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Evang el h o s Apócrifos
O Livro de Enoq u e
Capít ulo 1
Capít ulo 2
3
Capít ulo 3
Capít ulo 4
Capít ulo 5
Capít ulo 6
Capít ulo 7
Capít ulo 8
Capít ulo 9
nos céus, par a que Eu poss a fazê- las desc e r sobr e a ter r a ,
e sobr e todos os trab al h o s e labor e s do hom e m .
29Paz e eqüid a d e se associa r á aos filhos dos hom e n s
todos os dias do mun d o, em cada uma de suas ger a ç õ e s .
Capít ulo 12
Capít ulo 13
Capít ulo 14
Capít ulo 15
Capít ulo 16
Capít ulo 17
Capít ulo 18
Capít ulo 19
Capít ulo 20
Capít ulo 21
Capít ulo 22
toda redo n d e z a .
Capít ulo 31
1Depois dest a s coisas, inspecio n a n d o as entr a d a s do
nort e acim a das mont a n h a s , vi mont a n h a s e
perc e bi sete mont a n h a s reple t a s de puro nar do, árvor e s
odorífe r a s e papiro.
2Dali eu pass ei acim a dos picos daq u el a s mont a n h a s a
algu m a distâ n ci a par a o leste, e fui sobr e o mar da
Eritr éi a.(3 7) E qua n d o eu havia avanç a d o par a longe,
além dele, pass ei ao longo, acim a do anjo Zate el, e
cheg u ei ao jardi m da justiça. Nest e jardi m eu vi outr a s
árvor e s , as quais era m num e r o s a s e gran d e s , e flores ci a m
ali. (37) Mar da Eritr éi a. O Mar Verm el ho.
3Sua frag r â n ci a era agr a d á v el e pode r o s a e sua apa r ê n ci a
era tanto agr a d á v el quan t o eleg a n t e . A árvor e do
conh e ci m e n t o tam b é m estav a ali, do qual se algu é m
come s s e , torn av a- se dota d o de gra n d e sabe d o ri a .
4Ela era sem el h a n t e às espé ci e s da tam a r e i r a , dand o
frutos sem el h a n t e s à uva extr e m a m e n t e fina, e sua
frag r â n c i a este n di a- se a consid e r á v el distâ n ci a. Eu
excla m ei: Que bela é est a árvor e e quão deleit áv el é sua
apa r ê n c i a !
5Ent ã o o santo Rafael, um anjo que est av a comigo,
res po n d e u e disse: Esta é a árvor e do conh e ci m e n t o , da
qual vosso antigo pai e vossa mãe com e r a m , os quais
fora m ante s de ti e que obte n d o conh e ci m e n t o , seus olhos
sendo abe r t o s, e desco b ri n d o que estav a m nus, fora m
expulsos do jardim.
Capít ulo 32
1Dali eu fui na direç ã o das extr e m i d a d e s da terr a, onde vi
gra n d e s feras difer e n t e s uma s das outr a s, e páss a r o s
variado s em suas apa r ê n ci a s e form a s , bem como com
nota s de difer e n t e s sons.
2Pa r a a direit a dest a s feras eu perc e bi as extr e mi d a d e s
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(Charle s, p. 119) .
8Depois disso eu pedi ao anjo da paz, que pross e g ui a
comigo, par a explica r tudo o que est av a escon di d o. Eu
disse- lhe: Que m são aquel e s que eu havia visto nos quat r o
lados e que palavr a s era m aquel a s que eu havia ouvido e
escrito? Ele respo n d e u : O prim ei r o é o miserico r di o s o, o
pacie n t e , o santo Miguel.
9O segu n d o é aquel e que presid e sobr e todo sofrim e n t o e
toda aflição dos filhos dos hom e n s , o santo Rafael. O
terc ei r o, o qual presid e sobr e tudo o que é pode r o s o é
Gabriel. E o qua r t o, o qual presid e sobr e o
arr e p e n d i m e n t o e a espe r a n ç a daqu el e s que her d a r ã o a
vida ete r n a , é Fanu el. Estes são os quat r o anjos do
Altíssimo Deus e suas quat r o vozes, as quais naq u el e
mom e n t o eu ouvi.
