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TBO
(Treinamento Básico Operacional)
Ferramenta utilizada na capacitação de mão de obra a nível operacional. Durante o processo de
treinamento os formandos passam por treinamento técnico e Qualificação Profissional e
interpessoal nas dependências da REMATEL/AM. Durante o curso são apresentados conceitos
básicos de:
(01) Leitura de componentes (PTH/SMD), Técnicas de Soldagem em PCI, (PTH / SMD) Cabo
Flat , Inspeção em Peças Plásticas, Noções de Parafusagem, Noções de Metrologia, Noções de
Segurança do trabalho, Normas e Conduta da empresa, ISO 9000/2008, ISO 14001(Gestão
Ambiental),5S.
ROI - Este processo diminuiu a curva de aprendizagem para o time operacional, que antes de
iniciar as atividades na produção, já possuem todo o conhecimento de acordo com as
necessidades da empresa. Neste contexto, uma nova linha produtiva, que em média
necessitava de 12 dias para atingir o target de produtividade, após este processo em apenas 05
dias a produtividade do processo estará normalizada com garantia de qualidade do produto.
MÓDULO I
ESD
Descarga Eletrostática
ESD
Descarga Eletrostática (Electrostatic Discharge)
É uma carga elétrica estacionária causada pelo desbalanceamento de elétrons
A eletricidade estática há tempos tem sido considerada um problema, podendo causar desde
explosões em depósitos de munição em minas de carvão, até danos, para nós imperceptíveis,
tais como prejuízos a componentes eletro-eletrônicos com conseqüente redução da
confiabilidade dos mesmos.
Geração de ESD
Sensibilidade:
Limiar de Falha (catastrófica direcional) – quando o componente é danificado no momento da descarga
e a falha é identificada no teste.
Limiar de Degradação (Falha catastrófica oculta) – quando a falha não chega a danificar o componente
no momento da descarga, continuando a funcionar por um tempo ( Envelhecimento Precoce ). Geralmente a falha
total ocorre quando o equipamento já está em uso com o cliente.
MATERIAIS ISOLANTES OU DIELÉTRICOS: Um material que impede ou limita fortemente o fluxo de elétrons. Como o isolante
não facilita o fluxo de elétrons, cargas negativas e positivas podem existir na superfície do material simultaneamente, porém
em partes distintas e especificamente localizadas.
MATERIAIS CONDUTIVOS OU CONDUTOR: Um material que facilita o fluxo de elétrons. Quando um material condutivo é
carregado, a carga é rápida e uniformemente distribuída pela sua superfície e ele fica carregado até que entre em contato com
algum outro objeto quando então os elétrons são rapidamente transferidos.
MATERIAIS DISSIPATIVOS: São materiais que possuem características de resistividade entre a dos isolantes e a dos condutivos.
Nesses materiais ocorre fluxo de elétrons, porem limitados pela resistência de superfície.
MODULO II
Leitura de Componentes Eletrônicos
O processo de montagem de placas Eletrônicas é composto por fases importantes cujo processo adequado é
fundamental para a obtenção de um produto funcional de boa qualidade.
A primeira tecnologia em montagem de placas que surgiu foi a THT em que os componentes têm terminais e as
placas de circuito impresso possuem orifícios para passagem desses terminais. Os componentes são inseridos por
um lado da placa através destes orifícios e a soldagem é feita pelo outro lado. Este tipo de componente e montagem
também é chamada de PTH que significa ” pin through hole”, que em tradução literal seria pino (terminal) através
do furo.
A tecnologia SMD é mais recente, se tornou popular na década de 1980 e diz a respeito aos componentes usados
para montagem em superfície. Neste caso a placa de circuito impresso não possui furos e os componentes são
soldados diretamente na superfície da placa. Esta tecnologia foi a principal responsável pela miniaturização de
produtos eletrônicos.
Capacitores de 3 Dígitos
– Repete os dois primeiros Dígitos
e no terceiro aplica à REGRA
REGRA para o 3º GÍGITO
– 0 = Permanece
– 1= Zero após os números
– 2 = “K” entre os números
- 3 = “K” após os números
– 4 = Zero e “K” após os números
10KpF ±10%
K entre os Nºs
K Após os Nºs
SIMBOLOGIA
SMD / SMT
“Surface Mount Device” (Dispositivo de Montagem em Superfície
“Surface Mount Technology” (Tecnologia de Montagem em Superfície)
Atualmente, nos equipamentos eletrônicos modernos, a utilização de resistores e capacitores convencionais /PTH (aqueles
com dois terminais de fio) é cada vez menor. Estes componentes foram substituídos por componentes muito menores, sem
fios terminais, que apresentam entre outras, as seguintes vantagens:
- Redução do tamanho e peso.
