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Tipos de

Desencarnes
A passagem

1. A confiança na vida futura não afasta as apreensões


da passagem desta vida para a outra. Muitas pessoas
não temem a morte em si; o que elas receiam é o
momento da transição. Sofre-se ou não nessa travessia?
É isso que as inquieta, e o fato tem mais valor apenas
porque dela ninguém pode escapar. Pode-se prescindir
de uma viagem terrestre, mas neste caso, tanto ricos
como pobres devem transpor a passagem, e se ela for
dolorosa, nem a posição, nem a fortuna podem suavizar
a sua amargura.
(Livro O Céu e o Inferno, p. 153)
2. Ao ver a calma em certas mortes, e as terríveis convulsões de
agonia em algumas outras, pode-se já imaginar que as
sensações experimentadas nesse momento não são sempre as
mesmas; mas quem pode nos esclarecer a esse respeito? Quem
nos descreverá o fenômeno fisiológico da separação da alma e
do corpo? Quem nos contará as impressões desse instante
supremo? Sobre esse ponto a Ciência e a Religião permanecem
mudas.

(Livro O Céu e o Inferno, p. 153)


O Espiritismo é o traço de união entre as duas; só ele pode
dizer como se opera a transição, seja pelas noções mais
positivas que ele dá sobre a natureza da alma, seja pela
narração daqueles que deixaram a vida. O conhecimento do
laço fluídico que une a alma ao corpo é a chave desse
fenômeno, como de muitos outros.

(Livro O Céu e o Inferno, p. 153)


Questão 53 - O Livro dos Médiuns

“O Espírito encarnado no corpo físico constitui a alma;


quando ele deixa o corpo, por ocasião da morte, não sai
desse corpo sem nenhum envoltório. Todos os Espíritos
nos dizem que conservam a forma humana; de fato,
quando nos aparecem, o fazem com a forma que tinham
quando ainda estavam encarnados.”
“Assombrado, vi-me em
duplicata. Eu, que tanta
vez exortara os
desencarnados a
contemplarem os despojos
de que já se haviam
desvencilhado,
fixei meu corpo a
enrijecer-se, num misto de
espanto e amargura.”

Irmão Jacob no livro Voltei


(Psicografia de Chico Xavier)
“Continuam a se ver sob a forma que tinham antes de
morrer e essa visão produz em alguns, durante certo
tempo, uma estranha ilusão: a de acreditarem que
ainda estão vivos. Falta-lhes a experiência do novo
estado em que se encontram para se convencerem
da realidade.”
3. (…) O perispírito é o invólucro fluídico da alma, da qual não é
separado nem antes, nem após a morte, e com a qual forma,
por assim dizer, apenas um, porquanto não se pode conceber
um sem a outra. Durante a vida, o fluido perispiritual penetra no
corpo em todas as suas partes e serve de veículo às sensações
físicas da alma; é do mesmo modo, por esse intermediário, que
a alma age sobre o corpo e dele dirige os movimentos.

(Livro O Céu e o Inferno, p. 154)


“A causa principal da maior ou menor facilidade de
desprendimento é o estado moral da alma. A afinidade entre o
corpo e o perispírito é proporcional ao apego à matéria, que
atinge o seu máximo no homem, cujas preocupações dizem
respeito exclusiva e unicamente à vida e gozos materiais. Ao
contrário, nas almas puras, que antecipadamente se
identificam com a vida espiritual, o apego é quase nulo.”

O Céu e o Inferno - Segunda Parte - Cap. I (pág. 153-154)


“Esclareceu Bezerra
que, na maioria dos
casos, não seria
possível libertar os
desencarnados tão
apressadamente, que a
rápida solução do
problema liberatório
dependia, em grande
parte, da vida mental e
dos ideais a que se liga
ao homem na
experiência terrestre.”
Irmão Jacob no livro Voltei
(Psicografia de Chico Xavier)
9. NA MORTE NATURAL, aquela que resulta da extinção das
forças vitais pela idade ou pela doença, o desprendimento se
opera gradualmente; no homem cuja alma é desmaterializada
e cujos pensamentos estão desligados das coisas terrestres,
o desprendimento é quase completo antes da morte real; o
corpo ainda vive a vida orgânica e a alma já entrou na vida
espiritual, a alma prende-se ao corpo apenas por um laço tão
frágil que este se rompe facilmente com o último batimento do
coração.

(Livro O Céu e o Inferno, p. 156)


Nessa situação, o espírito já pode ter recuperado sua
lucidez e ser testemunha consciente da extinção da vida
do seu corpo, sentindo-se feliz por ter se livrado dele;
para esse espírito, a perturbação é quase nula; não é
mais que um momento de sono pacífico, do qual ele sai
com uma indizível impressão de felicidade e de
esperança.

