Valtra 1documento de Sergio

APOSTILA DE
TREINAMENTO
TRATOR SÉRIE 100 – BL

SÉRIE A
PARA O USUÁRIO:
Este material em respeito ao seu conteúdo é de propriedade da Valtra do Brasil.
È proibida a reprodução ou qualquer forma de comercialização do mesmo.
Antes de iniciar qualquer tipo de trabalho leia as instruções de segurança

contidas neste manual.
Este manual foi cuidadosamente elaborado pelo Departamento de Treinamento

da Valtra do Brasil Ltda.
Sua principal finalidade é a de desenvolver e formar os Mecânicos da Rede de
Concessionários Valtra.
Todas instruções aqui contidas, foram baseadas em métodos de trabalho práticos
realizados nos laboratórios de treinamento da empresa.
Ao realizar qualquer tipo de trabalho tenha em mãos as ferramentas necessárias
para a execução do mesmo.
Caso necessário, o leitor poderá encontrar instruções de manutenção mais
detalhadas nos;
- Manual do Operador
- Manual de Serviço
- Catálogo Eletrônico de peças
- Boletins de Serviço (BS)
Desejamos a todos um bom Treinamento.
Nome: ----------------------------------------------------------------------------------------------------
Valtra do Brasil Ltda. 2

Treinamento
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA:
ATENÇÃO;
- Não inicie um trabalho de concerto sem ter tudo em suas mãos.
- Tenha certeza se o lugar do concerto e ao seu redor é seguro.
- Esteja sempre seguro da ordem e limpeza do local de concerto.
- Nunca use ferramenta ou peças defeituosas.
- Sempre que for trabalhar use equipamentos de segurança. EX: óculos de

proteção...
- Ao substituir use somente peças originais Valtra.
- Só de partida no motor quando estiver sentado no assento do trator.
- Desconecte o cabo de bateria (+) toda vez que for executar serviços e
manutenção do trator.
- Evite desconectar mangueiras, e outros equipamentos com o trator em alta

temperatura.
- Evite derramar óleos e outros líquidos no solo, água e etc...
- Recolha o óleo retirado do trator e entregue em um local apropriado.
CONTEUDO DO MATERIAL:
1. Tratores e seus modelos.

2. Embreagem / Transmissão / Redutor / Multiplicador / Reversor
3. TDP / Transmissão Final
4. Eixo Dianteiro ZF
5. Componentes básicos de um sistema hidráulico
6. Sistema Hidráulico Linha 100
7. Sistema Hidráulico Linha BL e Série A
8. Válvula de direção
9. Dados Técnicos
10. Observações Importantes
11. Ferramentas Especiais
12. Anotações

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1 – TRATORES E SEUS MODELOS:
A aplicação deste conjunto que iremos ver é aplicado nos seguintes tratores:
Série 100 Linha BL Série A

600 BL66 A 750
700 BL77 A 850
800 BL88 A 950
900 A 990
Obs: Em alguns modelos varia o eixo dianteiro e sua marca, podendo ser:
4x2, 4x4 (Dana ou ZF).
Definição de um Trator:
É uma maquina autopropelida que, alem de conferir apoio estável sobre uma
superfície impenetrável, tem a capacidade de tracionar, transportar e fornecer
potencia mecânica aos implementos e maquinas agrícola.
Componentes básicos de um trator:
Motor
Transmissão
Sistema Hidráulico
Eixo dianteiro (direção)
Sistema 3 pontos
Rodagem

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2 – EMBREAGEM / TRANSMISSÃO /REDUTOR / MULTIPLICADOR /
REVERSOR:
EMBREAGEM DUPLA:
Em alguns destes modelos, modelos mais antigos chegamos a ter Tratores

montados com embreagem Sacks, e outros modelos com Luk. Lembrando que
nos dias de hoje todos os tratores são montados com Luk.
Embreagem Sacks:

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Embreagem Luk:
Embreagem Luk atual sem mola: (83063610)

TDP: 130 + - 0,5mm
TRM: 100 + - 0,5mm
Observações:
- curso livre do pedal da embreagem: 20-25mm
- curso livre da alavanca da embreagem independente: 30-40mm

