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O filme é marcado inicialmente por três traços que saltam aos olhos: a
tendência da mãe obsessiva-compulsiva em hiper-racionalizar a vida da filha,
criando uma rotina exaustiva e com pouco contato afetivo; uma criança com a
infância negligenciada, que vive as projeções da mãe; e um idoso com
fantasias que pululam a imaginação – que poderia ser rapidamente associadas
a traços de psicose.
Por fim, o filme tem forte pegada humanista e existencial (duas das bases da
Gestalt-Terapia) ao enfocar questões como medo, alienação, amor, amizade,
esperança e projetos de vida. Desta forma, toda a obra mostra uma virada
rumo à tomada de consciência, num percurso marcado por incertezas,
fantasias, curiosidade e abertura para o novo, cujo processo revela uma das
facetas mais belas da condição humana: a capacidade de reinventar-se e
lançar-se para o futuro.
Referências