UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

INSTITUTO DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

SERVIÇO SOCIAL

INGRID EMANUELE SILVA

VALÉRIA SOUZA

ANÁLISES E RESENHAS – ATIVIDADES PSICOLOGIA APLICADA AO

SERVIÇO SOCIAL

Manaus
2024
 Am Sam: Uma Lição de Amor - Resenha Crítica
I Am Sam, lançado em 2001 e traduzido no Brasil como Uma Lição de Amor, é um drama
comovente que explora temas como deficiência intelectual, amor paterno, guarda de menores e os
limites da justiça. O filme acompanha a história de Sam Dawson (Sean Penn), um pai com deficiência
intelectual que luta pela custódia de sua filha Lucy (Dakota Fanning) após a morte de sua ex-esposa.
O ponto forte do filme reside nas atuações impecáveis de Sean Penn e Dakota Fanning. Penn
entrega uma performance profundamente humana e cativante, capturando a essência de Sam e sua
devoção à filha. Fanning, ainda jovem, demonstra maturidade e talento excepcionais, interpretando
Lucy com sensibilidade e naturalidade. A química entre os dois é palpável, criando uma conexão
emocional que prende o espectador do início ao fim.
O roteiro, escrito por Jessie Nelson, é bem estruturado e apresenta diálogos perspicazes que
provocam reflexões sobre os desafios da paternidade, os preconceitos da sociedade e o poder do amor.
A direção de Jessie Nelson é sensível e cuidadosa, criando uma atmosfera envolvente que destaca as
nuances da história e as emoções dos personagens.
Temas importantes
O filme aborda temas delicados de forma respeitosa e sensível, sem cair em pieguice ou
sentimentalismo barato. A luta de Sam pela custódia de Lucy levanta questões importantes sobre os
direitos das pessoas com deficiência e a capacidade de um pai com tais dificuldades criar e cuidar de
um filho.
Apesar de seus pontos fortes, o filme não é isento de falhas. O ritmo pode ser considerado
lento por alguns espectadores, e a narrativa tende a ser um pouco melodramática em alguns momentos.
Além disso, a caracterização de alguns personagens secundários é superficial, deixando a desejar em
termos de desenvolvimento.
Resenha Crítica: Freud Além da Alma:

Freud Além da Alma, lançado em 1962, é um filme biográfico que narra a história do pai da
psicanálise, Sigmund Freud (Montgomery Clift), durante seus primeiros anos de pesquisa e
desenvolvimento da teoria psicanalítica. O filme acompanha Freud em sua luta contra o ceticismo da
comunidade médica e da sociedade vienense enquanto ele explora os segredos do inconsciente
humano.
O filme é estrelado por Montgomery Clift, que oferece uma performance intensa e complexa
como Freud. Clift captura a genialidade, a obsessão e as lutas internas do personagem com maestria. O
diretor John Huston cria uma atmosfera sombria e intrigante que reflete a natureza controversa do
trabalho de Freud.
É um filme fascinante que oferece uma visão intrigante da mente de um dos maiores
pensadores do século XX. Apesar de algumas falhas, o filme é uma ótima opção para quem se
interessa por história, psicologia e psicanálise.
A narrativa direciona-se ao publico que são amantes da história e da biografia, interessados em
psicologia e psicanálise, fãs de Montgomery Clift e John Huston.
 Dentre os principais argumentos e discussão salienta-se a relação entre Freud e seus pacientes,
a importância da sexualidade na psicanálise, o papel da psicanálise na sociedade e a veracidade da
história retratada no filme.

Resenha Crítica: Milagre na cela 7

Milagre na Cela 7, lançado em 2019, é um filme turco que conta a história de Memo, um pai
com deficiência intelectual que é injustamente preso pelo assassinato de uma menina. O filme retrata a
luta de Memo para sobreviver na prisão e provar sua inocência, ao mesmo tempo em que tenta manter
um relacionamento com sua amada filha, Ova.
No filme, Aras Bulut Iynemli interpreta Memo de forma comovente e multifacetada,
capturando perfeitamente a inocência, vulnerabilidade e força interior do personagem. A direção
sensível e humanista de Mehmet Ada Öztekin cria uma atmosfera que oscila entre momentos de
humor, ternura e drama.
Milagre na Cela 7 é um filme que certamente toca o coração e nos faz refletir sobre a
importância da empatia e do amor incondicional. A história nos transporta para um mundo de injustiça
e preconceito, onde um pai com deficiência intelectual é injustamente acusado de um crime que não
cometeu.
O que mais nos impressionou no filme foi a maneira como ele retrata a força do vínculo
familiar. Mesmo diante das adversidades, o protagonista e sua filha demonstram um amor e uma
conexão tão profundos que ultrapassam as barreiras físicas e emocionais da prisão. É emocionante ver
como eles se apoiam mutuamente e encontram conforto e esperança mesmo nas situações mais
difíceis.
Além disso, o filme também aborda questões sociais importantes, como o preconceito contra
pessoas com deficiência e a falta de acesso a um sistema judiciário justo. Ele nos faz refletir sobre
como a sociedade muitas vezes marginaliza e discrimina aqueles que são diferentes, e nos lembra da
importância de lutar por justiça e igualdade para todos.
A atuação dos atores também merece destaque, especialmente do protagonista e da sua filha.
Eles conseguem transmitir toda a emoção e vulnerabilidade dos seus personagens de uma forma
genuína e tocante.
Entre os pontos positivos do filme, destacam-se a atuação impecável de Aras Bulut Iynemli, a
direção sensível e humanista de Mehmet Ada Öztekin, a história emocionante e comovente, além de
abordar temas importantes como justiça, família e compaixão. A trilha sonora também é memorável.
No entanto, o filme apresenta alguns momentos com ritmo lento, clichês do gênero dramático
e um final previsível. Mesmo assim, Milagre na Cela 7 é uma ótima opção para quem busca uma
experiência cinematográfica emocionante e inspiradora.