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Conceito de Embreagem:
A embreagem da transmissão transfere a potência do volante através do eixo da

embreagem tubular para o eixo principal de entrada da caixa de câmbio.
Os dois discos da embreagem funcionam separadamente.
A embreagem da transmissão é acionada por um pedal e a embreagem da TDP
com uma
alavanca. O curso livre tanto do pedal quanto da alavanca da embreagem pode
ser ajustado com parafusos em seus respectivos controles. O mecanismo do
pedal da embreagem inclui um interruptor de conexão de partida, o que significa
que o motor de partida só pode ser ligado quando o pedal da embreagem é
completamente pressionado. Na extremidade de baixo da alavanca da
embreagem da TDP há um interruptor de uma lâmpada de controle no painel de
instrumentos que acende quando a alavanca da embreagem está em posição de
desengate (a qual não deve ser usada mais do que o necessário e, no máximo,
por cinco minutos).
TRANSMISSÃO:
A caixa de cambio ela é sincronizada com dentes helicoidais, onde permite melhor
engate das marchas e menor índice de ruído. (barulho)
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO DA CAIXA:
A caixa de câmbio é lubrificada através de lubrificação por borrifo e através de

sobrepressão forçando a lubrificação (no eixo principal e o pinhão). O óleo
pressurizado do sistema de lubrificação é transmitido para lubrificar as reduções
finais, TDP, freios, e,
eventualmente, a redutor. O óleo para o eixo principal é alimentado via suporte da
bomba através do espaço entre o eixo principal e o longo eixo da TDP. A partir
daí, o óleo é conduzido através dos dutos para lubrificar os rolamentos. O óleo
para o eixo do pinhão é transmitido através da capa da extremidade frontal e mais
além, através dos dutos para lubrificar os rolamentos.
Uma bomba da engrenagem ajustada na parte posterior do eixo principal
providencia o óleo pressurizado para lubrificação. O óleo lubrificante é alimentado
via um filtro de óleo para uma peça de distribuição e nos diferentes pontos de
lubrificação.
O óleo é direcionado para o óleo refrigerante do suporte do filtro.
Ou seja: pressão, salpico e banho.

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VISTA LATERAL DA CAIXA DE CAMBIO:

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EIXO PRINCIPAL:
No eixo principal temos as marchas e saída para a Ré.

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EIXO LATERAL:
No eixo lateral temos as intermediarias e saídas de força para H e L.
EIXO CONICO DO PINHÃO:
No eixo do pinhão temos os grupos e saída para a tração.

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CONJUNTO COMPLETO DOS GARFOS:

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ENGRENAGENS CAPA E CUBO:
O sincronizado existe para facilitar o engate das marchas tornando mais macio
tornando o engate e deslizante sobre o cone do conjunto sincronizado.
Seu funcionamento é como se fosse embreagem cônica, freando o cone
facilitando o engate das marchas e grupo.

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DIFERENCIAL:
60 Nm
Componente que fica instalado na caixa de cambio e compensa, nas curvas, as

diferenças de percurso do eixo dianteiro e traseiro. Pode ser bloqueado para
travessia de obstáculos ou, em atoleiros ou trechos que exigem o acionamento.
O diferencial é lubrificado pelo óleo da caixa de cambio.
O bloqueio do diferencial não deve ser acionado em curvas, pois o mesmo pode
vir a danificar outros componentes.

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EIXO DE SAÍDA PARA A TRAÇÃO DIANTEIRA:
Eixo que equipa os tratores 4x4, onde neste equipamento temos uma saída para a
tração dianteira que é feita com o acionamento de uma alavanca existente no
trator.

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SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO:
Para melhor entender siga o fluxo do óleo conforme seqüência numérica.

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FILTROS:
“Importante: usar filtros originais e que tenham a válvula by-pass no fundo do

mesmo”

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DESMONTANDO A CAIXA DE CAMBIO:
- Recolha o óleo em um recipiente apropriado.

- Calce o trator com um cavalete adequado.
- Desconecte as mangueiras e tubulação do trator.
- Solte os parafusos de fixação da luva de acoplamento no sistema de
embreagem.
- Solte os parafusos de fixação da caixa de cambio no tanque.
- Retire as transmissões finais e tampa traseira da TDP.
- Retire a caixa de alavanca de marchas.
- Retire o diferencial.
- Retire o eixo de acionamento do bloqueio e garfo.
- Retire os garfos de marcha, depois os de grupo.
- Retire o eixo pinhão.
- Retire o eixo principal.
- Retire o eixo lateral.
- Retirar o eixo da tração.
- Desmontar o diferencial.
MONTANDO A CAIXA DE CAMBIO:
- Montando a caixa de cambio.

- Fazer a profundidade do pinhão.
- Montar o eixo lateral e verificar folga axial.
- Montar o eixo principal e bomba de óleo.
- Montar e eixo da tração (deixar solto os rolamentos e capa).
- Montar o eixo pinhão (verificar o giro sem o diferencial, pré-carga).
- Travar o eixo da tração.
- Verificar a folga axial do eixo principal.
- Montar os garfos de marcha e depois os de grupo.
- Montar o garfo do bloqueio.
- Regular os garfos de marcha e grupo.
- Montar a caixa de alavancas.
- Montar a tubulação do sistema de lubrificação.
- Montar o diferencial.
- Regular a folga entre dentes e pré-carga do rolamento do diferencial.

