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Seminário Pastoral
INDICE
1. APRESENTAÇÃO 5
2. PLANO DE AULA 6
3. INTRODUÇÃO 7
4. CULTO 12
5. A LITURGIA DO CULTO 13
6. CEIA DO SENHOR 16
7. APRESENTAÇÃO DE CRIANÇAS 18
8. BATISMO 19
9. FUNERAL 20
10. NOIVADO 22
11. CERIMÔNIA DE CASAMENTO 23
12 OS SACRAMENTOS NA LITURGIA REFORMADA 25
13 CONCLUSÃO 32
14 REFERÊNCIAS ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
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1. APRESENTAÇÃO
Caro Aluno,
É claro que a experiência de vida e dos anos de vivencia ministerial acaba nos
moldando e nos tornando melhores na questão dos atributos como ministros do
evangelho, mas este aperfeiçoamento será constante até que o Senhor venha. O que
estamos fazendo agora é dando o primeiro passo.
Bons Estudos!
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2. PLANO DE AULA
EMENTA DO CURSO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
CRONOGRAMA DE AULA
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3. INTRODUÇÃO
A palavra liturgia (Leito + urgia, Povo + trabalho - "serviço" ou "trabalho público")
compreende uma celebração religiosa pré-definida, de acordo com as tradições de
uma religião em particular; pode incluir ou referir-se a um ritual formal e elaborado (como
a Missa Católica) ou uma atividade diária como as salats muçulmanas.
Liturgia e padronização
Apesar de estes elementos estarem em uma ordem comumente usada, isto não
quer dizer que deva existir uma padronização, até porque deve se levar em conta a
cultura da comunidade e os costumes (desde que não colidam com os princípios
bíblicos).
Princípios importantes:
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2. Nunca usar expressões que possam constranger ou discriminar ninguém como por
exemplo: “Os que não são crentes, fiquem de pé”, “A paz de Cristo aos servos de Deus e
uma boa noite de salvação aos amigos”, etc.
3. O culto precisa ter ordem (início, meio e fim), cumprindo sempre a previsão de horário
para evitar que pessoas, principalmente visitantes, deixem de retornar ao culto devido o
avanço do horário.
e) A forma da koinonia: Diz respeito à comunhão. Tal culto expressa a adoração a Deus
pela comunhão fraternal com os nossos irmãos.
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Danças
(2 Sm. 6:14-15).
"Foi perante Senhor que dancei; e perante ele ainda hei de dançar”
(2 Sm 6:21).
É verdade que a dança não foi uma forma adotada na liturgia do Novo
Testamento, porém os Salmos foram amplamente usados pela Igreja primitiva. No Salmo
150:4 o salmista inclui a dança na expressão de louvor:
A maioria que discorda do uso da dança como elemento de culto alega não
haver no Novo Testamento nenhuma orientação acerca disso. Porém, sabemos pelo
próprio Paulo, que a igreja deveria usar os Salmos em seu culto a Deus. Confira:
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Palmas
1- Não há nenhum regulamento bíblico para que se pratique ou não essa forma
de expressão corporal, mas existe uma citação no Salmo 47 "Batei palmas, todos os
povos; aclamai a Deus com voz de triunfo. " as outras citações na bíblia falam no sentido
figurado ou citam as palmas com finalidade de reprovação ou desprezo. Esta citação
está relacionada com louvor, aclamação, exaltação.
2- Apesar de ela não estar ligada a liturgia do Antigo testamento nem ser citada
no Novo, se ela for utilizada unicamente com o sentido de aclamação a Deus,
certamente deve fazer parte do culto.
O correto é que o Pastor (a) ou Líder, responsável pela direção do culto, prepare-se ou
prepare alguém com antecedência para melhor desempenho da direção. Bem como
deve verificar todas as pessoas que terão participação no culto.
OBS. 1: Caso você seja uma pessoa que não tenha tanta habilidade ou segurança para
dirigir o culto, recomenda-se usar uma folha ou caderno de anotações, contendo o
cronograma do culto. Depois é só seguir as anotações que estarão ali a seu dispor.
