UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SÃO CRISTÓVÃO

CURSOS DE AGRONOMIA, ENG. FLORESTAL E ZOOTECNIA

Disciplina: Mecanização Agrícola

TRATORES AGRÍCOLAS

Prof. Dr. Welington Gonzaga do Vale

JULHO DE 2022
 TRATORES AGRÍCOLAS

✓ Repassar conhecimentos básicos sobre tratores agrícolas.

✓ Classificação;
✓ Partes constituintes de tratores agrícolas;
✓ Principais aplicações e etc.

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✓ Tratores agrícolas são máquinas autopropelidas projetadas para TRACIONAR,

transportar e fornecer potência para máquinas e implementos agrícolas

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✓ Perfil da Produção Agrícola Perfil por Região

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✓ Perfil da ProduçŸo Agrícola Tendências

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✓ Evolução histÌrica agrícola no Brasil Frota de tratores

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✓ Evolução histórica agrícola no Brasil Produção de grãos X Mercado de tratores

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 TRATORES AGRÍCOLAS

MODERFROTA – Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e

Implementos Associados e Colhedoras

✓ programa especial de crédito agrícola voltado para o financiamento da

atividade rural, na compra de máquinas e implementos agrícolas;

✓ Instituído pelo Banco Central do Brasil (BACEN) através da Resolução 2.699 de

24/02/2000, ao amparo dos recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES) e da Agência Especial de Financiamento
Industrial (FINAME), destinado ao financiamento de itens de investimento.

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RegionalizaçŸo

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Principais fabricantes:

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✓ Constituição geral dos tratores:

• Motor, sistema de transmissão, sistema hidráulico e rodados;

• Todos componentes estão montados em uma estrutura denominada chassi.
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✓ Tipos de estruturas de chassis:

• Monobloco: a estrutura monobloco é formada pela união dos prórios

componentes do trator (motor-transmissão-diferencial).

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• Chassi Convencional: normalmente equipa tratores acima de 90 cv.

• A transmissão e o motor não estão sujeitos a esforços devido a tração

desenvolvida pelo trator.

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• Semichassi: geralmente utilizado para montar tratores entre 180 e 350 cv.

• Evita que esforços sejam diretamente absorvidos pelo motor.

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• Chassi articulado: permite uso de pneus de mesmas dimensões no eixo

dianteiro e traseiro.
• Maior rendimento de tração que os demais.
• Menor versatilidade para acoplamento de implementos.

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✓ Motor: A cilindrada dos motores é importante para a capacidade de produzir

potência. Quanto mais ar couber no cilindro maior poderá ser a potência
produzida pelo motor.
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✓ Motores de tratores agrícolas:

• Motores de combustão interna;
• Na sua maioria do ciclo diesel;
• Produzido a partir de Ìleos vegetais de mamona, dendê, palma, girassol,
babaçu, amendoim, soja e outros;
• Substitui total ou parcialmente o Ìleo diesel em motores ciclo diesel;
• 2% de biodiesel misturado ao diesel de petrÌ leo é B2 e assim
sucessivamente até o biodiesel puro B100.

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Sistema de Transmissão: composto por embreagem, caixa de marchas,

diferencial e redução final.

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✓ O sistema de transmissão deve apresentar velocidades escalonadas;

✓ Em diversas operações agrícolas a velocidade do trator tem influência na

qualidade da operação.

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✓ Fontes de potência nos tratores :

• Tomada de potência: fonte de rotação;

• Barra de tração: fonte de tração;
• Sistema de engate de 3 pontos: tração e movimentação de máquinas e
implementos.

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✓ Tomada de potência – TDP: é um eixo estriado localizado na parte posterior do

trator. Permite a transmissão de movimento rotativo para máquinas acopladas
ao trator.

Eixo cardan: transmissŸo da potência da

TDP para a máquina.

