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Prova-Modelo N.

º4
Biologia e Geologia • 11.º Ano • Turmas A e B
Nome do aluno: _______________________________________ N.º: ____ Data: ___/___/______

Nome do professor: Miguel Sousa 2023-2024


GRUPO I

Há cerca de 252 milhões de anos (M.a.), no limite entre o Pérmico e o Triásico, ocorreu a maior extinção
em massa de que há registo, com o desaparecimento de cerca de 90% das espécies marinhas e 70% das
espécies terrestres.
Existem várias hipóteses explicativas para a extinção em massa no final do Pérmico, destacando-se o
vulcanismo intenso, registado em extensos mantos de lava na atual Sibéria. Este fenómeno vulcânico
decorreu ao longo de centenas de milhares de anos, com libertação de elevadas quantidades de dióxido de
carbono (CO2). A existência de depósitos de carvão rico em metano na região afetada pela erupção levou à
libertação de metano, um gás com forte efeito de estufa.
A combinação de elevadas temperaturas, chuvas ácidas e aumento da meteorização das rochas levou
a um incremento do transporte de nutrientes para os oceanos. Apesar do acréscimo momentâneo e local da
produtividade dos ecossistemas aquáticos, gerou-se um amplo consumo de oxigénio por parte dos
decompositores, em especial nas águas mais profundas. Deste fenómeno resultou o aparecimento de zonas
nos oceanos com reduzidos teores de oxigénio (OMZ, do inglês – oxygen minimum zone). Estas condições
intensificaram-se ao longo de 2 M.a., afetando os ecossistemas marinhos e terrestres.

Figura 1.

Baseado em http://homepages.uc.edu/~algeot/PTB.htm (consultado em outubro de 2017).


1. A extinção em massa que ocorreu no final do Pérmico
(A) afetou mais os ambientes terrestres.
(B) foi causada por um arrefecimento global.
(C) não está relacionada com as interações entre os subsistemas.
(D) afetou mais os ecossistemas aquáticos.

2. A formação de chuvas ácidas pela reação entre o vapor de água e o dióxido de enxofre de origem
vulcânica é um exemplo de interação entre
(A) geosfera e biosfera.
(B) atmosfera e hidrosfera.
(C) geosfera e atmosfera.
(D) hidrosfera e biosfera.

3. A libertação de metano
(A) ocorreu de forma direta a partir do magma.
(B) não causou variações na temperatura global.
(C) pode ter sido responsável pelo aumento da temperatura global dos oceanos.
(D) só afetou os ecossistemas de forma local.

4. A extinção das espécies resulta


(A) do aumento das taxas de reprodução.
(B) da dificuldade em se adaptarem a alterações climáticas.
(C) da colonização de novas áreas terrestres.
(D) da maior capacidade das espécies se adaptarem a alterações climáticas.

5. Relativamente aos dados da figura 1, é possível afirmar que


(A) a extinção foi agravada pelo facto de o vulcanismo ter afetado rochas ricas em metano.
(B) ocorreu recuperação das comunidades biológicas ao longo do Carbonífero.
(C) a extinção do Pérmico resultou da ação conjunta do vulcanismo e do impacto meteorítico.
(D) o transporte de sedimentos foi pouco significativo no final do Pérmico.

6. Os detritos arredondados e bem calibrados existentes num arenito indiciam


(A) um longo transporte e são mais antigos do que o cimento.
(B) um curto transporte e são mais recentes do que o cimento.
(C) um longo transporte e são mais recentes do que o cimento.
(D) um curto transporte e são mais antigos do que o cimento.

7. Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos acontecimentos


relacionados com a formação de regiões sem oxigénio nos oceanos, no final do Pérmico.
(A) Transporte de nutrientes dissolvidos para os oceanos.
(B) Intensa meteorização das rochas continentais.
(C) Crescimento rápido dos seres vivos produtores numa fase inicial.
(D) Os seres vivos decompositores consomem o oxigénio presente nas águas mais profundas.
(E) Os restos dos seres vivos depositam-se nos fundos oceânicos.

8. A atmosfera terrestre primordial era redutora, com elevadas quantidades de gases com efeito de estufa,
não possuindo oxigénio.
Explique, com base neste exemplo, de que modo as interações entre os subsistemas terrestres geosfera e
biosfera afetaram a composição da atmosfera.

