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O estupro, ainda é, uma triste realidade que ainda vem acontecendo, não só no Brasil, como no
mundo todo. Surpreendentemente, quando tocamos no assunto, o pensamento que está
intrínseco, na maioria das pessoas, é que a culpa é sempre da vítima. E como surgiu o termo “A
cultura do estupro”? Isso porque a prática do estupro foi encontrada em registros de
civilizações mais antigas, visto que, em muitas culturas, era considerado normalizado e até
como uma forma de conquista. Além disso, mulheres eram consideradas propriedades dos
homens, e isso as tornavam mais vulneráveis a violência sexual. O estupro, nada mais é, do que
uma violência sexual e psicológica contra a vítima, sendo mais recorrente em mulheres. Os
homens praticam esse ataque porque há uma necessidade da sensação de dominação ou
conquista de um objeto, nesse caso, a mulher é objetificada, e isso é prazeroso para eles. A
educação patriarcal das famílias sobre seus filhos também corrobora para a violência, tendo
em conta que, as mulheres são ensinadas à obedecer o marido em qualquer circunstâncias e
os homens aprendem que possui uma dominação sobre as mulheres, dando-lhe liberdade de
fazer o que quisessem. Ao longo do tempo, a humanidade foi se desenvolvendo
intelectualmente e foram surgindo mais leis que punissem tal ato, mas ainda há a persistência
no corpo social, principalmente com crianças.
No Brasil, a maioria dos casos de estupro são contra menores de 17 anos e em 90% dos casos,
os opressores são parentes próximos.