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Ticiano D'Amore
ANTES DE COMEÇAR...
Recomendamos fortemente que você veja os vídeos em sequência, mesmo que ache
que já domina algum assunto do vídeo.
Acompanhe os vídeos junto com esse material ou leia o tópico referente ao vídeo que
você acabou de ver logo em seguida.
Quando o tópico do vídeo tiver exercícios, tente fazê-los antes de ver o seguinte.
Abaixo de cada vídeo tem um espaço para você colocar alguma dúvida que possa
surgir. Do que for do meu alcance tentarei responder a todas as dúvidas, seja no
mesmo campo ou no caso das questões mais complexas, nas lives que ocorrerão.
Pratique todos os dias, o máximo que puder. Essa realmente é a única forma de atingir
um nível profissional em qualquer coisa da vida.
Block Size ou buffers - controla a latência da sua sessão, o tempo de resposta entre
fazer alguma coisa e escutar o que foi feito. Valores menores produzem menos
latência, mas o sistema pode ficar travando ou gerando artefatos. Valores altos trazem
latência, mas o sistema roda com mais folga. Ajuste um valor baixo para gravar e um
valor mais alto para mixar.
Obs: A imagem acima pode variar dependendo da interface
Na track, onde diz in, selecione Record: input (audio or MIDI) para gravações padrão.
Depois selecione a entrada da sua placa que o seu instrumento está plugado (input 1,
2, etc).
Clicando com o direito no botão gravar na parte inferior da tela você acessa outros
modos de gravação. O segundo (time selection auto punch) faz com que você só grave
o que estiver dentro da seleção que você fizer.
Clicando com o direito no ícone do metrônomo acima à esquerda, você tem acesso
a algumas preferências. Pre roll before recording faz com que o Reaper venha tocando
de antes do ponto em que você seleciona para gravar.
PRINCIPAIS ÁREAS:
Transport: onde ficam os botões de gravar, reproduzir, parar, pausar, loop,
BPM, fórmula de compasso, posicionamento do cursor, duração da seleção e
duração da taxa de reprodução;
Track panel: onde ficam os canais e os itens;
Mixer panel: onde você pode controlar melhor os canais através de uma
visualização geral.
Clicando com o direito no botão de mute (M) em um canal, você tem acesso a mais
opções como desmutar todos os canais (unmute all), mutar apenas o canal (exclusive
mute), ou mutar todos os outros canais menos este (mute all others).
Clicando com o direito no botão de solo (S) em um canal você tem acesso a outras
opções como tirar o solo de todos os canais (unsolo all), solar apenas este canal
(exclusive solo) e afundar o solo no canal para que este canal soe independente de
qualquer situação (solo defeat).
Clicar com o direito no item e selecionando glue junta os itens separados ou emendas
em um único item.
MODOS DE EDIÇÃO (alt+P):
Ripple editing disabled deixa um espaço quando você corta um item
produzindo um espaço;
Ripple editing per-track arrasta os áudios da direita de um item quando você
corta um item produzindo um espaço;
Ripple editing all tracks arrasta os áudios da direita de todos os itens quando
você corta um item produzindo um espaço.
Shift + R para criar uma região. Clica com o direito na região para renomear ou trocar
as cores. Você pode mover a região de lugar e todos os áudios abaixo dela também se
movem.
O ícone do Cadeado (Alt + S) quando ativo faz com que as seleções e o cursor
grudem nos tempos do compasso da música.
Em file > project templates > save project as template você consegue salvar um
template (modelo) de uma sessão que você quer que utilizar futuramente. No mesmo
caminho você consegue clicar nos templates salvos para criar uma nova sessão já com
as configurações do template em questão.
Os itens podem ter efeitos diferentes dos canais. Basta clicar no FX do item (e não do
canal) e adicionar o efeito desejado. Caso o ícone FX não esteja disponível, vá nas
preferências (ctrl + P), aba appearance > media, e clique em NO FX.
Clique e arraste o ícone do FX de um item que tenha um efeito só nele para um outro
item e você estará copiando esse efeito no novo item. Se fizer esse procedimento com
o ALT apertado você estará movendo esse efeito.