Treinamento
PROFUNDIDADE DO PINHÃO (EXEMPLO):
Pegar medida no lado esquerdo da caixa de cambio. Onde 181,00mm é a

constante.
Ou seja, utilizar 181,13mm.
Subtrair os demais componentes:
Medida encontrada no pinhão.
151,00mm
Altura do rolamento.
29,30mm

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Medida do calço padrão de 3 abas que mede 0,30mm.
0,30mm
Então é só subtrair:
A-B-C-D=X
A = medida da caixa de cambio = 181,13mm

B = medida do pinhão = 151,00mm
C = altura do rolamento = 29,30mm
D = calço padrão = 0,30mm
X = quantidade de calço a ser colocado entre capa do rolamento do pinhão e a
carcaça.
181,13mm – 151,00mm – 29,30mm – 0,30mm = 0,53mm.
Colocar 0,53mm de calço, onde temos uma tolerância de + - 0,05mm.
Temos calços de varias medidas:
0,10mm
0,15mm
0,30mm
0,50mm

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REGULAGEM DO DIFERENCIAL:
A = PROFUNDIDADE DO PINHÃO
B = PRÉ-CARGA DO ROLAMENTO DO PINHÃO
1,7......2,3Nm / para caixa 270 e 272

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C = REGULAGEM DO DIFERENCIAL
- folga entre dentes 0,18.........0,33mm
- medida do pinhão + diferencial (só diferencial sem o pinhão)

0,8....2,6Nm (Z9 / Z42)
0,6....2,9Nm (Z7 / Z43)
- onde então teremos:

Z9 / Z42 = 2,5 á 4,9Nm
Z7 / Z43 = 2,3 á 4,3Nm

Treinamento
ANOTAÇÕES:
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Treinamento
REDUTOR CREEPER:
Relação de engrenagem i = 4,16:1

Treinamento
MULTIPLICADOR SPLITER:
70,5...70,7
Relação de engrenagem i = 1,15:1

Treinamento
REVERSOR SHUTLE:

Treinamento
IMPORTANTE:
Verifique a regulagem do garfo de acionamento do creeper e spliter conforme

figura acima.
Onde a mesma deve estar entre 70,50......70,70mm.

Treinamento
3 – TDP (TOMADA DE POTÊNCIA) E TRANSMISSÃO FINAL:
A TDP opera independentemente da caixa de cambio. Está equipada com seu

próprio disco de embreagem, e na embreagem dupla que esta no volante.
A força é transmitida do volante para a TDP através do eixo da TDP que parte da
caixa de cambio.
A TDP se seleciona pela alavanca do seletor a quem esta á direita do assento do

motorista e é engatada e desengatada com a alavanca da embreagem, localizada
á esquerda do painel de instrumentos.
Antes de selecionar a TDP, a alavanca da embreagem deve ser movida para sua
posição traseira, isto é, para desembrear e depois para embrear para sua posição
dianteira. A alavanca da embreagem deve ser usada apenas para desengatar
temporariamente a TDP (no maximo 5 minutos).

Treinamento
TRANSMISSÃO FINAL E FREIOS:
As reduções finais são do tipo de engrenagem planetária com freio multi-disco

operados mecanicamente, que trabalham em óleo. A carcaça está parafusada a
caixa de cambio por parafusos. Os freios estão instalados entre a caixa de cambio
e a engrenagem planetária na redução final e o mecanismo de comando do freio
está instalado na parte superior da carcaça do eixo traseiro.
A força é transmitida do semi-eixo do diferencial interno, para a engrenagem
planetária e no semi eixo externo.
A relação de engrenagem é de 5.6:1
As reduções finais estão completamente fechadas e operam com o mesmo óleo
da caixa de cambio e o diferencial.
Há um niple de graxa na parte superior da carcaça do eixo traseiro para engraxar.
O rolamento interno é lubrificado pelo óleo da caixa de cambio.
1 – junta de papel
2 – fluido de trava (loctite 270)
3 – fluido de trava (loctite 126)
4 – graxa universal (20g)
5 – semi-eixo interno
6 – pinhão planetário
7 – engrenagem do anel
8 – semi-eixo externo
9 – carcaça do eixo traseiro
10 – parafuso central (loctite 270)
11 – discos de freio
12 – placa de pressão

Treinamento
4 – EIXO DIANTEIRO ZF:
Ao desmontar o eixo dianteiro é preciso recolher todo o óleo existente no mesmo.
Regulagens importantes de um eixo dianteiro:
Ao iniciar a montagem do trator é necessário ter em mãos todas as ferramentas

especiais recomendadas para efetuar o trabalho.
- Estabelecendo a profundidade do Pinhão:

A-B-C-D = X
A = medida verificada com a ferramenta + metade da medida da ferramenta
B = encontro da capa do rolamento com a carcaça
C = pinhão
D = altura do rolamento
X = quantidade de calço a ser colocado na capa do pinhão
ETAPA A:

Treinamento
ETAPA B:
ETAPA C:
ETAPA D:

Treinamento
- Estabelecendo a pré-carga do rolamento do diferencial:
Colocar calço de 1,20mm na capa do rolamento do diferencial na carcaça central
do diferencial.
Com a ferramenta especial verificar o giro sem o pinhão no local, onde o
diferencial deve girar com no máximo 4 Nm (1 á 4 Nm~~~~2,5Nm).
Retirar a ferramenta e medir com o paquímetro de profundidade a distancia da

face do dispositivo e a face do apoio da capa do rolamento. Sendo assim teremos
uma medida ª
Medir do mesmo jeito a distancia da carcaça do eixo dianteiro. Sendo assim
teremos a medida B.
Onde então faremos:

B–A=X
X = quantidade de calço a ser colocado na ferramenta para verificar o giro.
Após estipular o calço a ser colocado, regular ferramenta especial com à medida
que encontramos na carcaça (B).
Colocar a ferramenta com o calço (X) e verificar o giro do diferencial.
IMPORTANTE!!!
NÃO MEXER NOS CALÇOS DE 1,20mm OU 1,40mm ESTABELECIDOS NA ETAPA
ANTERIOR.

Treinamento
- montagem do eixo cônico do pinhão:
Colocar a capa do rolamento interno utilizando a ferramenta especial e montar o

eixo pinhão com os seus devidos espaçadores, travar a porca com o seu torque
especificado. Onde o mesmo deve girar entre 1 á 2 Nm sem o retentor sem o
diferencial montado.

Treinamento
- verificando a folga entre dentes:
Montar o diferencial e verificar a folga entre dentes, onde deve estar entre 0,10 á
0,25mm.
Caso esteja acima ou abaixo mexer nos calços estabelecidos na etapa da pré-
carga do rolamento do diferencial.
- verificando o giro da articulação (munhão):
Utilizar a ferramenta de três furos para verificar o carga do rolamento cônico da

carcaça de articulação, onde deve ser de 12 á 14Nm. Caso esteje acima ou
abaixo trocar os calços que vai na parte superior do munhão.

Treinamento
- pré-carga dos rolamentos do cubo da roda:
Fixar a porca do cubo da roda com o toque especificado utilizando um

multiplicador de torque. (Obs: O multiplicador de torque amplia 4 vezes o torque
ajustado no torquimetro, entretanto, devemos considerar 10% de perda de
eficiência).
Colocar a ferramenta especial e verificar a pré-carga do rolamento do cubo da
roda, onde deve estar entre 12 á 14 Nm sem retentor. Caso esteje fora do
especificado trocar os separadores dos rolamentos.
Após regular a pré-carga, fixar a trava da porca com os dois parafusos e aplicar o
torque especificado.

Treinamento
- determinando a folga da ponta do semi-eixo com o suporte das
planetárias:
Medir a ponta do semi-eixo em relação ao encosto do aro dianteiro empurrando-a

toda para dentro e fazer uma medida (A).
Medir a profundidade da tampa sem a arruela de calço que fica no fundo da tampa
(B)
Então devemos fazer a seguinte subtração:
A–B=X
Ao encontrar o resultado retirar de 0,30 á 0,60mm, que é uma folga nominal
conforme orientação ZF.
X – 0,60mm = calço a ser colocado na tampa (cartola).
Obs: a arruela de calço da tampa tem varias medidas. (ver catálogo de peças).

Treinamento
- trocando o reparo do cilindro do eixo dianteiro:
Remova a tampa do cilindro de direção, retire a haste e desmonte os reparos do

embolo.
Retire a cilindro e verifique os anéis de vedação.

Treinamento
- ajustando a tampa do cilindro da direção do eixo dianteiro:
Medir a distancia da tampa da face interna a face externa determinando a medida

A
Medir a distancia da face do cilindro a face da tampa na carcaça central do eixo
dianteiro, determinando a medida B.
A–B=X
Onde teremos definido a quantidade de calço a ser colocado na tampa do cilindro

(X).
Obs: Os calços tem várias medidas.

Treinamento
5 – COMPONENTES BASICOS DE UM SISTEMA HIDRAULICO
Componentes básicos de um sistema hidráulico:

Todo sistema hidráulico básico é composto de alguns componentes:
- reservatório
- filtros
- bomba
- válvula reguladora de pressão
- válvula de segurança
- válvula direcional e controle remoto
- mangueiras / tubulações e cilindros
6 – SISTEMA HIDRAULICO SERIE 100:

Treinamento
Treinamento
REGULAGENS DO SISTEMA HIDRAULICO
12,5 á 13,5mm
Obs: O assento da sede de válvula deve ser colado.
Obs: A sede da válvula amortecedora deve ser colada e alinhada com o furo da
válvula by-pass.

