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Tratores

Evolução da mecanização motorizada


TRATORES AGRÍCOLAS - HISTÓRICO

1870
TRATORES AGRÍCOLAS
1890
TRATORES AGRÍCOLAS
anos 20
A mecanização agrícola brasileira
deve seu início a partir dos meados da
década de 20 com atuação essencial nas
lavouras canavieiras.

Neste período o nosso parque de


máquinas e implementos era de produtos
importados.
TRATORES AGRÍCOLAS
anos 30
TRATORES AGRÍCOLAS
anos 30
TRATORES AGRÍCOLAS
anos 30
►A partir de 1949, o Brasil começa a importar
grandes quantidade de tratores;

► De 1958 a 1959 a frota brasileira de tratores


era de 50 mil tratores de 143 marcas
diferentes.
TRATORES AGRÍCOLAS
anos 40
TRATORES AGRÍCOLAS
anos 40
TRATORES AGRÍCOLAS
anos 50
✔ Ao final da década de 50 um novo impulso foi
dado à agricultura mecanizada nacional.
✔ O decreto 47.473 de 22 de dezembro de
1959 previa que nenhum trator seria importado
a partir de julho de 1960.

✔ Em 1960 teve início o Plano Nacional da


Indústria de Tratores, considerado o marco
da fabricação dessas máquinas no nosso
país, onde diversas fábricas começaram a
produção de tratores e implementos.
✔ Começa a fabricação de tratores leves de 25
a 35 cv, tratores médios de 35 a 45 cv e
tratores pesados com mais de 45 cv.
A demanda por tratores mais potentes foi rápida e já
em 1962 fabricava-se, no Brasil, tratores de 81 hp.

Os principais fabricantes eram a Ford, Deutz, Feudt,


Valmet, CBT, Massey-Ferguson, Agrale, John Deere
e Santa Matilde.
TRATORES AGRÍCOLAS
anos 60
TRATORES AGRÍCOLAS
anos 60
TRATORES AGRÍCOLAS
anos 70
TRATORES AGRÍCOLAS
anos 70
TRATORES AGRÍCOLAS
anos 80
TRATORES AGRÍCOLAS
anos 80
➔Após a década de 80, a
mecanização foi novamente
estimulada devido a liberação da
importação de máquinas agrícolas.
TRATORES AGRÍCOLAS
anos 90 – atual
TRATORES AGRÍCOLAS
anos 90 – atual
TRATORES AGRÍCOLAS
–anos 90 – atual
TRATORES AGRÍCOLAS
anos 90 – atual

CASE STEIGER ≈ 500CV


• Inicialmente, as primeiras máquinas eram à vapor (combustão
externa).
• O maior problema dessas máquinas era o seu grande peso que
dificultava a sua autopropulsão.
• O desenvolvimento do trator a gasolina (combustão interna) foi
estimulado pela necessidade de se reduzir o número de homens
necessários para manejar os tratores a vapor.
• Logo, apareceu o motor diesel, completando essa evolução em
termos de combustível.
• Inicialmente, estes eram grandes e pesados, próprios para a lavragem
e o debulhamento.
• Com o passar do tempo, os tratores foram aperfeiçoados para
atender a muitos outros fins.
• Adicionaram-se tomada de potência (TDP) e os controles hidráulicos.
• As rodas, que eram inicialmente de madeira e depois de ferro, foram trocadas
por rodas com pneus, que aumentam a flexibilidade dos tratores.
• Se compararmos tecnologicamente os tratores atuais com os antigos, é nítida
a diferença, porém, conceitualmente o moderno e tecnificado trator da
atualidade é muito semelhante aos tratores antigos.
Nos dias atuais permanecem ainda no mercado nacional,
alguns destes fabricantes.
•John Deere
•New Holland
•Massey Ferguson
•Valtra
•Case
•Agrale
• Os tratores agrícolas são máquinas autopropelidas projetadas para
tracionar, transportar e fornecer potência para máquinas e implementos
agrícolas. BARGER, et al. (1966)

• Define trator agrícola como um veículo complexo, empregado para


impelir ou fornecer força estacionária para uma larga variedade de
implementos agrícolas.