- Menor custo.
- Pode ser montado em máquinas Pick and Place.(SMD)
- Redução da área da placa utilizada (menor custo).
- Melhor desempenho em frequências altas.
- Redução do risco de solda “trincada” por queda do aparelho.
- Aumento da produtividade em uma produção em série. O tamanho dos componentes SMD é dado pelo Código de 4 dígitos,
onde os dois primeiros dígitos é o comprimento e os dois últimos é a largura em milésimo de polegadas. Ex: 0201(2 milésimo
de polegadas de comprimento por 1 de largura) 0402(4 milésimo de polegadas de comprimento por 2 de largura)
Placa com componentes SMD Placas sem componentes SMD
Os resistores em SMD em sua maioria são fabricados em uma base de óxido de alumínio(alumina Al2O3 )
que é um excelente isolante elétrico. Sobre essa base existe o elemento resistivo, que determina seu
valor. ¨São de cores Azul, Verde ou Preto
São Composto de: Invólucro Terminais de Ligação Regra p/ terceiro dígito
Verde
0= Não coloca nada
1= Zero após os Nºs
Preto 2= K entre os Nºs
Elemento Ativo
3= K após os Nºs
4= Zero e K após os Nºs
5= M entre os Nºs
Azul 6= M após os Nºs
7=Zero e M após os Nºs
Capacitores em SMD:
Não tem Polaridade Tem Polaridade
Capacitor de Tantalo
Não tem Posição de Montagem Tem Posição de Montagem
Alimentação da Máquina
- +
- +
Diodo Zener(Regulador)
Função: Regular a tensão e manter-la nos seus terminais sempre constante
Transistor:Função: São utilizados principalmente como amplificadores e interruptores de sinais elétricos. O termo
provém de transfer resistor (resistor/resistência de transferência), como era conhecido pelos seus inventores.
Média Potência Alta Potência Baixa Potência
MODULO III
Técnicas de Soldagem Manual em PCI/PCB ou
PWB - PTH/SMD
Soldabilidade:
É a capacidade de um material ser unido/revestido/recuperado (fabricado), empregando um determinado processo
de soldagem, obtendo uma estrutura final que irá desenvolver satisfatoriamente as condições desejadas.
PCI, PCB OU PWB:
PCI(Placa ou Painel de Circuito Impresso), PCB("Printed circuit board", ou seja, placa de circuito impresso) ou
PWB(“printed wiring board” ", ou seja, placa de circuito impresso).
Local onde inserimos(montamos) e soldamos os componentes eletrônicos e algumas fiações
Material de que é feito à base das placas:
Fenolite: Foi desenvolvida na década de 1960
Fibra de vidro/Epox (FV):Alternativa de melhor qualidade,. Na verdade estas chapas são feita com resina epóxi e
apenas há internamente uma fina manta de tecido de fibras de vidro.
Teflon: São placas muito caras e geralmente utilizadas em circuitos onde estão presentes freqüências de muitos
GHz.
Poliéster: Permite fabricar circuitos impressos flexíveis, usados em alguns equipamentos portáteis, como
notebooks, agendas eletrônicas e telefones celulares
Lado Inferior(BOTTON “Lado da solda - parte de baixo”): Que é composto de Pistas ou Trilhas e Ilhas
de Cobre, onde as pistas ou trilhas faz à ligação de um componente para o outro e as Ilhas de Cobre é
onde se solda os terminais dos componentes eletrônicos ou fiações .
Ferro de Solda: Para circuitos impressos, utilize somente soldador elétrico ("ferro de soldar") a
ponteira em forma de “ponta de lápis ou fenda”
Tipos de pontas
Limpar a ponta do ferro de solda na esponja vegetal umedecida Obs: A esponja não deve ficar encharcada com
água, porque pode causar oxidação no ponto de solda e corrosão na ponta do ferro de solda.
Como Soldar:
Antes de efetuar uma soldagem deverá assegurar-se de que:
- A ponta do ferro deve estar limpa e estanhada
- Que os contactos a soldar devem estar limpos, sem impurezas e ou óxidos;
1-Encoste a ponta do soldador na junção entre o terminal do e a “ilha” da placa para o pré-aquecimento(1 a 2seg).
