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Há momentos, pessoas e acontecimentos que marcam a nossa vida. Alguns deles queremos celebrar e recordar.
Recordamos o que aconteceu, as pessoas que também marcaram esse acontecimento, os sentimentos que
despertaram em nós, gestos e símbolos que se associam ao que queremos recordar e celebrar.
Também na nossa caminhada cristã existem e existiram momentos que a marcam. Celebrações da nossa fé,
instituídos por Cristo, e dos quais a Igreja faz memória como “marcas” no nosso caminho de fé.
Na caminhada de fé de todo o cristão existem também momentos marcantes. Recordem alguns desses momentos
em concreto.
Ao longo da vida temos que superar obstáculos, atingir as metas a que nos propomos. Nem sempre agimos do modo
mais correcto para a nossa vivência de cristãos, temos falhas, infidelidades, esquecimentos, abandonos. Essas
atitudes também pesam em nós, no nosso coração, são pontos escuros que não nos deixam ver com clareza.
O nosso coração necessita de recuperar a sua paz interior, precisamos de nos recompor diante de Deus e de toda a
comunidade.
Nuno Júdice
Jesus amou incondicionalmente, de um modo radical. Por nós deu a vida numa demonstração de amor verdadeiro.
Amar e ser amado é parte de nós. Deixarmos de ser eu, para ser nós. Procurar não só a nossa felicidade como a
felicidade do outro. Tudo isto está presente quando a dois formamos uma nova família.
Sacramento da Eucaristia (caixa contém espiga e bíblia)
Ingredientes:
Do mesmo modo que necessitamos de nos alimentar para sobreviver, também a nossa fé precisa de alimento.
De que modo nós cristãos alimentamos a nossa fé?
É esta presença reconfortante, que não vemos, mas sentimos que nos dá força e ânimo para percorrer o nosso
caminho, nem sempre fácil.
É no nosso coração que o sentimos, como um força imensa, uma luz que nos guia na escuridão, quer dá cor e sentido
à nossa vida cristã.
Este sacramento marca o início da vida cristã. Como puderam perceber pela letra da música que vos foi dada a água
está presente como inicio de uma nova vida.
Testemunho
Até aos 18 anos, tinha uma fé normal, herdada dos meus pais. Na adolescência tive uma crise profunda. Continuava
a praticar a fé, mas sem grande significado. Ia à Missa aos domingos e só isso. Quando a minha irmã estava no
Caminho Neocatecumenal [ou, simplesmente, Caminho], convidou-me para uma das catequeses e foi aí descobri
Jesus Cristo na minha vida. Pude então fazer uma experiência de fé forte, que mudou a minha vida. Isto foi em 1988.
Depois integrei-me numa comunidade. Celebrávamos a Palavra durante a semana, a Eucaristia aos sábados, e
fazíamos um convívio uma vez por mês. Pouco a pouco fui amadurecendo a minha vocação. Mas ainda não gostava
muito da ideia de ser padre. Saía dos meus projectos. Queria estudar, ser advogado. Mas no final dos estudos, fui à
Jornada Mundial da Juventude e respondi ao convite do Senhor.
No meu ano, levantaram-se entre 400 e 500 que queriam seguir o sacerdócio. Estávamos 50 ou 60 mil jovens no
encontro.
(…)
Falta a muitas pessoas a formação, falta uma caminhada de maturação na fé. Não diria que são pagãs, mas são
“meninos na fé”. Eu também era assim. Ia à igreja, mas tinha uma mentalidade mais pagã do que cristã. Temos de
ter uma pastoral de apóstolos, de ir ao encontro das pessoas, de anunciar Jesus Cristo e o amor de Deus na sua vida,
de anunciar que estão salvos dos seus pecados e das suas escravidões, que têm a possibilidade de uma nova vida.
A vida pode trazer-nos surpresas inesperadas. Muitas vezes o nosso comodismo leva-nos a dizer não ao projecto que
Deus tem para nós. Jesus disse SIM ao projecto do pai, e num acto de amor incondicional deu a sua vida pela
humanidade.
“Li, um dia, numa entrevista do Dr. Lobo Antunes à Revista do JN, que os doentes "querem e precisam de ser
embalados". Gostei particularmente desta imagem carinhosa do "colo", porque penso que é isso mesmo que o
doente e os seus acompanhantes precisam quando se confrontam com a sua própria fragilidade, a fragilidade de
quem sofre e a fragilidade de quem vê sofrer.”
Muitas vezes é no colo do Pai que procuramos este conforto. Num momento em que temos a sensação de estarmos
perdidos, de ter o mundo a desabar na nossa cabeça, voltamo-nos para o Pai. É n’Ele que buscamos o conforto, é a
Ele que procuramos ainda que o tenhamos ignorado anteriormente. E como Pai carinhoso e misericordioso, acolhe-
nos, dá-nos o conforto e a força que precisamos. E nós como vemos esta realidade da vida humana? Visitamos os
doentes que nos estão e são mais próximos e os que anseiam pela nossa palavra nem que seja somente um desejo
de bom dia?