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RESUMO:
Através da análise dos resultados, foi observado que com a abordagem deste tema os
resultados foram positivos, e que com a aplicação de formas de plantios e recuperação das
áreas, o agricultor familiar ampliou seus conhecimentos e percebeu a importância de que é
necessário conservar o meio ambiente para que haja uma melhor qualidade de vida.
1-INTRODUÇÃO
O Brasil possui características continentais por ser um país extenso, com diversas
condições climáticas, consequentemente existem diferentes tipos de solos. Os fatores
responsáveis pelas diferenças de solos é o clima, material de origem, tempo, a declividade
do terreno entro outros. O tratamento indevido do solo pode vir a mudar as características
do mesmo e ser prejudicial tanto para a atividade agrícola e principalmente a natureza.
Estas preocupações incluem a perda de solo pela erosão, manutenção da produtividade
agrícola e sustentabilidade do sistema, proteção de áreas naturais, o bom funcionamento
dos ecossistemas e o efeito adverso da contaminação de solos sobre a saúde humana.
2- Metodologia:
O projeto iniciou-se com uma pesquisa bibliográfica, por meio de livros, sites, revistas,
monografias já realizadas e artigos, para aprofundamento sobre o tema, além de ser
possível a realização deste relatório, houve necessidade de ampliar as informações sobre
os agricultores do município de Arroio dos Ratos, bem como sobre produção agrícola, como
são realizadas as plantações, como é feito o plantio, quais métodos são utilizados e sua
consciência ambiental, visando então, à aplicação de práticas sustentáveis na agricultura de
forma efetiva, de modo a influenciar na possível dos hábitos dos agricultores familiares.
3- Fundamentação Teórica
Segundo dados da FEE, entre 2000 e 2008, Arroio dos Ratos apresentou variação
positiva de 28,7% de seu PIB, um crescimento acima da média da região (22,7%) e bem
acima da média do Rio Grande do Sul no mesmo período (16,1%). Já o PIB per capita de
Arroio dos Ratos cresceu também acima da média da região e do Estado: em torno de
22,5% contra 7,1% da região e 9,7% do Estado.
As principais atividades econômicas locais, na produção primária são: culturas anuais
(arroz, melancia e milho), hortifruticultura, bovinocultura de leite e de corte, suinocultura,
silvicultura e avicultura, conforme dados apresentados nas tabelas abaixo, tendo como base
os anos de 2005 e 2006.
Figura 2: Cobertura vegetal do município de Arroio dos Ratos. Fonte: Secretaria Municipal de
agricultura/ Meio ambiente.
Vários fenômenos são responsáveis pela degradação dos solos, entre os quais:
erosão ou desertificação; aplicação de tecnologias inadequadas, como o uso excessivo de
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produtos químicos; e a destruição desenfreada da vegetação que o cobre. Se algo não for
feito imediatamente, problemas como a degradação.
• Adubação
Esta técnica é empregada, geralmente, para diminuir a erosão e manter os solos cobertos
entre um plantio e outro. A ideia é propor plantio de cultura que aumente a fertilidade do
solo, mas não necessariamente esta precise trazer lucro para o agricultor. Como resultado
da aplicação deste processo, o próximo plantio terá maior produtividade, esta técnica é
conhecida como adubação verde; Outra forma de adubação é incorporar produtos químicos
que contenham substâncias perdidas pelo solo, seja devido a erros de manejo ou a erosão.
Podem ser utilizados adubos orgânicos (esterco, por exemplo), ou, minerais (os
industrializados).
• Terraceamento
Aqui, a ideia é projetar uma estrutura transversal inclinada. Esta estrutura será composta de
uma barragem e um canal, com a finalidade de reter e infiltrar a água da chuva nas partes
em nível, ou ainda, escoar vagarosamente para áreas próximas das partes em desnível.
Como resultado, a velocidade de escoamento da água da chuva é diminuída, o que resulta,
não apenas em uma maior produtividade, mas também no abastecimento de aquíferos
existentes.
• Rotação de culturas
que a rotação de culturas pode trazer está a reposição da matéria orgânica e a recuperação
química, física e biológica do solo. Além disso, em longo prazo, auxilia no controle de
pragas.
