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A idéia de atravessar paredes, voar além dos oceanos, conhecer vários países numa
só noite ou até reencontrar parentes que já morreram, parece, e é, coisa de outro mundo. A
novidade é que paranormais dos quatro cantos do planeta juram que qualquer pessoa pode
"viajar" para fora do corpo.
Quando eu tinha 18 anos (Lídice Severiano), dois tiros perdidos acertaram minha
perna. Enquanto me socorriam não senti dor alguma. Só conseguia pensar: estou morrendo,
vou morrer. E comecei a subir em direção ao céu, como se fosse vapor. E como subia rápido!
Quanto mais me afastava do carro onde tinham me deitado, da rua, da cidade, mais pensava
que aquela não podia ser minha hora, que não era justo eu morrer tão cedo. Aí resolvi me
beliscar para ver se não estava sonhando. Minha mão não se mexeu. Desesperada, tentei de
novo. Alívio geral. Eu não era mais vapor e estava de novo no carro. Desmaiei e só acordei
no hospital. Seis anos depois, quando uma amiga me apresentou ao paranormal Wagner
Borges, fundador do Instituto de Pesquisas Projeciológicas e Bioenergéticas (IPPB) de São
Paulo, SP, descobri que o que acreditava ter sido um delírio foi simplesmente uma experiência
fora do corpo.
Segundo relatos de ‘viajantes’ como eu, não há limites para o que se pode perceber
fora do corpo. Podemos levitar até o teto do quarto e contemplar nossos corpos deitados na
cama. Podemos saltar no tempo, nos flagrar em vidas passadas ou futuras. Podemos visitar
outros países. E também ter experiências sexuais inesquecíveis com parceiros igualmente fora
do corpo.
Pesquisas apontam que de 10% a 15% dos americanos acreditam ter viajado fora de
seus corpos. A ciência, no entanto, ainda está à procura de algum indício conclusivo de que as
Experiências Fora do Corpo (EDFC), como dizem os americanos, Viagem Astral ou Projeção
Astral, como preferem os brasileiros, não são fruto da imaginação humana. Mas isso não
chega a tirar o sono de paranormais que estudam este fenômeno. Para eles, todos nós
podemos projetar nossas mentes para fora do corpo. Livre, a mente viaja para onde quiser -
não só para o presente, o passado e o futuro como também para onde hoje estão nossos
amigos e parentes mortos.
Segundo seus estudiosos, a Viagem Astral não está ligada a seitas místicas, religiões
ou superstições. Eles acreditam que se trata de mais um fenômeno entre os vários potenciais
oculto do ser humano - como, por exemplo, a telepatia e a clarividência. Uma regra, porém, é
fundamental para aceitá-la: acreditar que o limite do ser humano não se restringe apenas ao
corpo físico.
“Projeção Astral é a saída temporária do corpo-espírito para fora do corpo-físico”,
resume o paranormal Wagner Borges. Neste caso, os dois corpos “se despregam mas
permanecem ligados por um condutor energético, uma espécie de cordão prateado (cordão de
prata)” - que é invisível, atravessa matérias sólidas e tem tamanho infinito.
Infinitas também são as histórias sobre o assunto. Wagner Borges ensina que graças
ao cordão de prata não há perigo de o corpo físico ‘se perder’ no cosmo durante a viagem
astral. E, sem nunca ter posto os pés num aeroporto internacional, garante ter conhecido o
Chile, a França e a Índia. Sempre cruzando os oceanos por conta de seu espírito.
Agora, no que diz respeito aos relacionamentos sexuais extrafísicos, Wagner Borges
alerta: é tudo muito diferente do que conhecemos. Primeiro, porque precisa existir afinidade ou
um sentimento muito forte entre os dois seres. Segundo, porque a relação em si pode ser feita
num abraço ou apenas num toque de mãos. “O sexo no plano astral é uma fusão espiritual de
energias e essa troca provoca uma sensação superior ao orgasmo”, diz.
Impossível ? Pode ser. Mas muita gente está sendo seduzida pelo assunto. Wagner
Borges começa seu curso no IPPB com uma advertência: “Viagem Astral não é brincadeira de
turismo extrafísico e quem sai do corpo tem algumas responsabilidades”. Uma delas é prestar
ajuda por meio de projeções de energia. “Muita gente morre em acidentes graves, como
quedas de avião, e os espíritos chegam no plano astral precisando de energias como as
nossas”, observa Wagner Borges.
Texto: n° 001 : PROJECIOLOGIA - Outubro/99
Fonte: Revista "Nova" - Out/93 (Págs. 76/77)
Embora conhecida desde a Antigüidade, durante séculos a Projeção Astral foi estudada
apenas por místicos. Isso só começou a mudar no final do século passado, com o surgimento
da Society for Psychical Research (Sociedade de Pesquisas Físicas), de Londres, Inglaterra,
entidade científica especializada em fenômenos parapsíquicos.
As pesquisas modernas tiveram ênfase na década de 60, quando o estudioso norte-
americano Charles Theodore Tart levou para seu laboratório homens e mulheres que juravam
"viajar" para fora de seus corpos. Mais recentemente, a atriz Shirley MacLaine voltou a colocar
o assunto em discussão. No livro "Minhas Vidas" (também em filme), ela fala de suas viagens
espirituais.
Na década de 80, o médico brasileiro Waldo Vieira criou o neologismo "Projeciologia"
para denominar o estudo das experiências fora do corpo. Waldo Vieira é autor dos livros
"Projeciologia" e "Projeção da Consciência". Nas obras está o resumo de quase trinta anos
dedicados ao tema.
Obs: Se você tem algum texto sobre Projeciologia (Viagem Astral, Projeção Astral, Experiências Fora do
Corpo (EFC) , Experiências Extracorporais (EECs)), recomendações de livros (bibliografia), técnicas
projetivas, indicações sobre revistas (Titulo, numero, ano, paginas) que abordam esse tipo de assunto, links
de endereços de Homepages, indicações de filmes, tudo que se refere à divulgação sobre Projeciologia, por
favor enviar e-mail para mauritiusphoenix@yahoo.com.br nós pesquisadores agradecemos. Esses textos não
tem fins lucrativos, somente de divulgar à população (leigos) a projeciologia.