Num primeiro momento, a atmosfera foi composta por gases libertados pelos atividade vulcânica (geosfera)
- atmosfera redutora.
Posteriormente, a ação dos seres fotossintéticos (biosfera) permitiu a remoção de CO2 e a libertação de O2 para a
atmosfera - atmosfera oxidante.

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9. Faça corresponder cada uma das caracterizações de rochas sedimentares, expressas na coluna A, à
respetiva designação, que consta da coluna B. Escreva, na folha de respostas, apenas as letras e os números
correspondentes. Utilize cada letra e cada número apenas uma vez.

COLUNA A COLUNA B

(1) Areia
(a) Rocha quimiogénica associada à precipitação de sulfato de
(2) Arenito
cálcio.
(3) Argila
(b) Rocha detrítica não consolidada que se torna impermeável
(4) Argilito
quando saturada de água.
(5) Gesso
(c) Rocha detrítica consolidada de granulometria muito fina.
(6) Calcário

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GRUPO II

A hibernação é um fenómeno fisiológico que permite a adaptação dos organismos à diminuição da


temperatura ambiental. Durante a hibernação, a temperatura corporal e o metabolismo são reduzidos para
poupar energia. Há muito que se debate eventuais alterações do relógio biológico que determina o ritmo
circadiano (alterações que ocorrem no organismo ao longo de 24 horas).
No sentido de determinar se o relógio biológico continua a marcar oscilações de 24 horas durante o
período de hibernação, procedeu-se ao estudo dos componentes moleculares do relógio circadiano do
hámster-europeu (Cricetus cricetus).
Uma equipa de investigadores começou por analisar o padrão de hibernação de Cricetus criceteus (Fig.
2). Posteriormente, determinou-se a quantidade de RNA produzido por dois genes relógio (envolvidos no
controlo do ritmo biológico) – Per2 e Bmal1 – durante a atividade normal (eutermia) e durante a hibernação
(Fig. 3).
As amostras de RNA foram obtidas a partir de células nervosas de zonas cerebrais que são
responsáveis pelo controle dos ritmos biológicos nos hámsteres.

Figura 2. Padrão de hibernação dos hámsteres.

Os resultados obtidos após se terem transferido os hámsteres do seu ambiente natural para uma sala
climatizada com uma temperatura de 6 +/-2 ºC (linha a tracejado).
A. Ciclos de hibernação do hámster-europeu.
B. Alterações da temperatura corporal dos hámsteres entre os períodos de eutermia e de hibernação
(pormenor do período assinalado no gráfico A com a barra horizontal preta).

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Figura 3. Expressão dos genes Per2 e Bmal1 em períodos de eutermia e de hibernação. Para cada um dos períodos, foram obtidas
amostras durante o dia e durante a noite.

Baseado em Revel, F. et al. (2007). The circadian clock stops ticking during deep hibernation in the European hamster. Proceedings of
the National Academy of Sciencies USA 104: 13816-13820.

1. A análise dos resultados expressos nos gráficos da figura 2 permitem afirmar que
(A) o período de hibernação dos hámsteres é de 20 dias.
(B) o período de hibernação dos hámsteres é de 5 dias.
(C) num período de 20 dias ocorreram 5 ciclos de hibernação
(D) num período de 20 dias ocorreram 6 ciclos de hibernação.

2. Durante o tempo em que decorreu a experiência, os períodos de eutermia


(A) foram desencadeados pelo aumento da temperatura ambiental.
(B) foram desencadeados pela diminuição da temperatura ambiental.
(C) tiveram uma duração de cinco dias.
(D) alternaram com períodos de hibernação.

3. A determinação da quantidade relativa de RNA tinha como objetivo avaliar


(A) a transcrição dos genes relógio em estudo.
(B) a replicação do DNA durante a hibernação.
(C) a tradução dos genes relógio em estudo.
(D) a quantidade de proteínas produzidas durante eutermia.

4. Os resultados permitem concluir que


(A) nos animais em hibernação, não existem variações significativas na expressão do gene Per2, entre
o dia e a noite.
(B) nos animais em hibernação, existem variações significativas na expressão do gene Per2, entre o dia
e a noite.
(C) nos animais em eutermia, não existem variações significativas na expressão do gene Per2, entre o
dia e a noite.
(D) nos animais em hibernação e nos animais em eutermia existem variações significativas na
expressão do gene Per2, entre o dia e a noite.