Resenha Crítica: Como estrelas na terra

 "Como Estrelas na Terra: Uma Jornada Inspiradora sobre Descoberta e Superação" é um filme
que toca profundamente o coração e a alma. Conta a história de uma criança especial chamada Ishaan,
que enfrenta desafios únicos na vida. Ishaan é um menino criativo e imaginativo, mas luta para se
encaixar no sistema educacional tradicional. Ele é constantemente incompreendido e rotulado como
preguiçoso e desinteressado pelos professores e colegas de classe.
No entanto, tudo muda quando um professor substituto, Ram Shankar Nikumbh, entra em sua
vida. Ram é um educador dedicado e apaixonado, que percebe imediatamente que Ishaan não é
preguiçoso, mas sim disléxico. Ele vê o potencial brilhante que Ishaan possui e está determinado a
ajudá-lo a descobrir e desenvolver suas habilidades.
Ao longo do filme, somos levados em uma jornada emocionante e inspiradora, testemunhando
a transformação de Ishaan. Com a orientação e apoio de Ram, Ishaan começa a florescer. Ele é
encorajado a expressar sua criatividade e a explorar o mundo ao seu redor de maneiras únicas. Através
de métodos de ensino adaptados às suas necessidades, Ishaan finalmente encontra seu lugar no mundo
e descobre seu verdadeiro potencial.
"Como Estrelas na Terra" é um lembrete poderoso de que cada criança é especial e única, e
que todos têm talentos e habilidades diferentes para oferecer ao mundo. O filme nos ensina a
importância de olhar além das aparências e estereótipos, e a valorizar e nutrir o potencial de cada
indivíduo.
É uma história inspiradora que nos lembra da importância do amor, compreensão e empatia na
educação. Nos faz refletir sobre a forma como as crianças são ensinadas e como podemos ajudá-las a
florescer, reconhecendo e valorizando suas habilidades individuais.
O filme nos convida a questionar os métodos tradicionais de ensino e a repensar como
podemos identificar e desenvolver os talentos de cada criança. A história de Ishaan nos inspira a nunca
desistir dos nossos sonhos, mesmo diante das dificuldades. "Como Estrelas na Terra" é um filme que
nos ensina a importância da compaixão e da compreensão para construir um mundo mais justo e
inclusivo.
"Como Estrelas na Terra" é um lembrete de que todos nós somos estrelas brilhantes, capazes
de superar desafios e alcançar grandes coisas quando recebemos o apoio e a compreensão de pessoas
que acreditam em nós. É um filme que certamente tocará os corações de todos que o assistirem.

Da importância da educação na formação dos indivíduos.

A educação desempenha um papel fundamental na vida de cada pessoa, moldando seu caráter,
desenvolvendo suas habilidades e preparando-a para enfrentar os desafios do mundo. Neste artigo,
vamos explorar por que a educação é essencial e como ela pode impactar positivamente a vida das
pessoas.
A educação é um processo contínuo que começa desde o nascimento e continua ao longo da
vida. Ela não se limita apenas à sala de aula, mas também envolve a aprendizagem através da
experiência, da interação com outras pessoas e do acesso a recursos educacionais. Através da
educação, as pessoas adquirem conhecimentos, habilidades e competências que são essenciais para o
seu crescimento pessoal e profissional.
Além disso, a educação desempenha um papel importante na formação do caráter de um
indivíduo. Ela ensina valores como respeito, ética, responsabilidade e empatia, que são fundamentais
para o convívio em sociedade. Através da educação, as pessoas aprendem a se relacionar com os
outros de forma harmoniosa e a contribuir para o bem-estar coletivo.
A educação também desempenha um papel crucial no desenvolvimento das habilidades e
talentos de uma pessoa. Ela oferece oportunidades de descobrir e explorar áreas de interesse,
permitindo que as pessoas desenvolvam suas paixões e talentos naturais. Além disso, a educação
proporciona as ferramentas necessárias para que as pessoas possam se adaptar às mudanças e enfrentar
os desafios do mundo em constante evolução.
Em resumo, a educação é fundamental para o desenvolvimento integral dos indivíduos. Ela
não apenas fornece conhecimentos e habilidades, mas também molda o caráter e promove valores
importantes. Através da educação, as pessoas podem se tornar cidadãos conscientes, capazes de
contribuir para o progresso da sociedade. Portanto, é essencial investir em educação de qualidade e
garantir que todos tenham acesso igualitário a oportunidades educacionais.
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