Capít ulo 41
1Depois disso eu vi os segr e d o s do céu e do par aíso, de
acor do com suas divisões, e das ações hum a n a s enq u a n t o
eles pesav a m- nas em balan ç a s . Vi as habit a ç õ e s dos
eleitos e as habit a ç õ e s dos santo s. E ali meus olhos vira m
todos os peca d o r e s que havia m nega d o o Senho r da glória
e como eles fora m expelidos dali, e arr a s t a d o s par a fora,
como eles estive r a m ali; nenh u m a puniç ã o proce d e u
cont r a eles vinda do Senho r dos espírito s.
2Ali tam b é m meu s olhos viram os segr e d o s do raio e do
trovão e os segr e d o s dos ventos, como eles são
distrib uí d o s qua n d o eles sopr a m sobr e a terr a: os
segr e d o s dos ventos, do orvalho, e das nuve n s.
Ali eu vi o luga r de onde eles sae m e torn a m- se satu r a d o s
com o pó da terr a .
3Ali eu vi os rece p t á c u l o s de mad ei r a nos quais os ventos
são sepa r a d o s , o rec e p t á c u l o do granizo, o rece p t á c u l o da
neve, o rece p t á c u l o das nuve n s, e a próp ri a nuve m, a qual
contin u a v a sobr e a terr a ante s da criaç ã o do mun d o.
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par a sem p r e .
5Eu tam b é m mud a r e i a face da terr a , a aben ç o a r e i; e
farei com que aquel e s a que m elegi habit e m sobr e ela.
Mas aqu el e s que com e t e r a m peca d o e iniqüid a d e não
habit a r ã o nela, pois Eu mar q u e i seus proc e di m e n t o s .
Meus justos Eu satisfa r ei com paz, coloca n d o- os diant e de
Mim; mas a cond e n a ç ã o dos pec a d o r e s se aproxim a r á ,
par a que Eu poss a dest r uí- los da face da terr a.
Capít ulo 46
1Ali eu vi o Ancião de dias, cuja cabeç a era igual à bran c a
lã, e com ele outro, cujo sem bl a n t e
ass e m el h a v a- se àqu el e do hom e m . Seu sem bl a n t e era
cheio de graç a, igual àqu el e dos santos anjos.
Então eu inquiri dos anjos que estav a m comigo, e que me
most r a v a m toda coisa secr e t a conc e r n e n t e a este Filho do
home m , o qual foi; de onde Ele era e porq u e Ele
acom p a n h o u o Ancião de dias.
2Ele respo n d e u- me e disse: Este é o Filho do hom e m , ao
qual a justiça pert e n c e , com o qual a
retid ã o tem habit a d o e o qual revelou todos os tesou r o s
do que é escon di do: pois o Senho r dos espíritos o tem
escolhido e sua porç ã o tem excedido a tudo diant e do
Senh o r dos espíritos em eter n a asce n s ã o .
3Est e Filho do hom e m , que tu vês, levant a r á reis e
pode r o s o s de seus luga r e s de habita ç ã o , e os pode r o s o s
de seus trono s; soltar á as réd e a s do pode r o s o, e que b r a r á
em ped a ç o s os dent e s dos peca d o r e s .
4Ele lança r á reis dos seus tronos e de seus domínios
porq u e eles não O exalta r ã o , O louvar ã o, nem se
humilh a m diant e dEle, pelo Qual seus reinos lhes fora m
dados. Igual m e n t e o sem bl a n t e do pode r o s o Ele lança r á
abaixo, ench e n d o- os de confus ã o. Escu r a ser á sua
habit a ç ã o e verm e s serã o sua cam a; dest e seu leito eles
não espe r a m levant a r- se nova m e n t e porq u e eles não
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dos espíritos.