2- Mantenha a ponta nessa posição e encoste a solda entre a ilha de cobre o terminal a ser soldado e a ponta do
ferro de solda que é o ponto a ser soldado (e não à ponta do soldador). Obs:
Espere que a solda derreta e envolva a conexão. Use a quantidade suficiente de solda necessária em cobrir a ponta
do terminal (1 a 2seg.).
3 - Retire primeiro a solda para evitar excesso(fig.2) e depois o soldador(ferro de solda)(fig.3) para endurecer a
solda. Não mova os terminais até que a solda esfrie. Não “assopre” sobre a solda!
Obs: Toque levemente no terminal com um alicate de corte para certificar-se que a soldagem está firme. Em seguida
corte fora o excesso do terminal com o alicate de corte.
Curto de Solda: É quando uni dois ou mais terminais em trilhas (pistas) diferentes .
Fig1 - Já neste caso há boa aderência à trilha do circuito impresso, porém um mau contato com o terminal do
componente. Causas: aquecimento insuficiente do terminal, ou terminal sujo ou oxidado.
Fig2 - Aqui obteve-se uma boa aderência da solda ao terminal, mas há um mau contato com a trilha do circuito
impresso(ilha de cobre). Causas: aquecimento insuficiente da trilha, ou a placa de circuito impresso está suja ou
oxidada.
Fig3 - Exemplo de uma soldagem correta: obteve-se boa aderência da solda à trilha do circuito impresso e ao
terminal do componente.
Fig1 Fig2 Fig3
Ferramentas Necessárias
Ferro de solda - Solda - Sugador de solda - Esponja Vegetal - Chave de fendas pequena
Álcool isopropílico (Isopropanol), não use álcool comum - Escova de dente
Sugador de Solda
Esta ferramenta é usada para retirar a solda do circuito. É formada por um tubo de metal ou
plástico com um embolo impulsionado através de uma mola. Abaixo vemos diversos modelos de
sugadores de solda:
Protetor da ponta do
Sugador ( Camisinha )
Tipos de Solda
TIN LEAD (Estanho-chumbo)
Estanho-chumbo é brilhante e homogênea
Para o sugador durar o máximo de tempo possível, de vez em quando temos que desmontá-lo para fazer uma
limpeza interna e colocar grafite em pó para melhorar o deslizamento do embolo. Também podemos usar uma
"camisinha" para proteger o bico. A "camisinha" é um bico de borracha resistente ao calor.
SOLDAGEM EM SMD
Pasta de solda sobre os PAD’s da
Placa sem Componente SMD e pasta de solda nos PAD
placa
PAD’s(ilha)
Stencil:
É uma tela geralmente de aço inoxidável que serve para aplicação de pasta de solda para montagem de
componentes SMD em placas de circuito impresso.
Solda Perfeita
7- Componente errado
Tombstone 15- Flúxo escorrido
(Componente levantado)
8- Componente trincado
Terminal não pegou solda deslocado dando curto Terminal sem solda
lado confira
Vários Fios dentro da mesma Fita Plástica
O Flat Cable ou Cabo Flat em português, se refere a um cabo responsável pela conexão de dispositivos eletrônicos
como telas, teclado, entre outros com a placa mãe.
O cabo é composto por uma película de plástico plana e flexível, com vários condutores metálicos ligados a uma
superfície. O componente pode variar de tamanho, posição, quantidade de conectores e vias de acordo com a
necessidade de cada produto. O cabo flat tem por finalidade facilitar as conexões, e a forma de como ele é
manuseado e inspecionado, irá garantir o perfeito funcionamento do produto.
Melhora a estética interna do aparelho, facilita as conexões entre circuitos, evitando mau-contato. O cabo flat
representou um grande avanço no processo de conexão entre circuitos via fios e cabos. As ligações que antes
dependiam de um número excessivos de fios e cabos, passou a ser feita com apenas um Cabo Flat de forma segura
e prática.
Contato Elétrico
Vias
Condutoras
Contato Elétrico
Plaqueta de Apoio
- Possui dois pontos de contato para o “Cabo Flat”, permitindo um melhor contato elétrico do mesmo com o circuito.
Ao retirar : Puxe levemente uma das extremidades - Logo após a outra extremidade, até que o cabo saia
completamente do conector.