• no mercado há desde os microtratores com potência em torno de 11 cv


até tratores de grande porte com potências acima de 500 cv.
Tratores agrícolas
• Objetivo
• Aumentar a produtividade com maior eficiência das atividades
agrícolas;
• 1858 – Vapor (aração);
• 1940 – tratores atuais (TDP, BT, 3 pontos)
Tratores agrícolas
• Função:
• Tracionar máquinas e implementos;
• Acionar máquinas estacionárias (bombas. Batedor cereais, etc);
• Tracionar com acionamento simultâneo (colhedora, pulverizadores,
etc)
CONSTITUIÇÃO GERAL DOS TRATORES AGRÍCOLAS
• Os tratores agrícolas são constituídos de motor, sistema de
transmissão, sistema hidráulico e rodados;
• Todos esses componentes estão montados em uma estrutura
denominada chassi;
Características Técnicas Básicas do Trator

• Em geral a potência disponível


pode ser utilizada através de:
- Barra de tração.
- Sistema hidráulico de levantamento
por três pontos.
- Tomada de potência (tomada de
força).
Constituição Chassi
• Motor, sistema de transmissão, sistema hidráulico e rodados.
• Componentes estão montados em uma estrutura denominada chassi.
CHASSI
• Os tratores agrícolas podem ser montados em quatro tipos de estruturas
de chassis:
1. Monobloco
2. Chassi propriamente dito
3. Semichassi
4. Chassi articulado
• Monobloco
• caracteriza-se por apresentar o bloco do motor, a caixa de câmbio e
transmissão final diretamente interligadas, formando um único bloco
de sustentação, desta forma, dispensa o emprego de uma estrutura
como chassi.
• Esses componentes recebem diretamente os esforços de torção
devido à tração desenvolvida pelo trator.
• A vantagem deste tipo de chassi é a significante redução nos custos
de fabricação.
Chassi propriamente dito
• O chassi propriamente dito, normalmente equipa tratores acima de
90 cv.
• Este tipo de estrutura foi desenvolvida com objetivo de não submeter
a transmissão e nem o motor do trator a esforços de torção devido a
tração desenvolvida pelo trator.
• A estrutura de chassi permite montar o motor sobre coxins de
borracha, facilita o acoplamento de equipamentos frontais e facilita
na adequação de pesos frontais.
Semichassi
• A estrutura de semichassi é geralmente utilizada para montar tratores
entre 180 e 350 cv.
• O objetivo deste conjunto é evitar que os esforços sejam diretamente
absorvidos pelo motor.
• O semichassi apresenta características de trator rígido, fácil de fazer
manobras e de adequar implementos.
Chassi articulado
• Os tratores com o chassi articulado foram desenvolvidos com o objetivo de
conseguir aumentar a transferência de potência do trator para o solo.
• Com um chassi articulado é possível o uso de pneus de maior diâmetro no eixo
dianteiro e com isso aumentar a capacidade de tração dos tratores.
• Contudo, este tipo de chassi tem menor versatilidade para acoplamento de
implementos e menor facilidade de manobras.
• Característica de tratores agrícolas de alta potência, principalmente nos tratores
florestais e industriais.
• Movimento de inclinação do chassi varia de trator para trator, podendo chegar a
30º com facilidade ( ± 15º). Esse tipo de chassi é característica dos tratores tipo 4
X 4..
TIPOS DE TRATORES
• Motocultores (1 a 20 cv)
• Microtratores
• Tratores de Jardim (1 a 10 cv)

JD2000
• Microtratores
• Tratores agrícolas pequenos (15 a 35 cv)