5Ó vós reis, ó vós pode r o s o s, que habit a m o mun d o, vereis
meu Eleito, asse n t a d o sobr e o trono da minh a glória. E
Ele julgar á Azazeel, todos seus associ a d o s, em nom e do
Senh o r dos espíritos.
6Ali igualm e n t e eu vi as host e s dos anjos que est av a m se
moven d o em puniç ão, confina d a s num a red e de ferro e
bronz e. Então eu per g u n t e i ao anjo da paz, que estav a
comigo: Par a que m este s sob confina m e n t o est ão indo.
7Ele disse: Par a todos os seus eleitos e seus ama d o s , (51)
par a que eles poss a m ser lança d o s nas fontes e profun d a s
fenda s do abism o.
(51) Par a cada um dos… seus ama d o s. Ou, "Par a cada um
de seus escolhidos e par a os seus ama d o s" (Knibb, p.
139).
8E aquel e vale será cheio com seus eleitos e ama d o s; os
dias cuja vida serã o cons u m a d o s , mas os dias de seus
erros ser ão inum e r á v ei s.
9Ent ã o príncip e s (52) se combin a r ã o e juntos cons pi r a r ã o .
Os chefes do leste, entr e os Partos e Medos, remov e r ã o
reis, nos quais um espírito de pert u r b a ç ã o entr a r á . Ele os
lança r á de seus trono s, salta n d o como leões de seus
escon d e r ijos, e como lobos faminto s no meio do reb a n h o .
(52) Príncip e s. Ou, "anjos" (Charle s, p. 149; Knibb, p.
140).
10Eles subir ã o e pisar ã o na terr a de seus eleitos. A terr a
de seus eleitos est a r á diant e deles. A eira, a send a e a
cidad e do meu povo justo impe r a r á o prog r e s s o de seus
cavalos. Eles se levant a r ã o par a dest r ui r uns aos outros;
sua mão direit a se este n d e r á ; o hom e m não conh e c e r á seu
amigo ou seu irmão;
11N e m o filho de seu pai ou de sua mãe; até que o
núm e r o dos corpos de seus mortos sejam comple t a d o s ,
pela sua mort e e puniç ão. Nem isto acont e c e r á sem
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caus a.
12N a q u e l e s dias a boca do infern o será abe r t a , na qual
eles serã o imers o s; o infer no dest r ui r á e tra g a r á os
pega d o r e s da face dos eleitos.
Capít ulo 55
1Depois disto eu vi outro exército de carr u a g e n s com
home n s dirigind o- as.
2E eles viera m sobr e o vento do leste, desd e o oest e, e do
sul.(53)
(53) Desde o sul. Liter al m e n t e "do meio do dia".
(Laur e n c e , p. 63).
3O som do bar ul ho de suas carr u a g e n s foi ouvido.
4E qua n d o aqu el a agita ç ã o acont e c e u os santo s fora do
céu perc e b e r a m - na; o pilar da ter r a abalou- se desd e a sua
fund a ç ã o e o som foi ouvido desd e as extr e m i d a d e s da
terr a até as extr e m i d a d e s do céu ao mes m o tem p o.
5Ent ã o eles caíra m e ador a r a m o Senh o r dos espíritos.
6Est e é o fim da segu n d a par á b ol a.
Capít ulo 56
1Ent ã o eu com ec ei a proferi r a terc ei r a par á b ol a,
conce r n e n t e aos santo s e aos eleitos.
2Aben ço a d o s sois vós, ó santos e eleitos, pois glorioso é o
vosso luga r.
3Os santo s existir ão na luz do sol e os eleitos na luz da
vida ete r n a , cujos dias de vida nunc a ter mi n a r ã o nem os
dias dos santo s ser ão enu m e r a d o s , os quais procu r a m
pela luz e obtê m retid ã o com o Senh o r dos espíritos.
4Paz seja aos santo s com o Senh o r do mun d o.