Para salvar uma cadeia de efeitos e utilizar essa cadeia em outros canais, na aba dos
efeitos de um canal clique em FX > Save fx chain. Depois vá para o canal em que você
quer adicionar o efeito, clique em FX > Add fx chain.
Para adicionar uma tecla de atalho para um plugin, na janela de efeitos de um canal,
clique em add, clique no plugin desejado com o botão direito e selecione create
shortcut. Tecle o atalho desejado e aperte ok.
NO MENU ROUTE :
Master send é o responsável por que enviar o áudio do canal para a saída da
sessão, ou seja, para o canal Master;
Playback time offset atrasa ou adianta o áudio do canal caso você tenha
problemas com latência.
O ícone do menu route : a linha verde indica que o Master send no canal está
ativo; a linha amarela indica que esse canal está enviando uma cópia de seu sinal para
algum outro canal e; a linha azul significa que esse canal está recebendo uma cópia de
algum outro canal.
Clicar no ícone do Route com o alt apertado e arrastar para outro canal envia uma
cópia desse canal e desabilita o Master send do canal original. Selecionar mais de um
canal e realizar o procedimento anterior, só que no meio do caminho apertar shift,
possibilita você fazer o mesmo procedimento em vários canais simultâneos.
Você pode tocar e mexer um pouco no ajuste que quer fazer uma automação, depois
clicar em Param > show track envelope para ele abrir um envelope com o último
ajuste tocado.
AULA 9 – Ações
Para o efeito funcionar corretamente, você precisa adicionar um Stretch Marker antes
e depois do Stretch Marker que você quer interagir.
Para fazer uma correção automática colocando o Stretch Marker no grid da música,
clique com o direito no item > Stretch Markers > Stretch Markers in selected items
within time selection > snap to grid.
AULA 11 – MIDI
Você deve conferir se seu instrumento MIDI está sendo reconhecido pelo Reaper. Vá
nas preferências, aba MIDI devices e veja se está enabled.
Em Insert > Virtual Instruments on new track você adiciona uma track já com todas as
configurações para gravar MIDI.
Em view > Virtual MIDI keyboard (Alt + B) você tem acesso a um controlador MIDI do
próprio Reaper.
O modo Record MIDI (Record input audio or MIDI) possibilita regravar MIDI mas
sobrescrevendo qualquer informação MIDI anterior.
O modo Record MIDI overdub possibilita você gravar por cima do que já existe mas
preservando as notas que foram gravadas antes.
Para transformar MIDI em WAV, clique com o direito no canal > render/freeze tracks
to mono (ou stereo).
AULA 12 – Render
FILTROS:
Band - Ou passa banda como é conhecido, ajusta uma banda de freqüências;
Low Shelf - Leva junto todas as freqüências abaixo da escolhida;
High Shelving - Leva junto todas as freqüências acima da escolhida;
Low Pass Filter (LPF) - Elimina todas as freqüências acima da escolhida;
High Pass Filter (HPF) - Elimina todas as freqüências abaixo da escolhida. O
utilizo em quase todos os canais.
No ReaEq, para adicionar ou remover uma nova banda, clique em add band ou
remove band.
Esteja atento aos instrumentos graves. Lembre-se que eles têm um comprimento de
onda maior, ocupando muito espaço na sua mixagem, por isso é comum as cortarem
agressivamente usando um filtro High pass (HPF), canais e instrumentos que não
ocupam essa região. Muitas mixagens soam mal por não terem sido trabalhados
corretamente os graves. Graves embolados é um problema muito comum e distribuir
corretamente as frequências aos instrumentos dessa região é a chave para obter uma
mixagem limpa e com graves definidos.
Presets só devem seguir de guia, e nunca à risca. Mesmo assim, vale a pena conhecê-
los para se basear ao equalizar.
Pense que no fim da sua mixagem, cada instrumento deve ter o seu espaço. Colocar
dois instrumentos em regiões próximas pode fazer com que um mascare o outro.
