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CAMPUS BACABAL
BACABAL – MA
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serem abordadas pelo o supremo que antes era ignorada tornando mais ativa nas
questões sociais.
Este ativismo judicial citado por ele é uma atitude visando a compreensão e a
interpretação de uma norma e normalmente é acionada quando as necessidades
sociais não são recepcionadas de maneira efetiva pela a lei e é necessária uma
intervenção do meio judiciário para efetivar suas necessidades. Contudo, por seu
acionamento se dá em situações incomuns, é necessária uma diversa medida de
implementações de condutas afim de suceder esta necessidade, sendo definidas em
3 condutas por Barroso: a utilização direta da lei em situações que não estiverem
prescritas em lei, a declaração de inconstitucionalidade de atos normativos e a
imposição de condutas ao poder público; Este ativismo judicial possui estruturação na
jurisprudência norte americana principalmente durante o período de segregação racial
que antes da revisão de suas normas, ia contra os direitos fundamentais dos negros,
fato que continua a perpetuar até os dias hodiernos.
Indo a contra ponto do ativismo judicial também ocorre a auto contenção judicial
que é o oposto deste, que visa a não interferência em ações as quais não lhe convém
atuação, seu pensamento é situado no meio legal mais restritivo e visa a intromissão
mínima em tais ações.
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Na visão do autor, o brasil atualmente está altamente engajado com temas que
afetam diretamente o cotidiano. Esta atuação se deve principalmente pela a
necessidade de atender as vontades da comunidade menos favorecida em situações
frequentes como greves sindicais ou infrações contra os direitos fundamentais de
pessoas.
Entretanto, assim como o mesmo cita e pontua fatores que demonstram como
este ativismo judicial é benéfico para a sociedade ele também critica como a sua
atuabilidade pode afetar o meio jurídico. A cada mandado, por vontade geral da
população, uma votação eleitoral é feita para decidir o candidato a representar o
estado brasileiro, este, é dotado de poderes e acima de tudo, da vontade geral do
povo de ser representado por ele, entretanto, ao fornecer poder a um seleto grupo
não indicado pela a população de ser capaz de destituir decretos promulgados por
esse representante do povo, ocorre um desbalanceamento da balança do meio
jurídico. Entretanto, há de se afirmar que a suprema corte não possuem própria
vontade política, então não pode agir conforme interesses próprios. Para o autor,
apesar do direito ser expressamente representado pela a vontade social do povo, não
é justificável decisões serem baseadas na vontade de maiorias, pois iria causar o
rápido desaparecimento de minorias, gerando ditaduras e autarquias.
Por fim, o autor expõe como apesar do supremo possuir este poder restritivos,
não é um poder ‘’supremo’’ pois se constitui em uma democracia que visa a
descentralização do poder, ou seja, a separação de forças, por este motivo, grande
maioria dos estados democráticos do mundo são organizados visando a separação
de poderes, deste modo, ocorre o não fortalecimento de grupos e auto seção de ações
a partir de suas limitações, permitindo que o finalizar de um poder dê início a outro.
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