5Daq ui em diant e aos santo s seja dito que procu r e m nos
céu os segr e d o s da retid ã o, a porç ã o da fé; sem el h a n t e ao
sol nascido sobr e a terr a, enqu a n t o a escu ri d ã o se vai. Ali
haver á luz inter mi n á v el; eles não ent r a r ã o em cont a g e m
de tem po, pois a escu ri d ã o ser á previa m e n t e dest r uí d a e a
luz aum e n t a r á diant e do Senho r dos espíritos; diant e do
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7Eles tam b é m dirão: Que m nos tem per miti do ficar par a
glorifica r, louvar, abe n ç o a r , e confess a r na pres e n ç a da
Sua glória?
8E agor a peq u e n o é o repo u s o que nós deseja m o s , mas
nós não o enco n t r a m o s ; nós rejeit a m o s e não o poss uí m o s.
Luz passo u diant e de nós e escu ri d ã o tem cobe r t o nossos
trono s par a sem p r e .
9 Pois nós não confes s a m o s diant e dEle; não temos
glorifica do o nom e do Senh o r dos reis; não temo s
glorifica do o Senho r em toda s as Suas obra s, mas temos
confiado no cetro do nosso próp rio domínio e da noss a
glória.
10N a q u e l e dia do nosso sofrim e n t o e da noss a angú s ti a
Ele não nos salvar á , nem encon t r a r e m o s desc a n s o.
Confess a m o s que nosso Senh o r é fiel em toda s as Suas
obra s, em todos os Seus julga m e n t o s e em Sua retid ã o.
11E m Seus julga m e n t o s ele não pag a nenh u m resp ei to a
pesso a s; e nós deve m o s apa r t a r- nos de sua pres e n ç a por
caus a de nossos mau s atos.
12Todos os nossos peca d o s são verd a d e i r a m e n t e sem
núm e r o .
13Ent ã o eles dirão a si mes m o s: Noss a s almas estão
saciad a s com os instr u m e n t o s de crim e;
14M a s que não nos impe d e de desc e r ao vent r e
flam eja n t e do infer no.
15Daí em diant e seus sem bl a n t e s se ench e r ã o de
escu ri d ã o e confus ã o diant e do Filho do hom e m , de cuja
pres e n ç a eles ser ão expulsos e diant e do qual a esp a d a
per m a n e c e r á expelindo- os.
16Assim diz o Senh o r dos espíritos: Este decr e t o e o
julga m e n t o cont r a os príncip e s, os reis, os exalta d o s, e
aqu el e s que possu e m a ter r a , na pres e n ç a do Senh o r dos
espírito s.
Capít ulo 63
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terr a .
3O Senho r dos espíritos orde n o u os anjos que saíra m ,
par a não toma r os hom e n s , e pres e r v á- los ,
4pois aqu el e s anjos presid e m sobr e todas as pode r o s a s
águ a s. Então eu saí da pres e n ç a de Enoqu e.
Capít ulo 66
1Naq u e l e s dias a palavr a de Deus veio a mim, e disse: Vê
Noé, tua sort e asce n d e u a Mim, uma sort e imun e de
crime, uma sort e ama d a e supe rio r.
2Agor a ent ã o os anjos trab al h a r ã o as árvor e s, (61), mas
enqu a n t o eles proce d e m nisto eu coloca r ei minh a mão
sobr e elas e as pres e r v a r e i.
(61) Trab al h a r ã o nas árvor e s. Ou, "est ão fazen d o uma
(estr u t u r a de) mad ei r a" (Knibb, p. 156).
3A sem e n t e da vida se erg u e r á dela e uma mud a n ç a
toma r á luga r par a que a terr a seca não seja deixad a vazia.
Eu est a b el e c e r e i tua sem e n t e diant e de mim par a semp r e
e sem p r e , e a sem e n t e daq u el e s que habit a r e m contigo na
supe rfície da ter r a . Ela será abe n ç o a d a e multiplica d a na
pres e n ç a da ter r a , em nom e do Senho r .
