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1. INTRODUÇÃO
O mais poderoso recurso diagnóstico do médico é a entrevista, Por esse meio
ele fica conhecendo os eventos cronológicos dos sintomas da doença do paciente.
Hipóteses diagriósticas são geradas e testadas à medida que se toma conhecimento
da história do paciente, levando à formulação dos diagnósticos, confirmados ou
refutados pelo exame físico e os exames complementares subseqüentes.
A entrevista tem uma importância considerável alémcda "coleta da história" ou
da "colheita de fatos médicos". É o princip,al meio para Oinício e o desenvolvimento
uma relação com o paciente. A entrevista é uma experiência em comum, com
objetivos para ambos os participantes. O paciente deve ser satisfeito em seu anseio
de quea pessoa prestando o atendimento médico não só seja profissionalmente
cOlJ1petente como também e§teja interessada nele como um indivíduo. Para o
médico, o objetivo primário é o de obter informações necessárias para estabelec~r
um diagnóstico e iniciar o tratamento apropriado. Este objetivo é realizaCfb
demoQstrango-se interesse pelo paciente e estando-se dispo~to a ouvir tanto
problemas médicos quanto pessoais. A demonstração franca de interesse do
médico vai contriq"uLrpara uma relação médico-paciente muito satisfatória.
A aparência e as respostas do paciente durante a entrevista são úteis ao
diagnóstico. O~xame físico se inicia no momento em~que o paciente é visto. Estuda-
se a aparência do paciente, seu estado emocional e suas limitações físicas e
mentais. É importante prestar bas!anfe atenção ao significado daspalavrase ficar
atento às indicações não-verbais. O próprio sentimento do médico de estar
constrangido, pouco à vontade ou infeliz muitas vezes se reflete na atitude do
paciente.
A entrevista, um poderoso recurso diagnóstico, vai muito além da coleta dos ..
fatos sobre a doença. Graças ao seu conheçimento e experiência, o m~dico delineia
sintomas e inter-relações sutis que muitas vezes não são reconhecidos pelo
paciente. Uní entrevistado r, há,bil percebe senfimelÍtos e circunstâncias °pessoáis
subjacentes à doença. Uma entrevista. conduzida com sensibilidade e interesse
ajudará ~cónstruir um sólido relacionamento entre o médico e o paciéhte.
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8.. Possuir conhecimentos teóricos sobre as moléstias: fisiopatologia, manifes-
tações clírJicas, história natural, posologia prevalente, efeitos da terapêutica.
9. Observar o comportamento.do pacieRte captando as me.nsagens não verbais.
1Q.J\tender aos pacientes como gostaria que você oucqualquer pessoa que ame
fossecatendida.
c
3. ELEMENTOS DA ANAMNESE
Para fins didáticos, as habilidades da entrevista médica são divididas em 5 áreas:
1. Observação ;,
2. Questionário
3"."
f Escuta
" .
4. Comunicação °NãoVerbal
5. Registro
3.1. Observação
Uma parte importante da' avaliação de qualquer paciente é a observação
cuidadosa. Uma grande quantidade de informação estará disponível se você treinar
para tornar-se um observador habilidoso. Podem os hábitos corporais indicar que
tipo de trabalho o indivíduo realiza? Existe dificuldade com a função motora? E com
a conversaçãó"'; memória e orientação? O paciente responde às perguntas de
maneira inapropriada à sua aparência geral? Neste, tipo de observação nós
estaremos avaliando elementos do bem estar ou de falta de bem estar do paciente
e talvez do seu estilo de vida'. Isto é diferente da comunicação não verbal. Na
comunicação não verbal' nó.s estamos interpretando o humor do paciente ou alguma
mensagem que ele esteja projetando.
3.2. Questionário
Há 6 tipos diferentes de perguntas:
PERGl..JNTAS ~BERT AS:São perguntas com ampla liberdade'para serem respon-
didas e não limitam mais que grosseiramente a área a ser questionada. Perguntas
abertascpermitem ao paciente responder com maior liberdade possível. O paciente
identifica os elementos de sua própria doença os quais deseja discutir inicialmente.
