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Tecnotraining

(Treinamento Básico Operacional)

Elaborado por Jose Mario 1


Tecnotraining

TBO
(Treinamento Básico Operacional)
Ferramenta utilizada na capacitação de mão de obra a nível operacional. Durante o processo de
treinamento os formandos passam por treinamento técnico e Qualificação Profissional e
interpessoal nas dependências da REMATEL/AM. Durante o curso são apresentados conceitos
básicos de:

(01) Leitura de componentes (PTH/SMD), Técnicas de Soldagem em PCI, (PTH / SMD) Cabo
Flat , Inspeção em Peças Plásticas, Noções de Parafusagem, Noções de Metrologia, Noções de
Segurança do trabalho, Normas e Conduta da empresa, ISO 9000/2008, ISO 14001(Gestão
Ambiental),5S.

ROI - Este processo diminuiu a curva de aprendizagem para o time operacional, que antes de
iniciar as atividades na produção, já possuem todo o conhecimento de acordo com as
necessidades da empresa. Neste contexto, uma nova linha produtiva, que em média
necessitava de 12 dias para atingir o target de produtividade, após este processo em apenas 05
dias a produtividade do processo estará normalizada com garantia de qualidade do produto.

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MÓDULO I
ESD
Descarga Eletrostática

ESD
Descarga Eletrostática (Electrostatic Discharge)
É uma carga elétrica estacionária causada pelo desbalanceamento de elétrons

A eletricidade estática há tempos tem sido considerada um problema, podendo causar desde
explosões em depósitos de munição em minas de carvão, até danos, para nós imperceptíveis,
tais como prejuízos a componentes eletro-eletrônicos com conseqüente redução da
confiabilidade dos mesmos.
Geração de ESD

A descarga eletrostática pode ser gerada por três meios:

 Fricção entre duas superfícies.


 Transferência de carga de um material isolante a um material condutor pelo contato
direto ou indução;
 A aproximação de dois materiais com potenciais diferentes.

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A ESD pode ser:


Vista: Sentida: através do Relâmpago através do Monitor de TV ou Computador

Ouvida: através do click dos botões de toque dos aparelhos eletrônicos.

Sensibilidade:
 Limiar de Falha (catastrófica direcional) – quando o componente é danificado no momento da descarga
e a falha é identificada no teste.
 Limiar de Degradação (Falha catastrófica oculta) – quando a falha não chega a danificar o componente
no momento da descarga, continuando a funcionar por um tempo ( Envelhecimento Precoce ). Geralmente a falha
total ocorre quando o equipamento já está em uso com o cliente.
MATERIAIS ISOLANTES OU DIELÉTRICOS: Um material que impede ou limita fortemente o fluxo de elétrons. Como o isolante
não facilita o fluxo de elétrons, cargas negativas e positivas podem existir na superfície do material simultaneamente, porém
em partes distintas e especificamente localizadas.

MATERIAIS CONDUTIVOS OU CONDUTOR: Um material que facilita o fluxo de elétrons. Quando um material condutivo é
carregado, a carga é rápida e uniformemente distribuída pela sua superfície e ele fica carregado até que entre em contato com
algum outro objeto quando então os elétrons são rapidamente transferidos.

MATERIAIS DISSIPATIVOS: São materiais que possuem características de resistividade entre a dos isolantes e a dos condutivos.
Nesses materiais ocorre fluxo de elétrons, porem limitados pela resistência de superfície.

Equipamentos de proteção à ESD

Pulseira Anti-estática Luva Anti-estática Calcanheira Dissipativa

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Jaleco Anti-estático Dedeira Anti-estática

Manta anti-estática dupla


camada
O uso dessa manta é indicado para cobrir bancadas ou estações eletrônicas de trabalho. Ela permite a condução e
dissipação da energia estática formada pelo operador, evitando danos e avarias nos equipamentos, componentes
e circuitos durante a manipulação.

- Uma camada dissipativa; - Cores: cinza / azul / verde.


- Uma camada condutiva; Cor : Preta Acompanha botão para dar suporte ao devido aterramento. Possui excelente
resistência a alta temperatura de ferros e estações de solda.

Teste de Pulseira e Calcanheira Anti-Estática (Deve ser Diário)

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MODULO II
Leitura de Componentes Eletrônicos

PTH/THT – MD/SMT ESD

LEITURA DE COMPONENTES ELETRÔNICOS


Saiba como é o processo de montagem de placas eletrônicas

O processo de montagem de placas Eletrônicas é composto por fases importantes cujo processo adequado é
fundamental para a obtenção de um produto funcional de boa qualidade.

THT = “Through Hole Technology” (Tecnologia de Terminal em Orifício)


PTH = “Pin Through Hole” (Terminal Através de um Orifício)
SMT = “Surface Mount Technology” (Tecnologia de Montagem em Superfície)
SMD = “Surface Mount Device” (Dispositivo de Montagem em Superfície)

A primeira tecnologia em montagem de placas que surgiu foi a THT em que os componentes têm terminais e as
placas de circuito impresso possuem orifícios para passagem desses terminais. Os componentes são inseridos por
um lado da placa através destes orifícios e a soldagem é feita pelo outro lado. Este tipo de componente e montagem
também é chamada de PTH que significa ” pin through hole”, que em tradução literal seria pino (terminal) através
do furo.
A tecnologia SMD é mais recente, se tornou popular na década de 1980 e diz a respeito aos componentes usados
para montagem em superfície. Neste caso a placa de circuito impresso não possui furos e os componentes são
soldados diretamente na superfície da placa. Esta tecnologia foi a principal responsável pela miniaturização de
produtos eletrônicos.

Leitura de Componentes PTH (Resistor, Capacitor e Bobina)


RESISTOR: Definição: Componente Eletrônico cujo a função é opor-se ao fluxo de corrente elétrica (Limitar a corrente
elétrica em um circuito eletrônico) Unidades de Medida: OHMS (Ω)
MULTIPLOS: KΩ = Kilo Ohms = (Mil Ohms) = 1.000 = 103
MΩ = Mega Ohms = (Milhões de Ohms) = 1000.000 = 106
GΩ = Giga Ohms = (Bilhões de Ohms) = 1000.000.000 = 109

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Tabela de cores para resistor com 4 Faixas


1ª 2ª 3ª Faixa Aplicar a
CORES Faixa Faixa regra da 3ª coluna 4ª Faixa Tolerância
PRETO (PT) - 0 Não coloca nada
MARROM (MR) 1 1 Zero Após os Nºs
VERMELHO (VM) 2 2 K Entre os Nºs
LARANJA (LR) 3 3 K Após os Nºs
AMARELO (AM) 4 4 Zero e K Após os Nºs
VERDE (VD) 5 5 M Entre os Nºs
AZUL (AZ) 6 6 M Após os Nºs
VIOLETA (VL) 7 7 Zero e M Após os Nºs
CINZA (CZ) 8 8 -
BRANCO (BR) 9 9 -
OURO (OU) - - Vírgula entre os Nºs ±5%
PRATA (PR) - - Zero e Vírgula antes dos Nºs ±10%

TABELA DE CORES PARA RESISTOR COM 5 FAIXAS


1ª 4ª Faixa Aplicar a regra
CORES Faixa 2ª Faixa 3ª Faixa da 4ª coluna 5ª Tolerância
PRETO (PT) - 0 0 Não coloca nada
MARROM (MR) 1 1 1 K Após o 1º Número ±1%
VERMELHO (VM) 2 2 2 K Após o 2º Número ±2%
LARANJA (LR) 3 3 3 K Após o 3º Número
AMARELO (AM) 4 4 4 M Após o 1º Número
VERDE (VD) 5 5 5 M Após o 2º Número
AZUL (AZ) 6 6 6 M Após o 3º Número
VIOLETA (VL) 7 7 7 -
CINZA (CZ) 8 8 8 -
BRANCO (BR) 9 9 9 -
OURO (OU) - - - Vírgula Após 2º Número
PRATA (PR) - - - Vírgula Após 1º Número

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CAPACITOR: Função: Componente Eletrônico cuja função é armazenar energia elétrica.