JD990
Tratores convencionais de rodas
• Tratores convencionais com tração dianteira assistida (MFWD) (15 a
500 cv)-Tração e pesos dianteiros (35 a 45%)/Tração e pesos traseiros
(75 a 55%)
• Tratores convencionais de rodas
• Tratores convencionais de 4 rodas de tração (4WD) (200 a 600 cv )-
• Tração e pesos dianteiros (50%)/Tração e pesos traseiros (50%)
• Trator de esteiras (200 a 600 cv ou mais)
• Trator estreitos (50 a 100 cv )
• Trator altos (80 a 100 cv)
• Trator de baixo perfil (50 a 100 cv)
• Tratores anfíbios
Classificação dos Tratores
• Vários critérios são utilizados para se classificar os tratores como tipo
de rodado, conformação do chassi, potência no motor, etc.
• Entretanto, a maneira mais abrangente para essa classificação é
separá-los em três grandes grupos:
• quanto à aplicação;
• quanto ao sistema de rodado;
• quanto a potência.
Quanto à Aplicação
• Quanto à aplicação os tratores podem ser classificados em função do
tipo de exploração a que serão utilizados como fonte de trabalho nas
operações motomecanizadas, ou sejam:
- Trator agrícola;
- Trator florestal;
- Trator industrial;
Trator agrícola
• Os tratores agrícolas são máquinas destinadas a realizar operações
motomecanizadas para a implantação, manejo e cultivo de culturas
agrícolas anuais e permanentes, pastagens e trabalhos de
pré)processamento, colheita, controle da vegetação,
condicionamento de solo, tratos culturais e transporte.
Trator florestal
• Os tratores florestais são máquinas especificamente destinadas às
operações para implantação, manejo e exploração de florestas naturais e
comerciais/reflorestamento, tais como abertura de covas/sulcos, tratos
culturais, desbaste, corte, pré-processamento, transporte e destoca.
• Esse tipo de trator é muito robusto e geralmente vem equipado com
ganchos e outros meios próprios para manejo e transporte de toras
dentro da floresta.
• Comumente tem tração nas quatro rodas, suspensão independente e
chassis articulado.
Trator industrial
• Os tratores industriais são máquinas especialmente destinadas às
operações de movimentação e transporte de materiais em atividades de
escavação, carregamento, compactação, transporte, tração, estocagem e
terraplenagem;
• Esses tratores caracterizam-se por apresentarem bitola fixa, conversor de
torque, caixa de marchas especial, tração nas quatro rodas;
• Sua estrutura é adequada para a montagem de pás carregadoras e retro-
escavadoras.
Tipos de tratores
• Quanto ao Sistema de Locomoção e Direção (rodado) São os elementos
de interface máquina-solo
- Trator de esteira
- Trator de semi-esteira
- Trator de rodas
• Os tratores de rodados de pneus podem ser de tração 4x2 ou de 4x4.
• Os tratores de tração 4x4 recebem duas denominações: 4x4 verdadeiro e
4x4 TDA (tração dianteira auxiliar).
• A diferença é que o 4x4 verdadeiro deve apresentar mesma capacidade de
tração nos eixos dianteiro e traseiro
Rodados
• Elemento de interface máquina-solo
- Funções:
• Apoio;
• Sustentação;
• Direcionamento;
• Auto-locomoção;
• Gerar esforço de tração.
• Trator de esteira
• São também conhecidos como tratores de lagartas.
• As esteiras podem ser de borracha ou metálicas.
• A esteiras metálicas podem ser de sapatas planas e de sapatas
autolimpantes (usado em várzeas).
• É constituído basicamente por duas rodas motoras dentadas, duas rodas
guias movidas e duas corrente fim.
• A esteira é o componente que permite o deslocamento do trator, a qual