4Eles confina r ã o aquel e s anjos que desco b ri r a m
impied a d e . Naqu el e vale arde n t e é que eles ser ão
confina d o s , o qual a princípio meu bisavô most r o u- me no
oest e, onde há mont a n h a s de ouro e prat a, de ferro, de
met al fluído, e de esta n h o .
5Eu vi aqu el e vale no qual há uma gran d e pert u r b a ç ã o e
onde as águ a s são agita d a s .
6E qua n d o tudo isto foi execu t a d o , da mas s a fluída de
fogo e na pert u r b a ç ã o que preval ec e u (62) naqu el e luga r,
levant o u- se um forte cheiro de enxofr e que se mist u r o u
com as águ a s; e o vale dos anjos que havia m sido
culpa d o s de sedu ç ã o, queim o u- se deb aixo da ter r a .
(62) A pert u r b a ç ã o que prevale c e u . Liter al m e n t e ,
"pert u r b o u- os" (Laur e n c e , p. 81).
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Capít ulo 76
1O prim ei r o vento é cha m a d o orien t al, porq u e é o
prim ei r o.
2O segu n d o é cha m a d o do sul, porq u e o Altíssimo desc e, e
freq ü e n t e m e n t e ali desc e aquel e que é abe n ç o a d o par a
sem p r e .
3O vento ocide n t al tem o nom e de diminuiç ã o, porq u e ali
toda s as luminá ri a s do céu est ão diminuí d a s , e desc e m .
4O qua r t o port ã o, cujo nom e é do nort e, é dividido em
três part e s; uma das quais é par a a habit a ç ã o do hom e m ;
outr a part e par a mar e s de águ a s, com vales, bosq u e s ,
rios, luga r e s somb rio s, e neve, e a terc ei r a part e cont é m o
par aíso.
5Set e altas mont a n h a s eu vi, mais altas do que toda s as
mont a n h a s da ter r a , de onde o cong el a m e n t o proce d e ;
enqu a n t o os dias, est aç õ e s , e anos pass a m .
6Set e rios eu vi sobr e a terr a , maior e s que todos os rios,
um dos quais toma seu curso do oest e; par a um gra n d e
mar suas águ a s fluem.
7Dois vêm do nort e par a o mar, suas águ a s fluem par a o
Mar da Eritr éi a, (82) no leste. E com res p ei t o aos outros
quat r o, eles tom a m seu curso na cavida d e do nort e, d ois
par a seu mar, o mar da Eritr éi a, e dois são der r a m a d o s
num gra n d e mar, onde tam b é m é dito que é um dese r t o.
(82) O Mar Verm elh o.
8Set e gran d e s ilhas eu vi no mar da terr a. Set e no gran d e
mar.
Capít ulo 77
1Os nom e s do sol são este s: um é Aryar e s, o outro Tomas.
2A lua tem quat r o nom e s. O prim ei r o é Asonya; o
segu n d o, Ebla; o terc ei r o, Bena s e; e o quar t o, Era e.
3Est e s são as duas gran d e s luminá ri a s , cujas órbit a s são
como as órbita s do céu; e as dime n s õ e s de ambos são
iguais.
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luz é consu m i d a .
3E lá é o come ço do mês; e seu decr é s ci m o é efetu a d o no
sexto port ã o em seu período, até cento e sete n t a e sete
dias são compl e t a d o s ; de acor d o com o modo do cálculo
pelas sem a n a s , vinte e cinco sem a n a s e dois dias.
4 Seus período s são menos que os do sol, de acord o com a
reg r a das estr el a s, por cinco dias em meio ano (84)
precis a m e n t e .
(84) Em meio ano. Liter al m e n t e "em um tem p o"
(Laur e n c e , p. 110).
5Qua n d o aqu el a sua visível situa ç ã o é comple t a d a . Assim
é o apa r e ci m e n t o e a sem el h a n ç a de toda luminá ri a, que
Uriel, o gra n d e anjo que as cond uz, most r o u- me.