(Livro O Céu e o Inferno, p. 156)


No homem materialista e sensual, aquele que viveu mais pelo
corpo que pelo espírito, para quem a vida espiritual não é
nada, nem sequer uma realidade em seu pensamento, tudo
contribuiu para apertar mais os laços que o ligam à matéria;
nada veio afrouxá-los durante a vida. Na proximidade da
morte, o desprendimento também se opera gradualmente,
mas com esforços contínuos. As convulsões da agonia são o
indício da luta que o espírito enfrenta, porquanto, às vezes, ele
quer romper os laços que lhe resistem e, em outras vezes,
agarra-se ao seu corpo do qual uma força irresistível o arranca
violentamente, parte por parte.
(Livro O Céu e o Inferno, p. 157)
12. NA MORTE VIOLENTA, as condições não são exatamente
as mesmas. Nenhuma desagregação parcial pôde ocasionar
uma separação prévia entre o corpo e o perispírito; a vida
orgânica, em toda a sua força, subitamente é interrompida; o
desprendimento do perispírito só começa após a morte, e,
nesse caso como em outros, não pode se realizar
instantaneamente. O espírito, colhido de súbito, está como
atordoado; mas, percebendo que pensa, ele acredita que ainda
está vivo, e essa ilusão dura até que compreenda a sua
situação.

(Livro O Céu e o Inferno, p. 158)


Essa perturbação oferece uma variedade infinita de nuanças
segundo o caráter, os conhecimentos e o grau de adiantamento
moral do espírito. É de curta duração para aqueles cuja alma está
depurada, porque neles havia um desprendimento antecipado do
qual a morte, mesmo a mais súbita, nada mais faz que apressar a
realização; em outros, pode se prolongar durante anos.
(Livro O Céu e o Inferno, p. 158)
Esse estado é muito freqüente, mesmo nos casos de morte
comum, e para alguns nada tem de penoso segundo as
qualidades do espírito; mas para outros é uma situação terrível.

É no suicídio principalmente que essa situação é mais penosa. O


corpo estando ligado ao perispírito por todas as suas fibras, todas
as convulsões do corpo repercutem na alma que experimenta
grandes sofrimentos.

(Livro O Céu e o Inferno, p. 158)


“E existem ainda os suicídios lentos e gradativos,
provocados pela ambição ou pela inércia, pelo abuso
ou pela inconsideração, tão perigoso para a vida da
alma, quanto os que se observam, de modo
espetacular, entre as lutas do mundo.
Essa a razão pela qual tantas vezes se batem os
instrutores dos encarnados, pela necessidade
permanente de oração e de vigilância, a fim de que os
seus amigos não fracassem nas tentações.”
(O Consolador)
- ESPÍRITOS FELIZES

- ESPÍRITOS EM CONDIÇÕES MEDIANAS

- ESPÍRITOS SOFREDORES

- SUICIDAS

- CRIMINOSOS ARREPENDIDOS

- ESPÍRITOS ENDURECIDOS E OBSTINADOS

- EXPIAÇÕES TERRENAS

(O Céu e o Inferno)
“Dia virá em que os homens, vencidos pelos
males engendrados pelo egoísmo,
compreenderão que seguem o caminho
errado, e Deus quer que eles encontrem o
caminho à sua custa, porque lhes deu o livre
arbítrio. O excesso do mal lhes fará sentir a
necessidade do bem, e eles se voltarão
para este lado [o do bem], como para a
única tábua de salvação. Quem os levará a
isto? A fé séria no futuro, e não a crença no
nada após a morte; a confiança num Deus
bom e misericordioso, e não o medo dos
suplícios eternos.”
(Revista Espírita - Julho de 1865)
“Ensina-nos a contar os
nossos dias, de tal maneira
que alcancemos corações
sábios.”

Salmos 90:12
“Meus caros, a vida vos é passageira e deixar de viver como
devem pode ser a perda de um grau a mais na tua escala
evolutiva. Deixar de produzir hoje pode ser tua falta para com
Deus Pai, para com a Virgem Maria, para com Jesus, aqueles
para os quais direcionou tuas súplicas, das mais variadas
condições e vontades.

Acredite, teu tempo é hoje, é agora!!! O amanhã também será


hoje, será agora, e assim sucessivamente serão todos os dias
da vida e devereis tudo o que vos é instruído.”

(Frei Nicolau, Frei Luiz Gava, Irmã Alice, Irmã Marina, Irmão Saudações, Irmãos da Luz,
Frei Ludovico!!!)

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