Exemplo: trabalhar com o bumbo atuando em 80hz e o baixo com um “boost” na
mesma região fará com que um dos dois suma da sua mix.
Para reconhecer uma freqüência que incomoda, aumente o ganho de uma freqüência
específica e, com o Q estreito, vá passeando com o parâmetro freq até a encontrar.
Depois diminua o ganho dela para removê-la. Não é fácil no começo. Utilize
analisadores de frequências para lhe auxiliar no reconhecimento de frequências
enquanto não tem prática de fazer isso apenas no equalizador.
SUGESTÕES DE EXERCÍCIOS:
Com o equalizador, tente encontrar as regiões graves, os dois narizes e os agudos de
outras vozes, inclusive a sua;
Tente encontrar outras sobras na caixa da sessão e em outras caixas de outras
baterias;
Passeie por todos os presets do Reaeq, de preferência nos canais dos instrumentos os
quais se referem os presets;
Abra o ReaEQ em outros instrumentos da sessão e tente encontrar a fundamental
(região mais grave) e o brilho.
Existem tipos diferentes de compressores, mas todos eles têm basicamente quatro
tipos de parâmetros:
Threshold - Ajusta o nível que o sinal deve atingir para o compressor ser acionado. Até
atingir essa "linha", o sinal não sofre alterações. Quando atinge e passa desse limite,
ele é comprimido;
Ratio - Ajusta o quanto de compressão vai ser aplicada em dB quando o sinal
ultrapassar o threshold - razão entre o sinal que entra e o sinal que sai. Um ratio (ou
razão) de 5:1 significa que um sinal de 5dB acima do threshold irá deixar o compressor
apenas a 1dB acima do threshold;
Attack - Ajusta o quão rápido o compressor vai ser acionado depois que o sinal atinge
o threshold. Variações no tempo de ataque de um compressor podem mudar a
característica do som. Em instrumentos de percussão, colocar um ataque um pouco
maior pode timbrar de uma forma positiva e dar mais punch;
Release - Ajusta o quão rápido o compressor deixará de atuar depois que o sinal baixa
do threshold novamente. Como o attack, deve-se ter critério para o uso. Seus valores
mudarão de acordo com o instrumento e tipo de música. A função auto release ajusta
esse parâmetro automaticamente para evitar mudanças bruscas no som.
No Reacomp, o Lowpass e Highpass podem afunilar e filtrar melhor o sinal que passa
pelo threshold para que o compressor não seja ativado por frequências indesejadas.
Um compressor multi-bandas (como o Reaxcomp) possui mais de uma banda para se
utilizar a compressão. Ou seja, se temos um bumbo que varia muito a emissão de
subgraves, podemos apertar a banda mais baixa, sem alterar o resto das freqüências.
NO REAXCOMP:
O solo current band faz com que a gente só escute a banda ativa;
O auto make up gain compensa o áudio comprimido aumentando seu volume.
Cada compressor tem suas características próprias. Perca tempo testando como cada
um trata uma faixa de áudio.
Comprimir uma banda ao invés de usar o equalizador às vezes pode ser mais
interessante pelo fato dessa região só reduzir seu ganho quando existir um excesso e
não a todo momento.
A não ser que seja intencional, evite compressões de mais de 6db para evitar
distorções, principalmente utilizando limiters.
SIDE CHAIN:
Técnica que consiste em ativar um compressor de um canal com um sinal que
vem de outro canal.
Dentre as suas possibilidades, pode ser utilizado para: abaixar o sinal de um
baixo quando o bumbo tocar; abaixar o som de um chimbal quando a caixa
tocar; abaixar o som das harmonias quando a voz estiver tocando.
Para fazer: mande um sinal de um canal (A) para outro (B) através do Route;
nas configurações da mandada do (A), selecione saída 1 e 2 para 3 e 4; ligue o
Reacomp em (B) e em Detector Input selecione Auxiliary Input L+R; ajuste o
threshold a gosto.
