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1 A: Elétron-micrografia de pele humana que mostra hemidesmossomos (H) na junção entre o tecido epitelial e o tecido con-
juntivo. Fibrilas de ancoragem (setas), com bandeamento característico, aparentemente se inserem na lâmina basal (LB). 54.000 ⫻.
(Cortesia de FM Guerra Rodrigo.) B: Corte de pele que mostra a lâmina basal (LB) e hemidesmossomos (setas). Este é um exemplo
típico de uma membrana basal, formada pela associação de uma lâmina basal com uma lâmina reticular contendo fibras reticulares.
80.000 ⫻.
Hemi-
Podócito
desmossomo
Laminina Lâmina densa
Lâmina
basal
Proteoglicana
(sulfato de heparan) Fibrila de Microfibrilas
Endotélio ancoragem
Lâmina lúcida Lâmina reticular
Fig. 4.2 Dois tipos de membranas basais. A: A espessura deste tipo resulta da fusão de duas lâminas basais produzidas por uma
camada de células epiteliais e uma camada de células endoteliais, como ocorre no glomérulo renal (mostrado nesta figura) e nos
alvéolos pulmonares. Consiste em uma espessa lâmina densa central ladeada em cada uma de suas faces por uma lâmina lúcida
(lâmina rara). B: O tipo mais comum de membrana basal que prende epitélios ao tecido conjuntivo é formado pela associação de
uma lâmina basal e uma lâmina reticular. Note a presença de fibrilas de ancoragem formadas por colágeno de tipo VII, que prendem
a lâmina basal ao colágeno subjacente.
Fig. 4.3 Corte de rim mostrando as membranas basais em um
glomérulo e em túbulos renais (setas). Nos glomérulos a mem-
brana basal, além de ter uma função de suporte, tem um papel
importante na filtração do plasma. Picro-sírius-hematoxilina.
Aumento médio.
Superfície apical
Microvilos
Zônula de
oclusão
Zônula
de adesão
Desmossomo
Junção
comunicante
Pregas da
membrana
Fig. 4.8 Elétron-micrografia da região apical de uma célula epitelial do intestino. Note a trama terminal, composta principalmente
de uma rede de filamentos de actina. Observam-se também filamentos de actina que percorrem o interior dos microvilos. Uma es-
pessa capa extracelular (glicocálix) está presa à membrana dos microvilos. 45.000 ⫻.
Microvilos Filamentos
Epitélio Epitélio
Membrana
Membrana basal
basal
Barras terminais
Cílios
Epitélio
Lâmina própria
Célula epitelial
Células caliciformes
Célula basal
Membrana basal Fig. 4.12 Desenhos esquemáticos de epitélios de revestimen-
to estratificados e pseudo-estratificados. A: Epitélio estrati-
Lâmina própria ficado pavimentoso. B: Epitélio de transição. C: Epitélio pseu-
do-estratificado ciliado.
Fig. 4.13 Secção de uma veia. Todos os vasos sanguíneos são re-
vestidos por um epitélio simples pavimentoso chamado endoté-
lio (setas). Pararrosanilina-toluidina. Aumento médio.
Fig. 4.14 O epitélio simples pavimentoso que reveste as grandes
cavidades do corpo (pleura, peritônio, pericárdio) é chamado me-
sotélio (setas). Pararrosanilina-toluidina. Aumento médio.
Fig. 4.15 Epitélio simples cúbico de túbulos coletores do rim (setas). Pararrosanilina-toluidina. Aumento médio.
Fig. 4.16 Epitélio simples colunar do revestimento do intestino delgado, com uma bordadura estriada bem evidente (seta curta). Em
uma porção do epitélio que foi cortada obliquamente ele aparenta ser um epitélio estratificado (*). O epitélio está apoiado sobre o
tecido conjuntivo frouxo da lâmina própria. Linfócitos do tecido conjuntivo freqüentemente penetram no epitélio (seta longa). HE.
Aumento médio. (Fotomicrografia obtida por PA Abrahamsohn.)
Fig. 4.17 Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado do
esôfago, apoiado no tecido conjuntivo que constitui sua lâmina
própria. Trata-se de um epitélio úmido. Pararrosanilina-toluidi-
na. Aumento médio.
Fig. 4.18 Epitélio estratificado de transição da bexiga urinária
apoiado sobre sua lâmina própria que contém vários fibroblas-
tos. Pararrosanilina-toluidina. Aumento médio.
Fig. 4.19 Epitélio estratificado de
transição da uretra. A membrana
basal situada entre o epitélio e o te-
cido conjuntivo subjacente é indica-
da por setas. Picro-sírius-hematoxi-
lina. Aumento médio.
Fig. 4.20 Secção de intestino grosso que mostra células calicifor-
mes (setas) secretando muco no espaço extracelular. O precursor
de muco, armazenado no citoplasma das células caliciformes,
também está corado em cor escura. PAS-pararrosanilina-toluidi-
na. Aumento médio.