Unidade de medida: FERAD(F)
Submúltiplos: Micro Farad (µF) = 10-6

Nano Farad (nF) = 10-9

Pico Farad (pF) = 10-12

Capacitor de MYLAR Letras de Tolerãncia


J ± 5%
Geralmente vem em forma de uma caixinha de cor azul e seu valor vem
k ± 10 %
através de um código impresso no seu corpo
Obs: Não tem polaridade nem posição de montagem M ± 20 %
Regra para lê Cap. De Mylar

1-Verifica tem o “n” de nano ou


“µ” de micro, se for “n” é lido em
nF(nano Farad) se for “µ” é lido em
(micro Farad)
2- onde o símbolo tive substitue
por uma vírgula
3 - a letra que tiver é letra de
tolerância
4 – o numero que sobrar
acrescenta o “V”de volts

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Capacitor de Poliester Metalizado e não Metalizado


Obs: Não tem polaridade nem posição de montagem

Capacitores de 3 Dígitos
– Repete os dois primeiros Dígitos
e no terceiro aplica à REGRA
REGRA para o 3º GÍGITO
– 0 = Permanece
– 1= Zero após os números
– 2 = “K” entre os números
- 3 = “K” após os números
– 4 = Zero e “K” após os números

Capacitor Cerâmico ou tipo disco


Obs: Não tem polaridade nem posição de montagem
Ele pode ter 2 dígitos, ponto e dígito ou 3 dígitos(É a mesma Regra do Cap. Poliester)

10KpF ±10%

10KpF +80% / -20%

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Capacitor Tubular Cerâmico


Obs: Não tem polaridade nem posição de montagem V

Não coloca nada

Zero Após os Nºs

K entre os Nºs

K Após os Nºs

Zero e K Após os Nºs

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BOBINAS: Função: Componente Eletrônico cuja função é fazer uma defasagem


de corrente ou tensão em um circuito eletrônico.

Unidade de Medida: Henry (H)


Submúltiplos: µH (Micro Henry) = 10-6
mH (mile Henry) = 10-3

SIMBOLOGIA

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SMD / SMT
“Surface Mount Device” (Dispositivo de Montagem em Superfície
“Surface Mount Technology” (Tecnologia de Montagem em Superfície)
Atualmente, nos equipamentos eletrônicos modernos, a utilização de resistores e capacitores convencionais /PTH (aqueles
com dois terminais de fio) é cada vez menor. Estes componentes foram substituídos por componentes muito menores, sem
fios terminais, que apresentam entre outras, as seguintes vantagens:
- Redução do tamanho e peso.
- Menor custo.
- Pode ser montado em máquinas Pick and Place.(SMD)
- Redução da área da placa utilizada (menor custo).
- Melhor desempenho em frequências altas.
- Redução do risco de solda “trincada” por queda do aparelho.
- Aumento da produtividade em uma produção em série. O tamanho dos componentes SMD é dado pelo Código de 4 dígitos,
onde os dois primeiros dígitos é o comprimento e os dois últimos é a largura em milésimo de polegadas. Ex: 0201(2 milésimo
de polegadas de comprimento por 1 de largura) 0402(4 milésimo de polegadas de comprimento por 2 de largura)
Placa com componentes SMD Placas sem componentes SMD

PAD: Local onde monta e solda os terminais do


Resistores em SMD: SMD(ILHA)

Os resistores em SMD em sua maioria são fabricados em uma base de óxido de alumínio(alumina Al2O3 )
que é um excelente isolante elétrico. Sobre essa base existe o elemento resistivo, que determina seu
valor. ¨São de cores Azul, Verde ou Preto
São Composto de: Invólucro Terminais de Ligação Regra p/ terceiro dígito
Verde
0= Não coloca nada
1= Zero após os Nºs
Preto 2= K entre os Nºs
Elemento Ativo
3= K após os Nºs
4= Zero e K após os Nºs
5= M entre os Nºs
Azul 6= M após os Nºs
7=Zero e M após os Nºs

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Capacitores em SMD:
Não tem Polaridade Tem Polaridade
Capacitor de Tantalo
Não tem Posição de Montagem Tem Posição de Montagem

Capacitor Capacitor Capacitor


47Ω 1Ω 1,2Ω 0,33Ω Jamp
Capacitores Multicamada Indutor ou Bobina:
ou Cerâmico: São de cores preta ou azul
São de cores cinza, bege e marrom

Diodo Led Outros Tipos de Diodos Transistores

IC ou CI (Circuito Integrado) Tape Encapsulamento

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Alimentação da Máquina

Semicondutores: Não tem leitura são códigos


Geralmente são componentes feitos de Cristais de Silício(Si) ou Germânio(Ge) , são os Diodos, Transistor, CI’s e
etc.(São chamados componentes Ativos – Executam função)

Diodo Retificador(Diodo Comum) Função: Transformar corrente alternada(AC) em corrente


continua(DC) pulsante

- +

Diodo de Sinal(Comutador) Função: Possuem o encapsulamento de vidro, encontraremos nos


circuitos chaveadores de baixa corrente.Alguns representantes desta categoria são: 1N4148, 1N4151, BAW62 (silício), 1N60,
AA119, OA90 (germânio):

- +
Diodo Zener(Regulador)
Função: Regular a tensão e manter-la nos seus terminais sempre constante

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Diodo LED (Diodo Emissor de Luz)


Função: É um componente eletrônico semicondutor, ou seja, um diodo emissor de luz, mesma tecnologia utilizada nos chips
dos computadores, que tem a propriedade de transformar energia elétrica em luz.
Existe de várias cores

Transistor:Função: São utilizados principalmente como amplificadores e interruptores de sinais elétricos. O termo
provém de transfer resistor (resistor/resistência de transferência), como era conhecido pelos seus inventores.
Média Potência Alta Potência Baixa Potência

CI ou IC (Circuito Integrado) Função: É interligação de vários circuitos sobre um chip ou


pastilha de silício.

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MODULO III
Técnicas de Soldagem Manual em PCI/PCB ou
PWB - PTH/SMD

TÉCNICAS DE SOLDAGEM MANUAL EM PCI


Solda:
É um material composto de estanho(Sn), Chumbo(Pb) e flúxo(TIN LEAD) ou estanho(Sn), Prata(Ag) e fluxo(LEAD
FREE), que faz a ligação da ilha de cobre aos terminais do componente e ou entre dois metais com ponto de fusão
específico. Onde:

O Estanho (Sn): É responsável pela aderência ao cobre


O Chumbo (Pb) ou Prata (Ag): É responsável pela rigidez mecânica.
O Flúxo: É responsável pela lavagem e limpeza da placa eliminando as impurezas superficiais como, óxido sujeira
e etc.
Soldagem: É a operação que visa a união de duas ou mais peças , assegurando na junta, a
continuidade das propriedades físicas e químicas.

Soldabilidade:
É a capacidade de um material ser unido/revestido/recuperado (fabricado), empregando um determinado processo
de soldagem, obtendo uma estrutura final que irá desenvolver satisfatoriamente as condições desejadas.
PCI, PCB OU PWB:
PCI(Placa ou Painel de Circuito Impresso), PCB("Printed circuit board", ou seja, placa de circuito impresso) ou
PWB(“printed wiring board” ", ou seja, placa de circuito impresso).
Local onde inserimos(montamos) e soldamos os componentes eletrônicos e algumas fiações
Material de que é feito à base das placas:
Fenolite: Foi desenvolvida na década de 1960
Fibra de vidro/Epox (FV):Alternativa de melhor qualidade,. Na verdade estas chapas são feita com resina epóxi e
apenas há internamente uma fina manta de tecido de fibras de vidro.
Teflon: São placas muito caras e geralmente utilizadas em circuitos onde estão presentes freqüências de muitos
GHz.
Poliéster: Permite fabricar circuitos impressos flexíveis, usados em alguns equipamentos portáteis, como
notebooks, agendas eletrônicas e telefones celulares

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As Placas são composta de dois lados:


Lado Superior(TOP “Lado dos componentes - parte de cima”): Onde tem a simbologia e se inseri os
componentes eletrônicos

Sem Componentes Com Componentes

Lado Inferior(BOTTON “Lado da solda - parte de baixo”): Que é composto de Pistas ou Trilhas e Ilhas
de Cobre, onde as pistas ou trilhas faz à ligação de um componente para o outro e as Ilhas de Cobre é
onde se solda os terminais dos componentes eletrônicos ou fiações .

Sem Solda Com Solda

Ferro de Solda: Para circuitos impressos, utilize somente soldador elétrico ("ferro de soldar") a
ponteira em forma de “ponta de lápis ou fenda”

Tipos de pontas

Suporte do Ferro de Solda e Esponja Vegetal


A maioria dos suportes usados para o soldador elétrico tem como acessório uma pequena esponja vegetal. Essa
esponja deve ser mantida umedecida (não encharcada para não causar oxidação na Placa e corrosão na ponta do
ferro) e serve para limpar a ponta do soldador antes e depois de cada soldagem. Na falta dessa esponja pode-se
usar um pedaço de pano ou estopa, também úmido.