SUGESTÕES DE EXERCÍCIOS:
Passeie por todos os presets do Reacomp, de preferência nos canais dos instrumentos
os quais se referem os presets, tentando entender os ajustes que os plugin fez;
Veja os efeitos de um ataque não tão curto na caixa, guitarra e outros instrumentos.
NO REAVERBATE:
Você tem que ajustar a quantidade de reverb escutando todos os instrumentos e não
com um canal solado.
TIPOS MAIS COMUNS:
Hall - São projetados para simular o tipo de efeito de reverberação produzida
por grandes ambientes;
Room - Simula o som natural de um espaço acústico. Têm um tempo de
reverberação (decay) bem mais curto e menos difuso. Pode adicionar realismo
aos instrumentos que têm sido registrados com uma microfonação muito
próxima ou instrumentos em linha;
Plate - Adiciona comprimento e tamanho em um som sem torná-lo distante ou
pequeno. Bacana em caixas e vozes;
Spring - Normalmente construído em amplificadores de guitarra, injetando-o
som em molas metálicas e deixando-as reverberar. Podem adicionar certo
brilho e vivacidade.
SUGESTÕES DE EXERCÍCIOS:
Experimente o efeito de pelo menos três reverbs diferentes no canal da voz;
Utilizando automação, coloque muito reverb em um trecho do canal da caixa e menos
reverb em outro trecho;
Experimente usar um equalizador depois do reverb cortando 5db a partir de 10KHz até
o resto do espectro agudo;
Experimente usar reverbs em locais opostos dos seus instrumentos no PAN.
GRAVAÇÃO:
É bom trocar as peles (pelo menos as de resposta) e afiná-las sempre que for
fazer uma gravação importante. Você pode utilizar fitas nas peles para adaptar
o som às condições desejadas;
O local onde vai ser feita a gravação tem que ter dimensões mínimas para se
conseguir um som limpo. A medida mais importante é a altura do teto. Um
teto muito baixo pode causar distorções e prejudicar a definição dos
microfones mais altos. Tente posicionar a bateria longe de paredes;
Antes da sessão começar, peça para o baterista gravar cada peça
isoladamente. Isso lhe ajudará para substituir alguma peça mal tocada e para
corrigir problemas de fase;
Cuidado com vazamentos de click em partes silenciosas. Se possível
automatize o click para baixar o volume nessas horas;
A seguir duas formas de microfonação de bateria. Na primeira imagem, além
dos microfones em cada peça, dois microfones condensadores idênticos se
cruzam acima da bateria para captarem os overs. Na segunda, além dos
microfones em cada peça, dois microfones condensadores idênticos
microfonam lados opostos da bateria.
EDIÇÃO:
Atenção para o pan dos OVERS para condizer com o pan escolhido para pratos
e tons;
Verifique se os microfones da caixa e da esteira estão fora de fase (quase
sempre estão), corrigindo com o botão de inverter fase da track quando
necessário.
MIXAGEM:
Tente comprimir o bumbo e caixa com um ataque não tão curto para dar
punch;
Tanto o bumbo quanto os tons possuem uma área lamacenta que pode ser
retirada em torno dos 400hz;
O bumbo e a caixa podem usar um modulador de transientes (Transient
Controller) para dar mais punch;
Para tirar o vazamento de alguma frequência da caixa, aumente o ganho de
uma freqüência específica e, com o Q estreito, vá passeando com o parâmetro
freq até a encontrar. Depois diminua o ganho dela para removê-la.
Gate (Reagate no Reaper) - plugin que remove (ou diminui) o áudio abaixo de um
threshold escolhido, muito usado em baterias e guitarras. Os parâmetros são similares
aos de um compressor, mas ao invés de limitar o áudio acima do nível escolhido, ele
faz justamente o inverso, limitando o áudio abaixo do threshold.
Para dar mais corpo e calor, experimente compressão paralela na bateria: copie o
sinal da bateria inteira para um canal auxiliar a parte e comprima exageradamente
esse canal. Dose a gosto o som da bateria original com o da bateria super comprimida.
