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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFACVEST

6ª FASE – PSICOLOGIA
ANDRYW MÁRCIO CRUZ CORREA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO BÁSICO III

LAGES
2020
ANDRYW MÁRCIO CRUZ CORREA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO BÁSICO III

Relatório apresentado à Disciplina de Estágio Básico III,


do Curso de Graduação em Psicologia do Centro
Unifacvest, como parte dos requisitos para a obtenção de
nota parcial na disciplina de Estágio Básico III

Orientador: Prof. Ms. Dilmar Pereira .

LAGES
2020
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RELATÓRIO DE PSICOLOGIA EXPERIMENTAL

Relatório apresentado à Disciplina de Estágio Básico III,


do Curso de Graduação em Psicologia do Centro
Unifacvest, como parte dos requisitos para a obtenção de
nota parcial na disciplina de Estágio Básico III

Orientadora: Prof. Ms. Dilmar Pereira

Lages 30 de novembro de 2020 Nota_______ _____________________________


Orientador

__________________________________
Gustavo Capobianco Volaco (coordenador do Curso de Psicologia)

LAGES
2020
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SUMÁRIO

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO ESTAGIÁRIO...........................................................5


IDENTIFICAÇÃO E DESCRIÇÃO GERAL DO PACIENTE...........................................6
MOTIVO DA CONSULTA E OU ENCAMINHAMENTO.................................................7
PLANO DE AVALIAÇÃO/ DESENVOLVIMENTO DE CASO CLÍNICO........................8
INÍCIO E TÉRMINO DO PROCESSO.............................................................................9
DESCRIÇÃO DAS SESSÕES......................................................................................10

EVOLUÇÃO DO PACIENTE DURANTE O PROCESSO.............................................15

ANÁLISE E CONCLUSÃO...........................................................................................16
HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS.....................................................................................17

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA...............................................................................19

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1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO ESTAGIÁRIO

Nome: Andryw Marcio Cruz Correa

Matrícula: 1008615

Curso: Psicologia – 6ª fase

Idade: 21 anos

Estágio: Psicodiagnóstico

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2. IDENTIFICAÇÃO E DESCRIÇÃO GERAL DO PACIENTE

Nome: R. M. O.
Nome Da Mãe: L. R.
Nome Do Pai: ****
Idade: 30 anos
Estado Civil: Casada
Filhos: 3
Escolaridade: Ensino Médio
Obs: Nome do pai não informado, sem registro e sem convivência.

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3. MOTIVO DA CONSULTA E OU ENCAMINHAMENTO. (DEMANDA)

A paciente chegou ao consultório com queixas sobre seu relacionamento


com o marido e uma ex-namorada, com a qual a mesma ainda mantém
contato. Além de queixas ao seu relacionamento com sua mãe e irmã.
Problemas relacionados a autoestima e bem estar emocional. A mesma buscou
auxilio psicológico por si própria por entender a necessidade de trabalhar tais
questões.

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4. PLANO DE AVALIAÇÃO/ DESENVOLVIMENTO DE CASO CLÍNICO
Para o processo de desenvolvimento do caso clínico foram utilizadas
entrevistas e técnicas analíticas, as quais possibilitaram o acesso às demandas
e ao autoconhecimento da paciente. Inicialmente foi observada sua facilidade
para falar sobre suas demandas e sobre si mesma, desta forma foi definida que
a entrevista seria a maneira mais adequada para realizar a análise da mesma.
Durante uma das sessões foi utilizada, ainda, uma técnica para facilitar a
expressão de suas emoções, sentimentos e sensações e que, ao mesmo
tempo, a auxiliasse em falar sobre estas mais abertamente. A técnica foi
realizada com uma caixa pequena de onde a R.M.O retirava pequenas frases
que expressavam suas possíveis emoções, sentimentos e sensações, a qual
falaria sobre como, onde ou quando as sentia, possibilitando assim uma
autoanalise.