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Estanhar a ponta de Ferro de Solda:


Coloque uma pequena quantidade de solda na ponta do soldador, pois isso facilita a transferência de calor.

Limpar a ponta do ferro de solda na esponja vegetal umedecida Obs: A esponja não deve ficar encharcada com
água, porque pode causar oxidação no ponto de solda e corrosão na ponta do ferro de solda.

Como Soldar:
Antes de efetuar uma soldagem deverá assegurar-se de que:
- A ponta do ferro deve estar limpa e estanhada
- Que os contactos a soldar devem estar limpos, sem impurezas e ou óxidos;
1-Encoste a ponta do soldador na junção entre o terminal do e a “ilha” da placa para o pré-aquecimento(1 a 2seg).
2- Mantenha a ponta nessa posição e encoste a solda entre a ilha de cobre o terminal a ser soldado e a ponta do
ferro de solda que é o ponto a ser soldado (e não à ponta do soldador). Obs:
Espere que a solda derreta e envolva a conexão. Use a quantidade suficiente de solda necessária em cobrir a ponta
do terminal (1 a 2seg.).

3 - Retire primeiro a solda para evitar excesso(fig.2) e depois o soldador(ferro de solda)(fig.3) para endurecer a
solda. Não mova os terminais até que a solda esfrie. Não “assopre” sobre a solda!

Fig.1 Fig.2 Fig.3

Obs: Toque levemente no terminal com um alicate de corte para certificar-se que a soldagem está firme. Em seguida
corte fora o excesso do terminal com o alicate de corte.

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Solda correta:Lisa, em forma de cone e quantidade suficiente

O que é uma "solda fria"?


É a mau aderência ao terminal a ser soldado causado por óxido, impurezas, sujeira e etc. E geralmente solda fica
opaca(sem brilho)

Solda trincada: É quando a trincadura na solda causada por oxidação e ou sujeira

Curto de Solda: É quando uni dois ou mais terminais em trilhas (pistas) diferentes .

Fig1 - Já neste caso há boa aderência à trilha do circuito impresso, porém um mau contato com o terminal do
componente. Causas: aquecimento insuficiente do terminal, ou terminal sujo ou oxidado.
Fig2 - Aqui obteve-se uma boa aderência da solda ao terminal, mas há um mau contato com a trilha do circuito
impresso(ilha de cobre). Causas: aquecimento insuficiente da trilha, ou a placa de circuito impresso está suja ou
oxidada.
Fig3 - Exemplo de uma soldagem correta: obteve-se boa aderência da solda à trilha do circuito impresso e ao
terminal do componente.
Fig1 Fig2 Fig3

Dessoldar e substituir componentes.


Introdução
Como substituir componentes, tais como resistores, capacitores, conectores, CI’s e etc.
Os furos(ilha de cobre) onde os componentes são soldados são metalizados e servem não apenas para o encaixe
dos componentes, mas também provêem conexão elétrica entre as duas camadas visíveis e as camadas internas
da placa de circuito impresso.

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Ferramentas Necessárias
Ferro de solda - Solda - Sugador de solda - Esponja Vegetal - Chave de fendas pequena
Álcool isopropílico (Isopropanol), não use álcool comum - Escova de dente

Sugador de Solda
Esta ferramenta é usada para retirar a solda do circuito. É formada por um tubo de metal ou
plástico com um embolo impulsionado através de uma mola. Abaixo vemos diversos modelos de
sugadores de solda:
Protetor da ponta do
Sugador ( Camisinha )

Tipos de Solda
TIN LEAD (Estanho-chumbo)
Estanho-chumbo é brilhante e homogênea

LEAD FREE (Sem-chumbo)


Fosca e granulada
Menor geometria do filete

Como usar o sugador de solda


Abaixo vemos a sequência para aplicar o sugador
de solda e retirar um componente de uma placa de circuito impresso:
1 - Encoste a ponta do ferro na solda que vai ser retirada. O recomendável aqui é colocar um pouco mais de solda
no terminal do componente. Isto facilita a dessoldagem;
2 - Derreta bem a solda no terminal do componente;
3 - Empurre o embolo (pistão) do sugador e coloque-o bem em cima da solda na posição vertical, sem retirar o
ferro;
4 - Aperte o botão, o pistão volta para a posição inicial e o bico aspira a solda para dentro do sugador;
5 - Retire o ferro e sugador ao mesmo tempo. Agora o componente está com o terminal solto. Se ficar ainda um
pouco de solda segurando o terminal, coloque mais e repita a operação.

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Para o sugador durar o máximo de tempo possível, de vez em quando temos que desmontá-lo para fazer uma
limpeza interna e colocar grafite em pó para melhorar o deslizamento do embolo. Também podemos usar uma
"camisinha" para proteger o bico. A "camisinha" é um bico de borracha resistente ao calor.

SOLDAGEM EM SMD
Pasta de solda sobre os PAD’s da
Placa sem Componente SMD e pasta de solda nos PAD
placa

PAD’s(ilha)

SMD montado sobre os PAD’s com


Placa somente com pasta de solda nos PAD’s (ilha)
pasta de solda

Placa com Componentes


SMsoldados

Placa com componentes SMD Soldados

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Stencil:
É uma tela geralmente de aço inoxidável que serve para aplicação de pasta de solda para montagem de
componentes SMD em placas de circuito impresso.

Soldando o componente SMD

Solda Perfeita

Ferramentas para retrabalho

Tipos de Ponta para Retrabalho Malha Dessoldadora

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Curto de solda Usando a Malha Dessoldadora

Os componentes SMD mais sofisticados, tais como


microprocessadores e outras unções complexas podem ter outros
tipos de invólucros como, Ball Grid Arrays (BGA). BGA (Matriz de
Grade de Esferas) - Um pacote de chips que tem bolas de solda na
parte de baixo para montagem.

Defeitos mais comuns em SMD

Fig. 1 fig. 2 fig. 3 fig. 4 fig. 5

Fig. 6 fig. 7 fig. 8 fig. 9 fig. 10

Fig. 11 fig. 12 fig. 13 fig. 14 fig. 15


1 - Sem sold 9- Componente emborcado
2- insuficiência de solda 10- Invertido(Polaridade errada)

3 -Excesso de solda 11- Componente deslocado


4- Curto de solda 12- Descentralizado

5- Terminal levantado 13- Componente levantado


6- Componente faltando 14- Montado em pé

7- Componente errado
Tombstone 15- Flúxo escorrido
(Componente levantado)
8- Componente trincado

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TOMBSONE (Componente Levantado)

Terminal não pegou solda deslocado dando curto Terminal sem solda

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MODULO - IV CABO FLAT

CABO FLAT OU FLAT CABLE


Introdução:
Também chamado de "flat cable" é formado por vários fios dentro de uma única fita plástica. É utilizado onde são
necessárias muitas ligações e se tem pouco espaço. Existem dois tipos de "flat cable": um deles é formado por
vários fios dentro da mesma fita plástica e o outro é uma fita plástica com trilhas feitas de grafite. Este último tipo
vem sendo cada vez mais usado nos equipamentos eletrônicos devido ao pouquíssimo espaço que ele ocupa.

Fita Plástica com Trilha de Grafite


Fita Plástica com Trilha de Grafite

Como mostra a imagem

lado confira
Vários Fios dentro da mesma Fita Plástica
O Flat Cable ou Cabo Flat em português, se refere a um cabo responsável pela conexão de dispositivos eletrônicos
como telas, teclado, entre outros com a placa mãe.

O cabo é composto por uma película de plástico plana e flexível, com vários condutores metálicos ligados a uma
superfície. O componente pode variar de tamanho, posição, quantidade de conectores e vias de acordo com a
necessidade de cada produto. O cabo flat tem por finalidade facilitar as conexões, e a forma de como ele é
manuseado e inspecionado, irá garantir o perfeito funcionamento do produto.

Função do Cabo Flat :

Melhora a estética interna do aparelho, facilita as conexões entre circuitos, evitando mau-contato. O cabo flat
representou um grande avanço no processo de conexão entre circuitos via fios e cabos. As ligações que antes
dependiam de um número excessivos de fios e cabos, passou a ser feita com apenas um Cabo Flat de forma segura
e prática.

