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Catequese - Sacramentos

Descrição Sinais/Símbolos Gestos/Palavras Quem o pode dar/receber Bíblia


O Baptismo é o sacramento Água – simboliza a purificação e a A forma clássica da celebração Pode ser baptizada qualquer pessoa
fundamental e a condição prévia vida nova baptismal é a tripla submersão do que ainda não é baptizada. A única
para todos os outros sacramentos. Vela - baptizando na água. Muitas vezes, predisposição para o baptismo é a
Ele liga-nos a Jesus Cristo, insere- Vestes brancas - porém, a água é derramada três fé, que deve ser publicamente
nos na Sua morte redentora na Unção - vezes sobre a cabeça do confessada por ocasião do
cruz, libertando-nos do poder do baptizando. O ministro do Baptismo Baptismo.
Baptismo

pecado, e faz-nos ressuscitar com diz: “Eu te baptizo em nome do Pai, No caso das crianças, são os pais
Ele para uma vida interminável. e do Filho e do Espírito Santo”. que no dia do baptismo afirmam a
Visto que o Baptismo é uma aliança sua fé.
com Deus, o baptizando (ou os pais
no baptismo da criança) deve Quem preside normalmente a uma
aceitá-lo na liberdade. celebração baptismal, é o bispo, um
presbítero ou um diácono. Em caso
de emergência, qualquer cristão
pode baptizar.
É o sacramento que completa o Óleo Unção Pode ser admitido à Confirmação, Pentecostes
baptismo e pelo qual recebemos o qualquer cristão que tenha
dom do Espírito Santo. Quem se recebido o sacramento do Baptismo
decide livremente por uma vida e esteja em “estado de graça”.
Confirmação

como filho de Deus, e pede o


Espírito de Deus, sob o sinal da O sacramento da Confirmação é
imposição das mãos e da unção, normalmente presidido pelo Bispo.
obtém a força para testemunhar o Por razões pastorais, o bispo pode
amor e o poder de Deus com incumbir determinado sacerdote de
palavras e actos. o celebrar. Em caso de morte,
qualquer sacerdote o pode fazer.

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A sagrada Eucaristia é o sacramento Pão e Vinho Invocação do Espírito Santo Quem “actua” numa celebração é o 1 Cor 11,
em que Jesus Cristo entrega o Seu “Tomai… próprio Cristo. Representam-no o 23-25
corpo e o Seu sangue – Ele próprio Jesus instituiu a Sagrada Eucaristia Bispo ou Presbítero.
– por nós, para que também nos na véspera da sua morte, “na noite Apresentação do Pão e do Vinho
entreguemos a Ele em amor e nos em que Ele ia ser entregue”, O compromisso de um cristão
unamos a Ele na sagrada quando reuniu os Apóstolos à sua católico é ir à Santa Missa todos os
comunhão. Assim nos ligamos ao volta, na sala da ceia, em Jerusalém domingos e festas de guarda. Quem
corpo único de Cristo, a Igreja. e celebrou com eles a Última Ceia. realmente procura a amizade com
Eucaristia

É depois do Baptismo e da Jesus aceita, sempre que pode, o


Confirmação o terceiro sacramento convite pessoal de Jesus para a
da iniciação cristã da Igreja Católica. Ceia.

Somos Igreja, não porque pagamos Quem deseja receber a Sagrada


o culto, porque nos damos bem ou Eucaristia tem que ser católico, se
porque nos deparamos estiver consciente de algum pecado
casualmente numa comunidade, grave, deve previamente confessar-
mas porque na Eucaristia se. Antes de se aproximar do altar,
recebemos o corpo de Cristo deve reconciliar-se com o próximo.
O sacramento da Penitência Pecado Absolvição pela imposição das mãos Só Deus pode perdoar os pecados. Jo 20, 22-23
também é designado, por e palavras da absolvição Porque Jesus lhes deu esse poder,
sacramento da Reconciliação, do Jesus instituiu o sacramento da os sacerdotes podem perdoar no
Perdão, ou da Confissão. Reconciliação, quando Se mostrou lugar de Jesus.
aos Seus Apóstolos no dia de
O Baptismo retirou-nos do poder do Páscoa, exortando-os: “Recebei o
pecado e da morte, colocando-nos Espírito Santo. Àqueles a quem
Reconciliação

na Vida nova dos filhos de Deus, perdoardes os pecados ser-lhes-ão


todavia, ele não nos liberta da perdoados; e àqueles a quem os
fraqueza humana nem da inclinação retiverdes ser-lhes-ão retidos”.
para o pecado, daí que precisemos
de um espaço onde nos possamos Nós desviamo-nos, perdemo-nos,
reconciliar de novo com Deus e que não conseguimos mais. Porém, o
é precisamente a Confissão. nosso Pai espera por nós com
grande e infinita saudade; Ele
perdoa-nos quando regressamos,
acolhe-nos novamente, perdoa o
pecado.