Capít ulo 79
1Naq u e l e s dias Uriel respo n d e u- me e disse: Eu most r ei- te
toda s as coisas, oh Enoq u e;
2E toda s as coisas eu te revelei. Você viu o sol, a lua, e
aqu el e s que cond uz e m as estr el a s do céu, que ocasion a m
toda s as suas oper a ç õ e s , est aç õ e s , e cheg a d a s par a
reto r n o.
3Nos dias dos peca d o r e s os anos ser ão encu r t a d o s .
4Sua sem e n t e ser á retr o a gi d a em seu prolífico solo; e
tudo o que é feito na terr a ser á subve r ti d o, e
desa p a r e c e m em suas est aç õ e s. A chuva ser á rest ri n gi d a ,
e o céu aind a per m a n e c e r á .
5Naq u e l e s dias os frutos da terr a serã o tar dios, e não
floresc e r ã o na sua esta ç ã o; e em sua esta ç ã o os frutos das
árvor e s ser ão retidos.
6A lua mud a r á suas leis, e não ser á vista em seu período.
Mas naq u el e s dias o céu ser á vista; e este rilida d e toma r á
luga r nas front ei r a s das gra n d e s carr u a g e n s no oest e. O
céu brilha r á mais do que qua n d o ilumin a d o por orde m da
luz; enqu a n t o muitos chefes entr e as estr el a s de
autori d a d e err a r ã o , perve r t e n d o seus camin h o s e obra s.
82
cont a d o s .
5Com resp eit o ao prog r e s s o do sol no céu, ele entr a e sai
de cada port ã o por trint a dias, com os líder e s de milha r e s
de estr el a s; com quat r o que são adicion a d a s , e apa r e c e m
nos quat r o qua r t o s do ano, os quais cond uz e m- nos, e
acom p a n h a m - nos em seus quat r o períodos.
6Com resp eit o a eles, os hom e n s err a m gran d e m e n t e , e
não calcula m- nos nos cálculos de cada era;
pois eles gra n d e m e n t e err a m com resp eit o a eles; os
home n s conh e c e m acur a d a m e n t e o que eles são no
cálculo do ano. Mas cert a m e n t e eles são marc a d o s a
menos par a sem p r e ; um no prim ei r o port ã o, um no
terc ei r o, um no qua r t o, e um no sexto:
7Pa r a que o ano esteja comple t o em treze n t o s e sess e n t a
e quat r o dias.
8Verd a d ei r a m e n t e tem sido decla r a d o , e acur a d a m e n t e
tem sido calcula d o o que est á marc a d o ; pois as
lumin á ri a s, os mes e s, os período s fixados, os anos, e os
dias, Uriel explicou a mim, e com u nico u a mim; a que m o
Senh o r de toda criaç ã o, por consid e r a ç ã o de mim,
orde n o u , (de acor d o com o pode r do céu, e o pode r que
ele poss ui tanto de dia quan t o de noite) pra explica r as
leis da luz ao hom e m , do sol, da lua, e das estr el a s , e de
todo o pode r do céu, que est á voltado em suas resp e c tiv a s
órbita s.
9Est a é a orde n a n ç a das estr el a s, que se põe m em seus
luga r e s , em suas esta çõ e s , em seus período s, em seus
dias, e em seus mes e s.
10Est e s são os nom e s daq u el e s que as cond uz e m , que
vigiam e entr a m em suas est aç õ e s de acord o com suas
orde n a n ç a s e seus período s, em seus mes e s, nos tem po s
de sua influê n ci a, e em suas esta ç õ e s .
11Qu a t r o cond u t o r e s deles ent r a m prim ei r o, os quais
sepa r a m os quat r o qua r t o s do ano. Depois dest e s , doze
85
(88)
(88) Zahay. Ou, "sol" (Knibb, p. 191).
20Todos os dias de sua luz são noven t a e um dias.
21Est e s são os sinais dos dias sobr e a ter r a , calor e seca;
enqu a n t o as árvor e s dão seus frutos, aque ci d a s e
pre p a r a d a s , e dão seus frutos par a seca.