é composta por um tipo de corrente formada por pinos, buchas e elos
(“links”), nos quais são fixadas as sapatas dotadas de garras.
• Essas garras constituem uma superfície de apoio, na qual a esteira pode
se firmar na superfície para impulsionar e direcionar o trator por meio
de suas rodas motrizes e guias.
• Devido a grande área de contato da esteira com o solo, a pressão sobre este
é reduzida. Em virtude disto tem um melhor desempenho do que os tratores
de rodas em terrenos arenosos e úmidos.
• Outra vantagem dos tratores de esteiras é o seu baixo centro de gravidade
proporcionado pela pequena altura de vão livre em relação a superfície do
solo.
• Isto lhe confere uma ótima estabilidade, ainda que em terreno acidentado
ou inclinado.
• Os tratores de esteiras são adequados a trabalhos que exigem grandes
esforços, tais como: destoca, terraplenagem e tração.
• Estas máquinas são muito utilizadas nas tarefas de preparo inicial do solo,
serviços de movimentação de terra e também muito eficiente nas etapas
mais pesadas do preparo periódico do solo.
▪ Vantagens ▪ Desvantagens
▪ maior estabilidade em terrenos ▪ a impossibilidade de
inclinados devido à grande circulação em estradas
superfície de apoio do sistema de pelos estragos que as
locomoção e da pequena distância sapatas provocam;
do centro de gravidade ao solo;
▪ pequeno raio de giro devido à ▪ custo de aquisição e
imobilização de uma das esteiras; encargos com a
manutenção bastante
▪ elevada força de tração, que pode altos, especialmente
ser superior a 80% da sua massa das transmissões e
total, e baixa patinagem, devido à esteiras; atualmente
grande superfície de contacto rasto - tem-se verificado uma
solo; tendência para a
▪ baixa compactação do solo devido diminuição dos custos
à baixa pressão exercida ( 0.3 - 0.4 das esteiras, para
kgf.cm-2) e da regularidade da
aproximá-lo do custo
dos pneus.
distribuição da carga em toda a
superfície de apoio.
Tratores de semi-esteira
• Representam um esforço no sentido
de melhorar as condições de tração e
sustentação dos tratores de rodas em
solo extremamente úmido.
• Para tanto, uma pequena esteira
metálica ou de borracha, removível,
para trabalhos comuns é adicionada
ao próprio pneu do trator.
• Com este tipo de trator, o agricultor
com simples adaptações terá a
disposição as vantagens dos dois
tipos fundamentais de tratores: de
rodas e de esteiras.
• São entretanto, pouco utilizados.
• Trator de rodas
• Na agricultura brasileira a motomecanização agrícola é,
predominantemente, baseada na aplicação de tratores de rodas.
Comercialmente, os tratores de rodas são encontrados em uma
grande gama de tipos e modelos,
Tipos de rodas
• Rodas Metálicas
• Utilizadas para o cultivo em várzeas e tem como objetivo o aumento da
sustentação do trator sobre a superfície do solo, o que também evita a
compactação;
• Rodas Pneumáticas
• As modernas rodas pneumáticas, ou sejam, rodas com pneus, que
substituem as antigas rodas metálicas apresentam notáveis vantagens
em comparação com aquelas:
- Ampla superfície de apoio, diminui a pressão sobre o solo sem diminuir a
capacidade de tração;
- Boa adaptação às irregularidades do terreno;
- Boa absorção das vibrações, diminuindo fadiga do operador;
- Boa aderência ao solo devido ao desenho dos pneus;
Os tratores agrícolas de rodas pneumáticas podem ser encontrados nas
seguintes versões:
- Rodado simples: convencional
- Rodado duplo ou triplo: aumento de sustentação
Trator agrícola com duplo rodado