5. Considerando apenas as moléculas de mRNA obtidas a partir do citoplasma das células, pode afirmar-se
que essas moléculas
(A) possuem a mesma sequência nucleotídica da cadeia de DNA que lhes serviu de molde.
(B) são compostas, apenas, por sequências intrónicas.
(C) possuem a composição nucleotídica igual à da cadeia de DNA complementar à que lhes serviu de
molde.
(D) são compostas por uma sequência de ribonucleótidos.

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6. Uma das variáveis dependentes em estudo é a
(A) quantidade de mRNA sintetizado.
(B) temperatura ambiental a que foram sujeitos os hámsteres.
(C) quantidade de proteínas produzidas na sequência da atividade dos genes Per2 e Bmal1.
(D) temperatura corporal dos hámsteres antes de entrarem nos ciclos de hibernação.

7. Durante o processo de tradução ocorre


(A) a leitura da molécula de mRNA, no sentido 3’ → 5´.
(B) o estabelecimento de ligação peptídicas.
(C) o estabelecimento de ligações de complementaridade entre ribonucleótidos e
desoxirribonucleótidos.
(D) a adição de um aminoácido quando o ribossoma encontra um codão de finalização.

8. Explique em que medida os resultados apoiam a hipótese de que durante a hibernação as oscilações no
ritmo circadiano são significativamente comprometidas.
Os genes Per2 e Bmal1 controlarem oscilações circadianas.
Há uma variação significativa na expressão dos genes Per2 e Bmal 1 entre o dia e a noite, durante a eutermia e uma ausência de
variação significativa na expressão do gene Per2 (e relativamente baixa variação no caso do gene Bmal1) entre o dia e a noite, durante a
hibernação.
Uma baixa variação da expressão dos genes está relacionada com a diminuição/ausência de oscilações circadianas durante a
hibernação, apoiando a hipótese.

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GRUPO III

O norte-americano Timothy Brown, conhecido como o "paciente de Berlim” recebeu, em 2007, um


transplante de medula óssea, tecido onde se formam glóbulos brancos e outras células sanguíneas. O dador
deste tecido era portador de uma mutação num gene localizado no cromossoma 3. Este gene é responsável
pelo fabrico de uma molécula na superfície de alguns linfócitos T, as células imunitárias que o vírus VIH infeta.
Esta molécula, da qual se apresenta a sequência de aminoácidos (Figura 4A), é designada por CCR5. A
mutação CCR5–delta32 desta proteína resulta do desaparecimento de 32 pares de bases no gene CCR5 e
está presente em cerca de 1 % dos europeus. O dador foi escolhido tendo em conta esta particularidade
genética. Após o transplante para tratamento de uma leucemia, Timothy Brown, então seropositivo e a viver
em Berlim, abandonou a toma de medicamentos antivirais. Apesar da suspensão deste tratamento, deixou
de ter o VIH no sangue em quantidades detetáveis. Atualmente, sete anos após o transplante, parece estar
curado, sendo até hoje o único caso em que se demonstrou cientificamente que alguém deixou de estar
infetado com o vírus da sida.
Uma outra variação do gene CCR5, ocorre devido à mutação CCR5–var01, que resulta na
substituição do aminoácido valina (V) pelo aminoácido alanina (A) na posição 130 da cadeia de aminoácidos
representada.

Figura 4. Sequência de aminoácidos da proteína CCR5 (A) e representação do código genético (B).

1. Relativamente à proteína CCR5, a proteína correspondente a CCR5–delta 32 apresentará


(A) um peso molecular igual.
(B) um tamanho igual.
(C) um peso molecular inferior.
(D) um tamanho superior.

2. A sequência de aminoácidos da figura 4A, representa a estrutura


(A) primária de uma proteína, formada durante a tradução.
(B) primária de uma proteína, formada durante a transcrição.
(C) secundária de uma proteína, formada durante a tradução.
(D) secundária de uma proteína, formada durante a transcrição.

3. Considerando o efeito que a mutação tem na diminuição do VIH, é de supor que o vírus se liga ao recetor
(A) CCR5, infetando hemácias.
(B) CCR5–delta32, infetando leucócitos.
(C) CCR5, infetando leucócitos.
(D) CCR5–delta32, infetando hemácias.

