Você está na página 1de 2

Universidade de São Paulo – USP

Atividade dirigida

Pedro Henrique Rodrigues dos Santos - 12606936

São Paulo - SP

2022
Cena 1 – Consulta tradicional

Nessa cena, a doutora esta realizando uma consulta em seu paciente que descobre
que ele apresenta um tumor nas cordas vocais. Diante disso, vê-se que a doutora não
apresenta nenhum interesse em conhecer o seu paciente, já que, além de chegar atrasada,
não se importa com a apresentação do mesmo – a ponto de só mandá-lo se sentar ao invés de
querer realmente conhecer o indivíduo que esta em seu consultório. Essa passagem
demonstra também a falta de empatia pela profissional no atendimento, visto que ela não se
importa com a forma como o paciente receberá o seu diagnóstico e apenas explicando o que
ele deverá fazer a seguir. Ademais, é evidente que a médica não utiliza da linguagem não
verbal de uma forma convidativa - o que possibilita que o paciente fique mais calmo e consiga
entender todo o diagnóstico -, principalmente pela forma como ela olhava para ele, como ele
só fosse mais um indivíduo que sentaria na cadeira em um determinado dia. Portanto,
percebe-se que essa forma de relacionamento não consiste em um relacionamento
terapêutico, apenas de ajuda, ou seja, centrada no auxílio ao outro para tentar resolver o
problema presente, mas não na promoção, manutenção ou recuperação de saúde.

Cena 2 – E se fosse você

Nesse vídeo, são demonstrados diversos casos de pacientes e familiares que,


apresentavam algum motivo para estar dentro do hospital, como o fato de ter acabado de ter
descoberto alguma enfermidade ou apresentar algum parente em um estágio terminal,
acompanhado também, com a linguagem não verbal que auxilia na descoberta das emoções
dos pacientes. Dessa maneira, é nítida a importância da empatia para o relacionamento
interpessoal, já que, ao se colocar no lugar do outro, conseguimos analisar não só as questões
relacionadas à saúde do paciente, mas atingir também, diversas instâncias da vida pessoal do
indivíduo, desenvolvendo assim, uma relação terapêutica. Contudo, no final do vídeo, há uma
pergunta ao espectador dizendo ´´Se você conseguisse ver o que eles vem, sentir o que eles
sentem e escutar o que eles escutam, você os trataria diferentes?``, diante disso, é de suma
importância que não se deve haver a necessidade de um profissional passar pelas mesmas
situações com as quais os pacientes passam para conseguir tratá-los com dignidade e respeito.
Por esse motivo, para responder essa pergunta, deve-se analisar que nem todos os
profissionais apresentam essa visão das pessoas e somente as tratariam diferente caso
houvesse tido a mesma situação em algum momento de suas vidas.

Cena 3 – Um golpe do destino

Nessa cena, uma paciente esta incomodada devido à cicatriz presente em seu peito e a
reação de seu marido sobre a aparência. Entretanto, como uma forma de consolá-la, o doutor
acaba dizendo que ela parece como uma garota da capa da Playboy. Essa atitude evidencia um
envolvimento emocional com o paciente, contudo, de uma forma que ultrapasse os limites
terapêuticos. Sendo assim, há uma quebra na confiança do paciente com o médico, já que, ao
se abrir sobre uma situação da sua vida pessoal, é recebida com piadas, chacotas, desdém e
indiferença – promovendo ainda mais apenas o relacionamento de ajuda e deixando de lado o
relacionamento terapêutico.

Você também pode gostar