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5. INÍCIO E TÉRMINO DO PROCESSO.

Cronograma De Datas De Atendimento


Data Horário Situação
29/09/2020 16h30m Compareceu
08/10/2020 16h30m Compareceu
15/10/2020 - Falta Justificada
22/10/2020 16h30m Compareceu
29/10/2020 - Falta Justificada
05/11/2020 16h30m Compareceu
12/11/2020 16h30m Compareceu
19/11/2020 16h30m Compareceu
26/11/2020 16h30m Compareceu

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6. DESCRIÇÃO DAS SESSÕES

1ª Sessão: Em seu primeiro atendimento, R.M.O falou sobre as pessoas do


seu círculo social e familiar. Falou sobre seu relacionamento com o marido (J)
e filhos demonstrando um certo desconforto ao falar sobre sua relação com J, o
marido. Relatou que, apesar de ser um pai presente, carinhoso e cuidadoso,
não o sentia da mesma forma como marido. Também relatou sobre seu
relacionamento com mãe e irmãs, trazendo em sua fala uma infância e
adolescência com muitos conflitos e relações disfuncionais.
Entretanto, sua principal demanda e maior queixa era sobre sua relação
com uma ex-namorada (K), com a qual teve um relacionamento há 6 anos
atrás, quando se separou do atual marido para viver com ela. Ao falar sobre
este relacionamento a paciente transpareceu muitos bloqueios e maior
dificuldade para se expressar, relatando se sentir mau consigo mesma por
ainda manter contato e sentir que, de certa forma, ainda havia sentimentos por
está ex-namorada. Está, tinha agora uma outra parceira, mas ainda assim
ambas mantinham conversas. Para a paciente esse era um relacionamento
que fazia bem a ela, porém se sentia mal por esconder isso do seu marido e
receio de seus filhos descobrirem e ficarem contra ela caso decida se separar
do pai.
De forma geral, a paciente buscou focar principalmente nessas queixas
durante as 7 sessões, tentativas de mudança de assunto acabavam novamente
em ligações com tais questões. Sendo assim, os relatos acabam por ser
parecidos entre sim, mas o que os diferem é o processo de evolução que
transparece de um para o outro.

2ª Sessão: No segundo atendimento a paciente iniciou falando como se sentia


naquele dia em especial, falou sobre o ambiente familiar, sobre o trabalho.
Disse que se sentia desconfortável aquela semana, pois, novamente K (ex-
namorada) voltou a fazer contato com ela. Fez uma breve analise sobre como
se sentia presa a ela (K) e a essa espécie de relacionamento e fazia um

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autojulgamento sobre o mesmo. Dizendo “Eu sei que estou errada em fazer
isso” e finalizou com “não sei se tenho força pra parar de falar com ela”. Nesta
sessão ela abordou um pouco sua visão sobre o relacionamento de K com sua
atual companheira, afirmando que “Se uma pessoa ama a outra ela não pensa
em ir embora de casa”, comentando sobre uma conversa que teve com K onde
a mesma lhe disse que estava se planejando pra sair da casa de sua
companheira sem que ela soubesse. Em sua voz, R.M.O. trazia um tom de
contentamento ao falar sobre a possível separação de K, mas em sua fala dizia
que isso não significava nada pra ela, alegando que não sairia da casa de seu
marido, novamente, pra morar com K por medo de represálias já sofridas
anteriormente. Encerramos a sessão ao finalizar sua fala dizendo “Ainda não é
o momento para eu me separar de J”