As respostas pbdem estar na'áreáfísica, na esfera emocional ou familiar. O paciente
tem liberdade para comunicar seus problemas sem qualquer influência introduzidas
por uma linha particular de pergunta. Exemplos: /lFale-me sobre a sua doença/l, /10
que você gostària de me falar?lI. Isto pode ser seguido pr: /lAlgo mais?1I ou /10 que
mais você desejaria contar-me? 11.
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PERGUNTASFECHADAS:Utilizadaspelo entrevistador quando se quer aprofundar
mais o conteúdo da discussão. É essencial para se captar pontos básicos da
entrevista, pois especificam mais os assuntos. Neste tipo de pergunta o entrevistado r
restringe a resposta a, que sabe, um sim ou não. Exemplos: fiA sua dor corre para
outra parte" do corpo?", fiO Sr. já notou a presença de sangue no vômito?"...
PERGUNTAS DE MÚLTIPLA ESCOLHA:o'uando os pacientes revelam-se incapa-
zes de descrever ou esclarecer seus sintomas, pod~mos ajuda-Ios com perguntas
de múltiplas escolhas. Exemplo: flSr. Ferreira! A sua dor é semelhante a uma
queimação, a uma pontada, a uma cólica... 'J.-.Aofazer tais perguntas, devemos ter
o cuidado de I}ão transmitirmos junto as opções, mensagens não verbais (Ex:
gestos) que surgiram ao paciente que temos que preferência por uma das opções.
PERGUNTAS DIRIGIDAS:O entrevistador acaba induzindo o paciente a uma
resposta, e implícito nesta, está a influência ou um valor mantido pelo éntrevistador.
Por exemplo: flVocê está sentindo-s~ melhor, ou não está?" ou flVocê tem tomado
as precauções que~lhe avis~i, não tem?"
PERGUNTAS COMPO,STASRealização de duas ou mais perguntas simultâneas,
sem dar t~mpo ao pacieQte para que possa responder à primeira ~ Uma s~rie de
perguntas ~eparadas ou umapergur},ta que exija resposta com múltiplo,s componen-
tes. Exemplo:~;/Conte-m,e sobre você, quaL~asLia idade, onde~você nasceu 'é o que
você faz para viver?"
Asoentr,evist?s ~e iniciam com perguntas gerais (ABERTAS) que determinam um
.:'"R'1enOli,"
Gontrole:;sobre-,?-:a'.fCanamnese'
e' secompletams c0me:perguntasi",espeQifícas
(FOCADAS e FECHADAS). Os dois últimos tipos de perguntas. Dirigidas e Compostas,
são definidos para esclarepimentos e são condenados. Eles não devem ser usadas.
3.3. Escuta
Habilidade em escutar é tão importante quanto em perguntar, sendo aquela
mais difícil de aprender. É desejável demonstrar interesse pela linguagem corporal
e pelo comportamento. Boas técnicas de escuta permitem ao paciente per:&::eber
se você escutou o que ele disse e o que ele queria dizer, Rermitindotami:>ém qLte
o pacie"nte corrijaCcouc°tnpleQ'lente suas informações.As habilidades ,específicas
são 6:
. CONFIRMAÇÃO:Também chama,da de facilitação. O médico utiliza-a quando,
através de postura, de ações ou d!3palavras,el)corajap paciente a dizer mais, porém
sem espeçificar o tópico. O próprio silêncio, quando atento, porém relaxado, é
facilitatLvp.Jnclinar-se para frente,-estabelecercontato visual dizendo flUh huh",
flContinue", flOkay", flCerto"...