• Plantio direto
Aqui o produtor mantém palha e restos de culturas anteriores sobre o solo, o que garante
proteção e evita, principalmente, a erosão. Outros benefícios são a redução do impacto
ambiental, além disso, a água é infiltra com maior facilidade no solo que também se torna
mais enriquecido organicamente. Nesta técnica os custos de produção podem ser
diminuídos, afinal, o processo de aragem é dispensado. Quanto menos mexer no solo
melhor.
• Reflorestamento
Reflorestar uma área, nada mais é do que deixá-la em seu estado natural, aquele
encontrado antes da utilização do solo para cultivo, aqui a vegetação natural deve ser
recuperada, para que possa atuar sobre o solo desgastado. As contribuições da aplicação
deste processo são muitas, entre elas: evitar a erosão, também, possibilita uma melhor
infiltração da água no solo, que por consequência chegará aos lençóis freáticos. Por fim, o
(re) plantio auxilia no equilíbrio do ecossistema.
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A cada dia surgem novas técnicas e processos que podem ser aplicados para
conservação dos solos. Há técnicas que corrigem a acidez em um determinado local, outras
recuperam áreas de pastagem a partir do replantio, e também há técnicas mais sofisticadas
que buscam estudar a situação dos solos, avaliando sua produtividade e fragilidade levando
em conta as bacias hidrográficas próximas, o relevo, o clima e a vegetação. Outros
especialistas falam ainda em associar o plantio de determinadas culturas com a criação de
aves, suínos e gado. O fato é que os solos vêm sofrendo a ação do homem, e, apesar de
levarem milhares de anos para serem completamente destruídos, já vem dando sinais de
crise. Agora é necessário focar em ações de sustentabilidade e conservação, e torcer, para
que os resultados sejam bons.
Região Porcentagem
América do norte 5%
Oceania 12%
América do sul 14%
África 17%
Ásia 18%
América central 21%
Europa 23%
Figura 6: Tabela de áreas degradadas distribuídas em regiões do planeta. Fonte: Maria Teresa
Villela Nogueira Abdo,2006.
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Superpastejo 34,5%
Desmatamento 29,4%
Atividades agrícolas 28,1%
Exploração intensa da vegetação para fins domésticos 6,8%
Figura 7: Fatores de degradação em determinadas situações. Fonte: Maria Teresa Villela Nogueira
Abdo,2006.
Com base nessa situação, além de um trabalho de conservação ter uma abrangência
regional, tomando a bacia hidrográfica como referência, ele deve analisar o uso posterior da
área, dando importância substancial às praticas conservacionistas adotadas, ao manejo de
solo das áreas de contribuição e à cobertura vegetal ou cultura agrícola que aí será
implantada.
É fundamental manter o solo vivo, afinal, é um organismo vivo, por isso é necessário
que esteja sempre protegido e coberto com muita matéria orgânica. Além de proteger o solo
de a luz solar e do impacto direto da chuva, a matéria orgânica é a fonte de alimento para a
vida do solo. Ao se decompor, a matéria orgânica, a fauna do solo e os micro-organismos
participam da ciclagem dos nutrientes para as raízes das plantas (MMA, 2015).
Práticas simples podem ser realizadas para que o solo mantenha-se vivo e fértil
como acumular muita matéria orgânica e aproveitar os resíduos orgânicos e minerais
(cinzas, pó de rocha). Material lenhoso, como troncos e galhos, quando decomposto,
transforma-se em terra preta. Assim, quanto mais madeira depositada sobre o solo, melhor.
Uma dica para organizar a matéria orgânica é colocar o material mais lenhoso em contato
com o solo e cobri-lo com as folhas, assim, acelera a decomposição, pois o ambiente fica
mais úmido e favorável à atividade dos micro-organismos e minhocas (MMA, 2015). A figura
a seguir mostra um solo compactado, sem estrutura, sem vida (à esquerda) e um solo vivo,
estruturado (à direita).
Estudos realizados pela Embrapa Soja em 2016 comprovam que o sistema plantio
direto aumenta a produtividade nas lavouras em 30% quando comparado ao sistema
convencional. Em anos de seca, lavouras com o plantio direto produzem até o dobro do
sistema convencional. Um dos pilares do sistema plantio direto é a diversificação de
culturas, e existem basicamente quatro modalidades que o produtor pode usar para
diversificar o seu sistema de produção.