3ª Sessão: No terceiro atendimento, R.M.O. iniciou falando sobre como foi sua
semana. Como de costume, a paciente inicia se dizendo estar bem, mas no
decorrer de sua fala demonstra certa instabilidade emocional. Nesta sessão
R.M.O falou sobre sua infância e sobre sua adolescência. Relatou a omissão
de seus pais com relação a tais períodos em sua vida. Contou ter passado
grande parte de sua infância e adolescência morando na casa de conhecidos e
parentes, já que sua mãe vivia com um outro marido, o qual tinha
comportamentos agressivos com ela e sua irmã. Sendo assim, como a própria
paciente fala “Nunca tive infância, precisei trabalhar desde muito nova para
poder morar na casa dos outros”. A paciente fala ainda sobre sua avó, a qual,
segundo ela, “foi a única pessoa que me amou de verdade” vindo a chorar ao
se lembrar da época em que a mesma ainda estava viva. Disse ainda que
“Nossa vida começou a ficar ruim quando ela se foi, minha mãe passou a se
distanciar de nós e não se importava em como nós estávamos”. A partir daí a
paciente se mostrou bastante fragilizada. Finalizamos com sua fala sobre
desejar que pudesse ter sua avó de volta.

4ª sessão: Em seu quarto atendimento, a paciente explicou o motivo de não


ter comparecido ao atendimento na semana anterior. A mesma havia

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conseguido um outro emprego, o qual precisaria estar presente no mesmo
horário da sessão. O interessante em sua fala era o fato de ela ter desistido do
novo empego por não se sentir capaz e nem confortável em ter de aprender
uma nova atividade. A mesma dizia se sentir “burra” e por isso não quis
continuar com o trabalho, mesmo depois de receber elogios de sua superior.
Tal situação foi gancho para diversas situações onde a paciente se sentia
incapaz ou inferior a outras pessoas e tal sentimento a fazia desistir ou ter
medo de tentar fazer muitas coisas, a exemplo disso, sua carteira de motorista,
a qual estava tentando fazer, mas se autossabotava com pensamentos de
inferioridade e incapacidade.
R.M.O. voltou a falar, sobre K. Relatou estar se sentindo enganada pela
mesma, pois havia dito que sairia da casa de sua companheira na semana
anterior e, segundo ela, não o fez. A paciente demonstrava estar desapontada
com a ex por ela ter dito que mudaria em determinado dia e não ter de fato feito
isso. Disse ter visto K no Centro da cidade com a atual, no mesmo dia da
suposta mudança, agindo de forma “natural”, diferente de como um casal que
acabou de passar por uma separação agiria, segundo ela. Isso a fez pensar em
como K a manipulava para ter sua atenção, fato que lhe fez querer se
distanciar da ex, pois entendia como não sendo saudável para ambas, mas
principalmente pra ela.
Embora a paciente quisesse muito se distanciar de K, ela não sabia
como fazer isso sem se sentir mal ou sem se machucar e isso a impedia,
relatando que geralmente só conseguia ficar sem falar com K durante 1 ou 2
dias, ao máximo. Estava em uma relação que lhe fazia mal, independente de
sua decisão de permanecer ou não nela. Porém, com a técnica de entrevista e
questionamentos realizados durante as sessões a mesma pôde questionar
sobre este relacionamento e seus malefícios para sua vida pessoal e saúde
emocional. Finalizamos a sessão com uma reflexão sobre o “poder” de
manipulação que K tinha sobre R.M.O. e como isso refletia na sua vida de
forma geral.

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5ª Sessão: Nesta sessão a paciente chegou de forma diferente à clínica, havia
informado que precisava muito conversar e contar sobre o que havia
acontecido. Iniciou relatando que havia tomado duas decisões e que sentia que
eram definitivas. Disse também que “aquela era a primeira vez em que ela
poderia chegar na terapia e dizer que estava se sentindo bem de verdade”.
Havia tomado a decisão de parar de falar com K definitivamente, se afastar
sem dar chances para mais manipulações e permanecer firme em sua decisão.
E com isso, sua segunda decisão, seria falar com J sobre esse contato que
mantinha com o K e ser “sincera” com ele, pois ela precisaria ser sincera para
que se sentisse melhor consigo mesma. Ainda discorreu sobre o modo como
ela e J se relacionavam, uma relação de companheirismo e que acreditava que
aquilo sim era amor, tentando ainda fazer uma breve definição de amor em sua
perspectiva. Após alguns questionamentos ela voltou atrás e disse que “mesmo
que não fosse, amor. Ela se sentia bem com a forma de se relacionar com J”.
Finalizamos com sua frase afirmando, novamente, que “ainda não é o
momento de me separar do J”.