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Tomada de potência: TDP Dependente

1 - Embreagem de simples efeito; 2 - Pedal da embreagem; 3 - Eixo traseiro; 4 - Movimento do

motor; 5 - Caixa de velocidades; 6 - Dispositivo de engrenamento da TDP; 7 - Movimento para a
TDP.
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Tomada de potência: TDP Semi-Dependente

1 - Desembrear do disco de avanço; 2 - Desembrear do disco da TDP; 3 - Embreagem de duplo

efeito; 4 - Movimento do motor; 5 - Caixa de velocidades; 6 - Eixo traseiro.

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Tomada de potência: TDP Independente

1 - Comando do disco da TDP; 2 - Pedal de acionamento do disco de avanço; 3 - Embreagem de

dois discos e comandos separados; 4 - Eixo traseiro; 5 - Movimento do motor; 6 - Caixa de
velocidades; 7 - Dispositivo de engrenamento da TDP.
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Tomada de potência: TDP Totalmente Independente

1 - Pedal de acionamento do disco de avanço; 2 - Embreagem de simples efeito; 3 - Movimento

do motor; 4 - Caixa de velocidades; 5 - Embreagem multidisco; 6 - Dispositivo de acionamento
da TDP proporcional ao avanço. a - 540 rpm; b - 1000 rpm.
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✓ Barra de tração: localizada abaixo da TDP na parte posterior do trator. Utilizada

para acoplamento de máquinas de tração. Deve ser oscilante e removível para
facilitar o acoplamento e regulagens.
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Barra de tração

RepresentaçŸo da barra de tração.

A - Vista lateral;
B - Vista de topo; 1 - Ponto de ligação;
2 - Barra de suporte; 3 - Articulação.

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Tipos

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A razão de se ajustar a altura da barra de tração, é permitir que o cabeçalho do

implemento ou carreta fique na posição mais horizontal possível.

Uma barra muito inclinada, ao ser submetido a altos esforços de tração pode
provocar a perda de firmeza de um dos eixos dianteiro ou traseiro.

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Barra muito baixa, o eixo traseiro perde firmeza (a).

Barra muito alta, eixo dianteiro perde firmeza (b).
Barra reta não permite a alteração da altura.

(a) (b)
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✓ Barra de tração com degrau:

Permite duas opções de altura, degrau virado para cima (maior altura), ou degrau
virado pra baixo.
✓ Barra dom degrau e cabeçote:
Permite quatro posições:
1- Com degrau para baixo e cabeçote para cima
2- Com degrau e cabeçote para baixo

3 Com degrau para cima e cabeçote pra baixo

4 Com degrau e cabeçote para cima

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A barra de tração é normalmente utilizada para acoplamento de máquinas de

preparo do solo em tratores agrícolas de grande porte.

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Sistema de levante hidráulico de três pontos: utilizado para máquinas de

pequeno porte. A máquina fica totalmente apoiada sobre o trator. Acoplamento do
tipo rígido onde as forças de reação do solo são transmitidas diretamente ao
trator.

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Os braços inferiores do sistema de engate são articulados no trator e têm na

outra extremidade rÌtulas para fixação dos implementos.

Os braços inferiores estão colocados simetricamente em relação ao plano

longitudinal médio e encontram-se ligados aos braços superiores por pendurais,
sendo o comprimento do direito, ou mesmo dos dois, regulável através de uma
manivela.

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Para além dos dois pontos de ligação nos braços inferiores existe ainda um
terceiro ponto que evita a rotação do equipamento sobre o eixo dos dois
primeiros, onde está montada a barra do terceiro ponto cujo comprimento é
regulável para permitir o alinhamento longitudinal do equipamento.

O sistema de engate de três pontos é acionado pelo sistema de levante

hidráulico.

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Este sistema, usualmente alimentado por um cilindro hidráulico de simples ação,

levanta os braços do engate e o prÌprio peso do implemento é responsável por
baixá-los.

O sistema de levante hidráulico é operado manualmente pelo operador do trator,

podendo controlar através de alavancas o levante, a posição e a velocidade de
reaçŸo do sistema de levante hidráulico.

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Sistema de levante hidráulico de três pontos

1 - Pendurais;
2 - Braços superiores;
3 - Manivela;
4 - RÌtulas;
5- Braços inferiores;
6 - Barra de traçŸo;
7 - Barra do 3o ponto.