- Nota: Toda e qualquer peça não-conforme deve ser identificada e segregada para posterior análise.
Invertido
no conector
Plástico
Composição
O plástico vem das resinas derivadas do petróleo e pertence ao grupo dos polímeros (moléculas muito
grandes, com características especiais e variadas).
A palavra plástico tem origem grega e significa aquilo que pode ser moldado. Além disso, uma importante
característica do plástico é manter a sua forma após a moldagem.
Tipos de Plásticos
Existem muitos tipos de plásticos. Os mais rígidos, os fininhos e fáceis de amassar, os transparentes, etc…
Eles são divididos em dois grupos de acordo com as suas características de fusão ou derretimento:
termoplásticos e termorrígidos.
Os termoplásticos são aqueles que amolecem ao serem aquecidos, podendo ser moldados, e quando
resfriados ficam sólidos e tomam uma nova forma. Esse processo pode ser repetido várias vezes.
Correspondem a 80% dos plásticos consumidos. Ex: polipropileno, polietileno.
Os termorrígidos ou termofixos são aqueles que não derretem quando aquecidos, o que impossibilita a sua
reutilização através dos processos convencionais de reciclagem. Ex: poliuretano rígido.
TIPOS APLICAÇÕES
TERMOPLÁSTICOS
PET – Polietileno Tereftalado:
Frascos de refrigerantes, produtos farmacêuticos, produtos de limpeza, mantas de impermeabilização e
fibras têxteis, etc;saiba mais
– Policloreto de Vinila:
Frascos de água mineral, tubos e conexões de encanamento, calçados, encapamentos de cabos elétricos,
V ou PVC equipamentos médico-cirúrgicos, esquadrias e revestimentos, etc.
– Poliproprileno:
PP Embalagens de massas e biscoitos, potes de margarina, seringas descartáveis, equipamentos médico-
cirúrgicos, fibras e fios têxteis, utilidades domésticas, autopeças (pára-choques de carro);
– Poliestireno:
OS Copos descartáveis, placas isolantes, aparelhos de som e tv, embalagens de alimentos, revestimento de
geladeiras, material escolar;
TERMORRÍGIDOS
PU Poliuretanos, EVA – Poliacetato de Etileno Vinil etc:
Solados de calçados, interruptores, peças industriais elétricas, peças para banheiro, pratos, travessas,
cinzeiros, telefones e etc.
PET
No Brasil, o uso das embalagens PET (politereftalato de etileno) está crescendo e substituindo embalagens
como: latas de flandres, vidros, multilaminados (tipo “longa vida” ou “caixinha”) e até de outros plásticos.
Hoje é comum observar o PET em garrafas de suco, refrigerantes, óleos vegetais, água mineral.
MÓDULO VI
NOÇÕES DE PARAFUSAGEM
TREINAMENTO DE PARAFUSADEIRA
INTRODUÇÃO
O perfeito manuseio e conhecimento dessa ferramenta, irá torna-lo mais eficiente em seu
trabalho.
Cuide muito bem de seus equipamentos e ferramentas, elas são a continuidade de suas
mãos e forma projetadas para auxilia-lo no seu dia a dia
PARAFUSADEIRA
1 -Encaixe do Cabo de
2 - Gatilho: Alavanca de
alimentação
acionamento da parafusadeira 5 - Corpo ou Base: Local onde
seguramos a parafusadeira com a mão.
3 - Controle de Rotação: REW / FOR
Botão que acionado para cima(REW)
4 - Porta Carvão: Neste local fica uma pequena barra de
solta o parafuso, acionado para
carvão ativado que irá fazer girar o motor
baixo(FOR) aperta o parafuso
6 - Ponta
7 - Ajuste do Torque
CORPO OU BASE
É nela que se encontram os dispositivos elétricos e mecânicos que tornam possível o
funcionamento da parafusadeira para o parafusamento.
Errado Certo
BALANCINS MECÂNICOS
são utilizados para deixar suspensas peças e ferramentas pneumáticas nos locais de produção
por meio de molas retráteis que compensam o peso das ferramentas pneumáticas e peças, o
que exige esforço mínimo do operador e evita possíveis danos causados por quedas ou batidas.
CARVÃO ATIVADO
Este carvão é substituído conforme a necessidade, ou seja quando a barra de carvão estiver
com o seu tamanho reduzido para 50%, caso este carvão não seja substituído ocasionará
variação no torque da parafusadeira, podendo comprometer na qualidade.