SILÊNCIO: O silênqio Rode comportar muitos significados e indicações. Os
paciente,s ficam, com freqüência, silenciosos por curtos períodos, afimde organizar
seus pensamentos ou relembrar detalhes enquanto relatam a história da doença
atual.,,-Ne§se caso, o silêncio atento por parte do entrevistador costu.ma com>tituir
a melhqr resposta, seguida às vez:es4~oLum breve encorajamento para cqntiQuar.
Durante os períodos de silêncio, ..deve;-se ficar alerta para sinais> nãp verbais de
angústia. Os pacientes podem ficar ansiosos por es.tarem tenc!p dificuldade em
controlar suas emoçÕeS. Se for ocaso, trata-se quape invariavelmente de sentimen-
tos significativos que deveriam ser exteriorizados.
CONFRONTAÇÃO: Significa fazer uma observação sobre o comportamento,
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aparência ou história do paciente, sem que este tenha sido voluntário. Às vezes as
palavras do paciente são ambíquas ou suas associações obs"curas, e o médico que
pretende compreender o seu sentido terá que pedir esclarecimentos, como: "Você
disse te{cuma família muito unida, mas não contou-me na"da acerca de seus filhos.
Poderá explicar melhor?"
EMPATIA: É o compreeder dos sentimentos ou expressões do paciente sem,
com isso, projetar-se nele. O paciente, a medida que conversa com o médico, pode
externar (com ou sem palavras) sentimentos acerca daquilo que está embaraçando,
envergonhando ou tornando-o reticente. Esses sentimentos podem ser cruciais
para compreender a sua doença ou planejar o tratamento. O médico que puder
reconhece-Io e reagir aos mesmos, de maneira que demonstre compreensão e
aceitação, mo.stra empatia para com o paciente, fazendo com que ele se sinta mais
seguro e o encorajando a continuar. Exemplos: "Eu compreendo, isto deve ter sido
muito triste para você" ou "Você deve ter ficado muito desconcertado". As
respostas empáticas não são necessariamente verbais, por exemplo, oferecer um
lenço a um paciente que está chorando, é um tipo de empatia.
SUMÁRIO:É freqüentemente de muito valia para o entrevistador fazer breves
sumários do relato, do ponto de vista do paciente. Isto é essencialmente verdadeiro
nas seguintes circunstâncias:
1. Quando o paciente tenha relatado algo prolongado, confuso ou desconexo,
um sumário feito pode mostrar se o entrevistador captou os eventos importantes
e inter-relações da história.
2. Quando o entrevistador acredita ter investigado o suficiente uma área, um
sumário pode permitir que se mude confortavelmente para outro tópico.
3. É importante para que o paciel1te constate que o entrevistado r se encontra
interessado na sua história.
PARAFRASEAR OU INTERPRETAR: Em geral isto significa repetir ao paciente
algo que ele já havia dito, de uma forma direta e abreviada (redeclaração), ou refazer
a frase do relato do paciente com suas próprias palavras (interpretação). Parafra-
sear revela ao paciente que você entendeu o que ele disse, pode clarificar o que foi
dito ou pode servir para notificar ao paciente que você não compreendeu o que foi
dito.
A redeclarção é apropriada quando o paciente está contando uma história muito
prolongada ou complicada, podendo ser útil em trazer à tona fatos e sentimentos
importantes. Exemplo:
Paciente: "Para lhe falar a verdade, Dr., eu não estou bem."
Médico: "Não está bem?"
A interpretação é uma declaração que produz uma inferência ou que sintetiza
alguma informação através da perspectiva do entrevistador. Não é uma simples
observação. Exemplo: Após uma série de perguntas sobre as radiografias, o médico
se vira para o paciente e indaga - "O Sr. está formulando inúmeras perguntas acerca
das radiografias, está preocupado com elas?"