6ª Sessão: Em seu 6º atendimento a paciente voltou a falar de K, disse que


permanecia firme em sua decisão e que não voltara a falar com ela. Relatou ter
conversado com J sobre essa questão e que o mesmo reagiu de forma boa,
apesar de ter ficado um pouco distante para processar tais informações.
Ainda na mesma sessão, R.M.O falou sobre sua mãe e irmã mais velha. Em
sua fala ela deixa explicito o desejo e necessidade em “não se parecer com a
mãe” em suas ações, falas, atitudes e, principalmente, modo de cuidar dos
filhos. Durante varias sessões ela culpa sua mãe pelos traumas e problemas
emocionais que possui e diz que não quer ter o mesmo papel na vida de seus
filhos. Além disso, fala sobre sua irmã mais velha que, segundo ela, não fez o
que uma irmã faria para a outra em situações difíceis e diz que tem tentado dar
o melhor de si para sua irmã mais nova que está passando também por
problemas emocionais.
Após isso, foi utilizada a técnica da caixa de frases, onde a mesma se
demonstrou pouco confortável em falar sobre sentimentos, emoções e

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sensações específicas com tentativas de esquiva através de piadas feitas
consigo mesma.

7ª Sessão: Em sua 7ª e ultima sessão a paciente chegou se demonstrando


mais confortável do que de costume, neste dia ela utilizou o divã e conversou
de maneira mais descontraída. Informou que havia trocado de número de
celular para que K não mandasse mais mensagem e que que permanecia firme
em sua decisão, admitindo que não estava sendo fácil, mas reconhecendo a
necessidade de tal. A paciente relatou situações em que se sentia mais segura
consigo mesma e que, mesmo sabendo que ainda havia muito o que trabalhar,
sentia que estava deixando de dar tanta importância para o que as outras
pessoas pensavam a seu respeito, o que lhe ajudou em algumas situações,
como por exemplo as aulas práticas da autoescola.
Está sessão era para finalizar o semestre, então houveram conversas
burocráticas e a devolutiva do analisando para a paciente onde foram
levantadas as questões trabalhadas durante os atendimentos considerações a
cerca do desenvolvimento da paciente e a sessão foi finalizada levantando
possíveis questões a serem trabalhadas no semestre seguinte. Levando em
consideração demandas já existentes, mas que ainda não haviam sido levadas
à terapia.

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7. EVOLUÇÃO DO PACIENTE DURANTE O PROCESSO

A paciente, desde o início, se demonstrou aberta e levemente


confortável a falar sobre suas demandas. Trouxe muitas questões do seu
passado e presente e receios do futuro para serem analisados. Em alguns
deles mostrou bloqueios e resistência em questionar, como a possibilidade de
separação do marido, por exemplo. Entretanto, esteve disposta a questionar e
trabalhar sua principal demanda, seu relacionamento com K. Desde o início
ficou evidente que esta era sua principal demanda e que havia necessidade de
priorizar, tendo em vista que afetava o bem estar emocional da paciente.

Apesar de se permitir analisar seus sentimentos, a paciente iniciou os


atendimentos fazendo tais análises de forma superficial, não indo muito a fundo
em seus questionamentos e se privando de desconstruir certas verdades.
Porém, ao decorrer de seu desenvolvimento durante o processo de
psicoterapia a mesma compreendeu que estava em seu espaço, onde poderia
falar abertamente o que pensa sem medo de ser julgada ou de derrubar
verdades que a definiam sem que percebesse.