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Jesus veio para revelar o amor de Óleo Imposição das mãos e Unção na Qualquer crente pode receber o Mt 25, 40
Deus. Frequentemente o fez onde testa e nas mãos, com o Santo sacramento da Unção dos
nos sentimos especialmente Jesus mostra-nos que o Céu sofre Óleo, acompanhada das palavras Enfermos, desde que se encontre Mt 10, 8
ameaçados: na fragilidade da nossa quando sofrermos. Deus até quer sacramentais. numa situação de doença crítica.
vida, através da doença. Deus quer ser reconhecido no “menor dos Mc 16, 17
que nos tornemos saudáveis no irmãos”. Por isso Jesus determinou A presidência da celebração da
Unção dos doentes

corpo e na alma, reconhecendo o cuidado pelos doentes como Unção dos Enfermos está reservada
nisso a vinda do Reino de Deus. tarefa central dos Seus discípulos. aos Bispos e aos Presbíteros. É
Ele exortou; “Curai os doentes!” e Cristo que, por força da sua
Por vezes só com a experiência da prometeu-lhes poder divino: “Em ordenação, age através deles.
doença percebemos que, saudáveis meu nome, expulsarão demónios…
ou doentes, precisamos de Deus, Imporão as mãos aos doentes e os
mais do que tudo. Não temos vida a doentes ficarão curados.” Mc 16, 17
não ser n’Ele. Por isso é que os
doentes e os pecadores têm
especial instinto para perceber o
que é essencial.

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Os sacerdotes da Antiga Aliança Durante a Santa Missa, a ordenação A ordenação propriamente dita É admitido à Ordem do Diaconado, Mt 20, 28
encararam a sua missão como uma presbiteral começa com a chamada acontece com a imposição das do Presbiterado e do Episcopado
mediação entre o celeste e o nominal dos candidatos. Após a mãos e a oração. qualquer homem baptizado e
terreno, entre Deus e o seu povo. homilia, o futuro presbítero católico que a Igreja chamar a esse
Sendo Cristo o único “mediador promete obediência ao Bispo e seus ministério.
entre Deus e a humanidade”, Ele sucessores.
aperfeiçoou e concluiu este
sacerdócio. Depois de Cristo, o Na ordenação, o Bispo invoca a
sacerdócio só pode existir em força de Deus sobre o ordinando.
Cristo, na imolação de Cristo na Ela impregna esta pessoa com um
cruz e através do chamamento e do selo indelével, para nunca mais o
envio apostólico de Cristo. abandonar. Como colaborador do
Ordem

seu Bispo, o presbítero anunciará a


Um ministro católico ordenado não Palavra de Deus, celebrará os
celebra os sacramentos por força sacramentos e presidirá sobretudo
própria ou por perfeição moral, mas à Sagrada Eucaristia.
in persona Christi. Pela sua
ordenação, cresce nele a força de
Cristo, que transforma, cura e salva.
Porque um ministro ordenado de si
nada tem, é acima de tudo um
servo. Por isso, o sinal de
reconhecimento de um autêntico
ministro ordenado é o humilde
assombro pela sua própria vocação.

4
O Sacramento do matrimónio A celebração do Matrimónio deve Consentimento livre O Sacramento do matrimónio pode Mt 19, 6
realiza-se mediante uma promessa em regra acontecer publicamente. Concordância com uma união para ser presidido por um diácono ou
entre um homem e uma mulher, Os noivos são interrogados sobre a toda a vida e apenas com o prebítero.
prestada diante e Deus e da Igreja, sua disposição em relação ao consorte
aceite e selada por Deus e casamento, isto é, se estão Abertura aos filhos
concluída pela união corporal do decididos a amar-se e a respeitar-se
Matrimónio

casal. Porque é o próprio Deus que ao longo de toda a sua vida. Depois,
dá o laço do Matrimónio prometem fidelidade mútua “na
Sacramental, Ele mantém-no unido alegria e na tristeza, na saúde e na
até à morte de um dos consortes. doença, todos os dias” da sua vida.
O Sacerdote ou o diácono confirma
o enlace e abençoa as alianças, que
são trocadas pelos noivos.
Finalmente o presidente, concede a
bênção nupcial.

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