4. CONTEÚDO DA ANAMNESE
Durante a anamnese, o médico tenta captar os dados referentes ao estado de
saúde e demais dados do paciente que possibilitem um auxílio diagnóstico. Esta
coleta de dados segue a seguinte sistemática:
1 . Apresentação
2. Identificação
3. Queixa{s) Principal (is)
4. História Mórbida Atual
5. Sumário
6. Perfil Psico-Social
7. História Mórbida Pregressa
8. História Mórbida Familiar
9. Condições e Hábitos de Vida
10. Revisão de Sistemas
11. Agradecimento
4.1. Apresentação
Comoo em qualquer outro tipo de entrevista, anamnese deve ser iniciada com
uma apresentação entre o médico e o paciente. Essa parte da anamnese é muito
importante porque, se bem conduzida, favorece de imediato a relação médico-
paciente. Pontos básicos que deve constar:
- Cumprimentar o"paciente
- Introdução e identificação de você mesmo
- Propósito da visita e estimativa de tempo
3: Permissão do paciente
Exemplo de uma apresentação: "Bom dia Sr. Ferreira (o paciente estende a sua
mão e você cumprimenta-o). Eu sou Roberto Linhares, um estudante de Medicina da
PUC do Paraná. Estou aprendendo a entrevistar e gostaria de entrevistá-Ia para um
curso que estou fazendo. Isto levará de 25 a 30 minutos. Está tudo bem par o Sr?
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escarros, evolução, fatores que melhoram ou pioram, sintomas associados.
3° FEBRE:Início;-intensidade (medição de temperatura), freqüência dos surtos
febris, evolução, fatores que melhoram ou pioram, sintomas associados.
4° EMAGRECIMENTO: Início, intensidade (pesagem do paciente), exploração dos
hábitos alimentares do paciente, evolução, fatores que melhoram ou pioram,
sintomas associados.
LEMBRETES:
. Ter uma idéia precisa do conjunto de circunstâncias que marcaram o início dos
sintomas, tais como: mudança de vida, fatos psicológicos, contatos com °4tros
pacientes, com animais; uso de novos medicamentos, cujas conotações de ordem
I
etiológica poderão ser fundamentais ao esclarecimento diagnóstico.
~I Deve-se ter o ~cuidado de sempre questionar se sintomas semelh~ntes aos
atuais já ocorreram no passado, para detectar afecçÕes crônicas qqe evoluem em
J
surtos, como a febre reumática e o hipertireoidismo.
Importa tembrarflue, às vezes, os dados negativos têm valor iguaLaos positivos
para o X{1ciocínioclínico. É o que se observa nos partadores de câncer brônquio, que
têm escarro hemQptóico (com sangue), mas que não apresentam febre, o que
I
facilita o diagnóstico diferencial com as pneumopatias agudas (pneumonia) ou
[. crônicas (tuberculose pulmonar), as quais, alél"Qdo escarro hemoptóico, temos'-a
presença de febre.
Estabelecer a seqüência cronológica de aparecimento dos sintomas, fato de
importância fund,amental na apálise comparativa com a história natural de d'oenças
conhecidas. ~
4.5. Sumário
Nesta parte da anamnese, o médico vai fazer um breve relato ao paciente, em
cronologia, da Ilistória Mórbida Atual obtida. Após o relato, peegunta-se ao paciente
se ele~não tem algo "a acrescentar ou alterar. Um sumário bem feito indica ao
pacienteque~ o médico,; escutou cuidadosamente e que' está interessado em um
entendimento dos fatos que o paciente relatou. É um bom espaço para fortalecer
o relacionamento médico-paciente.
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discriminá-Io. Exemplo: "Como você se sente em relação ao seu salário?".
PONTO DE APOIO: Procurar a pessoa com quem o paciente tenha melhores
relações, sendo nos momentos de tristeza ou alegria.
SOBRECARGA:Tentar compreender de que maneira a doença ou a hospitalização
está afetando o seu lado social e psicológico.
DIA TíPICO: Pedir para o paciente descrever um dia normal de sua vida, desde
a hora de acordar até se deitar.
PARTE 2
.