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4. CULTO
É indubitável que toda pessoa normal no âmbito intelectual, moral e espiritual
sabe ou sente que o ser humano não deve sua existência ao acaso. Sabe e sente que
existe um Ser superior, Criador de todas as coisas. Ao mesmo tempo, essas pessoas se
sentem atraídas; consciente ou inconscientemente, para esse Ser superior que lhes inspira
reverência, amor e o desejo de prestar-Lhe adoração.
Esses sentimentos inatos ao ser humano foram belamente expressos por Davi
no Salmo 42. "Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por Ti, ó Deus,
suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo: quando irei e me
verei perante a face de Deus?".
Falando certo dia com a samaritana, Jesus lhe disse: "Vem à hora, e já chegou,
quando os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. (...) Deus é
espírito; e importa que os Seus adoradores O adorem em espírito e em verdade". (S. João
4:23 e 24). Não é suficiente ir à casa de Deus, adorar a Deus e prestar-Lhe culto; é
necessário que essa adoração e culto sejam oferecidos a Deus e sejam aceitos por Ele
como a oferta de Abel, e não rejeitados como a de Caim.
De forma resumida, podemos dizer que um ato de culto é uma reunião dedicada
à adoração e ao louvor a Deus. É uma ocasião para falar com Deus por meio da oração
e de ouvir a Deus pela exposição de Sua Palavra e pelas impressões do Espírito Santo. É
uma oportunidade de estar em comunhão com Deus e dos fiéis entre si. É um meio para
promover o crescimento espiritual.
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5. A LITURGIA DO CULTO
Todos sabemos que o culto divino deve ser orientado pelo Espírito Santo, e
consideraríamos uma temeridade se houvesse nestes escritos a pretensão de tomar para
o homem prerrogativas que são exclusivas do Senhor. Cabe-nos, no entanto, dizer que o
Espírito de Deus usa, para todos os atos que se praticam na igreja, o homem que se
coloca à sua disposição. É maravilhoso notar que somos instrumentos do Espírito, e é do
agrado do Senhor que os seus servos estejam devidamente informados sobre
qualquer procedimento nas atividades que a cada um têm sido conferidas.
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele
eternamente. Amém. Rm 11:36
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2. O louvor tem um tempo médio de duração de uns 30 minutos é claro que sempre
respeitamos a direção do Espírito. Ao findar o período de louvor o pastor devera
conduzir a Igreja junto com os ministros de louvor a um tempo de oração e
adoração conforme o Espírito santo lhe direciona.
3. Após este período a Igreja irá se assentar. Com a Igreja assentada o pastor
apresentara os visitantes pedindo para se colocar de pé. Ao se colocar de pé o
pastor pedirá que os visitantes recebam pelo menos três abraços dos nossos
irmãos.
Neste momento o pastor dirá aos visitantes: Receba um forte abraço em nome
dos nossos pastores pastor Elto Gomes e Luciana Gomes se sinta abraçado por
eles. Isto deve ser feito em todos os cultos.
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A palavra assim como o louvor e as demais atividades do culto devem ser feitas
dentro do tempo previsto. Lembrando que os nossos cultos devem não somente
começar no horário, mas também terminar no horário.
Que o Espírito Santo nos conduza e que possamos ter cultos abençoados pelo
Senhor.
Observações
✓ Momento da oferta: É muito importante informar aos visitantes que eles não devem
sentir-se constrangidos a ofertar, de que este ato é de livre vontade e ao mesmo
tempo é um sinal de reconhecimento da providência divina.