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Principais Partes do Cabo Flat :


Plaqueta de Apoio

Contato Elétrico
Vias
Condutoras
Contato Elétrico

Plaqueta de Apoio

Fique atento para evitar não conformidade:


O “Cabo Flat” possui em um dos lados contatos metálicos que ficam expostos, e estes não devem ser tocados,
pois podem ocasionar mau contato ou danificação das vias condutoras de contato. Obs: Devido à oxidação.
Principais tipos de conectores :
As extremidades do Cabo Flat são ligadas aos circuitos via conectores.
Conector de Contato Simples :
- Possui apenas um ponto de contato.
O Cabo Flat deve ser encaixado com o contato elétrico voltado para o contato metálico do conector, conforme o
guia de montagem.
Vista Frontal da conexão em um conector de contato simples

Conector de Contato Duplo:

- Possui dois pontos de contato para o “Cabo Flat”, permitindo um melhor contato elétrico do mesmo com o circuito.

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Cuidado ao Manusear um Cabo Flat :


Ao manusear
- Segure-o firmemente, evitando tocar nos contatos para não causar oxidações no futuro.
- Evite dobrar o Cabo Flat.
- Verifique o depósito onde são depositados os Cabos Flat atentando para objetos pontiagudos, cortantes, etc. qualquer coisa
que possa danificar o Cabo Flat.
Ao inserir
- Faça uma auto-inspeção no Cabo Flat e verifique se ele não esteja rasgado com o contato levantado ou danificado.
- Segure firme na plaqueta de apoio.
- Insira-o reto até sentir que o mesmo chegou ao final de seu curso.
- Verifique se não está encostando em dissipadores ou outras peças que aquecem durante o ‘funcionamento podendo derreter
o mesmo.

Ao retirar : Puxe levemente uma das extremidades - Logo após a outra extremidade, até que o cabo saia
completamente do conector.

- Nota: Toda e qualquer peça não-conforme deve ser identificada e segregada para posterior análise.

Tipos de Cabo Flat :

Defeitos de Cabo Flat

AMASSADO QUEBRADO INVERTIDO

Invertido
no conector

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MÓDULO V - INSPEÇÃO EM PEÇAS PLÁSTICAS

Plástico
Composição
O plástico vem das resinas derivadas do petróleo e pertence ao grupo dos polímeros (moléculas muito
grandes, com características especiais e variadas).

A palavra plástico tem origem grega e significa aquilo que pode ser moldado. Além disso, uma importante
característica do plástico é manter a sua forma após a moldagem.

Tipos de Plásticos
Existem muitos tipos de plásticos. Os mais rígidos, os fininhos e fáceis de amassar, os transparentes, etc…

Eles são divididos em dois grupos de acordo com as suas características de fusão ou derretimento:
termoplásticos e termorrígidos.

Os termoplásticos são aqueles que amolecem ao serem aquecidos, podendo ser moldados, e quando
resfriados ficam sólidos e tomam uma nova forma. Esse processo pode ser repetido várias vezes.
Correspondem a 80% dos plásticos consumidos. Ex: polipropileno, polietileno.

Os termorrígidos ou termofixos são aqueles que não derretem quando aquecidos, o que impossibilita a sua
reutilização através dos processos convencionais de reciclagem. Ex: poliuretano rígido.

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TIPOS APLICAÇÕES

TERMOPLÁSTICOS
PET – Polietileno Tereftalado:
Frascos de refrigerantes, produtos farmacêuticos, produtos de limpeza, mantas de impermeabilização e
fibras têxteis, etc;saiba mais

- Polietileno de Alta Densidade:


PEAD Embalagens para cosméticos, frascos de produtos químicos e de limpeza, tubos para líquidos e gás, tanques
de combustível para veículos automotivos, etc;

– Policloreto de Vinila:
Frascos de água mineral, tubos e conexões de encanamento, calçados, encapamentos de cabos elétricos,
V ou PVC equipamentos médico-cirúrgicos, esquadrias e revestimentos, etc.

–Polietileno de Baixa Densidade:


PEBD Embalagens de alimentos, sacos industriais, sacos para lixo, lonas agrícolas, filmes flexíveis para
embalagens e rótulos de brinquedos, etc;

– Poliproprileno:
PP Embalagens de massas e biscoitos, potes de margarina, seringas descartáveis, equipamentos médico-
cirúrgicos, fibras e fios têxteis, utilidades domésticas, autopeças (pára-choques de carro);

– Poliestireno:
OS Copos descartáveis, placas isolantes, aparelhos de som e tv, embalagens de alimentos, revestimento de
geladeiras, material escolar;

OUTROS Plásticos especiais e de engenharia, CDs, eletrodomésticos, corpos de computadores;

TERMORRÍGIDOS
PU Poliuretanos, EVA – Poliacetato de Etileno Vinil etc:
Solados de calçados, interruptores, peças industriais elétricas, peças para banheiro, pratos, travessas,
cinzeiros, telefones e etc.

PET
No Brasil, o uso das embalagens PET (politereftalato de etileno) está crescendo e substituindo embalagens
como: latas de flandres, vidros, multilaminados (tipo “longa vida” ou “caixinha”) e até de outros plásticos.
Hoje é comum observar o PET em garrafas de suco, refrigerantes, óleos vegetais, água mineral.

Processo de reciclagem do PET


- Depois de coletadas por um sistema seletivo, as embalagens PET passam por uma triagem para
separá-las por cor. Para viabilizar o transporte para as fábricas recicladoras é necessário, em muitos casos,
o enfardamento, utilizando prensas hidráulicas ou manuais. O processo de reciclagem do PET se dá
através de moagem e lavagem das embalagens, daí os polímeros são novamente transformados em
grânulos, os chamados grãos ou pellets.

Elaborado por Jose Mario 29


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Principais problemas relacionados à injeção de peças plásticas:


 PEÇAS COM REBARBAS
 PEÇAS COM BOLHAS
 PEÇAS FALHADAS ( INCOMPLETAS )
 PEÇAS SEM BRILHO
 PEÇAS CHUPADAS ( RECHUPES )
 MATERIAL ESCORRENDO PELO BICO E FIAPOS
 PEÇAS COM QUEIMA/ EFEITO DIESEL
 PEÇAS COM MANCHAS ESBRANQUIÇADAS ( ESTRIAS )
 PEÇAS COM LINHA DE JUNÇÃO ( EMENDA FRIA )
 PEÇAS QUEBRADIÇAS ( TRINCANDO )
 PEÇAS COM MUITA CONTRAÇÃO
 PEÇAS COM MÁ DISPERSÃO DE PIGMENTO
 PEÇAS COM MARCAS DE EXTRAÇÃO
 PEÇAS EMPENADAS
 PEÇAS FORA DE COR

Fotos de alguns defeitos mais comuns


Defeito de Espirrado Defeito de Chupagem Falta de Brilho (Opacidade)

Falta de Preenchimento Jateamento

Rebarba Queimada Rechupe

Elaborado por Jose Mario 30


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MÓDULO VI
NOÇÕES DE PARAFUSAGEM

TREINAMENTO DE PARAFUSADEIRA
INTRODUÇÃO

O perfeito manuseio e conhecimento dessa ferramenta, irá torna-lo mais eficiente em seu
trabalho.

Cuide muito bem de seus equipamentos e ferramentas, elas são a continuidade de suas
mãos e forma projetadas para auxilia-lo no seu dia a dia

PARAFUSADEIRA

É uma ferramenta utilizada nas empresas eletroeletrônicas para agilizar os processos de


montagem (Parafusamento) unindo componentes (Transistores em dissipadores e etc. ) ou
gabinetes.

Elaborado por Jose Mario 31


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PRINCIPAIS COMPONENTES DA PARAFUSADEIRA

1 -Encaixe do Cabo de
2 - Gatilho: Alavanca de
alimentação
acionamento da parafusadeira 5 - Corpo ou Base: Local onde
seguramos a parafusadeira com a mão.
3 - Controle de Rotação: REW / FOR
Botão que acionado para cima(REW)
4 - Porta Carvão: Neste local fica uma pequena barra de
solta o parafuso, acionado para
carvão ativado que irá fazer girar o motor
baixo(FOR) aperta o parafuso

6 - Ponta

7 - Ajuste do Torque

CABO DE CONEXÃO OU ALIMENTAÇÃO


Responsável em fazer a ligação entre a fonte de alimentação e a parafusadeira O cabo mau
conectado causará o não funcionamento da parafusadeira.