22Os reb a n h o s segu e m e cria m (89) Todos os frutos da
terr a são colhidos, com tudo nos cam p o s, e as vinha s são
pisad a s . Isto acont e c e dur a n t e o tem po de sua influên ci a.
(89) Segu e m e criam. Acasala m e dão filhos.
23Est e s são seus nom e s e orde n s , e os nom e s dos
cond u t o r e s que est ão sob eles, dos que são chefes de mil:
Geda ey al, Keel, Heel.
24E o nom e do líder adicion al de mil é Aspha el.
25Os dias de sua influên ci a foi comple t a d o .
Capít ulo 82
1E agor a e te most r ei, meu filho Matu s al é m , toda visão
que eu vi ante s de você nasc e r . Eu relat a r e i outr a visão,
que eu vi ant e s que eu fosse casa d o; elas asse m e l h a m - se
uma à outr a.
2A prim ei r a foi quan d o eu est av a apr e n d e n d o de um livro;
e a outr a eu est av a casa d o com tua mãe. Eu vi uma
pote n t e visão;
3E por cont a dest a s coisas eu supliqu ei ao Senho r .
4 Eu estav a deita d o na casa de meu avô Malalel, qua n d o
eu vi num a visão o céu se purifica n d o, e sendo
arr e b a t a d o . (90)
(90) Purifica n d o, e sendo arr e b a t a d o . Ou, "estav a sendo
arr e m e s s a d o e removido" (Knibb, p. 192).
5E caindo na ter r a , (91) eu vi igual m e n t e a terr a sendo
absorvid a por um gran d e abis m o; e mont a n h a s
susp e n d i d a s sobr e mont a n h a s .
(91) e caindo na terr a . Ou, "e quan d o ele caiu sobr e a
terr a" (Knibb, p. 192).
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águ a. (109)
(109) O Mar Verm elh o.
39Ent ã o aqu el e lago ficou dividido; a águ a ergu e n d o- se
em ambo s os lados diant e de sua face.
40E enq u a n t o seu Senho r estav a cond uzin d o- as, ele
colocou- se ent r e elas e os lobos.
41Os lobos, entr e t a n t o não perc e b e r a m as ovelha s, mas
fora m no meio do lago, seguin d o- as, e corr e n d o atrá s
delas no lago de águ a.
42M a s quan d o eles viram o Senh o r das ovelha s, eles
volta r a m par a fugir de diant e de sua face.
43Ent ã o a águ a do lago reto r n o u , e repe n ti n a m e n t e , de
acor do com sua nat u r e z a . Ela se torno u cheia, e levant o u-
se, até que cobriu os lobos. E eu vi que todos eles que
havia m segui do as ovelha s per e c e r a m e fora m afoga d o s.
44M a s as ovelha s pass a r a m sobr e est a águ a, contin u a n d o
par a o des e r t o, que estav a sem águ a e gra m a . E eles
come ç a r a m a abrir seus olhos e a ver.
45Ent ã o eu vi o Senho r das ovelha s examin a n d o- as, e
dan do- lhes águ a e gra m a .
46As ovelha s já mencio n a d a s contin u av a m com elas, e
cond uzi n d o- as.
47E qua n d o ele tinh a subido ao topo de uma alta roch a, o
Senh o r das ovelha s enviou- o a elas.
48De pois disso eu vi seu Senho r coloca d o diant e delas,
com um asp e c t o ter rível e sever o.
49E quan d o elas vira m- no, elas ficar a m ame d r o n t a d a s
com seu sem bl a n t e .
50Tod a s elas ficar a m alar m a d a s , e tre m e r a m . Elas
clam a r a m par a aquel a ovelha; e par a aquel a outr a ovelha
que estav a com ele, e o qual estav a no meio delas,
dizen d o: Nós somos cap az e s de per m a n e c e r diant e do
nosso Senho r , ou de olhar par a ele.
51Ent ã o aquel a ovelha que os cond uziu saiu, e subiu ao
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topo da roch a;
52En q u a n t o as ovelha s que rest a r a m com eç a r a m a ficar
cega s, e a vaga r pelo camin h o que ele lhes havia
most r a d o ; mas ele não o soub e.