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6. CEIA DO SENHOR
A Ceia do Senhor é um memorial neo-testamentário que representa a mais
sublime festa da igreja aqui na terra. Foi estatuída por Jesus para que os seus servos
sempre que a celebrem tenham renovada a memória dos seus padecimentos na cruz do
Calvário. É um ato por demais solene, e quem o oficia precisa ter o pleno conhecimento
bíblico acerca dele. A instituição da Ceia teve lugar no período pascal, ou seja, quando
o povo judeu ia, como rito, celebrar a Páscoa. O Mestre querido já antevia o momento
do seu sacrifício na cruz e assim como a celebração da Páscoa era um memorial para os
judeus com relação à libertação que Deus lhe concedera, tirando-os do Egito, a Ceia
representa para os seguidores do divino Nazareno um memorial que fala da gloriosa,
incomparável e eterna libertação que Deus em Cristo outorgou à Igreja. Paulo disse: "até
que venha", precisamente até que Ele venha devemos comemorar os seus
padecimentos que representam o alto preço pago para redimir-nos dos nossos
pecados.
O pastor ministrara uma palavra onde ele possa fazer a aplicação do significado
da ceia e dos seus elementos. Devemos levar a Igreja a uma profunda reflexão sobre a
sua condição em Cristo e ao arrependimento dos pecados.
Neste culto é sempre bom relembrar princípios como amor, perdão, santidade,
lealdade e outros.
3. Dízimos e ofertas.
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4. Avisos.
5. Ministração da palavra.
9. Após a oração o pastor deve orientar acerca daqueles que estão aptos a
participar da ceia.
Só participa da ceia:
10. Distribuição dos elementos da ceia (Pão e o cálice). Participamos da ceia de forma
coletiva, portanto cada discípulo ao receber o pão e o cálice deve esperar o
comando do pastor para participar.
12. Após certificar o pastor dará o comando para tomar a ceia lendo o texto de I
Coríntios capitulo 11.
"Pois eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus,
na noite em que foi traído, tomou o pão, e, tendo dado graças, o partiu e
disse: Isto é o meu corpo que é entregue por vós ." (1 Coríntios 11:23-24).
E dirá:
E dirá:
13. Após ceia os ministros tocarão uma canção de celebração e o pastor finalizara o
culto dando a benção apostólica.
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7. APRESENTAÇÃO DE CRIANÇAS
"Deixai vir a mim as crianças, e não as impeçais, porque das tais é o
reino de Deus" (Lc 18:16)
A seguir:
4. Logo após o pastor fará uma oração impondo as mãos consagrando cada
criança. Nesta oração os pais e os padrinhos deverão ser abençoados.
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8. BATISMO
Há duas cerimônias que são essenciais, já que foram devidamente ordenadas: o
batismo e a Santa Ceia. Em virtude de seu caráter sagrado, estas cerimônias são
descritas às vezes como sacramentos, ou seja, coisas sagradas. Também são chamadas
ordenanças, porque são cerimônias ordenadas pelo Senhor Jesus Cristo.
Só devem ser batizadas as pessoas que tiverem reconhecido seu pecado, tiverem
se arrependido e aceitado Jesus Cristo como seu Salvador pessoal. O ministro ensinará a
estas pessoas as doutrinas cristãs através do curso das águas.
Batizando: Sim.
O batizando deverá ser mergulhado por completo na água, o pastor deve então
com uma mão segurar na mão que estar em posição de oração e com a outra mão
apoiar as costas do batizando. Para facilitar peça ao batizando que no momento em
que for mergulhado ele faça um movimento como se assentando sobre o calcanhar.
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9. FUNERAL
Este cerimonial, do ponto de vista humano, é o que menos agrada ao ministro,
porém não se pode fugir ao dever do ofício. Ademais, é uma oportunidade para se
evidenciarem os valores espirituais com que o Espírito de Deus dotou aquele servo que
agora passou para o Senhor.
É sempre bom que se faça alusão à pessoa a ser sepultada quando da sua
existência se possa tirar algum bom exemplo para aplicá-lo em forma de conselho
espiritual aos que estiverem presentes ao ato.
1. Comparecer ao local do sepultamento pelo menos uma hora antes. Nunca é uma
atitude agradável chegar às carreiras quando o momento é de tristeza para
pessoas que nos são caras em Cristo, pois representamos, então, como ministros,
as pessoas mais capazes de ajudá-los espiritualmente nessa fase.