Trator agrícola de rodas pneumáticas convencional


Pneus

Partes constitutivas de um pneu agrícola de tração


Classificação dos Pneus:
• Pneus de tração;

• Pneus direcionais;

• Pneus de transporte;

• Pneus para motocultivadores;


Tipos de Rodados
a-pneu para superfícies duras, estradas,
rodovias;
b-pneu de tração, trabalho agrícola normal,
solo seco;
c-pneu de tração,solos soltos, solos
úmidos;
d-pneu de alta flutuação;
e- esteira para grandes cargas, solo seco
ou úmido;
f-solos saturados, alagados;
g-pneu direcional;
h-pneu de transporte, uso em
implementos;
i-pneu especial para motocultores.
Tipos de carcaça

• Partes constituintes de
um Pneu Diagonal

Partes constituintes
Partes constituintes de de um pneu radial
um Pneu Diagonal
PNEUS RADIAS X PNEUS DIAGONAIS
• Aumento do coeficiente de tração;
• Superfície de contato com o solo, 15 a 20%;
• superior, ao diagonal de mesma medida;
• Menor resistência ao rolamento;
• Possibilidade de utilização de menores pressões internas, para uma mesma
carga.
• Sua utilização minimiza os efeitos negativos das pressões exercidas no solo,
possui maiores áreas de contato pneu/solo, sendo uma importante
contribuição para diminuir a compactação do solo.
Os pneus radiais apresentam características construtivas que permitem
diminuir a pressão de inflação dos pneus de que contribui para minimizar
a compactação dos solos agrícolas.
• Preço mais elevado
https://revistacultivar.com.br/noticias/entenda-as-
diferencas-entre-pneus-diagonais-duplos-e-
radiais-simples
Dimensões dos pneus
- Em polegadas:
Ex.: Pneu 18.4 R 30 R-1
18.4: largura do pneu em polegadas.
R: quando existir, indica carcaça radial. Para carcaça diagonal é omitido.
30: diâmetro interno do pneu em polegadas.
R-1: classificação de uso do pneu (Tabela 1).
- Sistema métrico:
Ex.: Pneu 650/65 R38 8PR
650: largura do pneu em mm.
65: relação de forma (altura = 65% da largura).
R: indica construção radial da carcaça.
38: diâmetro interno do pneu em polegadas.
8PR: capacidade de carga do pneu (Ply Rating) - 8 lonas nesse caso.
Pneu - 185/50 R 15 80 T
• 185/50 - indica a largura do pneu em milímetros e a relação percentual entre
altura e largura;

• R - indica que o pneu é de construção radial. Praticamente todo pneu


homologados no Brasil para veículos comuns são de construção radial.

• 15 - indica o diâmetro interno do pneu em polegadas;

• 80 - Índice de Carga. Indica a capacidade máxima que o pneu pode suportar;

• T - Índice de Velocidade, que diz qual velocidade máxima que o pneu suporta
sem perder suas características originais;
PNEUS – EXEMPLO: 18.4 R 1 (EM
POLEGADAS)