4.9. Condições e hábitos de vida
Neste item, o médico procura uma complementação dos dados já obtidos,
tentando visualizar possíveis fatores coadjuvantes ou desencadeantes. Deve-se
investigar, no mínimo, sobre:
HÁBITOS ALlMENTARES:Precisar as condições alimentares habituais, tanto na
qualidade (o que?) como na quantidade (quanto?).
CONDiÇÕES DE MORADIA:lndagar ao paciente se a casa é de alvenaria ou
madeira, condições de saneamento básico (água, esgoto), luz...
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TABAGISMO: Precisar o tempo, quantidade diária e o tipo (cigarro comum,
palha, cachimbo...). O médico deve ter muito cuidado com suas palavras, para não
julgar ou agredir o paciente.
-
BEBIDAS ALCOÓLlCAS:As bases são as mesmas do tabagismo,perguntando
-
OBSERVAÇÃO
Nos diversos tópicos dos itens: perfil psico-social, história mórbida pregressá,
história mórbida familiar e condições e hábitos de vida, o médico deve fazer primeiro
uma pergunta focada (o que o Sr. poderia me falar sobre...). Tendo a resposta do
paciente, o'médico pode iniciar as perguntas fechadas, contemplando assim todo
o conteúdo.-
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- Aparelho Respiratório: Dor torácica, dispnéia, tosse, escarro, hemoptise,...
- Aparelho Circulatório: Dor ou desconforto pré-cordial, palpitações, cianose,
pressão arterial, edema,...
- Aparelho Digestivo: Digestão e apetite, odinofagia, disfagta, eructação, ritmo
intestinal e número de evacuações por dia, características das fezes, presença de
diarréia ou melena,...
- Aparelho Genitourinário: Disúria, dor, polaciúria, olagúria, características da
urina, função sexual no homem e na mulher; na mulher:ciclo menstrual, menopausa,
dismenorréia, prurido vulvar, corrimentos e gestações; em ambos os sexos:
doenças venérias, caracteres secundários,...
- Sistema Osteoarticular: Dor articular, inflamações, limitações da movimenta-
ção, deformações,...
- Sistema Tegumentar: Eritema, erupções, prurido cutâneo, pigmentação,
alte~ação dos fâneros (pêlos e unhas},...
- Sistema Neuromuscular: Memória, tremores, marcha, crises convulsivas,
sensações parestésicas, anestesia, paralisias, atrofias,...
- Mamas: Corrimento, tumores, sangramento, dor, variação de tamanho,
percepção de, nódulos,...
- Outrqs-: Emagrecimento, cicatrização, alterações do sono,...
OBSERVACÕES , . /
-
É necessário, antes de se"'fazer as perguntas fechadas (citando alterações ou
funções), fazer uma pergunta focada em cada tipo, permitindo assim uma livre
resposta por parte do paciente. Exemplos: fJEquanto aos olhos, o que o Sr. poderia
me dizer?" Após a resposta do paciente, o entrevistador deverá fazer as perguntas
fechadas.
Convém ao médico es clarecer todos ou pelo menos a maioria dos pontos sobre
os diversos tópicos, porém, para fins de aprendizado, o estudante deve questionar
sobre, pelo menos, dois pontos em cada um dos tópicos. Acima, junto aos tópicos,
foram citados alguns pontos que podem ser esclarebdos. A "sensibilidade de
estudante é muito importante para que ele escolha quais os pontos mais interes-
santes a serem investigados, tudo na dependência da história mórbida atual do
paciente.
Quando um sinal ou sintoma já foi explorado na história mórbida atual, convém
utilizar o seguinte: fJSr. Ferreira, além da dor, algo mais lhe chama a atenção na
cabeça?". Assim o entrevistador evita a repetição e ainda mantém a seqüência
fazendo uma pergunta focada.
4.11. Agré;!decimento
Para iniciar o final da entrevista, você deve agradecer pela cooperação. Lembre-
se, vocêé um estudante e não pode opinar sobre a conduta ou terapêutica adotada
pelo médico e muito menos prometer que o paciente vai melhorar.
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