Apreciação crítica: “A Culpa é das Estrelas”

O filme “A Culpa é das Estrelas” foirealizado por Josh

Boone e teve a sua estreia oficial nos cinemas
portugueses a 19 da junho de 2014. Baseando-se no livro
da autoria de John Green, “A Culpa é das Estrelas” foi
nomeado e até mesmo vencedor de diversas categorias
dos Awards, entre elas, “Melhor filme de drama” e
“Melhor casal em cena” (2015).
O filme, cujo público alvo é um público jovem, relata
a trágica história amorosa entre dois jovens que, apesar
de se encontrarem num estado de saúde bastante
debilitado face ao cancro, assumem uma postura
completamente diferente perante a situação: Hazel
Grace, a personagem principal, possui cancro do pulmão
e apenas se foca na dor que este lhe causa; já Augustus
Waters, uma personagem bastante complexa, procura
enfrentar a doença com otimismo e ver o lado positivo
da vida.
Apesar do que muitos pensam, “A Culpa é das
Estrelas” não é apenas “mais um clichê romântico”.
Realmente, o filme aborda o tema do amor adolescente e
o quão belo este pode ser, no entanto, penso que não
seja essa a mensagem principal passada pelo filme. A meu
ver, a ideia principal transmitida pelo filme tem um
caracter bastante mais filosófico e baseia-se no sentido
da vida: viver cada momento como se fosse o último.
Como referi anteriormente, “A Culpa é das Estrelas”
é uma adaptação cinematográfica do livro de John Green
que, na minha opinião, é bastante melhor. No entanto, o
filme surpreendeu-me pela positiva, não só pelo
excelente trabalho realizado pelos atores na
interpretação das personagens, mas como também pela
ótima escolha da trilha sonora para suportar o clima
dramático e romântico do filme.
Concluo assim que, em conjunto com o carater
emocional e moralístico do filme, o empenho dos atores e
produtores tornam o filme “A Culpa é das Estrelas” um
obra-prima, que posso considerar até mesmo, uma das
minhas favoritas.

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