➔ 18.4 ( 18,4 POL – LARGURA DO


PNEU)
➔ R – PNEU RADIAL
➔ 30 ( DIÂMETRO INTERNO DO
PNEU EM POL)
➔ R-1: classificação de uso do
pneu (Tabela)
PNEUS – EXEMPLO: 600/65 R38 8 PR
(SISTEMA MÉTRICO)
➔ 600 ( 600 mm – LARGURA DO
PNEU)
➔ 65 ( RELAÇÃO DE FORMA )
ALTURA = 65% DA ALTURA
➔ R – PNEU RADIAL
➔ 38 ( DIÂMETRO INTERNO DO
PNEU EM POL)
➔ 8PR: capacidade de carga do
pneu (Ply Rating)
➔ 8 lonas nesse caso.
Uma boa utilização dos pneus pode aumentar
a sua vida útil. Para que isto aconteça, alguns
cuidados tornam-se necessários:
▪ Utilizar e manter a pressão de insuflagem recomendada;
▪ Utilizar ferramentas adequadas;
▪ Não exceder a capacidade de carga do pneu (excesso de
lastros)
▪ Não trafegar a mais de 30 km.h-1;
▪ Não exceder o volume máximo de lastro líquido.
• Transmissão tratória
• Trator de tração traseira (4 x 2)
• É também conhecido como trator standard;
• Apresenta tração apenas no rodado traseiro, e, portanto, os pneus
do rodado dianteiro são desprovidos de garras e de diâmetros
menores que os do rodado traseiro, servindo apenas para
sustentação e direcionamento.
• Trator de tração traseira com tração dianteira auxiliar (4 x 2 TDA
tração traseira auxiliar)
• Apresenta tração no rodado traseiro, podendo ter o auxílio da tração
dianteira quando necessário.
• O acionamento da mesma se dá por meio mecânico ou eletro-
mecânico;
• Neste caso, o diâmetro do rodado dianteiro ainda é menor que o
traseiro, porém, provido de garras.
• Também são conhecidos como trator 4 x 2 auxiliar, ou seja, o sistema
diferencial diantero é “auxiliar” do diferencial traseiro (principal).
• Trator de tração traseira/dianteira simultânea (4 x 4)
• A tração se dá de forma simultânea e permanente nos rodados
dianteiro e traseiro, sendo neste caso todos os pneus providos de
garra e apresentam as mesmas dimensões nas quatro rodas.
SISTEMA DE TRANSMISSÃO
• Composto por embreagem, caixa de marchas, diferencial e redução final

Componentes do sistema de transmissão. Caixa de marcha, embreagem, diferencial e


redução final.
Função Sistema de transmissão
• Transmitir a potência gerada no motor às rodas motrizes, TDP, bomba
hidráulica e outros mecanismos;
• Transformar o torque e velocidade do motor em torque e velocidade
necessários para a realização de determinado trabalho;
• Proporcionar o controle, através do acionamento da embreagem e
troca de marchas, de mecanismos ligados a TDP e velocidade do
trator;
• O sistema de transmissão deve apresentar velocidades escalonadas;
• Em diversas operações agrícolas a velocidade do trator tem influência
na qualidade da operação.
Embreagem
• Receptor da potencia do motor e responsável pela transmissão à caixa de
marchas sob o comando de pedal;
FUNÇÕES:
• Permitir a partida do motor sem o acionamento de nenhum mecanismo
de transmissão;
• Permitir que se coloque o trator em movimento com transmissão suave e
progressiva da potência;
• Permitir a troca de marchas;
• Permitir o engrenamento da TDP;
Caixa de cambio
FUNÇÕES:
• Permitir a seleção da velocidade e torque a ser transmitido as rodas de
tração do trator;
• Alterar o sentido de movimento;
• NÃO AUMENTA A POTÊNCIA DO MOTOR;
• ALTERA O TORQUE E A VELOCIDADE;
• Sempre que se AUMENTA velocidade o torque DIMINUI;
• Velocidade e torque são alterados pela mudança de marchas e não por
meio da aceleração do motor.
Caixa marcha
• Responsável pela
transformação de
movimento para o sistema
de rodado do trator;
• A caixa de marchas deve
apresentar diversas
velocidades para facilitar
regulagens em operações
agrícolas que a velocidade
do trator tem influência na
qualidade da operação.
ÓRGÃOS DE ACOPLAMENTO E TRANSFERENCIADE
ENERGIA
• Funções:
• Transferir forças entre o implemento e o trator comandar o
movimento e a posição do implemento em relação ao trator permitir
o intercâmbio de um implemento por outro
• Órgãos de Acoplamento e transferência de energia
Barra de tração;
Sistema de engate de 3 pontos (E3P);
Tomada de potência (TDP);
Sistema hidráulico auxiliar;
Fontes de potência nos tratores
• Tomada de potência: fonte de
rotação;
• Barra de tração: fonte de tração;
• Sistema de engate de 3 pontos:
tração e movimentação de
implementos.
BARRA DE TRAÇÃO
• É o tipo de acoplamento por ‘um ponto’.
• Deve ser oscilante e removível para facilitar o acoplamento e
regulagens.
• As máquinas e implementos que são acopladas a barra de tração do
trator são denominadas máquinas de arrasto.
TOMADA DE POTÊNCIA (TDP)
• Transfere energia do trator ao implemento;
• Tomada de Potencia (TDP) – transformação do movimento do motor
para uma árvore de engrenagens cuja extremidade está localizada na
parte externa do trator (faixa de rotação 540 a 1000 rpm);
• A tomada de potência apresenta rotação padronizada;