Proliferação das células
Epitélio e sua penetração no tecido
conjuntivo subjacente
Lâmina basal
Tecido conjuntivo
Ducto Desaparecimento
das células do
ducto
Capilares
Porção
secretora
Porção
secretora
Fig. 4.21 Formação de glândulas a partir de epitélios de revestimento. Células epiteliais proliferam e penetram no tecido conjuntivo.
Eles podem ou não manter contato com a superfície da qual se originaram. Quando o contato é mantido, formam-se glândulas
exócrinas; quando o contato é desfeito, são formadas glândulas endócrinas. As células das glândulas endócrinas podem estar orga-
nizadas em cordões ou em folículos. Os lumens dos folículos acumulam grande quantidade de secreção, enquanto as células dos
cordões geralmente armazenam pequenas quantidades de secreção no seu citoplasma. (Redesenhado e reproduzido, com permis-
são, de Ham AW: Histology, 6th ed. Lippincott, 1969.)
Tubulosa Tubulosa Tubulosa Acinosa
simples simples ramificada simples enovelada simples ramificada
Metade de
Pinocitose uma zônula
de adesão
Local de
interdigitação
de microvilos
de células
vizinhas
Lâmina basal
Endotélio de
capilar sanguíneo
Fig. 4.25 Transporte de íons e de fluido pode ocorrer em diferentes direções, dependendo do tecido. A: A direção do transporte é do
lúmen para o vaso sanguíneo, como na vesícula biliar e no intestino. Este processo é chamado absorção. B: O transporte pode ser
feito na direção oposta, como no plexo coróide, corpo ciliar e glândulas sudoríparas. Este processo é chamado secreção. As junções
de oclusão são necessárias para manter a compartimentalização e o controle da distribuição de íons.
Tempo
Extrusão
Poucos
minutos
Acúmulo
Empacotamento
Aproximadamente
1 hora
Transporte
Síntese
Poucos
minutos
Lúmen do capilar
Aminoácidos
Fig. 4.26 Esquema de uma célula serosa de um ácino pancreático e alguns de seus processos de síntese e secreção. Note sua polari-
dade bastante evidente: retículo endoplasmático granuloso é abundante no pólo basal da célula; o complexo de Golgi e os grânulos
de zimogênio estão na região apical. À direita está indicada uma escala que indica o tempo aproximado de cada uma das eta-
pas da secreção.
Região apical
Região basal
Grânulos Golgi
de secreção
Núcleo
Retículo
endoplasmático
granuloso
Mitocôndrias
Fig. 4.28 Elétron-micrografia de uma célula acinosa do pâncreas mostrando algumas de suas principais organelas. 13.000 ⫻. (Corte-
sia de KR Porter.)
Fig. 4.29 Esta elétron-micrografia de uma célula acinosa do pân-
creas mostra um vacúolo de condensação (C) que parece estar re-
cebendo secreção através da fusão de uma pequena vesícula (seta)
originada do complexo de Golgi (G). M, mitocôndria; REG,
retículo endoplasmático granuloso; S, grânulo de secreção ma-
duro condensado (grânulo de zimogênio). 40.000 ⫻.
Extrusão
⫾ 60 minutos
Acúmulo dos
grânulos de
secreção com
glicoproteínas
Golgi
Síntese de
polissacarídeo
⫾ 30 minutos
REG
Síntese de
proteína
Segundos
Lâminas basais
Capilar
Aminoácido Monossacarídeo
Sulfato
Glândula mucosa
Fig. 4.33 Glândula salivar submandibular constituída por dois tipos de células
epiteliais secretoras: as células claras são mucosas e as escuras são serosas. Pa-
rarrosanilina-toluidina. Aumento médio.
Fig. 4.34 Elétron-micrografia de uma célula do sistema neu-
roendócrino difuso situada em um folheto epitelial. A seta
indica a lâmina basal. Há um acúmulo de grânulos de secre-
ção escuros, elétron-densos, na região basal da célula. Estes
grânulos se originam do complexo de Golgi (G), visto na par-
te superior da célula.
Fig. 4.35 Elétron-micrografia de uma secção de glândula salivar que mostra células secretoras e uma célula mioepitelial abraçando
as células secretoras. A contração da célula mioepitelial comprime o ácino e ajuda a expulsar os produtos de secreção.
REG
Lipídio
Lisossomos
Golgi
REA
Lipídio
Mitocôndrias
Fig. 4.36 Esquema da ultra-estrutura de uma célula secretora de esteróides. Note a abundância do retículo endoplasmático agranular
(REA), gotículas de lipídios, complexo de Golgi e lisossomos. As cristas das numerosas mitocôndrias são principalmente tubulares.
Essas organelas não só produzem a energia necessária para a atividade da célula, como também estão envolvidas na síntese de hor-
mônios esteróides. Esta célula contém ainda pequena quantidade de retículo endoplasmático granuloso (REG).