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Apreciação Crítica do filme O Canto do Cisne

O filme O Canto do Cisne dirigido por Benjamin Cleary, conta a história de uma jornada

emocionante e poderosa pelo ponto de vista de Cameron (Mahershala Ali), um pai e marido

amoroso diagnosticado com uma doença terminal que recebe uma solução alternativa da

médica para proteger a família do luto.

O título deste filme é muito significativo. O canto do cisne foi uma lenda criada na

Grécia Antiga para referir se ao último grande feito de uma pessoa. Esta expressão é uma

metáfora que se refere geralmente à última tentativa de fazer algo grandioso por parte de

uma pessoa antes de sua morte. No caso deste filme Cameron escolhe o seu próprio clone

para substituí-lo por si mesmo para continuar a poder amar a sua mulher.

Este filme é visto da perspetiva do Cameron, e na perspetiva dele senti-me

aconchegante e sentimental. Mas uma vez que tento vê-lo da perspetiva de Jack, o Clone,

parece miserável. Enquanto Cameron não quiser usar Jack, Jack nunca será despertado e

como “uma pessoa” (clone) independente, Jack viveu para Cameron toda a sua vida como

um destino desde que foi criado, tornando-se a sua substituição, que é a vida de um

“escravo”.

Na minha opinião eu não apreciei o filme, o filme para além de ter um ritmo bastante

lento, tem também uma grande parte onde é constituído por memórias de Cameron. Outro

fator que influenciou foi que antes de ver o filme fiquei com espectativas e não correu como

esperado. Um lado positivo deste filme é a reflexão, e este filme consegue fazer-nos refletir,

colocando-nos no lugar de Cameron. O filme tocou-me, mas ainda assim fiquei com uma

dúvida que não tem haver com o próprio filme que é: “Se clonar uma pessoa exatamente

igual a mim, eu ainda sou eu?”

João Feng Nº9 11ºC

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