A pequena produção de palha pela soja, principal cultura dos Cerrados, aliada à
rápida decomposição dos seus resíduos, pode tornar-se grande à viabilização do SPD,
especialmente quando essa leguminosa é cultivada como monocultura. Para contornar essa
dificuldade, a soja deve compor sistemas de rotação de culturas adequadamente
planejados. Com isso haverá permanente cobertura e suficiente reposição de palhada sobre
a superfície do solo.
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Porém não é somente pelos benefícios ao meio ambiente que muitos agricultores
que plantam milho, soja, trigo, feijão e arroz estão adotando o Plantio Direto. Há uma série
de outras vantagens como:
• Mais tempo para semear (enquanto no Plantio Convencional é possível semear 3 a 6 dias
após uma chuva forte, no Plantio Direto é possível semear 6 a 12 dias após uma chuva).
Custo
Em curto prazo (quatro anos), o plantio direto tem maior custo porque o investimento em
herbicidas pode superar a economia obtida pelo menor consumo de combustíveis e uso de
horas-máquina.
Entretanto, grande parte dos estudos comparativos não consideram fatores que
poderiam reverter esse quadro. Por exemplo, no Plantio Convencional, normalmente há
operações de replantio em que é necessário novo preparo de solo, gastos com
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Com o passar dos anos, o Plantio Direto tende a diminuir o consumo de herbicida,
principalmente se for combinado com a rotação de culturas. Já no Plantio Convencional, o
consumo se mantém sempre o mesmo, exceto quando há replantio, que, nesse caso, pode
aumentar o consumo.
Figura 9: Princípios básicos que regem o sistema plantio direto. Fonte: http://blog.agropro.com.br/
Quando os agrotóxicos são aplicados na cultura, grande parte deles fica retida na
planta e parte vai para o solo – muitos deles são, inclusive, aplicados diretamente no solo.
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Após aplicá-los, eles estão sujeitos a diferentes processos que podem ocorrer naquele
ambiente. Por exemplo, os agrotóxicos podem ser transportados juntamente com a água da
chuva; sofrer processo de escoamento superficial e contaminar, por exemplo, a água
superficial; e volatilizar, que é passar da fase líquida para a gasosa e ficar na atmosfera.
Por outro lado, eles também são degradados por organismos no solo ou por
degradação química e podem ficar retidos no próprio solo. Nota-se que há vários processos
que ocorrem após a aplicação desses produtos, e o estudo deles é chamado de
comportamento ambiental de agrotóxicos.
Não é verdadeira a afirmação de que precisa-se dos agrotóxicos para alimentar uma
população crescente e faminta, e devido aos riscos para o próprio homem e para os
animais, de um modo geral, estes estão sendo lentamente substituídos por produtos
biológicos, por oferecerem maior segurança do que os pesticidas químicos clássicos. Nesse
grupo encontra-se, por exemplo, os fenômenos e determinados agentes microbianos
(GERMANO, 2008).
4 – Resultados
Para a execução, foram realizadas visitas na zona rural do município de Arroio dos
Ratos/RS, nos dias 16 e 17 de maio, onde foi conhecida toda a área, identificadas as
práticas de agricultura desenvolvidas por esta comunidade, com tabelas de levantamento
de práticas agrícolas conforme ANEXO A e a tabela referente aos possíveis causadores da
degradação conforme anexo B bem como aplicação de questionários e entrega de materiais
informativos de práticas sustentáveis na agricultura.
1. Idade:
( ) 18 a 35 anos. ( ) 35 a 65 anos ( ) Acima de 65 anos.
2. Qual a escolaridade:
( ) Analfabeto ( ) Ensino fundamental incompleto
( ) sim ( ) não
7. Tem conhecimento sobre sistemas de plantios?
8. Como ocorre a fiscalização das propriedades com casos de degradação dos solos?
Pode-se analisar no gráfico que 50% das pessoas entrevistadas nas entidades possuem
entre 18 a 35 anos de idade, restando assim 33% pessoas entre 35 a 65 anos e 17% acima
de 65 anos entre técnicos, concursados e estagiários das entidades.