Treinamento
CICLO DE LEVANTAMENTO:
1 e 2- mecanismo de válvula montado

3 - válvula de alivio da bomba
4 – válvula de alivio do cilindro
5 – válvula by-pass ou retenção
6 – válvula estranguladora
7 – válvula amortecedora
8 – válvula piloto de alivio do cilindro
9 – válvula piloto de alivio da bomba
10 – placa de comando
levantar o hidráulico: 9 / 3 / 6 / 7
abaixar o hidráulico: 8 /4 / 5

Treinamento
CICLO NEUTRO:

Treinamento
CICLO DE DESCIDA:

Treinamento
REGULANDO O SISTEMA DE ALAVANCAS
1 – Coloque a alavanca 01 totalmente para a frente;
2 – Verifique o comprimento da haste 02 – a medida deve ser 188mm, se

necessário ajuste o comprimento;
3 – Ligue o trator;
4 – Desloque a alavanca 01 para trás (subida) – os braços devem começar a subir

quando o curso da alavanca estiver entre 10 e 30mm;
5 – Se os braços não começarem a subir, ajuste o parafuso do apalpador (final da

haste 12).
6 – O braço do elevador não deve encostar na plataforma em seu final de curso de

subida.
Obs: “Quando a alavanca de sensibilidade estiver para cima o mesmo esta ligado,
e para baixo desligada”.

Treinamento
CONJUNTO DO SISTEMA HIDRAULICO COM VALVULA PRIORITARIA
Nestes tratores temos a opção do sistema hidráulico com 40 litros sem prioritária e
tratores com opção de 55 litros com válvula prioritária.
A válvula prioritária garante que sempre haja óleo suficiente para o sistema da
direção mesmo se o sistema hidráulico de trabalho seja usado ao mesmo tempo,
como antes.
A válvula prioritária certifica que sempre há óleo suficiente para o sistema da
direção, mesmo se as hidráulicas de funcionamento são usadas ao mesmo tempo.
Nos tratores que tem a válvula prioritária, a válvula de direção é diferente. A
válvula de direção tem cinco conectores de mangueira. O quinto conector é para a
linha LS (Sensor de carga) da válvula prioritária. O volume de rotação da válvula
de direção, entretanto, é o mesmo de antes.
A válvula prioritária está localizada do lado direito do trator, ao lado do filtro de
pressão.
O sistema que possui válvula prioritária, acontece quando o fluxo de óleo das
duas bombas hidráulicas (direção e hidráulico) são direcionadas ao controle
remoto e será direcionada para direção somente quando ela é acionada.

Treinamento
7 – SISTEMA HIDRAULICO LINHA BL E SÉRIE A:

Treinamento
Treinamento
SÉRIE A

Treinamento
REGULANDO O SISTEMA DE ALAVANCAS
1 – Coloque a alavanca 01 totalmente para a frente;
2 – Ligue o trator;
3 – Com alavanca 01 toda para a frente, o cilindro de levantamento deve estar

todo recolhido;
4 – Desloque a alavanca 01 para trás (subida) – os braços devem começar a

subir, quando o braço começar a subir desligue o trator como “medida de
segurança” e regule a haste da alavanca com o curso 10 e 30mm de folga neutra;
5 – Se os braços não começarem a subir, ajuste o parafuso do apalpador (15).
6 – A altura recomendada dos braços do hidráulico, tendo como parâmetro a haste

do cilindro de levantamento deve ser de 175,00mm.
7 – Com o calibre de lamina regular a folga do parafuso do apalpador (14), onde o

mesmo deve estar com uma folga de 0,05 á 0,25mm.
Obs: “Quando a alavanca de sensibilidade estiver para cima o mesmo esta

desligado, e para baixo ligada”.

Treinamento
REGULANDO O SISTEMA HIDRAULICO
1- tampa de válvula de controle

2- válvula de controle
3- válvula amortecedora
4- válvula de descarga
5- válvula de descida
6- restrição da válvula amortecedora. O eixo carretel é fixo a placa de pressão
11
7- pistão da válvula amortecedora
8- válvula anti-retorno da válvula amortecedora
9- esfera da válvula piloto da válvula de descarga
10- esfera da válvula piloto da válvula de descida
11- placa de pressão
12- carretel da válvula de controle de velocidade de descida
13- saída para reservatório de óleo
16- válvula de choque
18- bujão
19- cabo de controle de velocidade de descida

Treinamento
FOLGA DOS PINOS DA VALVULA PILOTO
51,6 – 51,8mm
0,15 – 0,25mm
Pinos disponíveis:
Válvula A:
L = 22,4mm
L = 22,5mm
L = 22,6mm
Válvula B:
L = 21,8mm
L = 21,9mm
L = 22,0mm
L = 22,1mm
L = 22,2mm
L = 22,3mm
L = 22,4mm
Folga livre entre pino B e pino A recomendada:
0,15 á 0,25mm
Nota: É importante lembrar que o próprio peso da placa é capaz de abrir a

valvula piloto. Quando medir a folga, segurar com a ponta do dedo a placa de
pressão para que não seje acionado os pinos.