MÓDULO VII
NOÇÕES DE METROLOGIA
METROLOGIA
Neste módulo você vai entender a importância das medidas em mecânica. Por isso o título do livro é Metrologia, que é a ciência
das medidas e das medições.
Metro articulado
O metro articulado é um instrumento de medição linear, fabricado de madeira, alumínio ou fibra.
Trena
Trata-se de um instrumento de medição constituído por uma fita de aço, fibra ou tecido, graduada em uma ou
em ambas as faces, no sistema métrico e/ ou no sistema inglês, ao longo de seu comprimento, com traços
transversais. Em geral, a fita está acoplada a um estojo ou suporte dotado de um mecanismo que permite
recolher a fita de modo manual ou automático. Tal mecanismo, por sua vez, pode ou não ser dotado de trava.
A fita das trenas de bolso são de aço fosfatizado ou esmaltado e apresentam largura de 12, 7 mm e comprimento entre 2 m
e 5 m.
Régua Graduada
Utiliza-se a régua graduada nas medições com “erro admissível” superior à menor graduação. Normalmente, essa graduação
equivale a 0,5 mm ou 1¨/32.
As réguas graduadas apresentam-se nas dimensões de 150, 200, 250, 300, 500, 600, 1000, 1500, 2000 e 3000 mm. As mais
usadas na oficina são as de 150 mm (6") e 300 mm (12").
Tipos e usos:
Régua de encosto interno
Destinada a medições que apresentem faces internas de referência.
Régua com encosto Destinada à medição de comprimento a partir de uma face externa, a qual é
utilizada como encosto.
Características
De modo geral, uma escala de qualidade deve apresentar bom acabamento, bordas retas e bem definidas, e faces polidas.
As réguas de manuseio constante devem ser de aço inoxidável ou de metais tratados termicamente. É necessário que os
traços da escala sejam gravados, bem definidos, uniformes, equidistantes e finos. A retitude e o erro máximo admissível das
divisões obedecem a normas internacionais.
Exercício 3
Para medir canais ou rebaixos internos, usa-se régua:
a) ( ) rígida; b) ( ) com encosto;
c) ( ) de profundidade; d) ( ) sem encosto.
Exercício 4
No sistema métrico, cada centímetro na escala é dividido em:
a) ( ) 10 partes iguais; c) ( ) 10 mm;
b) ( ) 1 mm; d) ( ) 100 partes iguais.
Exercício 5
O metro articulado é, também, um instrumento de medição:
a) ( ) vertical; b) ( ) linear;
c) ( ) circular; d) ( ) horizontal.
Exercício 6
No comércio, o metro articulado é encontrado nas versões de:
a) ( ) 3 mm e 5 mm; b) ( ) 1 m e 2 m;
c) ( ) 2 mm e 3 mm; d) ( ) 0,10 mm e 0,20 mm.
Exercício 7
A trena é um instrumento de medição linear e se apresenta na forma de fita de:
a) ( ) madeira, alumínio ou plástico b) ( ) couro, plástico ou aço
c) ( ) aço, fibra de vidro ou tecido d) ( ) tecido, madeira ou fibra de vidro
Exercício 8
Quanto à geometria, as fitas das trenas podem ser :
a) ( ) circulares b) ( ) lineares
c) ( ) planas ou curvas d) ( ) elípticas
Exercício 9
Para medir perímetro de cilindro usa-se trena de fita:
a) ( ) articulada b) ( ) circular
c) ( ) curva d) ( ) plana
Exercício 10
As fitas de trenas de bolso são feitas de:
a) ( ) aço rígido b) ( ) tecido ou fibra de vidro
c) ( ) plástico d) ( ) aço fosfatizado ou esmaltado
Leitura no sistema inglês de polegada fracionária
Nesse sistema, a polegada divide-se em 2, 4, 8, 16... partes iguais. As escalas de precisão chegam a apresentar 32
divisões por polegada, enquanto as demais só apresentam frações de 1¨/16. A a ilustração a seguir mostra essa
divisão, representando a polegada em tamanho ampliado.
