O filme conta a história de um médico cirurgião renomado, mas distante emocionalmente de seus pacientes. Após ser diagnosticado com câncer, ele passa a ver a medicina pelo olhar de um paciente e muda sua filosofia para uma abordagem mais humana e centrada na pessoa. O filme defende que os médicos devem tratar os pacientes de forma respeitosa, empática e considerando todo o contexto de suas vidas.
O filme conta a história de um médico cirurgião renomado, mas distante emocionalmente de seus pacientes. Após ser diagnosticado com câncer, ele passa a ver a medicina pelo olhar de um paciente e muda sua filosofia para uma abordagem mais humana e centrada na pessoa. O filme defende que os médicos devem tratar os pacientes de forma respeitosa, empática e considerando todo o contexto de suas vidas.
O filme conta a história de um médico cirurgião renomado, mas distante emocionalmente de seus pacientes. Após ser diagnosticado com câncer, ele passa a ver a medicina pelo olhar de um paciente e muda sua filosofia para uma abordagem mais humana e centrada na pessoa. O filme defende que os médicos devem tratar os pacientes de forma respeitosa, empática e considerando todo o contexto de suas vidas.
RELATÓRIO DO FILME “UM GOLPE DO DESTINO” (THE DOCTOR)
BELO HORIZONTE
2020 “Um golpe do destino” (The Doctor)
O filme conta a história do médico cirurgião Jack MacKee que é muito
renomado no grande hospital de ensino que trabalha, muito competente, mas com poucas emoções é conhecido pela sua relação médico paciente muito distante levando em consideração apenas a doença dos pacientes, os tratando apenas como números e fichas detalhadas. Com esse contexto surgem as falhas na relação médico paciente e seus pacientes reagem de forma muito negativa devido ao atendimento com baixa qualidade emocional, onde ele mal explica o que está acontecendo com a pessoa, rir de seus medo e faz que seus pacientes se sintam constrangidos e inseguros, consultas rápidas e sem os devidos tratamentos dignos de qualquer ser humano, essa situação implica também na sua relação com a família que apesar de ele e sua esposa possuírem uma vida confortável devido ao dinheiro ganho por ele que trabalha tanto que mal tem tempo para passar um tempo com a mulher e o filho pequeno. O seu relacionamento com a mulher é extremamente frio e assim pior ainda é seu modo de tratar os pacientes, que geralmente estão muito doentes. O médico ainda possui uma filosofia chama "get in, fix it, get out", que significa “entra, conserte e saia” e assim ensina aos aos jovens médicos que ele é professor, que o trabalho de um cirurgião é ser capaz de fazer julgamentos rápidos de vida ou morte, uma tarefa que exige distanciamento emocional do paciente e assim suas operações são acompanhadas por música estridente e brincadeiras sem graça, desfazendo dos pacientes que estão na maca para serem operados. Isso acontece muito na vida real devido aos médicos que muitas das vezes tratam o paciente apenas enxergando a sua doença e não a pessoa como um todo com sua história de vida por trás, isso ocorre muito por não ter muito tempo de consulta, atender muitos pacientes no dia e cargas de trabalho muito exageradas que acabam os adoecendo também. Como no filme mostrou Jack um longo tempo ignorou seus sintomas e assim ele tratou sua rouquidão persistente com a mesma atitude arrogante que tratava seus pacientes e pedia conselhos informais de colegas, assim quando consultou com um especialista e estava ansioso, acabou passando pela mesma situação quando ele era o médico, o especialista o deixa esperando e depois o cumprimenta com as mesmas palavras improvisadas que ele mesmo usou com tanta frequência: "Desculpe deixá-lo esperando é que foi um dia agitado." E assim recebeu o seu diagnóstico de câncer na laringe sem nenhuma consideração com isso ele começa à transformação de médico em um paciente comum, e assim tornou um tormento e um processo irritante que o fez descobrir que nenhuma lista de credenciais pode dar vantagem e poupá-lo da papelada, das esperas intermináveis e de confusões humilhantes ocasionais que pode acontecer com qualquer paciente. Com o decorrer do tratamento Jack fez uma amiga chamada Jane que o ensinou muito sobre como ser uma pessoa melhor e também em como passar pela doença de uma forma mais leve infelizmente ela faleceu e não conseguiu se recuperar e assim sua filosofia de "entre, conserte, saia" começa a não fazer sentido e ser uma frase vazia. E ele enxerga que a competência mecânica dos médicos, que ele sabe ser falível, pouco contribui para falar de seus sentimentos e medos. Com isso o médico muda sua postura com seus pacientes e percebe que deve oferecer consolo, atenção, reconhecendo o nome deles, sua história e seus medos, não foca mais só em sua doença e sim em todo o contexto em que está inserido. De acordo com o modelo biopsicossocial o médico que segue esse conceito no filme foi que o tratou com respeito, consideração e era o que ele tanto criticava o Dr. Eli Blumfield o recebeu de braços abertos e graças a sua atitude com o Dr Jack se tornou uma reflexão pra ele e o fez aproximar e evoluir para esse modelo de médico humanista que tanto criticava de outros médicos que eram respeitosos, carinhosos e atenciosos com seus pacientes, assim ele se tornou um médico que ver o social como um todo e também ensino aos seus estudantes, esse o modelo que devemos seguir sendo mais humanos e profissionais de excelência que cuidam do seu paciente com o foco em todos os seus problemas e processo de adoecimento, como receber o diagnóstico e as dificuldades do tratamento. Com certeza esse filme me passa a mensagem de que devemos ser além de médicos que tratam doenças, pessoas humanas que enxergam a dor do outro, os medos, suas inseguranças, não basta só saber os procedimentos e normas e sim devemos saber escutar de uma forma respeitosa, sem julgamentos, oferecer um cuidado de qualidade respeitando a necessidade particular e individual de cada um. Devemos sempre nos colocar no lugar do outro, a empatia é uma competência essencial para quem quer ser médico no modelo biopsicossocial que é o mais correto e quem tem maior sucesso na forma de tratamento dos pacientes, o modelo medico tradicional que é centrado no conhecimento do médico não leva em consideração o que os pacientes pensam e querem para eles mesmo, o que prejudica o tratamento, a construção de vínculo e um atendimento de qualidade.