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4. A mutação CCR5–var01, poderá ter resultado da substituição de um nucleótido de ______ por um
nucleótido de ______ na molécula de DNA.
(A) guanina ... adenina
(B) timina ... citosina
(C) timina ... adenina
(D) adenina ... guanina

5. Uma das moléculas de tRNA envolvidas na ligação do último aminoácido da cadeia representada na figura
4 (Lis-lisina), durante o processo de ______, poderia integrar o anticodão ___
(A) tradução ... UUU
(B) tradução ... UUA
(C) transcrição ... UUG
(D) transcrição ... UUC

6. O DNA de gêmeos verdadeiros, formados a partir de um mesmo zigoto, apresenta quantidades


(A) diferentes de cada uma das bases azotadas, mas bases púricas e pirimídicas em quantidades iguais.
(B) iguais de cada uma das bases azotadas, mas bases púricas e pirimídicas em quantidades diferentes.
(C) iguais de cada uma das bases azotadas, mas bases púricas e pirimídicas em quantidades iguais.
(D) diferentes de cada uma das bases azotadas e bases púricas e pirimídicas em quantidades diferentes.

7. Ordena as frases identificadas pelas letras de A a F, de modo a reconstituir a sequência que permite a
síntese da proteína CCR5 nos linfócitos T.
(A) No transcrito do gene CCR5, são processadas as sequências não codificantes.
(B) O ribossoma atinge o codão de finalização do mRNA.
(C) O complexo RNA-polimerase produz um polímero de ribonucleótidos.
(D) Ligação do anticodão do tRNA ao codão de iniciação.
(E) Ligação da subunidade menor do ribossoma ao mRNA.

8. A partir dos dados fornecidos, relaciona a importância do transplante de medula de um dador, portador da
mutação CCR5-delta32, para a variação da carga viral de VIH do paciente de Berlim.

9. Uma maior quantidade de nucleótidos com a base nitrogenada Guanina, numa molécula de DNA, exige
mais moléculas de ATP para que a replicação de DNA ocorra. Apresente uma explicação para este facto.

8. A mutação CCR5-delta32 conduz à síntese de proteína da membrana celular dos linfócitos T modificada relativamente à proteína normal
CCR5 produzida pelos linfócitos T do paciente antes do transplante.
A destruição da medula óssea do paciente, seguida do transplante de medula, resultou na produção de linfócitos T produtores da
proteína CCR5-delta32.
Esta proteína não permite a ligação do vírus VIH à membrana dos linfócitos T, com a consequente proliferação no interior destas células,
o que levou a uma diminuição drástica da carga viral que se torna indetetável.

9. A adenina estabelece duas pontes de hidrogénio com a timina, enquanto a citosina se liga por três pontes de hidrogénia à guanina.
Um maior número de bases de G/C implica mais pontes de hidrogénio para romper.
Mais pontes de hidrogénio obrigam a um gasto superior de energia para separar as duas cadeias.

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GRUPO IV

Durante a divisão celular, os cromossomas ligam-se ao fuso acromático e são, posteriormente,


separados para polos opostos. É o fuso acromático que permite a movimentação dos cromossomas durante
as fases da mitose.
O fuso acromático faz parte do citoesqueleto e é formado pelas tubulinas α e ẞ. Estas são proteínas
globulares que se ligam formando um polímero. O fuso acromático é muito dinâmico, podendo crescer por
polimerização ou encurtar por despolimerização.
O fuso acromático liga-se aos cromossomas, garantindo que se encontram alinhados na placa
equatorial, e é responsável pela sua separação para polos opostos. O mecanismo de transporte dos
cromossomas tem sido estudado pelos investigadores, mas não se sabia se a despolimerização ocorria na
extremidade junto ao cinetócoro dos cromossomas ou na extremidade junto aos centríolos, de acordo com os
modelos A e B da figura 5, respetivamente.

Modelo A Modelo B
Figura 5.

