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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ESCOLA DE MEDICINA E CIRURGIA


Disciplina: Psicologia Médica 2023.1
Aluno: Ana Carolina Carlis Oliveira de Medeiros
Matrícula: 20212130025

Crítica a crítica do ChatGPT ao filme “Um Golpe do Destino”


A crítica da inteligência artificial foi a seguinte:
“"The Doctor", dirigido por Randa Haines em 1991, é um filme que aborda temas
importantes relacionados à medicina e à humanidade, mas, infelizmente, falha em explorar
seu potencial de maneira eficaz. Embora tenha um elenco talentoso e uma premissa
interessante, a execução geral do filme deixa a desejar.

Uma das principais questões com "The Doctor" é a falta de profundidade na construção dos
personagens. Embora o protagonista, interpretado por William Hurt, passe por uma
transformação significativa ao longo do filme, sua jornada muitas vezes parece superficial e
pouco explorada. Suas motivações, dilemas internos e emoções não são plenamente
desenvolvidas, o que torna difícil para o público se conectar e se envolver com sua trajetória.

Além disso, a narrativa do filme muitas vezes parece simplista e previsível. Embora o filme
busque retratar as deficiências do sistema de saúde e as questões éticas enfrentadas pelos
médicos, o enredo segue uma fórmula previsível de redenção e transformação pessoal. As
reviravoltas são telegrafadas de forma óbvia, diminuindo a tensão e o impacto emocional que
poderiam ter sido explorados.

Outro aspecto problemático é a falta de equilíbrio entre os elementos de drama e comédia no


filme. Embora a abordagem do humor possa ser eficaz em aliviar a tensão e trazer um alívio
cômico, em "The Doctor" ela muitas vezes parece deslocada e fora de sincronia com o tom
mais sério da história. Isso resulta em uma falta de coesão e consistência na experiência do
espectador.

Além disso, a direção de Randa Haines carece de originalidade e estilo distintivo. As escolhas
visuais e cinematográficas são convencionais, não contribuindo para a narrativa de maneira
significativa. A falta de uma direção mais ousada e inovadora limita o potencial do filme para
se destacar entre outros dramas médicos.
No geral, "The Doctor" é um filme que, embora tenha uma premissa interessante e um elenco
talentoso, não consegue aproveitar ao máximo esses elementos. A falta de profundidade nos
personagens, a narrativa previsível, a falta de equilíbrio entre os tons dramático e cômico, e a
direção convencional são falhas que comprometem a qualidade do filme. Embora tenha seus
momentos, "The Doctor" não consegue atingir o impacto emocional e intelectual que poderia
ter alcançado.”
Minha crítica ao que foi abordado acima é que o ChatGPT foi capaz de pontuar de
maneira satisfatória pontos mais objetivos quanto à produção, roteiro e direção do filme, de
um ponto de vista cinematográfico. Mas, na minha opinião, o filme é capaz sim de entregar a
ideia de humanização do médico a partir da empatia, a partir do momento que ele se coloca
como lugar de paciente. Apesar de ser uma trama, cinematograficamente falando, previsível,
as cenas em que o doutor tem que viver a angústia de não ser ouvido, de não ser respeitado e
de não obter respostas daqueles que ele espera que cuidem da sua vida cumprem com seu
objetivo de gerar entendimento pelo telespectador. Uma das cenas mais marcantes, para mim,
foi a cena em que ele diz para a médica que um dia ela também será paciente, e que se ele
tivesse tido um paciente como ele mesmo, ele teria mudado muito antes. Por isso, na minha
opinião, o filme consegue cumprir sua promessa sim ao mostrar, ao menos para nós dentro do
meio da medicina, um ponto muito importante, que é o de que todos nós somos pacientes, em
diferentes momentos da vida. Não nos identificamos com o médico porque o personagem foi
bem produzido, e sim porque convivemos com esse tipo de personagem todos os dias,
ouvimos histórias e acabamos inclusive tendo que aprender com eles, muitas das vezes. Isso
quando de fato não somos os próprios pacientes desse tipo de “personagem”. Por isso,
acredito que o filme se mostra muito importante em contextualizar essa realidade, mesmo que
de forma “superficial”. Para uma abordagem de 2 horas o filme se torna bastante capaz de
gerar identificação, aproximação do telespectador com a situação e compreensão da sua
mensagem final!

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