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WORKBOOK
01
FALA,
MONSTROS!
EM FERIDAS
mento da lesão. Entenda que a família quer resulta-
dos, porém existe uma coisa que todos também estão
ansiosos por ter: conhecimento. Isso mesmo. A família
quer detalhes de tudo que você irá fazer, mesmo que
eles não sejam um profissional da área. Por isso, per-
gunte, questione, investigue tudo, mas também conte
todos os detalhes do seu tratamento. A família precisa
saber! E tenha certeza de uma coisa, isso te ajudará
bastante, pois a confiança no seu trabalho é funda-
mental para o andamento acelerado do processo de
cicatrização.
EM FERIDAS
sensorial do paciente e qual a percepção do paciente
sobre isso, se ele está afim de melhorar e mudar
aquela situação ou está decido, com a opinião forma-
da, que sua vida acabou e que agora é apenas sentar e
aguardar a morte sofrendo a cada dia com mais e
mais lesões. Tudo isso é muito importante para ser
avaliado.
EM FERIDAS
anamnese em pacientes com feridas, vou listar aqui
alguns pontos importantes:
EM FERIDAS
Durante a entrevista, o examinador precisa saber o
momento exato de usar o silêncio, apoio, esclareci-
mento e a facilitação para que assim você consiga
obter as informações necessárias, mas sem perder o
paciente. Vou te mostrar alguns exemplos:
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uma obstrução da artéria que está causando uma is-
quemia local e consequentemente dor. Essa dor
deverá ser revista e analisada em detalhes, então que
tal perguntar mais sobre isso, vou te mostrar alguns
exemplos: “E essa dor acontece especificamente em
qual região do corpo? Me mostra onde dói mais? Doí
ao esforço? Quando você anda dói? Quando você
eleva o membro dói?”
Entendeu?
EM FERIDAS
Isso ajuda bastante. Percebeu o quanto anamnese
não pode ser realizada de qualquer jeito. Muitos pro-
fissionais da Enfermagem pensam que por terem boa
desenvoltura em falar, acham que irão fazer uma
anamnese perfeita, porém é interessante que fique
claro que a anamnese não é para você falar, mas sim
para ouvir e consecutivamente conseguir aproveitar o
momento para tirar o máximo de informações possí-
veis sobre o paciente e a lesão.
EM FERIDAS
possa tomar as melhores condutas e prescrever o
melhor tratamento para a lesão. Na inspeção, é possí-
vel avaliar muitos detalhes, desde as condições sociais
do paciente e de toda sua família; como também a re-
ceptividade do profissional ao chegar na residência ou
quando o paciente chega ao consultório do enfermei-
ro. Sua receptividade irá demonstrar rapidamente se
ele irá aceitar ou não o tratamento que será indicado.
Outro detalhe é a posição do paciente no leito, isso
poderá demonstrar dor: cuidado, autoconfiança, inse-
gurança, descuido e muito mais, sinais clássicos de co-
municação não verbal e que irá ajudar bastante em
qual conduta tomar no até de prescrever medicamen-
tos e cuidados. Ainda tem mais, o estado psicológico
do paciente e sua comunicação não verbal também
ajudarão se quisermos cicatrizar 3x mais rápido a
lesão.
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palpação, por exemplo, se tratasse ou não de uma
lesão por pressão estágio 1, devido à digitopressão que
é necessário ser realizado. É possível ainda com o tato
avaliar temperatura, edema (sinal de cacifo ou sinal de
godet), bolhas, umidade, textura, espessura, turgor,
sensibilidade e até elasticidade. Por fim, a percussão e
ausculta, métodos propedêuticos não tão utilizados
durante a avaliação da lesão, porém bastante impor-
tantes para avaliar a clínica. Lembre-se que é impor-
tante que as comorbidades estejam estáveis para eu
ter sucesso na cicatrização.
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