CORPO OU BASE
É nela que se encontram os dispositivos elétricos e mecânicos que tornam possível o
funcionamento da parafusadeira para o parafusamento.

Elaborado por Jose Mario 32


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Formas erradas e certas de usar
uma parafusadeira

Errado Certo

BALANCINS MECÂNICOS
são utilizados para deixar suspensas peças e ferramentas pneumáticas nos locais de produção
por meio de molas retráteis que compensam o peso das ferramentas pneumáticas e peças, o
que exige esforço mínimo do operador e evita possíveis danos causados por quedas ou batidas.

CARVÃO ATIVADO
Este carvão é substituído conforme a necessidade, ou seja quando a barra de carvão estiver
com o seu tamanho reduzido para 50%, caso este carvão não seja substituído ocasionará
variação no torque da parafusadeira, podendo comprometer na qualidade.

Elaborado por Jose Mario 33


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MÓDULO VII

NOÇÕES DE METROLOGIA

METROLOGIA
Neste módulo você vai entender a importância das medidas em mecânica. Por isso o título do livro é Metrologia, que é a ciência
das medidas e das medições.

Régua graduada, metro e


trena
Introdução
A régua graduada, o metro articulado e a trena são os mais simples entre os instrumentos de medida linear. A
régua apresenta-se, normalmente, em forma de lâmina de aço-carbono ou de aço inoxidável. Nessa lâmina estão
gravadas as medidas em centímetro (cm) e milímetro (mm), conforme o sistema métrico, ou em polegada e suas
frações, conforme o sistema inglês.

Metro articulado
O metro articulado é um instrumento de medição linear, fabricado de madeira, alumínio ou fibra.

Trena
Trata-se de um instrumento de medição constituído por uma fita de aço, fibra ou tecido, graduada em uma ou
em ambas as faces, no sistema métrico e/ ou no sistema inglês, ao longo de seu comprimento, com traços
transversais. Em geral, a fita está acoplada a um estojo ou suporte dotado de um mecanismo que permite
recolher a fita de modo manual ou automático. Tal mecanismo, por sua vez, pode ou não ser dotado de trava.

Elaborado por Jose Mario 34


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A fita das trenas de bolso são de aço fosfatizado ou esmaltado e apresentam largura de 12, 7 mm e comprimento entre 2 m
e 5 m.
Régua Graduada
Utiliza-se a régua graduada nas medições com “erro admissível” superior à menor graduação. Normalmente, essa graduação
equivale a 0,5 mm ou 1¨/32.
As réguas graduadas apresentam-se nas dimensões de 150, 200, 250, 300, 500, 600, 1000, 1500, 2000 e 3000 mm. As mais
usadas na oficina são as de 150 mm (6") e 300 mm (12").
Tipos e usos:
Régua de encosto interno
Destinada a medições que apresentem faces internas de referência.

Régua de dois encostos


Dotada de duas escalas: uma com referência interna e outra com referência externa. É utilizada
principalmente pelos ferreiros.

Régua de profundidade Utilizada nas medições de canais ou rebaixos internos.

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Régua sem encosto

Régua com encosto Destinada à medição de comprimento a partir de uma face externa, a qual é
utilizada como encosto.

Régua rígida de aço-carbono com seção retangular

Características
De modo geral, uma escala de qualidade deve apresentar bom acabamento, bordas retas e bem definidas, e faces polidas.
As réguas de manuseio constante devem ser de aço inoxidável ou de metais tratados termicamente. É necessário que os
traços da escala sejam gravados, bem definidos, uniformes, equidistantes e finos. A retitude e o erro máximo admissível das
divisões obedecem a normas internacionais.

Marque com um X a resposta correta.


Exercício 1
Os instrumentos mais comuns de medidas linear são:
a) ( ) paquímetro, régua graduada, altímetro;
b) ( ) régua graduada, metro articulado, trena;
c) ( ) torquímetro, trena, paquímetro;
d) ( ) esquadro, compasso, metro articulado.
Exercício 2
A régua graduada mais usada em oficina é a de:
a) ( ) 200 mm (7’’) e 500 mm (9’’); b) ( ) 250 mm (8’’) e 500 mm (11’’);
c) ( ) 100 mm (68’’) e 350 mm (13’’); d) ( ) 150 mm (6’’) e 300 mm (12’’).

Elaborado por Jose Mario 36


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Exercício 3
Para medir canais ou rebaixos internos, usa-se régua:
a) ( ) rígida; b) ( ) com encosto;
c) ( ) de profundidade; d) ( ) sem encosto.
Exercício 4
No sistema métrico, cada centímetro na escala é dividido em:
a) ( ) 10 partes iguais; c) ( ) 10 mm;
b) ( ) 1 mm; d) ( ) 100 partes iguais.
Exercício 5
O metro articulado é, também, um instrumento de medição:
a) ( ) vertical; b) ( ) linear;
c) ( ) circular; d) ( ) horizontal.
Exercício 6
No comércio, o metro articulado é encontrado nas versões de:
a) ( ) 3 mm e 5 mm; b) ( ) 1 m e 2 m;
c) ( ) 2 mm e 3 mm; d) ( ) 0,10 mm e 0,20 mm.
Exercício 7
A trena é um instrumento de medição linear e se apresenta na forma de fita de:
a) ( ) madeira, alumínio ou plástico b) ( ) couro, plástico ou aço
c) ( ) aço, fibra de vidro ou tecido d) ( ) tecido, madeira ou fibra de vidro
Exercício 8
Quanto à geometria, as fitas das trenas podem ser :
a) ( ) circulares b) ( ) lineares
c) ( ) planas ou curvas d) ( ) elípticas
Exercício 9
Para medir perímetro de cilindro usa-se trena de fita:
a) ( ) articulada b) ( ) circular
c) ( ) curva d) ( ) plana
Exercício 10
As fitas de trenas de bolso são feitas de:
a) ( ) aço rígido b) ( ) tecido ou fibra de vidro
c) ( ) plástico d) ( ) aço fosfatizado ou esmaltado
Leitura no sistema inglês de polegada fracionária
Nesse sistema, a polegada divide-se em 2, 4, 8, 16... partes iguais. As escalas de precisão chegam a apresentar 32
divisões por polegada, enquanto as demais só apresentam frações de 1¨/16. A a ilustração a seguir mostra essa
divisão, representando a polegada em tamanho ampliado.

2 Divisões 4 Divisões

16 Divisões

8 Divisões

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32 Divisões

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Paquímetro: tipos e usos


Paquímetro
O paquímetro é um instrumento usado para medir as dimensões lineares internas, externas e de profundidade
de uma peça. Consiste em uma régua graduada, com encosto fixo, sobre a qual desliza um cursor.

Partes do
Paquímetro

O cursor ajusta-se à régua e permite sua livre movimentação, com um mínimo de folga. Ele é dotado de uma
escala auxiliar, chamada nônio ou vernier. Essa escala permite a leitura de frações da menor divisão da escala
fixa. O paquímetro é usado quando a quantidade de peças que se quer medir é pequena. Os instrumentos mais
utilizados apresentam uma resolução de:

0,05 mm, 0,02 mm, 1/128″ ou .001"

As superfícies do paquímetro são planas e polidas, e o instrumento geral- mente é feito de aço inoxidável. Suas
graduações são calibradas a 20ºC.

Elaborado por Jose Mario 39


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TIpos e usos

Paquímetro universal É
utilizado em medições internas, externas, de profundidade e de ressaltos. Trata-se do tipo mais usado.

Paquímetro universal com relógio


O relógio acoplado ao cursor facilita a leitura, agilizando a medição.

Paquímetro com bico móvel (basculante)


Empregado para medir peças cônicas ou peças com rebaixos de diâmetros diferentes.

Paquímetro de profundidade
Serve para medir a profundidade de furos não vazados, rasgos, rebaixos etc. Esse tipo de paquímetro pode
apresentar haste simples ou haste com gancho. Veja a seguir duas situações de uso do paquímetro de
profundidade.

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Paquímetro duplo
Serve para medir dentes de engrenagens.

Paquímetro digital
Utilizado para leitura rápida, livre de erro de paralaxe, e ideal para controle estatístico.

Princípio do nônio
A escala do cursor é chamada de nônio ou vernier, em homenagem ao português Pedro Nunes e ao francês Pierre
Vernier, considerados seus inventores. O nônio possui uma divisão a mais que a unidade usada na escala fixa.

