento da reintegração;
6. A rápida reentrada causa choque ao corpo físico.
Os casos estudados por Crookall também mostraram que muitas vezes a pessoa que
passa pelo estado fora do corpo vê outras aparições; possui percepção extra- sensorial;
encontra-se num ambiente obscuro, nevoento ou num mundo "paradisíaco"; e, por fim, um fio
de prata muitas vezes é visto durante a experiência.
Texto: n° 012 : PROJECIOLOGIA - 9/Novembro/99
Fonte: Revista Planeta Especial "O assunto é PARAPSICOLOGIA" - no 16 - pag. 29 à 33

DIFERENÇAS ENTRE AS VIAGENS ESPONTÂNEAS E AS INDUZIDAS


A Segunda análise de Crookall é ainda mais interessante. Apesar de todas as
experiências fora do corpo seguirem um padrão geral, parecia haver diferenças qualitativas
entre os casos. Para melhor avaliar este aspecto, o Dr. Crookall dividiu os casos em dois
grandes grupos. Um grupo era de projeções ocorridas naturalmente, pouco antes de
adormecer, ou causadas por doença ou exaustão. O outro consistia de experiências forçadas
pelo uso de anestésicos, choque, sufocação, hipnose ou projeção voluntária.
Comparando os dois grupos de dados, descobriu que a experiência fora do corpo
natural era muito mais vívida e tinha características gerais diferentes das experiências
forçadas. Por exemplo, perto de 10% dos casos naturais mencionavam o abandono do corpo
pela cabeça, enquanto na projeção forçada nem metade dessa porcentagem referiu-se a essa
ocorrência.
A Terceira análise de Crookall, consistiu na comparação dos relatórios feitos por
psíquicos com os de pessoas comuns que passaram pela experiência. Descobriu que de modo
geral os psíquicos contam experiências muito parecidas com projeções compelidas, ao passo
que as pessoas não psíquica tiveram experiências que eram como projeções naturais.
Na Quarta analise de Crookall revela que muitas experiências fora do corpo ocorrem
em dois estágios. Ao analisar relatos de primeira mão, Crookall, verificou que grande número
de pessoas fala num estágio inicial de confusão durante o princípio da experiência; a
consciência se torna mais clara; e no término da experiência volta certa imprecisão. Outro
grande grupo de casos parece revelar a liberação numa só etapa.
A meticulosa pesquisa de Crookall provavelmente fez mais do que qualquer outra para
ajudar a parapsicologia a compreender a experiência fora do corpo. Baseado nessas
pesquisas, Crookall criou teorias esmeradas e cuidadosamente elaboradas sobre essa
experiência, e sua opinião básica é que esse experimento mostra que o homem possui um
corpo ultra físico que tem a capacidade de sobreviver à morte. O trabalho de Crookall mostra
ainda que todos os relatos sobre a experiência fora do corpo podem ser avaliados
cientificamente.
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PROVAS, EXISTEM MUITAS. ATÉ AS DE LABORATÓRIO

Outro pioneiro no estudo dessa experiência foi o Dr. Charles T. Tart, psicólogo
experimental. Era sua intenção descobrir se as pessoas que afirmam passar freqüentemente
por essa experiência podem produzi-la em laboratório, onde pudesse ser controlada, da
mesma forma que se controlam os sonhos, seguindo o desenho das ondas cerebrais, o
movimento rápido dos olhos, etc.
Antes de Charles Tart outros pesquisadores já haviam tentado estudar a EFDC em
laboratório. O pesquisador francês H. Durville afirmou haver fotografado o "duplo" da médium
mme. Lambert. Outro francês, Charles Lancelin, pretendia haver obtido as impressões digitais
do corpo astral. Esses experimentos, contudo, são bastantes antigos, e os métodos exatos
empregados pelos investigadores são um tanto misteriosos. Tart pode ser considerado como
realizador do primeiro trabalho experimental importante sobre a EFDC.
O primeiro médium do Dr. Tart, foi Robert Monroe, que autorizou a publicação de sua
biografia "Journey out of the Body". Os primeiros experimentos foram levados a efeito na
Universidade de Virgínia em 1965 e 1966. Após uma semana de tentativas, Monroe conseguiu
a EFDC. Esperava-se que Monroe saísse da sala de experiências no estado fora do corpo,
fosse a uma sala próxima e contasse o que tinha visto. Durante todo o tempo foi controlado
por um aparelho encefalográfico e por outros. Esperava-se também que lesse um número de
seis algarismos colocados numa prateleira a 2,5 metros acima do solo.
O experimento obteve êxito parcial. Monroe contou que o técnico estava no corredor
com um homem. O que era correto. Os aparelhos de controle revelaram que Monroe
permaneceu numa espécie de estado de sono durante a EFDC. Quando os experimentos
foram repetidos em Davis, Califórnia, a leitura registrada foi semelhante, além de assinalar
queda da pressão sangüínea.
Miss Z foi a Segunda médium talentosa de Tart. Na Segunda noite dos experimentos,
também em Davis, ela teve a EFDC. A leitura de seu eletroencefalograma não pôde identificar
se estava dormindo ou acordada. Tart esperava que ela pudesse ler um número escrito numa
prateleira mais alta do que ela, à qual não teria acesso fácil. Na Quarta noite ele conseguiu. O
número só podia ser lido se alguém flutuasse sobre a prateleira. Infelizmente o Dr. Tart
descobriu que o número podia refletir-se num relógio do quarto, se fosse iluminado por luz
brilhante. É pouco provável que a médium o tivesse lido por esse meio. Aqui também foram
registrados estranhos desenhos no eletroencefalograma.
Testes semelhantes aos descritos também foram levados a efeito pela
American Society of Psychical Research, com o médium Ingo Swann.
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REVELA-SE ENTÃO UM NOVO CONCEITO DE CONSCIÊNCIA.