53Se u Senho r , ent r e t a n t o , est av a movido de gran d e
indign a ç ã o cont r a eles; e quan d o aquel a ovelha soub e o
qua havia acont e ci d o .
54Ele desc e u do topo da roch a, e veio a eles, desco b ri u
que havia muitos,
55Qu e se torn a r a m cegos;
56E tinh a m desvia do de seu camin h o. Tão logo elas viram-
no, tem e r a m , e tre m e r a m na sua pres e n ç a ;
57E ficar a m desejosos de retor n a r ao seu reb a n h o ,
58Ent ã o aquel a ovelha, toma n d o consigo outr a ovelha, foi
àqu el e s que tinh a m se perdi do.
59E depois disso come ço u a mat á- los. Eles ficar a m aflitos
ao seu sem bl a n t e . Então ele fez com que aquel e s que
tinha m se desviad o retor n a s s e m ; os quais voltar a m par a
seu reb a n h o .
60Eu igualm e n t e vi naq u el a visão, que esta ovelha se
torno u num hom e m , const r ui u uma casa (110) par a o
Senh o r do reb a n h o , e fez todos eles ficar e m na casa.
(110) Uma casa. Um tabe r n á c u l o (Milik, p. 205).
61Eu vi tam b é m que aqu el a ovelha que proc e d e u a
enco n t r a r est a ovelha, seu cond u t o r , morr e u . Eu vi
tam b é m que toda gra n d e ovelha pere c e u , enqu a n t o que
as meno r e s subir a m eu seu lugar, ent r a r a m num pasto, e
aproxi m a r a m - se de um rio de águ a. (111)
(111) O rio Jordão.
62Ent ã o aquel a ovelha, seu cond u t o r , que se torno u num
home m , foi sepa r a d o delas, e mor r e u .
63Todo o reb a n h o proc u r o u por ele, e clamo u por ele com
ama r g a lame n t a ç ã o .
64Eu vi tam b é m que eles cess a r a m de clam a r por aqu el a
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ovelha,
(116) Os Filiste u s.
73O prim ei r o carn ei r o pago u resp ei t o a este último
carn ei r o.
74Ent ã o o último carn ei r o levant o u e fugiu de diant e de
sua face. E eu vi que aqu el e s cães fizera m o prim ei ro
carn ei r o cair.
75M a s o último carn ei r o levant o u, e cond uziu o carn ei r o
meno r.
76Aqu el e carn ei r o tam b é m gero u muita s ovelha s, e
mor r e u .
77Ent ã o houve uma ovelha meno r, (117) um car n ei r o, no
luga r dele, que torno u- se um príncip e e líder, cond uzi n d o
o reb a n h o .
(117) Salom ã o.
78E a ovelha aum e n t o u de tam a n h o , e multiplicou.
79E todos os cães, lobos, e javalis selvag e n s tem e r a m , e
fugira m dele.
80Aqu el e carn ei r o tam b é m golpeo u e mato u toda s as
best a s feras, de modo que eles não pud e s s e m nova m e n t e
preval e c e r no meio das ovelha s, nem em nenh u m tem p o
arr e b a t e- as.
81E aqu el a casa foi feita gran d e e larga; uma impon e n t e
torr e sendo const r uí d a sobr e ela pelas ovelha s, par a o
Senh o r das ovelha s.
82A casa era baixa, mas a torr e era eleva d a e muito alta.
83Ent ã o o Senho r das ovelha s colocou- se sobr e a torr e, e
causo u uma mes a cheia aproxi m a r- se diant e dele.
84Nova m e n t e eu vi que aqu el a ovelha per d e u- se, e foi
par a vários camin h o s, esqu e c e n d o- se daq u el a sua casa;
85E que seu Senho r cha m o u algun s entr e eles, os quais
ele enviou- as (118) a eles.
(118) Os profet a s .
86M a s a este s as ovelha s com eç a r a m a mat a r . E quan d o
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