2. Iniciar com uma oração, pedindo a Deus a sua graça para a cerimônia.
3. Fazer a leitura da Palavra de Deus, usando entre outros, alguns dos seguintes
textos: 1 Tessalonicenses 4.13-18; 2 Coríntios 1.5-7; 5.1-10; 1 Coríntios 15.39-55; Salmo
116.15; Apocalipse 14.13; 21.3,4.
Feita a leitura, fazer explanação, de acordo com a inspiração que recebeu, mas
com concisão e objetividade.
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Embora o momento sendo de dor e tristeza pela separação do ser querido que
partiu, é, no entanto, uma oportunidade para renovar a nossa memória quanto às
promessas do Senhor nosso Deus. Se o testemunho deixado pela pessoa objeto do
ato fúnebre foi um exemplo de fé e obediência à Palavra do Senhor, toma-se isso
causa de grande inspiração para quem oficia o ato, e para todos os que fizerem uso da
palavra.
4. Após o ato, o oficiante fará mais uma oração, suplicando a Deus consolação para
todos e deve-se agradecer ao Senhor o tempo que ele passou entre nós, e pelos
exemplos de fé que nos legou.
Às vezes, somos convidados para dar auxílio espiritual a uma família cujo falecido
não é crente. Em tais circunstâncias, nada temos a mencionar quanto à pessoa do
extinto, mas tão somente aproveitar a oportunidade de se viver preparado para o
instante do chamamento eternidade. A ocasião é muito oportuna para se dizer que sem
Cristo nesta vida, a eternidade não será feliz. Se alguém se decidir por Cristo naquele
momento,(se o apelo for conveniente), será feita uma oração. Deve-se ter cuidado para
não fazer alusões à pessoa do morto, dizendo que foi ou não salvo. Não somos juízes
nessas ocasiões: somos anunciadores da fé em Cristo.
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10. NOIVADO
Ficar noivo é o costume adotado na nossa sociedade por quem pretende
assumir o casamento. Sugere uma atitude séria e uma decisão definida dos que
resolvem ficar noivos. Com muita frequência, namorados solicitam do seu pastor a
celebração do seu noivado.
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3. Oração - Assentar
4. Palavra – 20 Minutos.
Todos de pé – orar por todos. É importante que neste momento o pastor conduza
todos os casais casados a uma renovação de aliança baseado na palavra ministrada.
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Você empenha a sua palavra que fará de tudo para que os sonhos do (a)
____________ sejam realizados.
13. Oração de joelhos. (Toda igreja devera está de pé e estender a mão). No final da
oração o pastor dirá:
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Alguns luteranos alegam que uma graça específica, diferente da que é produzida
pela Palavra é transmitida pelos sacramentos. Isso é quase universalmente negado pelos
reformados (calvinistas), uns poucos teólogos escoceses e o doutor Kuyper formando
exceções à regra. Eles assinalam o fato de que Deus criou o homem de tal maneira, que
ele obtém conhecimento particularmente pelas avenidas dos sentidos da visão e da
audição. A Palavra está adaptada aos ouvidos e os sacramentos aos olhos. E, desde que
os olhos são mais sensíveis que os ouvidos, pode-se dizer que Deus, ao acrescentar os
sacramentos à Palavra, vem em auxílio do pecador. A verdade dirigida aos ouvidos
através da Palavra está representada simbolicamente nos sacramentos para os olhos.
Deve-se ter em mente, porém, que, enquanto a Palavra pode existir e também é
completa sem os sacramentos, os sacramentos nunca são completos sem a Palavra. Há
pontos de semelhança e de diferença entre a Palavra e os sacramentos.
Vale ressaltar, no entanto, que na Nova Missa, filha do Concilio Vaticano II, o culto
católico foi dividido em dois momentos centrais: a Liturgia da Palavra e a Liturgia
da Eucaristia, afirmando a realidade de uma "mesa da Palavra de Deus", e uma "mesa
do Corpo de Cristo", igualando-as em valor, segundo seus próprios críticos dentro do
Vaticano. Evidentemente, a intenção é dar a Pregação um valor que antes lhe era
negado. Além disso, é notória a ênfase que o Novus Ordo dá a termos como "ceia" e
"memória", diminuindo a ênfase no caráter sacrificial da Missa tradicional. Isso explica o
fato de católicos tradicionalistas se recusarem a participar da missa nova.