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Sistema de Levante

Controles :

1 Posição (implementos acima do solo)

2 Profundidade (implementos de solo)

3 Reação (velocidade de descida dos braços)

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A utilização do sistema hidráulico de engate em controle de posição permite, para

cada posição da alavanca de controle, colocar o equipamento numa dada
posição que se mantém inalterável até que aquela alavanca seja novamente
acionada.

Este sistema é geralmente empregado com equipamentos que não executam

trabalhos de mobilização, pois, a não variação da distância do equipamento com o
solo implica que, caso a resistência específica deste aumente, o trator possa não
desenvolver força de tração suficiente para a vencer.

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1 - Alavanca do controle de posiçŸo; 2 - Braço superior do sistema de levantamento; 3 -

Equipamento montado; 4 - Bomba hidráulica; 5 - Distribuidor; 6 - Êmbolo.

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Sistema de Levante

Controle de posição (implementos acima do solo)

Obs: Para utilizar a alavanca do controle de posição:

- Desloque a alavanca de profundidade totalmente

para trás no quadrante;

- Instale o braço do 3o ponto no furo inferior da

viga de controle do trator.

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O levante hidráulico é dotado de um sistema automático, chamado de controle de

ondulação ou de carga, capaz de sentir a força requerida no sistema de três
pontos.

Quando o esforço no engate aumenta (compressão), um mecanismo atua na

válvula de controle principal do levante hidráulico levantando os braços.

De forma contrária, o decréscimo da força (tração) nos braços causa seu

abaixamento.

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O controle de ondulação permite que as máquinas agrícolas operem sempre à

mesma profundidade no instante em que encontram alguma imperfeição no
relevo da superfície de trabalho, mantendo também a força de tração
desenvolvida pelo trator.

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1 - Alavancas de controle de posição e tração; 2 - Dispositivos de controle de posição e tração; 3 -

Braço superior do sistema de elevação; 4 - Bomba hidráulica; 5 - Distribuidor; 6 - Êmbolo; 7 -
Ligação aos três pontos.

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1 - Êmbolo; 2 - Batente de comando; 3 - Braços superiores; 4 - Braço do 3o ponto; 5 - Alavanca de

ligação do 3o ponto; 6 - Distribuidor; 7 - Bomba; 8 - Mola de compressão.

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✓ Controle de tração/profundidade

Utilizar este controle sempre quando operar com implementos de penetração no

solo.

Este controle, regula automaticamente a profundidade de penetração do

implemento, de acordo com as variações de textura (dureza) do solo.

Para utilizar a alavanca do controle de tração: deixar a alavanca de posição em

“Transporte”.

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Controle de reação

Diminui ou aumenta a
velocidade de descida do
implemento. Ajuda a controlar
a sensibilidade de operação.

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Viga de controle - “C”

Através dela consegue-se ajustar a sensibilidade do sistema.
Possui três regulagens:

1 Furo superior (maior sensibilidade)

2Furo intermediário (sensibilidade média)

3 Furo inferior (menor sensibilidade)

Obs: Sempre que for transportar

equipamentos no 3o ponto, utilizar o furo
inferior”
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Sistema de Levante Sistema Eletrônico

Boschtronic - funções
1 - Seletor de velocidade de descida dos braços
2 - Tecla de levantar e abaixar
3 - Controle de altura máxima
9
8 5
4 - Controle profundidade máxima
7 3
1 4 5 - Controle de mixagem / sensibilidade
2
6 6 - Acionamento do sistema de amortec.

7 - Luz indicadora de descida dos braços

8 - Luz indicadora de subida dos braços

9 - Luz de aviso - funções

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 TRATORES AGRÍCOLAS

✓ Sistema de controle remoto

O sistema de controle remoto do trator permite fornecer óleo com pressão

através de mangueiras para acionar partes específicas de máquinas agrícolas
acionadas por pistões e posicionar em condições operacionais adequadas dos
órgãos ativas das máquinas e implementos que são acoplados ao trator, como,
por exemplo, a reversão do arado de aiveca, mecanismos basculantes de
colhedoras, entre outros.