Treinamento
CICLO DE LEVANTAMENTO
1- pressão de óleo da bomba

2- bloco da válvula de controle remoto
4- valvula de descarga
6- carretel da válvula de amortecedora
8- válvula de não retorno
9- esfera da válvula piloto
12- eixo de comando da válvula de controle de velocidade de descida

Treinamento
CICLO NEUTRO

2- bloco da válvula de controle remoto
6- carretel da válvula de amortecedora que se encontra ligado a placa de
pressão
12- eixo de comando da válvula de controle de velocidade de descida

Treinamento
CICLO DE DESCIDA

2- válvula de controle remoto
6- carretel da válvula de amortecedora que se encontra ligado a placa de
pressão
12- válvula de controle de velocidade de descida

Treinamento
AJUSTANDO O PLACA DE ACIONAMENTO COM O EXCENTRICO
IMPORTANTE!!!

Treinamento
8 – VALVULA DE DIREÇÃO:
1- válvula anti-choque (2pcs, 19,5Mpa) 7- bobina da valvula

2- válvula de retenção 8- bobina da valvua externa
3- válvula de retenção para direção de 9- eixo do rotor
emergência
4- anel do rotor 10- molas de engrenagem
5- rotor 11- válvula limitadora de pressão
(14Mpa)
6- carcaça da válvula Válvula anti-cavitação (2pcs).

Treinamento
Treinamento
1- válvula limitadora de pressão 10- suporte da valvula
2- unidade de medição (rotor) 11- válvula de fechamento
3- rotor 12- luva da válvula
4- eixo pivô 13- coluna do volante
5- válvula anti-choque 14- eixo pivô com mola de centragem
6- válvula anti-cavitação 15- válvula para direção de emergência
7- reservatório de óleo 16- válvula anti-choque
8- bomba de óleo 17- válvula anti-cavitação
9- válvula de retenção 18- cilindro de direção

Treinamento
PARA INFORMAÇÕES TÉCNICAS CONFORME SAUER DANFOSS:
Código Sauer-Danfoss: 150-8018 S100 / BL / A COM PRIORITARIA

Código Valtra: 327218.00
Descrição: VALVULA OSPC 100 LS - M18x1.5 (VALV. REGULADORA: 90, ANTI-
CHOQUE: 150)
Código Sauer-Danfoss: 150-8297 LP COM PRIORITARIA

Descrição: VALVULA OSPC 125 LS - M18x1.5 (VALV. REGULADORA 140, ANTI-
CHOQUE 200)
Código Sauer-Danfoss: 150N1203 LL / BL / S100 / LM BM85 E BM100

Descrição: VALVULA OSPC 100 ON - M18x1.5 (VALV. REGULADORA 95, ANTI-
CHOQUE 150)
Código Sauer-Danfoss: 150N1094 LP (EIXO CARRARO)

Código Valtra: 82375800
Descrição: VALVULA OSPC 100 ON - M18x1.5 (VALV. REGULADORA 130,
ANTI-CHOQUE 190)
Código Sauer-Danfoss: 150N2112 LM / BM / PCR LP

Descrição: VALVULA OSPC 125 ON - M18x1,5 (VALV. REGULADORA 140,
ANTI-CHOQUE 200)
Código Sauer-Danfoss: 150N1132 LM / BM / LP (EIXO ZF)

Descrição: VALVULA OSPC 160 ON - M18x1.5 (VALV. REGULADORA 100,
ANTI-CHOQUE 155)

Treinamento
VALV. ANTI-CHOQUE
D
VALV. REGULADORA
DE PRESSÃO
VALV. SUCÇÃO
MOLA E ESFERA
FUROS MAIORES PRESSÃO

FUROS MENORES
RETORNO
PARAF. MAIOR VAI NO LOCAL DA ESFERA

Treinamento
9 – DADOS TÉCNICOS:
SISTEMA DE EMBREAGEM:

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CAIXA DE CAMBIO:

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Treinamento
REDUTOR / MULTIPLICADOR:

Treinamento
TOMADA DE POTENCIA / TRANSMISSÃO FINAL:

Treinamento
EIXO DIANTEIRO ZF:

Treinamento
Treinamento
Treinamento
SISTEMA HIDRAULICO LINHA100:

Treinamento
Treinamento
SISTEMA HIDRAULICO LINHA BL E SÉRIE A:

Treinamento
CAPACIDADE DE ABASTECIMENTO:
TRATORES LINHA 100
Quantidade (litros)
Local Especificação API 600L 700L 800L 900L
CF ou
Motor SAE 15W/40 7 7 9 9
CF - 4
Caixa de Câmbio,
Multiplicador ou Redutor,
SAE 90 GL 5 27 27 27 27
TDP, Transmissão Final e
Freios
Sistema Hidráulico e ISO VG
SAE 20 25 25 25 25
Direção 68
Eixo Dianteiro
SAE 90 GL 5 4,7 4,7 4,7 4,7
- Diferencial
Eixo Dianteiro
- Redutor Planetário SAE 90 GL 5 0,75 0,75 0,75 0,75
(cada lado)
Tanque de Combustível Diesel - 79 79 79 79
Tanque adicional do
Diesel - 24 24 24 24
Combustível
Água potável+aditivo
para radiadores a
Sistema de arrefecimento base de etileno glicol - 11,5 11,5 13,5 13,5
(Adicionar 50% de
água)
Graxa a base de Lítio
Graxa - Conforme necessidade
NLGI nº2

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TRATORES LINHA BL E SÉRIE A:
Quantidade (litros)
BL77
BL88 A950
Local Especificação API A750
A990
A850
CF ou
Motor SAE 15W/40 7 9 9
CF - 4
Caixa de Câmbio, Splitter ou
Creeper ou Shuttle, TDP, SAE 90 GL 5 27 27 27
Transmissão Final e Freios
ISO VG
Sistema Hidráulico e Direção SAE 20 28 28 28
68
Eixo Dianteiro
SAE 90 GL 5 4,7 4,7 4,7
- Diferencial
Eixo Dianteiro
- Redutor Planetário SAE 90 GL 5 0,75 0,75 0,75
(cada lado)
Tanque de Combustível Diesel - 79 79 79
Tanque adicional do
Diesel - 27 27 27
Combustível
Água potável+aditivo
para radiadores a base
Sistema de arrefecimento de etileno glicol - 11,5 11,5 13,5
(Adicionar 50% de
água)
Graxa a base de Lítio
Graxa - Conforme necessidade
NLGI nº2

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10 – OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
DIAGNÓSTICO DE FALHA DO SISTEMA HIDRAULICO:

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BOMBA HIDRAULICA:

Treinamento
Treinamento
UNIDADES DE MEDIDAS:
EXEMPLO:
pressão:
10bar = 1mpa = 1000kpa = 145.0377439psi
medidas:
10m = 1000cm = 10000mm = 0,01KM
vazão:
10l/min = 10000cm3
força:
10Nm = 10197162Kgf
LEITURAS NO PAQUIMETRO:
1,000mm = um milímetro
0,1mm = um décimo
0,01mm = um centésimo
0,001mm = um milésimo
RELÓGIO COMPARADOR:

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11 – FERRAMENTAS ESPECIAS:
SISTEMA DE EMBREAGEM

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CAIXA DE CAMBIO:

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Treinamento
Treinamento
EIXO DIANTEIRO:

Treinamento
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SISTEMA HIDRAULICO LINHA 100 / BL E SÉRIE A:

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FERRRAMENTAS BÁSICAS NECESSÁRIAS:
FERRAMENTAS BÁSICAS PARA LINHA 100, BL E SÉRIE A
CODIGO DENOMINAÇÃO
901170 EXTRATOR DO ROLAMENTO (EXTRATOR UNIVERSAL)
904580 SACA PORCA DO EIXO DA TRAÇÃO
893490 SACA PORCA DO PINHÃO
893770 FERRAMENTA PARA VERIFICAR A PRÉ CARGA DO PINHÃO DO EIXO DIANTEIRO
893660 CHAVE PARA AJUSTAR DIFERENCIAL
892230 CHAVE PARA PORCA DO PINHÃO
893620 FERRAMENTA PARA REMOVER ROLANMENTO E EIXO PRINCIPAL
204390 FIXADOR DO ROLAMENTO CONICO
900220 FIXADOR DE CAPA E ROLAMENTOS
904440 EXTRATOR DA CAPA DO ROLAMENTO
891900 BATEDOR
904170 FLANGE PARA REMOVER O EIXO DO PINHÃO
905310 FERRAMENTA USADA PARA EXECUTAR A PROFUNDIDADE DO PINHÃO
905270 FIXADOR DA CAPA DO ROLAMENTO
904380 DISPOSITIVO PARA VERIFICAR A PRÉ CARGA DO ROLAMENTO DO DIFERENCIAL
905340 DISPOSITIVO PARA VERIFICAR A PRÉ CARGA DO ROLAMENTO DO DIFERENCIAL
905290 FIXADOR DA CAPA DO ROLAMENTO DO PINHÃO
903180 CONE PARA FIXAR O ROLAMENTO DO PINHÃO
903450 FERRAMENTA PARA FIXAR A FLANGE DO CARDAN
900440 BATEDOR
903070 BATEDOR
901880 BATEDOR
905220 CHAVE PARA FIXAR A PORCA DO MUNHÃO
904160 FERRAMENTA USADA PARA VERIFICAR O GIRO DO CONJUNTO
904180 FERRAMENTA USADA PARA GIRO DO CONJUNTO
904330 FERRAMENTA UTILIZADA PARA FIXAR CAPA DO ROLAMENTO
900800 FERRAMENTA PARA APERTAR A PORCA DA TRAÇÃO
903180 BATEDOR
PAQUIMETRO COMUM E DE PROFUNDIDADE