Essa diferença é de 0,2 mm entre o segundo traço de cada escala; de 0,3 mm entre o terceiro traço e
assim por diante.
Elaborado por Jose Mario 41
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Cálculo de resolução
As diferenças entre a escala fixa e a escala móvel de um paquímetro podem ser calculadas pela sua
resolução. A resolução é a menor medida que o instrumento oferece. Ela é calculada utilizando-se a
seguinte fórmula:

Exercício:

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MICRÔMETRO:TIPOS E USOS

Elaborado por Jose Mario 43


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Elaborado por Jose Mario 44


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Micrômetro tipos e
usos

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MÓDULO VIII
ISO 9000/2008 (Padronização)

O QUE SIGNIFICA A SIGLA ISO?


ISO significa Organização Internacional para Normalização (International Organization for
Standardization) localizada em Genebra, Suíça.
A sigla ISO é uma referência à palavra grega ISO, que significa igualdade.
O propósito da ISO é desenvolver e promover normas e padrões mundiais que traduzam o consenso dos
diferentes países do mundo de forma a facilitar o comércio internacional. A ISO tem 130 países membros.
Obs: ABNT é o representante brasileiro.
A ISO trabalha com 180 comitês técnicos (TC) e centenas de subcomitês e grupos de trabalho.
O QUE É A SÉRIE ISO 9000?
A ISO 9000 é uma série de 4 normas internacionais para “Gestão da Qualidade” e “Garantia da
Qualidade”. Ela não é destinada a um “produto” nem para alguma indústria específica. Tem como objetivo
orientar a implantação de sistemas de qualidade nas organizações.
As regras e os padrões da Gestão da Qualidade e Garantia da Qualidade são complementares aos
padrões do produto, e são implantados para melhorar a sua qualidade, com impacto na funcionalidade
do Sistema da Qualidade.
A SÉRIE É COMPOSTA DAS SEGUINTES NORMAS:
A ISO 9000 e a ISO 9004 são guias e a ISO 9001 representa requisitos de Sistema da Qualidade para
uso em situações contratuais, que exijam a demonstração de que a Organização fornecedora é
administrada com qualidade. Mais detalhadamente temos:
ISO 9000 – Descreve os fundamentos do sistema de gerenciamento da qualidade e especifica a sua
terminologia
ISO 9001 – Especifica os requisitos do Sistema da Qualidade para uso onde a capacidade da organização
de prover produtos que atendam ao cliente e aos requisitos regulatórios precisa ser demonstrada.
ISO 9004 – Fornece diretrizes para implantação de um Sistema de Gestão da Qualidade, incluindo os
processos para melhoria contínua, que contribui para a satisfação dos clientes da organização e outras
partes interessadas
ISO 19011 – Provê guia para o gerenciamento e condução de auditorias da qualidade e ambiental.
COMO FORAM DESENVOLVIDAS AS NORMAS ISO 9000?
Foram desenvolvidas pelo comitê técnico TC-176 da ISO no período de 1980 a 1987.No Brasil elas
foram desenvolvidas (traduzidas) pelo Comitê Técnico Brasileiro – CB
25.
COM QUE FREQÜÊNCIA ELAS SÃO REVISADAS?
Elas são revisadas a cada 5 anos. A primeira revisão foi em julho de 1994 e a última no ano 2000.

Elaborado por Jose Mario 48


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QUAL O IMPACTO DA ISO 9000 NOS NEGÓCIOS?


Acredita-se que a política de comércio tende para o processo de Certificação de Sistemas da Qualidade.
A Certificação de Sistemas da Qualidade será fundamental para negociar produtos e serviços a nível
mundial.
As organizações já certificadas estão exigindo dos seus fornecedores e prestadores de serviços a
implantação de sistemas de qualidade na linha da ISO 9000. Portanto para vender para essas 6000
organizações brasileiras é fundamental implantar sistema de qualidade de acordo com as normas da série
ISO 9000.
QUE SIGNIFICA OBTER A CERTIFICAÇÃO ISO 9000?
Significa que o Sistema de Qualidade da Organização foi avaliado por uma entidade independente
reconhecida por um organismo nacional de acreditação, e considerado de acordo com os requisitos da
norma ISO 9001.
QUAL A VALIDADE DA CERTIFICAÇÃO?
O certificado tem validade de 3 anos. Após esse prazo ele precisa ser renovado. Além disso a cada 6
meses o sistema é auditado para verificar se ele continua a atender aos requisitos da norma. O certificado
poderá não ser revalidado se a organização deixar de cumprir os requisitos.
QUAIS SÃO OS REQUISITOS DA ISO 9001?
A ISO 9001 agrupou os requisitos em quatro grandes grupos:
- Responsabilidade da Administração
-Gerenciamento de Recursos
-Produção
-Medição, Análise e Melhor
QUAIS OS BENEFÍCIOS DA IMPLANTAÇÃO DA ISO 9000?

Para a Organização:

Maior participação no mercado;


Maior satisfação dos clientes;
Redução de custos;
Melhoria na produção;
Maior lucro.
Para os Clientes:
Maior confiança nos produtos da organização;
Satisfação em relação aos produtos adquiridos;
Melhor atendimento em caso de reclamações;
Redução de custos;

QUAIS OS NOVOS REQUISITOS INTRODUZIDOS PELA REVISÃO DOS ANOS


2000?
Foco no cliente
Objetivos da qualidade
Planejamento da qualidade
Comunicação interna
Provisão de recursos
Outros recursos
Planejamento da produção
Identificação dos requisitos do produto
Revisão dos requisitos do produto
Comunicação com o cliente
Validação de processos
Planejamento
Satisfação do cliente
Medição e monitoramento dos processos
Planejamento para a melhoria contínua

Elaborado por Jose Mario 49


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MÓDULO IX
ISO 14001 - MEIO AMBIENTE

Um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é uma estrutura desenvolvida para que uma organização
possa consistentemente controlar seus impactos significativos sobre o meio ambiente e melhorar
continuamente as operações e negócios.

A ISO 14001 é uma norma internacionalmente aceita que define os requisitos para estabelecer e
operar um Sistema de Gestão Ambiental. A principal função dessa norma é implantar corretamente um Sistema de
Gestão Ambiental – SGA. A norma reconhece que organizações podem estar preocupadas tanto com a sua lucratividade
quanto com a gestão de impactos ambientais.
A ISO 14001 integra estes dois motivos e provê uma metodologia altamente amigável para
conseguir um Sistema de Gestão Ambiental efetivo. Na prática, o que a norma oferece é a gestão de uso e
disposição de recursos. É reconhecida mundialmente como um meio de controlar custos, reduzir os riscos
e melhorar o desempenho. Não é só uma norma “no papel” – ela requer um comprometimento de toda a
organização. Se os benefícios ambientais e seus lucros aumentam, as partes interessadas verão os
benefícios.

Elaborado por Jose Mario 50


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A ISO 14001 é composta por uma


série de Normas
Esta norma ainda possibilita uniformizar as rotinas e os procedimentos necessários para a certificação
ambiental, a partir do cumprimento de um roteiro padrão válido internacionalmente, que reforça o atendimento
integral da legislação local e visa à melhoria contínua dos processos e do próprio sistema. Neste contexto, o Sistema
de
Gestão Ambiental (SGA) é a forma pela qual a empresa se mobiliza, interna e externamente, para a conquista
do desempenho ambiental desejado.
O objetivo principal da ISO é oferecer a gestão de uso e deposição de recursos. É um meio de controlar
custos, reduzir os riscos e melhorar o desempenho de uma empresa.
Ao iniciar-se a implantação do SGA, a empresa começa a cumprir os requisitos de uma Política Ambiental.
A execução dessa política deve partir da parte Administrativa da Empresa, e deve cumprir estabelecer, documentar,
programar, manter e promover a melhoria contínua do SGA aplicado, através da construção de objetivos e metas que
deverão ser repassados a todos colaboradores da Empresa.
A norma em questão se divide em 4 etapas básicas, são elas:

- Planejamento: Visa prover um processo que permita que a organização identifique os aspectos ambientais
significativos para então começar a implantação do SGA.
- Objetivos: Estes devem ser mensuráveis, exequíveis e específicos. Avaliando questões de curto e longo
prazo.
- Implementação e Operação: Para essa etapa a empresa deve ter disponibilidade de recursos, determinação
de funções bem como hierarquização das autoridades que devem ter suas responsabilidades e competências definidas.
Todos os profissionais devem ser treinados e deve haver um sistema de comunicação interno eficiente. Além disso,
a empresa deve ter controle dos documentos e das operações. Também é necessário que os funcionários estejam
preparados para situações emergenciais dentro do piso de fábrica.