Recomendo os plugins externos: JJP Drums (Waves), CLA Drums (Waves), CLA-76
(Waves), Maserati Drums (Waves), Drumagog (Wavemachine Labs), CLA MixDown
(Waves).
SUGESTÕES DE EXERCÍCIOS:
Com side chain, programe o ximbau para baixar de volume ao tocar a caixa. A técnica
foi explicada na aula de compressores;
Tente achar frequências incômodas em caixas de bateria e as remova;
Recordando a aula sobre automação, programe para o pan dos overs ficarem em 80%
em um trecho e 100% em outro trecho;
Experimente compressão paralela na bateria.
GRAVAÇÃO:
Verifique constantemente a afinação;
É comum gravar o baixo usando a linha, mas também se pode gravar baixos
com um microfone de diafragma largo (como um microfone de bumbo)
apontado para um amplificador. Nesse caso, geralmente se faz a combinação
dos dois sinais.
MIXAGEM:
Com side chain, pode-se programar o baixo para baixar de volume ao tocar o
bumbo. Consulta como fazer a técnica nos apontamentos da aula 14
(compressores);
É comum verificar onde o bumbo está soando e retirar um pouco dessa
frequência no equalizador do baixo;
É comum o uso de limiters ou compressores no final da cadeia de um canal de
baixo com o intuito de controlar sobras de graves.
SUGESTÕES DE EXERCÍCIOS:
Com side chain, programe o baixo para baixar de volume ao tocar o bumbo;
Verifique onde o bumbo está soando e retire um pouco dessa frequência no
equalizador do baixo;
GRAVAÇÃO:
Verifique constantemente a afinação;
Evite usar o amplificador de guitarra no chão, pois sua gravação poderá vir
com excesso de graves;
É comum gravar a guitarra utilizando um microfone apontado para o
amplificador, mas também se pode gravar guitarra na linha. Nesse caso, pode
se utilizar a combinação dos dois sinais;
Ao gravar guitarra, recomenda-se que o músico desligue delays ou efeitos de
modulação que possam ser adicionados com mais qualidade e no tempo da
música posteriormente. Porém, isso é bem pessoal e vai depender do material
a ser gravado;
Gravar guitarras com cordas recém trocadas pode deixar o timbre mais
metálico;
Abaixo os posicionamentos mais comuns ao se gravar guitarras: com a cápsula
do microfone colada no centro do amplificador, com a cápsula do microfone
inclinada no centro do amplificador e com a cápsula do microfone afastada do
centro do amplificador, porém existem dezenas de posicionamentos
diferentes.
MIXAGEM:
Experimente room verb para dar mais corpo (aula 15);
Um compressor com ataque mais longo e release curto deixa a guitarra funk
com mais “cleck”;
Para evitar que frequências graves de guitarra atrapalhem a sonoridade do
baixo, use um high pass em volta de 120hz;
Todos os plugins do Reaper tem um knob de mix para ajustar o blend do
som puro com o som processado por esse plugin.
JS: DISTORTION:
JS: DELAY:
Recomendo os plugins externos: CLA-3A (Waves), GTR Stomp (Waves), MannyM Delay
(Waves), PRS Archon (Waves), PRS Dallas (Waves), PRS V9 (Waves).
SUGESTÕES DE EXERCÍCIOS:
Com um equalizador, tente encontrar as regiões graves, médias e agudas de outras
guitarras;
Perceba se o reverb maior combina com um delay ou se você prefere optar por algum
deles.
GRAVAÇÃO:
Verifique constantemente a afinação;
Cuidado com vazamentos de click em partes silenciosas. Se possível
automatize o click para baixar o volume nessas horas;
É comum gravar o violão utilizando um microfone apontado próximo a boca do
instrumento (mas não exatamente em frente), mas também se pode gravar na
linha. Nesse caso, geralmente se utiliza a combinação dos dois sinais;
A seguir dois posicionamentos comuns ao ser gravar violões. Na primeira
imagem, um microfone condensador posicionado em frente à décima segunda
casa do violão. Na segunda, dois microfones condensadores idênticos se
cruzam em frente à décima segunda casa do violão.