Com isso, a paciente pode chegar a questionamentos que a faziam


compreender os motivos pelos quais seus relacionamentos se tornavam
complexos, por outras perspectivas, podendo assim tirar outras conclusões e
sentir de forma diferente sua maneira de se relacionar com quem a fazia se
sentir emocionalmente inconstante. Tal conclusão é percebida em sua atitude
de mudar seus relacionamentos em busca de ter mais controle sobre suas
emoções.

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8. ANÁLISE E CONCLUSÃO

Analisando a demanda inicial da paciente, seu relacionamento com K e


com seu marido J e as demais queixas identificadas ao longo dos 7
atendimentos no semestre, houve a possibilidade de contemplar relevantes
avanços do caso, após analises de conceitos e verdades existentes no
entendimento da paciente. Embora ainda existam vários outros pontos a serem
trabalhados, como pontuado na última sessão. Foi notório o avanço que houve
durante as sessões, saindo de analises/questionamentos superficiais e
limitados para o livre questionamento sem medo de julgamentos e represálias.
A paciente se demonstrava disponível a tais questionamentos, o que facilitou o
processo. A mesma ainda sente uma certa dependência emocional que a faz
pensar em retomar à demanda inicial, mas mantem o descontentamento a
respeito de tais sentimentos e até o último atendimento se demonstrava firme
em sua decisão.
Contudo, o processo terapêutico possibilitou o trabalhar de somente
algumas de suas várias queixas, o que deixa aberto a necessidade de manter o
acompanhamento psicoterapêutico para tratar questões ainda mais enraizadas,
ou seja, questões ainda mais complexas e que demandam um processo ainda
mais longo de terapia. Tal conclusão foi repassada à paciente em sua ultima
sessão, a qual concordou em manter o acompanhamento no retorno dos
atendimentos. Diante disso, é possível observar uma real possibilidade de um
processo terapêutico ainda mais profundo e ainda mais estabilizante para a
paciente sendo que até a ultima sessão não foi notada a necessidade de
encaminhamentos para outros profissionais.

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9. HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS

Durante o processo terapêutico de R.M.O. foram analisadas suas falas,


comportamentos e percepções afim de levantar hipóteses de possíveis
diagnósticos acerca da sua demanda. Com isso, foram levantados traços de
tais aspectos analisados utilizando o Manual Diagnostico Estatístico de
Transtornos Mentais como referência para tal análise.
Em sua fala, a paciente trouxe, em diversos momentos, características
de sua personalidade como necessidade de aceitação, proteção, submissão,
facilidade em ser manipulada, apego e um grande medo de perder pessoas
que supostamente a amam, se entendendo, muitas vezes como incapaz de
viver sem essas pessoas, tais percepções a fazem suportar situações das
quais não se agrada. Passando assim a ter problemas com instabilidade
emocional e de autoestima.

A característica essencial do transtorno da personalidade dependente é uma


necessidade difusa e excessiva de ser cuidado que leva a comportamento de submissão e
apego e a temores de separação. Esse padrão surge no início da vida adulta e está
presente em vários contextos. Os comportamentos de dependência e submissão formam-
se com o intuito de conseguir cuidado e derivam de uma autopercepção de não ser capaz
de funcionar adequadamente sem a ajuda de outros. (DSM-V; 2014, p: 676)
Levando em consideração sua fala, suas experiências de vida e suas
demandas, observam-se grandes compatibilidades de seus traços de
personalidade com o Transtorno de Personalidade Dependente. Sendo assim,
levando em consideração tais compatibilidades, levantou-se a hipótese
diagnóstica de tal transtorno de personalidade em conformidade com os
critérios diagnósticos contidos no Manual Diagnostico Estatístico de
Transtornos Mentais – V.

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Contudo, compreende-se a existência da necessidade de maiores
investigações a cerca de características da personalidade da paciente para,
somente depois, ser definido o diagnóstico.

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10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIATION, [American Psychiatric. Manual diagnóstico e estatístico de


transtornos mentais. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 992 p.

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