Elaborado por Jose Mario 51


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- Verificação: Esta etapa consiste na avaliação dos resultados por meio de uma Auditoria Interna, e
posteriormente constante monitoramento, a fim de propor medidas preventivas e de correção, se necessário.
Sendo assim, o SGA pode ser implantado e avaliado constantemente, formando um ciclo de organização,
que possibilitará a melhoria constante da política ambiental da Empresa.

AZUL VERMELHO VERDE AMARELO CINZA

OBS: BRANCO: Material Hospitalar


Um dos requisitos das norma ISO 14001 é estabelecer, implementar e manter procedimentos para identificar
os aspectos e impactos ambientais decorrentes das atividades de uma organização.
Mas qual a diferença entre aspecto ambiental e impacto ambiental?
Aspectos ambientais: são entendidos como elementos das atividades, produtos ou serviços de uma
organização que podem interagir com o meio ambiente, causando ou podendo causar impactos ambientais,
positivos ou negativos.
Impactos ambientais: são quaisquer modificações do meio ambiente, positiva ou negativa, resultante ou não
dos aspectos ambientais da organização. Resumindo, aspecto ambiental é a causa e impacto ambiental é o
efeito.
Veja o exemplo abaixo:
Aspecto Ambiental Impacto Ambiental

Consumo de água dos rios Esgotamento de recursos hídricos( Naturais )

Descarte de resíduos sólidos Contaminação do solo

Produção de emissões atmosféricas Alteração da qualidade do ar e rios e etc.

Elaborado por Jose Mario 52


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MÓDULO X
5S ( Qualidade no Trabalho )

O Método "5S" foi base da implantação do Sistema de Qualidade Total nas empresas. Surgiu no Japão,
nas décadas de 50 e 60, após a Segunda Guerra Mundial, quando o país vivia a chamada crise de
competitividade. Além disso, havia muita sujeira nas fábricas japonesas, sendo necessária uma
reestruturação e uma “limpeza”.

O país precisava reestrutura-se, organizar as indústrias e melhorar a produção para ser compatível
com o mercado mundial

O programa tem este nome por tratar-se de um sistema de cinco conceitos básicos e simples, porém
essenciais e que fazem a diferença no Sistema da Qualidade.

Sempre buscando o Sistema da Qualidade Total


Espanha e Inglaterra adotaram metodologias equivalentes, porém com nomes diferentes: “Teoria da
Escova” e “Housekeeping”, respectivamente; mas a idéia é a

É possível eliminar o desperdício (tudo o que gera custo extra) em cinco fases, com base no método
"5S". Foi um dos fatores para a recuperação de empresas japonesas e a base para a implantação da
Qualidade Total naquele país.

Os cinco conceitos foram introduzidos no Brasil posteriormente, em 1991, pela Fundação Cristiano
Ottoni.

Os 5 conceitos são:

Elaborado por Jose Mario 53


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1.º S - SEIRI - SENSO DE UTILIZAÇÃO


CONCEITO: "separar o útil do inútil, eliminando o desnecessário".

2.º S - SEITON - SENSO DE ARRUMAÇÃO


CONCEITO: "identificar e arrumar tudo, para que qualquer pessoa possa localizar facilmente".

3.º S - SEISO - SENSO DE LIMPEZA


CONCEITO: "manter um ambiente sempre limpo, eliminando as causas da sujeira e aprendendo a não
sujar".

4.º S - SEIKETSU - SENSO DE SAÚDE E HIGIENE


CONCEITO: "manter um ambiente de trabalho sempre favorável a saúde e higiene".

5.º S - SHITSUKE - SENSO DE AUTO-DISCIPLINA


CONCEITO:
"fazer dessas atitudes, ou seja, da metodologia, um hábito, transformando os 5s's num modo de
vida".

Objetivos do programa:
Baseado em sua própria elaboração, o Método 5S visa a combater eventuais perdas e desperdícios
nas empresas e indústrias; educar a população e o pessoal envolvido diretamente com o método
para aprimorar e manter o Sistema de Qualidade na produção.

É importante a alteração no comportamento e atitudes do pessoal. A conscientização


dos integrantes da importância dos conceitos e de como eles devem ser usados facilita a implantação
do programa.

A abordagem do programa deve ser aplicada como hábito e filosofia, não apenas no ‘house keeping”
( cuidar da casa).

Deste modo, o 5S auxiliará na reorganização da empresa, facilitará a identificação de materiais,


descarte de itens obsoletos e melhoria na qualidade de vida e ambiente de trabalho para os membros
da equipe.

Cada fase é intimamente ligada à outra, sendo também um “pré-requisito” para a consolidação da fase
seguinte. Uma vez iniciado o processo, fica mais fácil dar continuidade à implantação do método.
Consequentemente, haverá consolidação do Sistema da Qualidade e melhoria do desempenho geral
no setor.

Elaborado por Jose Mario 54


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MÓDULO
XI
Noções de Segurança no Trabalho

CARTILHA DE SEGURANÇA NO TRABALHO:


Esta cartilha apresenta informações sucintas sobre as Normas Regulamentadoras de Segurança do Trabalho, leis
e decretos da Previdência Social e do Corpo de Bombeiros.

OBJETIVO :

Orientar as lideranças das empresas sobre as noções básicas de segurança do trabalho dentro de suas unidades.

INTRODUÇÃO:

Todos os trabalhadores têm direito a um ambiente de trabalho saudável, equilibrado e seguro, com “redução dos
riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança.”

A Saúde e Segurança do Trabalho é um conjunto de medidas preventivas adotadas visando minimizar os acidentes
de trabalho, as doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade física, mental e a capacidade de trabalho
do empregado.

NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA:

Algumas regras gerais de segurança deverão ser sempre observadas, tanto pela empresa quanto por seus
empregados, para que possíveis acidentes de trabalho sejam evitados e a segurança de todos seja garantida.

A empresa deverá fornecer o EPI adequado à neutralização e/ou elimina- ção do agente agressor à saúde dos
empregados e garantir a utilização de todos. A área de trabalho deverá ser mantida sempre limpa e organizada.

Somente pessoal habilitado, qualificado e capacitado tais como: engenheiros, supervisores, técnicos ou outros que
tenham recebido treinamento específico em equipamentos elétricos terão permissão para atividades envolvendo
eletricidade. Importante que o empregado comunique imediatamente ao seu supervisor, gerente ou líder, qualquer
acidente de trabalho ocorrido com ele ou com seu colega de trabalho, por menor que seja. Ninguém deve operar
qualquer equipamento, a menos que tenha recebido treinado para tal, e que todas as medidas de segurança estejam
implantadas no maquinário. A empresa e empregados devem inspecionar constantemente as ferramentas e

Elaborado por Jose Mario 55


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equipamentos de trabalho, inclusive os EPIs. O empregado deve avisar imediatamente ao seu supervisor sobre os
riscos que venha a perceber.

Cabe à empresa, nesses casos, adotar ações que evitem que estas condições continuem. Os dispositivos de
segurança dos equipamentos não devem, em qualquer hipótese, ser desativados evitando, assim, riscos de
acidente.

Todos os avisos e sinais de segurança devem ser colocados em local visível para que todos os empregados tenham
acesso à informação.

Quando um extintor for utilizado, deve ser comunicado imediatamente ao supervisor para que seja recarregado e
recolocado no lugar de origem. Todos devem conhecer exatamente onde estão localizados os equipamentos de
combate a incêndio. Recomenda-se o treinamento na utilização desses equipamentos.

Antes de fazer qualquer trabalho, o empregado deve analisar se existe alguma condição de risco. Cuidados
especiais devem ser tomados de forma a prevenir que roupas ou ferramentas fiquem ao alcance de equipamentos.

Engenharia de Segurança do Trabalho Os corredores e saídas devem estar sempre desimpedidos.

Todos os dispositivos de segurança deverão ser inspecionados frequentemente. Esta inspeção deve ocorrer pela
empresa, com a colaboração dos empregados. Caso seja observado algum defeito em qualquer dispositivo, os
reparos necessários deverão ser feitos imediatamente. Deverá ser interrompida qualquer atividade que oferecer
risco à saúde ou à vida dos trabalhadores.