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1. PONTOS DE SEMELHANÇA. Eles concordam: (a) no autor, visto que Deus mesmo
instituiu ambos como meio de graça; (b) no conteúdo, pois Cristo é o conteúdo central
tanto da Palavra como dos sacramentos; e (c) na maneira pela qual o conteúdo é
assimilado, isto é, pela fé. Esta constitui o único modo pelo qual o pecador pode tornar-
se participante da graça oferecida na Palavra e nos sacramentos.
Ao que parece, isto era chamado sacramentum porque objetivava ser uma
espécie de oferenda propiciatória aos deuses. A transição para o uso cristão do termo
deve ser procurada: (a) no uso militar do termo, em que denotava o juramento pelo qual
um soldado prometia solenemente obediência ao seu comandante, visto que no
batismo o cristão promete obediência ao seu Senhor; e (b) no sentido especificamente
religioso que o termo adquiriu quando a Vulgata o empregou para traduzir o grego
mysterion .
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É possível que este vocábulo grego fosse aplicado aos sacramentos por terem eles
uma tênue semelhança com alguns dos mistérios das religiões gregas. Na Igreja Primitiva
a palavra “sacramento” era empregada primeiramente para denotar todas as espécies
de doutrinas e ordenanças. Por esta mesma razão, alguns se opuseram ao nome e
preferiam falar em “sinais” ou “mistérios”. Mesmo durante e imediatamente após a
Reforma, muitos não gostavam do nome “sacramento”.
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Os sacramentos não significam meramente uma verdade geral, mas uma promessa
dada a nós e por nós aceita, e servem para fortalecer a nossa fé com respeito à
realização dessa promessa, Gn 17.1-14; Ex 12.13; Rm 4.11-13. eles representam
visivelmente e aprofundam a nossa consciência das bênçãos espirituais da aliança, da
purificação dos nossos pecados e da nossa participação na vida que há em Cristo, Mt
13.11; Mc 1.4, 5; 1 Co 10.2, 3, 16, 17; Rm 2.28, 29; 6.3, 4; Gl 3.27. Como sinais e selos, eles
são meios de graça, isto é, meios pelos quais se fortalece a graça interna produzida no
coração pelo Espírito Santo.
Conforme este conceito, o sinal externo torna-se um meio empregado pelo Espírito
Santo na comunicação da graça divina. A estreita relação existente entre o sinal e a
coisa significada explica o emprego daquilo que geralmente se chama “linguagem
sacramental”, na qual o sinal é mencionado em lugar da coisa significada, ou vice-versa,
Gn 17.10; At 22.16; 1 Co 5.7.
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Isso não significa que nenhuma graça interna acompanhava o uso deles, mas
simplesmente que isso não era efetuado pelo sacramento propriamente dito, como
acontece na nova dispensação. Eles não tinham eficácia objetiva, não santificavam o
participante ex opere operato, mas unicamente ex opere operantis, isto é, por causa da
fé e caridade com que eram recebidos. Uma vez que a plena concretização da graça
tipificada por aqueles sacramentos dependia da vinda de Cristo, os santos do Velho
Testamento foram encerrados no Limbus Patrum (Limbo dos Pais) até Cristo os tirar de lá.
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13 CONCLUSÃO
A vida de um pastor é movida por desafios constantes. Nenhum culto é igual ao
outro, nenhum casamento, nenhum funeral, etc. por isso a necessidade de que o ministro
seja sempre direcionado pelo Espirito Santo para que possa desenvolver as atividades
conforme o coração de Deus.
As praticas ministeriais são nada mais nada menos do que o dia a dia do bom
mordomo do Senhor, que zela por fazer o melhor com o talento ao qual lhe foi confiado.
Temos pleno entendimento de que o Senhor através da unção do Espirito Santo lhe
capacitará para ser um instrumento poderoso em Suas mãos e com isto manifestar a Sua
glória.
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