Uma equipa de investigadores, liderada por Gary Borisy, pretendia determinar se os microtúbulos
ligados aos cinetócoros despolimerizavam de acordo com o modelo A ou com o modelo B. Para tal,
adicionaram às tubulinas um marcador fluorescente e injetaram-nas em células renais de porco, que foram
depois mantidas numa cultura laboratorial.
Posteriormente, eliminaram a fluorescência numa secção do microtúbulo entre o cinetócoro e o
centrossoma, usando um feixe laser muito preciso. A aplicação do feixe de laser não afetou a estrutura do
fuso acromático, que permaneceu intacto.
Ao longo da anáfase, os investigadores determinaram a posição da secção de fuso acromático sem a
marcação fluorescente. Os resultados estão expressos na figura 6.

Região do fuso em que as tubulinas


perderam a florescência pela ação
do feixe laser.

Figura 6.

Baseado em Gorbsky et al. (1987). Mechanism of Anaphase Movement. The Journal of Cell Biology, Vol. 104.

1. Identifique a fase da mitose em que os cromossomas se ligam ao fuso acromático.

Profase

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2. Durante a prófase não ocorre
(A) condensação dos cromossomas.
(B) alinhamento dos cromossomas na placa equatorial.
(C) desintegração do invólucro nuclear.
(D) formação do fuso acromático.

3. Considere as seguintes afirmações referentes à experiência.


1. O objetivo da experiência descrita foi determinar como ocorre o transporte de cromossomas pelo fuso
acromático durante a metáfase.
2. O feixe de laser não reduziu a despolimerização das tubulinas.
3. A variável dependente é a presença ou ausência de secções do fuso acromático sem fluorescência.

(A) II é verdadeira; I e III são falsas.


(B) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(C) I e II são verdadeiras; III é falsa.
(D) I é verdadeira; II e III são falsas.

4. O principal resultado da experiência apresentada foi:


(A) a secção dos microtúbulos entre a marca sem fluorescência e o centrossoma diminuiu.
(B) ocorreu migração dos cromossomas para polos opostos da célula.
(C) a secção dos microtúbulos entre a marca sem fluorescência e o cinetócoro diminuiu.
(D) a secção dos microtúbulos entre a marca sem fluorescência e o centrossoma aumentou.

5. A célula estudada é eucariótica, correspondendo a uma célula _____ devido à presença de _____.
(A) vegetal … centríolos
(B) animal … centríolos
(C) vegetal … fuso acromático
(D) animal … fuso acromático

6. A injeção da tubulina marcada com fluorescência foi efetuada enquanto as células renais estavam em
_____, para garantir que a incorporação de tubulina no fuso acromático em formação era _____.
(A) G2 … máxima 7. A partir dos dados da figura 2, podemos verificar que, após a remoção da marcação fluorescente
das tubulinas presentes numa secção do microtúbulo, estas tubulinas permaneceram na mesma posição
(B) prófase … máxima (não migraram para o polo).
Desta forma, o fuso acromático não estava a ser despolimerizado na extremidade junto aos centríolos,
(C) prófase … mínima pois, neste caso, a zona sem fluorescência migraria no sentido do polo da célula.
(D) G2 … mínima Assim, é possível concluir que a despolimerização dos microtúbulos do fuso acromático ocorre na
extremidade junto ao cinetocoro e progride até ao centrossoma, uma vez que a zona do microtúbulo
onde a fluorescência foi eliminada se manteve intacta, validando o modelo A da figura 1.
7. Explique em que medida os resultados obtidos permitem validar um dos modelos apresentados na figura 5.

8. Explique de que modo a exposição a determinados tipos de radiação, como os raios UV, pode contribuir
para o aumento da possibilidade de desenvolver cancro, considerando que algumas proteínas contribuem
para o controlo do ciclo celular.

COTAÇÕES
Item
Grupo
Cotação (em pontos)
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.
I
5 5 5 5 5 5 5 10 5 50
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.
II
5 5 5 5 5 5 5 10 45
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.
III
5 5 5 5 5 5 5 10 10 55
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.
IV
5 5 5 5 5 5 10 10 50
TOTAL 200

8. A exposição a determinados tipos de radiação (ou a raios UV) provoca a alteração de genes
(ou a mutação de genes);
As proteínas que impedem o desenvolvimento de cancros (ou que controlam o ciclo celular) Prova-Modelo de Biologia e Geologia • 10
não são sintetizadas (ou são disfuncionais);
A falha nos mecanismos de controlo do ciclo celular conduz à multiplicação celular
descontrolada (ou ao desenvolvimento do cancro).

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