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Resenha: Arremessando Alto

O filme aborda a história de "Bo Cruz" (Juancho Hernangomez), um jovem


praticante de basquete que é encontrado, por acaso, por um olheiro que
recentemente havia sido promovido à técnico do time "Philadelphia
76ers", "Stanley Sugerman" (Adam Sandler). Em uma história de
inspiração e superação, podemos ver a evolução dos personagens e de
todos aqueles ao seu redor na busca de seus sonhos. Poder passar mais
tempo com a família, ou entrar na tão aclamada NBA, todos têm seus
desejos e é preciso encontrar a si mesmo para descobrir o caminho
correto a se seguir.

Os temas que o longa mostrou são recorrentes e condizentes com a


realidade. Desde a dificuldade que pessoas de classe baixa têm de
encontrar uma oportunidade para seguirem seus sonhos, até o drama de
um homem que tudo o que ele mais quer é passar mais tempo com sua
família.
De certa forma, é fácil se identificar com os temas propostos no decorrer
do filme, e isso adiciona uma carga emocional que se mostra muito bem
trabalhada e produzida, tanto pelos atores, quanto pela direção. São
histórias, temas e ideias que prendem o espectador ao filme e criam uma
imersão orgânica e sutil.

O filme tem o basquete como tema principal. Começando pelos


personagens principais: Um jogador de basquete e um olheiro que juntos
pretendem ingressar na NBA (a maior liga de basquete do mundo). O
filme também demonstra as dificuldades que existem dentro do cenário,
seja por pessoas mal intencionadas que se tornam paredes difíceis de
ultrapassar, ou até mesmo pelo nervosismo que se enfrenta ao perceber
que o menor dos erros pode te tirar do caminho que se está seguindo.

Outro ponto que o filme aborda é como o basquete afeta a vida das
pessoas, tanto de forma positiva como de forma negativa.
A ambientação do filme é algo que eu gostaria de ressaltar de forma
principal. Toda a paleta de cores escolhida para as cenas dentro e fora
das quadras foi algo que me chamou bastante a atenção. A beleza do
mundo mostrada por tons frios é cativante, aconchegante e de certa
forma me fez identificar o meu ambiente com o do filme.

A atuação de Adam Sandler está impecável, tornando o personagem


muito humano e criando um carisma que faz a empatia com o
personagem crescer ainda mais. Créditos também ao diretor do filme,
que conseguiu criar momentos de aflição onde eu me via preso na ponta
do sofá esperando a conclusão da cena. Os efeitos sonoros escolhidos
para o filme ficaram perfeitamente coincidentes com uma sonoplastia
real e a imersão no filme ficou cada vez maior.

Enquanto pesquisava sobre o filme, descobri que atletas reais de


basquete estavam presente nas cenas de jogos, o que torna o filme uma
experiência ainda melhor quando assistido pela segunda vez, sabendo
deste fato. Poder olhar para o jogo e identificar que atletas verdadeiros
estão mostrando como é o real ambiente do basquete é algo louvável.
Por fim, gostaria de pontuar a semelhança que o longa tem com uma
série de filmes: Rocky. Principalmente na cena do treinamento onde a
referência é clara e a homenagem é cativante.

 Universidade Federal de Pernambuco.

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 Bacharelado em Educação Física 1° período.
 Disciplina de basquete.
 Docente: Ronaldo Belchior de Albuquerque Melo.
 Discente: José Otavio de Arruda Oliveira.

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