2 Divisões 4 Divisões
16 Divisões
8 Divisões
32 Divisões
Partes do
Paquímetro
O cursor ajusta-se à régua e permite sua livre movimentação, com um mínimo de folga. Ele é dotado de uma
escala auxiliar, chamada nônio ou vernier. Essa escala permite a leitura de frações da menor divisão da escala
fixa. O paquímetro é usado quando a quantidade de peças que se quer medir é pequena. Os instrumentos mais
utilizados apresentam uma resolução de:
As superfícies do paquímetro são planas e polidas, e o instrumento geral- mente é feito de aço inoxidável. Suas
graduações são calibradas a 20ºC.
TIpos e usos
Paquímetro universal É
utilizado em medições internas, externas, de profundidade e de ressaltos. Trata-se do tipo mais usado.
Paquímetro de profundidade
Serve para medir a profundidade de furos não vazados, rasgos, rebaixos etc. Esse tipo de paquímetro pode
apresentar haste simples ou haste com gancho. Veja a seguir duas situações de uso do paquímetro de
profundidade.
Paquímetro duplo
Serve para medir dentes de engrenagens.
Paquímetro digital
Utilizado para leitura rápida, livre de erro de paralaxe, e ideal para controle estatístico.
Princípio do nônio
A escala do cursor é chamada de nônio ou vernier, em homenagem ao português Pedro Nunes e ao francês Pierre
Vernier, considerados seus inventores. O nônio possui uma divisão a mais que a unidade usada na escala fixa.
Essa diferença é de 0,2 mm entre o segundo traço de cada escala; de 0,3 mm entre o terceiro traço e
assim por diante.
Elaborado por Jose Mario 41
Tecnotraining
Cálculo de resolução
As diferenças entre a escala fixa e a escala móvel de um paquímetro podem ser calculadas pela sua
resolução. A resolução é a menor medida que o instrumento oferece. Ela é calculada utilizando-se a
seguinte fórmula:
Exercício:
MICRÔMETRO:TIPOS E USOS
Micrômetro tipos e
usos
MÓDULO VIII
ISO 9000/2008 (Padronização)
Para a Organização:
MÓDULO IX
ISO 14001 - MEIO AMBIENTE
Um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é uma estrutura desenvolvida para que uma organização
possa consistentemente controlar seus impactos significativos sobre o meio ambiente e melhorar
continuamente as operações e negócios.
A ISO 14001 é uma norma internacionalmente aceita que define os requisitos para estabelecer e
operar um Sistema de Gestão Ambiental. A principal função dessa norma é implantar corretamente um Sistema de
Gestão Ambiental – SGA. A norma reconhece que organizações podem estar preocupadas tanto com a sua lucratividade
quanto com a gestão de impactos ambientais.
A ISO 14001 integra estes dois motivos e provê uma metodologia altamente amigável para
conseguir um Sistema de Gestão Ambiental efetivo. Na prática, o que a norma oferece é a gestão de uso e
disposição de recursos. É reconhecida mundialmente como um meio de controlar custos, reduzir os riscos
e melhorar o desempenho. Não é só uma norma “no papel” – ela requer um comprometimento de toda a
organização. Se os benefícios ambientais e seus lucros aumentam, as partes interessadas verão os
benefícios.
- Planejamento: Visa prover um processo que permita que a organização identifique os aspectos ambientais
significativos para então começar a implantação do SGA.
- Objetivos: Estes devem ser mensuráveis, exequíveis e específicos. Avaliando questões de curto e longo
prazo.
- Implementação e Operação: Para essa etapa a empresa deve ter disponibilidade de recursos, determinação
de funções bem como hierarquização das autoridades que devem ter suas responsabilidades e competências definidas.
Todos os profissionais devem ser treinados e deve haver um sistema de comunicação interno eficiente. Além disso,
a empresa deve ter controle dos documentos e das operações. Também é necessário que os funcionários estejam
preparados para situações emergenciais dentro do piso de fábrica.
- Verificação: Esta etapa consiste na avaliação dos resultados por meio de uma Auditoria Interna, e
posteriormente constante monitoramento, a fim de propor medidas preventivas e de correção, se necessário.
Sendo assim, o SGA pode ser implantado e avaliado constantemente, formando um ciclo de organização,
que possibilitará a melhoria constante da política ambiental da Empresa.
MÓDULO X
5S ( Qualidade no Trabalho )
O Método "5S" foi base da implantação do Sistema de Qualidade Total nas empresas. Surgiu no Japão,
nas décadas de 50 e 60, após a Segunda Guerra Mundial, quando o país vivia a chamada crise de
competitividade. Além disso, havia muita sujeira nas fábricas japonesas, sendo necessária uma
reestruturação e uma “limpeza”.