Podemos analisar que 67% dos funcionários conhecia algum tipo de legislação
referente a degradação de áreas e 33% não souberam responder.
As dúvidas frequentem são com 34% como realizar amostra do solo, nos casos de
agricultores com maiores plantações, 33% qual a melhor maneira de proteger o solo e 33%
como fazer em casos de degradação e erosão, somente agricultores com maiores
plantações mostram interesse nesta área.
Gráfico 7: O município poporciona algum incentivo aos agricultores para que façam o manejo correto
do solo
Figura 10: Folders Informativos entregue pela EMATER para os agricultores. Fonte: EMATER 2018.
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Das entidades entrevistadas 67% dos funcionarios sabem como é feita a recuperação das áreas
degradadas e 33% dos funcionarios não sabem como é feito esta recuperação.
Em relação aos tipos de plantio 63% dos entrevistados conhecem os sistemas de plantios, a
entidade da EMATER somente os técnicos sabiam os diferentes tipos de plantios, 33%
sendo da secretaria do meio ambiente, secretaria da agricultura e um funcionario da
EMATER não sabiam sistemas de plantio. Destes 63% sabiam dois diferentes tipos de
plantio como consta no gráfico acima 50% de cada tipo de planti
Rreferente as fiscalizções podemos análisar que 60% delas são feitas atráves de
visitas dos funcionarios da EMATER que assim em casos de degradações é comunicado ao
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orgão responsavel FEPAM que virá ate o local indentificado e tomara as devidas
providencias, com aplicações de multas ou ate mesmo retirar o direito do agricultor a
continuar plantando, o restante dos 40% é feito através de denuncias, pois existe a falta de
fiscalização por parte da FEPAM, então só é feita essas fiscalizções devido algum tipo de
denuncia.
Para que o objetivo de verificação das práticas de agricultura realizadas na zona rural
do município de Arroio dos Ratos/RS fosse alcançado, além do reconhecimento de toda a
propriedade, houve diversos registros fotográficos, que seguem abaixo:
Figura 12: O local possui alguns açudes que servem para irrigação e também criação de peixes.
Fonte: LOPES, Y. S.; 2018
Figura 13: Trator utilizado para preparação do solo das plantações. Fonte: LOPES, Y. S.; 2018
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Figura 14: Arado utilizado para preparação do solo. Fonte: LOPES, Y. S.; 2018.
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Imagem 15: Equipamento para pulverização de agrotóxicos nas lavouras. Fonte: LOPES, Y. S.;
2018
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Figura 16: Açude feito pelo proprietário em frente a lavoura para facilitar a irrigação. Fonte: LOPES,
Y. S.; 2018
Figura 18: Mudas de melão são plantadas em copos plásticos para diminuir o tempo de cultivo.
Fonte: LOPES, Y. S.; 2018
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Figura 19: Área sendo preparada para plantação de melancia. Fonte: LOPES, Y. S.; 2018
Figura 20: Lavoura atrás sendo preparada para plantação de soja.Fonte: LOPES, Y. S.; 2018
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Figura 21: Preparação de solo para plantação de Milho. Fonte: LOPES, Y. S.; 2018
Após a vista as plantações foram realizadas duas tabelas, uma contendo levantamento de
práticas de plantio, conforme anexo A e a outra tabela contendo levantamento de possíveis
causadores de impactos, conforme anexo B juntamente com os agricultores. Conforme
podemos analisar abaixo:
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Podemos analisar que estes são os principais produtos produzidos na zona rural de Arroio
dos Ratos, todos os casos são utilizados métodos convencionais para as plantações,
mesmo com métodos de plantios mais eficazes como o de sistema de plantio direto que
visa a qualidade do solo, a rotação de culturas e eficaz do produto, os agricultores ainda
tem uma dificuldade de aceitar novas tecnologias.
Questão 1: Nome
Questão 2: Sexo
2 - Sexo
Masculino Feminino
30%
70%
Questão 3 – Idade.
Nota-se que a maioria dos agricultores possui idade maior de 52 anos, com
percentual de 30%. Entre 46 a 51anos 20%, 21 a 25 anos 20%, 15 a 20 anos 10% e 36 a 40
anos 20%.