CONHEÇA MAIS SOBRE ALGUNS PROCESSOS E NORMAS BRIGADA DE INCÊNDIO

O que é: A Brigada de Incêndio é um grupo organizado de pessoas voluntárias ou não, capacitadas para atuar na
prevenção, combate a princípio de incêndio, abandono de área e primeiros socorros até a chegada de pessoal
qualificado ou o encaminhamento hospitalar da vítima.

Qual é o objetivo:

A brigada tem como objetivo definir ações e atuar em ações preventivas, de emergência e de combate a incêndio.
Exemplos de ações: inspeção geral dos equipamentos de proteção contra incêndio; elaboração de relatórios sobre
as irregularidades encontradas, orientação à população fixa e flutuante identificação do sinistro; combate ao princípio
de incêndio; recepção e orientação ao corpo de bombeiros. Quando devo constituir a Brigada de Incêndio: Deve ser
constituída a Brigada de Combate a incêndio em todas as edificações que se enquadram na tabela 1

A constituição, formação e manutenção da brigada é de responsabilidade de cada empresa. Importante ressaltar


que, toda empresa deve conhecer e realizar os requisitos legais da Lei 14.130 de 19 de dezembro de 2001. Nesta,
incluem-se, elaboração e execução de projetos de prevenção e combate a incêndio, treinamentos, sinalizações,
necessidade de obtenção do auto de vistoria do corpo de bombeiros, entre outras informações pertinentes e
importantes para a segurança da edificação.

Elaborado por Jose Mario 56


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MÓDULO - XII
Normas e Conduta na Empresa

CONDUTA NA EMPRESA
1. Introdução
• Os nossos valores são um guia de como nós tratamos os nossos clientes, proprietários, parceiros de negócio e
colaboradores. Nos ambicionamos que esses valores façam da nossa empresa um lugar extraordinário para
trabalhar
.• Só nos consideramos bem sucedidos quando satisfazemos e excedemos as expectativas dos nossos clientes,
proprietários, parceiros de negócios e colaboradores.
• Temos paixão pela excelência e iremos fornecer os mais elevados padrões de Integridade e justiça.
• Respeitamos adversidade de pessoas, idéias e culturas. Honramos a dignidade, valorizamos os indivíduos e
trabalhando em equipe.
• Encorajamos a inovação, aceitamos as diferenças e abraçamos a mudança
• Procuramos o conhecimento e crescimento através de um clima de aprendizagem.
• Partilhamos o sentido de urgência e detalhe sem perder o sentido de humor.
Responsabilidades dos Colaboradores e Departamentos.
Todos os departamentos estão mutuamente interligados e todos são importantes, mesmo os que não têm contato
direto com o cliente. O trabalho em equipe permite-nos conseguir muito mais do que aquilo que alguma vez
conseguiríamos sozinhos. Para por em prática o nosso espírito de equipe é necessário conhecer não só as nossas,
mas também as responsabilidades dos colegas. Seguidamente vai ser apresentada, de forma resumida, a função e
relação.
Normas e Procedimentos
• A Direção da empresa tomará todas as ações necessárias para manter a boa reputação da Organização, de acordo
com os mais altos valores de Conduta, do mundo dos negócios e ética profissional assim como a estrita aderência
a todas as normas legais
.• O Regimento Interno deve ser seguido, para que a empresa respeite todas as normas em vigor e tenha uma
postura honesta com todos os seus membros, clientes e comunidade
Normas Internas:
• Regulamento Interno – este serve para disciplinar a conduta de todos os Colaboradores de modo a manter o nosso
padrão de exigências, tão elevado quanto possível. Não se trata do livro das proibições, na verdade o que
pretendemos é mostrar quais são os padrões de conduta e comportamento, na nossa empresa , e assim superar a

Elaborado por Jose Mario 57


Tecnotraining
expectativa do Cliente em relação à qualidade do nosso serviço e assim assegurar um ambiente saudável,
respeitável, ordeiro e cordial entre colegas.
• O trabalho em uma indústria é realizado em equipe. O seguimento destas regras vai refletir-se positivamente na
operação da empresa e na satisfação do Cliente.
É de responsabilidade de todos nós, conhecer e cumprir as seguintes normas:
• Sorriso
• Educação e Boas Maneiras
• Bom Senso
• Simpatia e Cortesia
Dicas:
1.Sempre que vir um cliente ou colega sorria e ofereça um comentário hospitaleiro apropriado
.2. Fale com cada cliente ou colega num tom amigável, entusiástico e cordial.
3. Responda as perguntas ou pedidos de clientes e colegas rapidamente e eficientemente ou tome como sua a
responsabilidade pessoal, conseguir as respostas desejadas.
4. Antecipe as necessidades dos clientes e colegas e ajude a resolver os seus problemas
Assiduidade e pontualidade:
A assiduidade e pontualidade são fatores primordiais, inclusive na sua avaliação para futuras promoções ou
transferências. As ausências ou atrasos prejudicam o serviço e a atenção que temos que dar aos nossos clientes.
Além do mais, sobrecarregam os nossos colegas que terão de cobrir a nossa falta, comprometendo assim, o padrão
dos serviços a prestar. Eventualmente se precisar de se ausentar, chegar atrasado ou sair mais cedo por motivos
significativos, converse abertamente com o seu superior imediato mas sempre com antecedência.
Aparência e Higiene:
A sua aparência e higiene pessoal são fundamentais no tipo de serviços que propomos aos nossos clientes. Deverá
assim dar maior atenção às seguintes orientações:• Manter os cabelos sempre cortados, ou preso e muito bem
limpos;• Unhas cortadas, limpas e se desejar pintadas com cor discreta• Uniforme completo, impecavelmente limpo
e passado;• Sapatos engraxados, em bom estado de conservação e de acordo com o uniforme;• Uso de Maquiagem
discreta;• Desodorizante ou perfumes discretos; atenção para o excesso de suor ou para uso de roupas que possam
ocasionar odor forte nas axilas.
• Barba e bigode sempre aparados e alinhados;
• Para quem não possui uniforme ou não use jaleco, as roupas devem ser discretas, mantendo uma boa aparência;
Camisas de alcinha ou tomara que caia não combinam com a filosofia da empresa.
Linguagem:
- É muito importante que se lembre sempre do tipo de ambiente em que trabalha. Portanto, não fale alto, não grite,
não use palavras ou gestos obscenos, não use gírias ou linguagem abusiva/ofensiva aos bons costumes e ao
respeito que os nossos clientes e colegas de trabalho merecem.
• Fumar- Relembramos que fumar é um hábito que prejudica a saúde e põe em risco a segurança da empresa..
• Uniforme - Para as funções em que é obrigatório o uso de uniforme, atribuído após a admissão. O colaborador é
responsável pela sua guarda e conservação.• Identificação - A empresa fornece e exige que todos os funcionários
usem o crachá de identificação. Ajudará colegas e clientes a identifica-lo como funcionário da casa.

Perspectivas de Carreira:
- É geralmente a política de empresas preencher vagas de pessoal com a promoção de funcionários que
demonstrem qualidades para a função, sempre que tal seja possível.• Será encorajado a melhorar o seu
desempenho, participando nos cursos e treinos. A avaliação de desempenho é feita anualmente.
Horário de trabalho:
- É determinado no ato de admissão, podendo ser alterado, posteriormente, de acordo com as necessidades do
serviço. Férias, feriados, faltas, acidentes de trabalho e dias de licença de maternidade/paternidade são tratadas de
acordo com a legislação trabalhista.
Gestão da Reclamação
• Ouvir generosamente: Olhar diretamente nos olhos da pessoa e usar uma boa linguagem corporal (demonstre
interesse). Não interrompa. Respeite todos os detalhes relevantes. Faça perguntas para identificar a fonte e os
detalhes subjacentes. Seja discreto
.• Reconhecer as emoções: Procure identificar sinais visuais e verbais que indiquem o nível de desconforto dos
Clientes com a situação. Desculpar-se da situação, sem imputar culpas ou apresentar justificativas
.• Resolver problema.
• Preste um serviço excepcional
.• Agradecer ao cliente por informa-lo sobre a situação e permitir-lhe resolve-la
.• Oferecer ajuda adicional. Faça com que o atendimento seja mais agradável.
• Caso não seja possível solucionar o problema, procure o Coordenador.

Elaborado por Jose Mario 58

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