MIXAGEM:
Para evitar que frequências graves de violão atrapalhem a sonoridade do baixo,
use um high pass em volta de 120Hz;
Além do high pass, é comum retirar um pouco com um EQ a região dos
bordões, em torno dos 130Hz;
Smalls Rooms são bem vindos. Hall verbs também (Aula 15);
A palheta geralmente aparece em 10K e o brilho, em 14k. São coisas
diferentes;
Um atiçador de transientes (Transient Controller) pode dar mais punch na
palhetada;
Em canais de solo, um boost nos graves (100hz) pode cair bem;
Para criar um template de track: selecione os canais que deseja criar um template; vá
em track > save tracks as track template. Para importar um template de track: vá em
track > insert track from template > selecione o template desejado.
Recomendo os plugins externos para violão de aço: CLA-2A (Waves), Oxford Inflator
Native (Sony Oxford), Maserati ACG (Waves).
Recomendo os plugins externos para violão de nylon: CLA-3A (Waves), Puigtec EQP1A
(Waves).
SUGESTÕES DE EXERCÍCIOS:
Timbre os violões dando o high pass sugerido e retirando um pouco a região dos
bordões. Encontre onde estão soando os médios e a região da palhetada;
Faça a equalização dos violões como se a música não tivesse percussão e outra com a
percussão. Notar que a quantidade de graves na primeira mixagem deve ser maior do
que a da segunda.
GRAVAÇÃO:
Cuidado com vazamentos de click em partes silenciosas. Se possível
automatize o click para baixar o volume nessas horas;
Se a gravação tiver baixo, bateria e outros instrumentos de graves registros, a
mão esquerda do pianista/tecladista pode ser descartada. É chocante mas é
verdade;
Abaixo uma das formas mais comuns de microfonação de um piano: dois
microfones condensadores idênticos dentro do tampo apontados para baixo.
MIXAGEM:
No caso do teclado, essa é uma hora interessante para quantizar notas fora do
tempo e com duração menor ou maior que o que deveriam ser (aula 11);
Para evitar que frequências graves dos pianos e teclados atrapalhem a
sonoridade do baixo e bumbo, use um high pass em volta de 120hz;
Um atiçador de transientes (Transient Controller) pode dar mais punch nas
teclas;
A utilização ou não de compressores e reverb vai depender muito do tipo de
música a ser gravada, até porque o som de teclados muitas vezes já vem bem
processado.
Alguns engenheiros usam canais com MIDI durante toda a mixagem. Outros os
transformam em faixas de áudio quando o timbre está feito (Aula 11).
SUGESTÕES DE EXERCÍCIOS:
Tente experimentar os diversos parâmetros da função quantize;
Se você possui algum plugin de instrumentos virtuais, tente encontrar os timbres
rhodes, hammond, arpegiattor, strings, pad, e synth.
GRAVAÇÃO:
Use microfones condensadores de preferência. Exemplos de tais microfones
são aqueles recomendados no vídeo sobre equipamentos (aula 2);
Use um pop filter para filtrar pops, efes e outros ruídos vocais indesejados
(veja um na imagem abaixo do cantor sozinho);
Cuidado com vazamentos de click em partes silenciosas. Se possível
automatize o click para baixar o volume nessas horas;
Dobrar a voz em refrões ou em alguns momentos da mix é comum. Nesse caso
você pode colocar cada voz em um espectro do pan;
Cuidado na hora de jogar retorno no headphone do cantor. Muito retorno
pode inibir sua performance, pouco pode prejudicar a afinação;
Backs simples (terça e/ou quinta) podem ser gravados individualmente;
Backs com muita gente ou corais podem ser gravados: com um microfone no
centro, ou com dois condensadores acima ou em X/Y, como os overs da
bateria;
Abaixo posições comuns ao se microfonar a voz. Na primeira e segunda
imagens notar o pop filter entre o microfone condensador e o cantor. Na
terceira imagem, dois microfones condensadores idênticos microfonando um
coral.