TORQUIMETRO DO GIRO (905010)
DISPOSITVO PARA MONTAGEM DOS GARFOS (BALAS)
2 BLOCOS PADRÕES DE UMA MESMA MEDIDA
MICROMETRO
2 ESPATULAS
BATEDORES DE CAPAS DE ROLAMENTOS DE DIVERSAS MEDIDAS (PRTs)
CALIBRE DE LAMINAS
1 TAMPA FURADA PARA VER FOLGA DO EIXO LATERAL (30341700)
RELOGIO COMPARADOR E BASE MAGNÉTICA

Treinamento
TORQUIMETRO DE GIRO:

Treinamento
ANOTAÇÕES:
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ANOTAÇÕES:
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APOSTILA DE

TRATOR SÉRIE 100 – BL

Este material em respeito ao seu conteúdo é de propriedade da Valtra do Brasil.

È proibida a reprodução ou qualquer forma de comercialização do mesmo.

Antes de iniciar qualquer tipo de trabalho leia as instruções de segurança

Este manual foi cuidadosamente elaborado pelo Departamento de Treinamento

Desejamos a todos um bom Treinamento.

Valtra do Brasil Ltda. 2

- Não inicie um trabalho de concerto sem ter tudo em suas mãos.

- Tenha certeza se o lugar do concerto e ao seu redor é seguro.

- Esteja sempre seguro da ordem e limpeza do local de concerto.

- Nunca use ferramenta ou peças defeituosas.

- Sempre que for trabalhar use equipamentos de segurança. EX: óculos de

- Ao substituir use somente peças originais Valtra.

- Só de partida no motor quando estiver sentado no assento do trator.

- Evite desconectar mangueiras, e outros equipamentos com o trator em alta

- Evite derramar óleos e outros líquidos no solo, água e etc...

- Recolha o óleo retirado do trator e entregue em um local apropriado.

1. Tratores e seus modelos.

Valtra do Brasil Ltda. 3

Série 100 Linha BL Série A

4x2, 4x4 (Dana ou ZF).

Componentes básicos de um trator:

Valtra do Brasil Ltda. 4

Em alguns destes modelos, modelos mais antigos chegamos a ter Tratores

Valtra do Brasil Ltda. 5

Embreagem Luk atual sem mola: (83063610)

Valtra do Brasil Ltda. 6

A embreagem da transmissão transfere a potência do volante através do eixo da

SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO DA CAIXA:

A caixa de câmbio é lubrificada através de lubrificação por borrifo e através de

Ou seja: pressão, salpico e banho.

Valtra do Brasil Ltda. 7

Valtra do Brasil Ltda. 8

No eixo principal temos as marchas e saída para a Ré.

Valtra do Brasil Ltda. 9

No eixo lateral temos as intermediarias e saídas de força para H e L.

EIXO CONICO DO PINHÃO:

No eixo do pinhão temos os grupos e saída para a tração.

Valtra do Brasil Ltda. 10

Valtra do Brasil Ltda. 11

Valtra do Brasil Ltda. 12

Componente que fica instalado na caixa de cambio e compensa, nas curvas, as

O diferencial é lubrificado pelo óleo da caixa de cambio.

Valtra do Brasil Ltda. 13

Valtra do Brasil Ltda. 14

Para melhor entender siga o fluxo do óleo conforme seqüência numérica.

Valtra do Brasil Ltda. 15

“Importante: usar filtros originais e que tenham a válvula by-pass no fundo do

Valtra do Brasil Ltda. 16

- Recolha o óleo em um recipiente apropriado.

MONTANDO A CAIXA DE CAMBIO:

- Montando a caixa de cambio.

Valtra do Brasil Ltda. 17

Pegar medida no lado esquerdo da caixa de cambio. Onde 181,00mm é a

Subtrair os demais componentes:

Medida encontrada no pinhão.

Valtra do Brasil Ltda. 18

A = medida da caixa de cambio = 181,13mm

181,13mm – 151,00mm – 29,30mm – 0,30mm = 0,53mm.

Colocar 0,53mm de calço, onde temos uma tolerância de + - 0,05mm.

Temos calços de varias medidas:

Valtra do Brasil Ltda. 19