O país precisava reestrutura-se, organizar as indústrias e melhorar a produção para ser compatível
com o mercado mundial
O programa tem este nome por tratar-se de um sistema de cinco conceitos básicos e simples, porém
essenciais e que fazem a diferença no Sistema da Qualidade.
É possível eliminar o desperdício (tudo o que gera custo extra) em cinco fases, com base no método
"5S". Foi um dos fatores para a recuperação de empresas japonesas e a base para a implantação da
Qualidade Total naquele país.
Os cinco conceitos foram introduzidos no Brasil posteriormente, em 1991, pela Fundação Cristiano
Ottoni.
Os 5 conceitos são:
Objetivos do programa:
Baseado em sua própria elaboração, o Método 5S visa a combater eventuais perdas e desperdícios
nas empresas e indústrias; educar a população e o pessoal envolvido diretamente com o método
para aprimorar e manter o Sistema de Qualidade na produção.
A abordagem do programa deve ser aplicada como hábito e filosofia, não apenas no ‘house keeping”
( cuidar da casa).
Cada fase é intimamente ligada à outra, sendo também um “pré-requisito” para a consolidação da fase
seguinte. Uma vez iniciado o processo, fica mais fácil dar continuidade à implantação do método.
Consequentemente, haverá consolidação do Sistema da Qualidade e melhoria do desempenho geral
no setor.
MÓDULO
XI
Noções de Segurança no Trabalho
OBJETIVO :
Orientar as lideranças das empresas sobre as noções básicas de segurança do trabalho dentro de suas unidades.
INTRODUÇÃO:
Todos os trabalhadores têm direito a um ambiente de trabalho saudável, equilibrado e seguro, com “redução dos
riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança.”
A Saúde e Segurança do Trabalho é um conjunto de medidas preventivas adotadas visando minimizar os acidentes
de trabalho, as doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade física, mental e a capacidade de trabalho
do empregado.
Algumas regras gerais de segurança deverão ser sempre observadas, tanto pela empresa quanto por seus
empregados, para que possíveis acidentes de trabalho sejam evitados e a segurança de todos seja garantida.
A empresa deverá fornecer o EPI adequado à neutralização e/ou elimina- ção do agente agressor à saúde dos
empregados e garantir a utilização de todos. A área de trabalho deverá ser mantida sempre limpa e organizada.
Somente pessoal habilitado, qualificado e capacitado tais como: engenheiros, supervisores, técnicos ou outros que
tenham recebido treinamento específico em equipamentos elétricos terão permissão para atividades envolvendo
eletricidade. Importante que o empregado comunique imediatamente ao seu supervisor, gerente ou líder, qualquer
acidente de trabalho ocorrido com ele ou com seu colega de trabalho, por menor que seja. Ninguém deve operar
qualquer equipamento, a menos que tenha recebido treinado para tal, e que todas as medidas de segurança estejam
implantadas no maquinário. A empresa e empregados devem inspecionar constantemente as ferramentas e
Cabe à empresa, nesses casos, adotar ações que evitem que estas condições continuem. Os dispositivos de
segurança dos equipamentos não devem, em qualquer hipótese, ser desativados evitando, assim, riscos de
acidente.
Todos os avisos e sinais de segurança devem ser colocados em local visível para que todos os empregados tenham
acesso à informação.
Quando um extintor for utilizado, deve ser comunicado imediatamente ao supervisor para que seja recarregado e
recolocado no lugar de origem. Todos devem conhecer exatamente onde estão localizados os equipamentos de
combate a incêndio. Recomenda-se o treinamento na utilização desses equipamentos.
Antes de fazer qualquer trabalho, o empregado deve analisar se existe alguma condição de risco. Cuidados
especiais devem ser tomados de forma a prevenir que roupas ou ferramentas fiquem ao alcance de equipamentos.
Todos os dispositivos de segurança deverão ser inspecionados frequentemente. Esta inspeção deve ocorrer pela
empresa, com a colaboração dos empregados. Caso seja observado algum defeito em qualquer dispositivo, os
reparos necessários deverão ser feitos imediatamente. Deverá ser interrompida qualquer atividade que oferecer
risco à saúde ou à vida dos trabalhadores.