EDIÇÃO:
Limpe os vazamentos e silêncios quando pertinente;
Afine apenas as partes desafinadas. Evite afinar a música inteira a menos que
sua intenção seja a de uma voz processada.
REATUNE:
A aba correction permite que você afine de forma automática um áudio com base em
uma tonalidade específica. Clique em automatic pitch correction para ativar o recurso.
Escolha a tonalidade em key e a velocidade em que o afinador vai atuar nas notas
corrigidas em attack time (ms);
A aba manual correction permite que você afine de forma manual um áudio. Selecione
manual correction, track pitch e update. Depois basta localizar o trecho a ser afinado e
traçar uma reta na nota correta;
MIXAGEM:
Para evitar que frequências graves da voz atrapalhem a sonoridade do baixo e
bumbo, tente usar um high pass em volta de 120hz;
Se a voz não está pressionando, tente tirar entre 120hz e 350hz em outros
instrumentos;
Experimente comprimir vocais a 4:1. Pode-se usar mais de um compressor na
voz, mas cuidado para o compressor na voz não tirar a vida do vocal. Evite
ataques muito curtos.
JS: DE-ESSER:
Uma forma de deixar a voz mais agressiva é fazendo uma cópia do canal dela,
adicionar distorção (JS: distortion, aula 18) e dosar ela com a voz original a gosto.
Reverbs comuns na voz são Hall, Chamber, Plate e Room (aula 15).
Experimente tirar 500hz do reverb da voz pra não ficar muddy (lamacento). Para isso
use um equalizador abaixo do FX do reverb.
Experimente usar chorus, long delay, short delay ou long reverb e tudo junto nos
backs.
Seja cuidadoso nos inícios e finais (fazendo fades) para nenhum ruído sobrar.
O JS: Transient Controller também pode ser uma possibilidade para deixar a parte
rítmica da música mais para frente.
JS: Exciter (Treble Enhancer) - Excita as frequências agudas, bastando mexer no mix
para atingir o efeito.
SUGESTÕES DE EXERCÍCIOS:
Masterize (finalize) a música da sessão Reaper Brasil Mix Theme, deixei ela para você
LUFS – Loudness Units (relative to) Full Scale. Medida padronizada de percepção de
volume com o intuito de tentar padronizar o volume dos áudios em uma determinada
plataforma. Esse valor varia em cada plataforma mas -14 LUFS Integrated atualmente
pode ser adotado como uma medida padrão.
JS: LOUDNESS METER PEAK/RMS/LUFS - Medidor nativo do reaper que mostra entre
outras medidas, os LUFS.
LUFS Momentary (momentâneo) atualiza a taxa a cada 400 ms. LUFS Short Term
(curto prazo) atualiza a taxa a cada 3 segundos. LUFS Integrated (integrado)
representa uma média do que está soando.
Com o JS: Limiter (Aula 22) podemos aumentar o volume da mixagem a fim de
conseguir uma medida específica em LUFS.
Clicando com o botão direito no medidor do canal master conseguimos configurá-lo
para mostrar LUFS integrado e momentâneo.
A ação Calculate loudness of master mix via dry run render faz uma renderização sem
gerar nenhum arquivo e mostra algumas medições, inclusive LUFS. O botão Dry Run
(no output) na janela de renderização (aula 12) faz a mesma coisa.
SUGESTÕES DE EXERCÍCIOS:
Tente deixar a música da sessão Reaper Brasil Mix Theme em -14 LUFS Integrated.
Deixe um pouco de ruído de sala antes de começar a falar, isso vai ser útil para o
plugin que remove o ruído futuramente (Reafir).
Na edição desligue o Snap to grid (alt + s) e ative modo modo de edição Ripple editing
all tracks (Alt + P).
REAFIR:
Equalize, comprima e aplique de-esser como uma mixagem de voz comum (aula 21)
Tente aplicar um JS: Bass Manager Booster (aula 17) para adicionar subgrave na voz.
Aplique Side Chain (aula 14) entre vozes e a música de fundo para cada vez que as
vozes soarem a música seja comprimida pelo Reacomp.
BOAS MIXES!