• Tipos:
• Proporcional: rotação proporcional à
velocidade de deslocamento do trator;
• Velocidade constante: rotação
proporcional à rotação do motor
SISTEMA HIDRAÚLICO DO ENGATE DE 3 PONTOS
• O engate de 3 pontos está localizado na parte
traseira do trator ;
• Apresenta três pontos para acoplamento de
máquinas e implementos ao trator: barra
esquerda, barra direita e um ponto central,
denominado de 3º ponto;
• As máquinas e implementos que são acopladas
dessa maneira ao trator são denominados:
montadas ou de engate de três pontos.
• Tração e suspensão de implementos e máquinas
agrícolas;
ENGATE DE 3 PONTOS
ORDEM DE ENGATE:
1°) Ponto de engate inferior esquerdo
2°) Ponto de engate superior (3º ponto)
3°) Ponto de engate inferior direito
ENGATE DE 3 PONTOS
• Controle automático de posição: correlaciona a posição da alavanca de
controle com uma altura de trabalho
• Controle automático de tração: correlaciona a posição da alavanca de
controle com a profundidade de trabalho a qual o trator estará sujeito
Sistema hidráulico
Receptores, transformadores e transformadores de potência do motor
através de um fluido sob pressão aos órgãos operadores.
TIPOS DE ACOPLAMENTO
✓Por um ponto
▪ De arrasto o implemento é livre para deslocar-se horizontalmente em
torno do ponto de engate (barra de tração)
▪ Por dois pontos
✓Semi-montados
▪ o deslocamento horizontal do implemento é restringido, mas o
deslocamento vertical não acoplamento é feito através dos braços
inferiores
✓Por três pontos
✓Montados
▪ o deslocamento do implemento é restringido tanto na direção vertical
como na horizontal (E3P)
Painel de instrumentos (tacômetro e horímetro)
• O painel de instrumentos deve ser de fácil leitura com presença
obrigatória de tacômetro (taquímetro) e horímetro;
Taquímetro: rotação
Horímetro: é o indicador
responsável por registrar e
monitorar as horas
acumuladas de trabalho do
motor de máquinas ou
veículos. Com o controle e
monitoramento realizado
pelo horímetro para trator é
possível realizar a troca ou
substituição de itens antes do
desgaste do motor.
Bitola regulável
• A bitola de tratores agrícolas é a distância entre o centro das rodas.
• Um mesmo trator apresenta diversas bitolas para possibilitar o tráfego nas
entrelinhas da cultura e adequar o trator para o acoplamento de máquinas e
implementos.
DIMENSÕES BÁSICAS DE UM TRATOR

a) Bitola traseira
b) Bitola dianteira
c) Vão livre vertical
d) Vão livre horizontal
e) Altura máxima
f) Largura máxima
REGULAGENS DA BITOLA

• Bitola DIANTEIRA DO TRATOR


• REGULAGENS DA BITOLA
• Eixo dianteiro extensível de TRASEIRA DO TRATOR
tratores 2RM
• Sistema de variação de
bitola traseira com pinhão
e cremalheira (cubo
móvel)
AAD
O engate de 3 pontos está localizado na parte traseira do trator, assim como a barra de tração e a
Tomada de potencia. Assinale a alternativa que denomina os implementos que são acopalados
pelo engate 3 pontos são denominados de Arrasto
a) Montado
b) Reversivel
c) Monobloco
d) Arrasto

e) Nenhuma das anteriores

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