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Ilustração do uso do sistema de controle com uma grade pesada (erroneamente chamada de
grade aradora).
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✓ Rodados de tratores:

• Tratores de rodas (4x2 ;4x2 TDA; 4x4);

• Tratores de esteiras

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Os tratores podem apresentar diversos tipos de pneus.

O tipo de pneu varia conforme sua utilização: preparo do solo ≠ pulverização.

Tipos de pneus

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Os tratores podem apresentar esteira de ou de borracha.

Aço: movimentação de terras
Borracha: agrícola

Esteira de borracha – agrícola

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“O pneu de tração é o elemento responsável por transformar a potência que

chega na roda em potência na barra de tração. Dessa forma, o tipo e tamanho do
pneu, a carga sobre o pneu e a pressão de inflação são itens dos mais
importantes no desempenho do trator. Esses fatores é que farão o trator patinar
mais ou patinar menos e consequentemente render mais ou render menos.”

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Normalmente, considera-se a altura de um pneu (dimensão H) como sendo 80 a
90% de sua largura. Assim, o perímetro teÌrico de um pneu pode ser calculado
como sendo (considerando, no caso, 80%):

Pt = (D + 2 x 0,80 x G) x π

Pt = perímetro teÌrico do pneu, m;

D = diâmetro interno do pneu; m;
G = largura do pneu sem carga, m;
π = 3,14.

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Exemplo de aplicação

Como exemplo, suponhamos um trator com pneu traseiro “16.9 – 28”. Qual o
perímetro teÌrico desse pneu?

Para calcularmos o perímetro teÌrico basta utilizarmos a seguinte equaçŸo:

Pt = (D + 2 x 0,80 x G) x π

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 TRATORES AGRÍCOLAS
Análise de patinagem de pneu agrícola

Como exemplo, suponhamos um trator com pneu traseiro “16.9 – 28”. Com base
nestes dados, o perímetro teÌrico de seu pneu é aproximadamente:

Pt = (D + 2 x 0,80 x G) x π

D = 28*2,54/100 = 0,71m (diâmetro do aro interno)

G = 16,9*2,54/100 = 0,43m (largura da banda de rodagem)

Pt = (0,71 + 2 x 0,80 x 0,43) x π

Pt = 4,40 m
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✓ Vão livre vertical: o vão livre é a distância entre a parte inferior do chassi do
trator e o solo.

✓ Valor mínimo = 40 cm para permitir o tráfego do trator nas entrelinhas da

cultura para realizar tratos culturais em estádios iniciais de desenvolvimento
das plantas.

Vão livre

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✓ Bitola regulável: a bitola de tratores agrícolas é a distância entre o centro das

rodas. Um mesmo trator apresenta diversas bitolas para possibilitar o tráfego
nas entrelinhas da cultura e adequar o trator para o acoplamento de máquinas
e implementos.

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ACELERADOR

Acelerador Acelerador de pé
manual
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FREIO

Existe uma trava que poderá conectar

os 2 pedais e acioná-los
Pressionar o botŸo laranjado e puxar a simultaneamente.
alavanca para cima, para soltar, Soltando a trava, se aciona
pressionar o botŸo e empurrar a individualmente, o que ajuda nas
alavanca para baixo. manobras em campo. 88
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MANUTENÇÃO
✓ Regulagens;
✓ Manutenção;
✓ Nível de Ìleo lubrificante (motor, transmissão e sistema hidráulico);
✓ Nível de água do radiador;
✓ Calibragem de pneus;
✓ Nível de combustível;
✓ Ajuste de bitolas;
✓ Vistoria geral (aperto de parafusos, porcas e travas dos pinas de engate), antes
de trabalhar com o trator no campo.

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✓ Painel de instrumentos: o painel de instrumentos deve ser de fácil leitura com

presença obrigatÌria de tacômetro e horímetro.

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À disposição!!!!!
valewg@gmail.com

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