O que é: A Brigada de Incêndio é um grupo organizado de pessoas voluntárias ou não, capacitadas para atuar na
prevenção, combate a princípio de incêndio, abandono de área e primeiros socorros até a chegada de pessoal
qualificado ou o encaminhamento hospitalar da vítima.
Qual é o objetivo:
A brigada tem como objetivo definir ações e atuar em ações preventivas, de emergência e de combate a incêndio.
Exemplos de ações: inspeção geral dos equipamentos de proteção contra incêndio; elaboração de relatórios sobre
as irregularidades encontradas, orientação à população fixa e flutuante identificação do sinistro; combate ao princípio
de incêndio; recepção e orientação ao corpo de bombeiros. Quando devo constituir a Brigada de Incêndio: Deve ser
constituída a Brigada de Combate a incêndio em todas as edificações que se enquadram na tabela 1
MÓDULO - XII
Normas e Conduta na Empresa
CONDUTA NA EMPRESA
1. Introdução
• Os nossos valores são um guia de como nós tratamos os nossos clientes, proprietários, parceiros de negócio e
colaboradores. Nos ambicionamos que esses valores façam da nossa empresa um lugar extraordinário para
trabalhar
.• Só nos consideramos bem sucedidos quando satisfazemos e excedemos as expectativas dos nossos clientes,
proprietários, parceiros de negócios e colaboradores.
• Temos paixão pela excelência e iremos fornecer os mais elevados padrões de Integridade e justiça.
• Respeitamos adversidade de pessoas, idéias e culturas. Honramos a dignidade, valorizamos os indivíduos e
trabalhando em equipe.
• Encorajamos a inovação, aceitamos as diferenças e abraçamos a mudança
• Procuramos o conhecimento e crescimento através de um clima de aprendizagem.
• Partilhamos o sentido de urgência e detalhe sem perder o sentido de humor.
Responsabilidades dos Colaboradores e Departamentos.
Todos os departamentos estão mutuamente interligados e todos são importantes, mesmo os que não têm contato
direto com o cliente. O trabalho em equipe permite-nos conseguir muito mais do que aquilo que alguma vez
conseguiríamos sozinhos. Para por em prática o nosso espírito de equipe é necessário conhecer não só as nossas,
mas também as responsabilidades dos colegas. Seguidamente vai ser apresentada, de forma resumida, a função e
relação.
Normas e Procedimentos
• A Direção da empresa tomará todas as ações necessárias para manter a boa reputação da Organização, de acordo
com os mais altos valores de Conduta, do mundo dos negócios e ética profissional assim como a estrita aderência
a todas as normas legais
.• O Regimento Interno deve ser seguido, para que a empresa respeite todas as normas em vigor e tenha uma
postura honesta com todos os seus membros, clientes e comunidade
Normas Internas:
• Regulamento Interno – este serve para disciplinar a conduta de todos os Colaboradores de modo a manter o nosso
padrão de exigências, tão elevado quanto possível. Não se trata do livro das proibições, na verdade o que
pretendemos é mostrar quais são os padrões de conduta e comportamento, na nossa empresa , e assim superar a
Perspectivas de Carreira:
- É geralmente a política de empresas preencher vagas de pessoal com a promoção de funcionários que
demonstrem qualidades para a função, sempre que tal seja possível.• Será encorajado a melhorar o seu
desempenho, participando nos cursos e treinos. A avaliação de desempenho é feita anualmente.
Horário de trabalho:
- É determinado no ato de admissão, podendo ser alterado, posteriormente, de acordo com as necessidades do
serviço. Férias, feriados, faltas, acidentes de trabalho e dias de licença de maternidade/paternidade são tratadas de
acordo com a legislação trabalhista.
Gestão da Reclamação
• Ouvir generosamente: Olhar diretamente nos olhos da pessoa e usar uma boa linguagem corporal (demonstre
interesse). Não interrompa. Respeite todos os detalhes relevantes. Faça perguntas para identificar a fonte e os
detalhes subjacentes. Seja discreto
.• Reconhecer as emoções: Procure identificar sinais visuais e verbais que indiquem o nível de desconforto dos
Clientes com a situação. Desculpar-se da situação, sem imputar culpas ou apresentar justificativas
.• Resolver problema.
• Preste um serviço excepcional
.• Agradecer ao cliente por informa-lo sobre a situação e permitir-lhe resolve-la
.• Oferecer ajuda adicional. Faça com que o atendimento seja mais agradável.
• Caso não seja possível solucionar o problema, procure o Coordenador.