Finalmente a experiência fora do corpo está emergindo da esfera da anedota para o


campo experimental. Todavia, para onde nos levam esses estudos, tanto os anedóticos como
os experimentais ?
Três áreas da pesquisa psíquica são drasticamente afetadas pela pesquisa da
experiência fora do corpo. A primeira é a do estudo das aparições. O pesquisador Hornell Hart
acredita que a experiência fora do corpo poderia ser a chave para compreender as aparições,
já que muitas "aparições de vivos", tanto quanto "aparições de mortos", foram registradas. Em
estudo magistral, Hart analisou as características desses diferentes casos de aparições e viu
que ambos possuíam as mesmas peculiaridades. Deduziu que os dois tipos tinham a mesma
natureza e muito provavelmente revelaram um mecanismo semelhante ao da experiência fora
do corpo.
A Segunda área afetada pelo estudo da EFDC é a da sobrevivência à morte. Tanto
Tart como Crookall afirmaram achar que a EFDC demonstra ser possível a vida consciente
espacialmente distante e separada do corpo físico. A consciência não depende do corpo e
poderia, assim, sobreviver à morte.
Em Terceiro lugar a EFDC substancialmente altera nosso conceito sobre o que é
"consciência". Durante a EFDC o perceptivo é muitas vezes atirado para novas experiências
sensoriais e novos níveis de consciência. Por exemplo, algumas leituras dos encefalogramas
tomados durante as EFDC feitas por Charles Tart são semelhantes às leituras obtidas com
praticantes do zen em meditação. Assim como a experiência mística traz consigo uma
expansão da consciência, a EFDC pode muito bem ser uma avenida aberta para um novo
mundo da mente. Como descreveu um perceptivo: "Era uma noite de outubro, mais ou menos
às 11 horas da noite. De repente me senti fora do corpo flutuando sobre um pântano no
Highland, num corpo tão leve ou mais leve do que o ar. Havia um bosque, e o vento não me
incomodava, como aconteceria se estivesse no meu corpo físico; eu era parte do vento. A vida
no vento, as nuvens, as árvores, tudo era parte de mim, fluindo dentro e através de mim, e eu
não oferecia resistência. Estava repleto de vida gloriosa. Durante todo o tempo, à margem da
minha consciência, eu sabia onde estava meu corpo terrestre, ao qual poderia retornar se
surgisse algum perigo. Tudo deve Ter durado alguns minutos ou segundos, não sei dizer,
porque eu estava fora do tempo..."

 Obs: Se você tem algum texto sobre Projeciologia (Viagem Astral, Projeção Astral, Experiências Fora do
Corpo (EFC) , Experiências Extracorporais (EECs)), recomendações de livros (bibliografia), técnicas
projetivas, indicações sobre revistas (Titulo, numero, ano, paginas) que abordam esse tipo de assunto, links
de endereços de Homepages, indicações de filmes, tudo que se refere à divulgação sobre Projeciologia, por
favor enviar e-mail para mauritiusphoenix@yahoo.com.br nós pesquisadores agradecemos. Esses textos não
tem fins lucrativos, somente de divulgar à população (leigos) a projeciologia.

 Digitado por : Dreamaster mauritiusphoenix@yahoo.com.br - ICQ : 139436142

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