Foram constados que 100% dos agricultores trabalham a vida toda com agricultura.
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10%
40%
30%
20%
40% 40%
20%
Podemos observar que a 80% das plantações são de hortaliças e vegetais como melão,
moranga, melancia e soja e os outros 20% de legumes como milho.
58
30%
70%
Observa-se que 70% dos agricultores confirma o uso de produtos químicos nas lavouras,
segundo eles não tem como ter uma boa produção sem o uso de agrotoxicos e 30% dizem
não utilizar.
8- Se sim; Quais?
Herbicidas Fungicidas Inseticidas
Raticidas Fumigantes Não sei informar
25% 25%
25% 25%
Em relação às quais agrotóxicos usados, todos disseram que usam algum fungicida,
inseticidas, fumigantes nas plantações sendo um produtos usados por todos os
questionados. Não foram citados quais os agrotóxicosespecíficos são usados, pois existe
uma listagem longa de quantos e quais produtos eles utilizam.
Percebe-se que 40% dos agricultores afirmaram utilizar uma porcentagem de 50% de
agrotoxicos e apenas 10% afirmaram utilizar 70%
100%
100%
Podemos observar que 100% dos agriculturores afirmam vender sua produção
na SEASA.
100%
100%
30%
70%
Nos casos analisados 70% dos agricultores afirma que sua propriedade não
teve casos de erosão e 30% afirmaram que tiveram casos e não sabiam a
razão da qual.
100%
Nesta questão 100% dos agricultores afirmam não ter presença de erosão em
suas propriedades, mas como podemos analisar na questão anterior 30%
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afirmou que já teve presença de erosão o que mostra que ainda em algumas
áreas destes agricultores podem ter erosão.
33% 34%
33%
80%
30%
70%
Questão 21: Quais você considera que podem ser essas práticas?
66
40%
Sim
60%
Não
30%
70%
0%
100%
25 - Se sim, quais?
Compostagem Restos de Cultura Estercos outros
0%
50% 50%
100%
100%
Podemos analisar que 100% afirmou colocar cobertura depois do solo, maioria
para o consumo dos animais e algumas afirmaram que para o preparo e
proteção do solo para o proximo plantio.
Para que fossem aplicadas as práticas sustentáveis para o plantio e
técnicas de plantios sustentáveis para os agricultores, após os questionários
aplicados, houve a entrega de um material informativo contendo informações
para cada um destes. Além deste material foi lhe apresentado material com dez
técnicas de plantios sustentáveis, aonde foi lhe explicado cada técnica para fim
de lhe mostrar a importância de um plantio mais sustentável.
1- INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA-FLORESTA
É um sistema que combina o cultivo de espécies arbóreas comerciais,
grãos, forrageiras com a criação de animais em uma mesma área, de forma
simultânea ou sequencial, com o uso sustentável dos solos. Essa tecnologia
proporciona a máxima produção de alimentos, fibras e energia por unidade de
área.
Segundo o especialista Ronaldo Trecenti, da Campo Consultoria e
Agronegócios, de Brasília (DF), a introdução da ILPF em propriedades rurais
traz vantagens como: recuperação de pastagens degradadas, maior infiltração
de água das chuvas no solo, maior retenção de água no solo, ciclagem de
nutrientes, maior produção de forragem na entressafra, conforto térmico, que
proporciona bem-estar animal, diversificação de atividades na propriedade,
redução dos riscos climáticos e de mercado, melhoria de renda do produtor,
redução da emissão de gases de efeito estufa e sequestro de carbono.
5- FLORESTAMENTO E REFLORESTAMENTO
Solos com baixa fertilidade e alta susceptibilidade à erosão devem ser
ocupados com vegetação densa e permanente, como é o caso das florestas.
As florestas são recomendadas também para a recuperação de solos
degradados ou erodidos, bem como para a proteção de mananciais e cursos
d’água. A cobertura florestal constitui ótimo empreendimento econômico na
utilização de solos com restrições para cultivos de culturas anuais, uma vez
que pode ser utilizada racionalmente para produção de madeira, celulose,
lenha, carvão, etc. Como regra geral, devem ser reflorestadas, para fins de
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6- RECUPERAÇÃO DE PASTAGENS
As pastagens fornecem boa proteção ao solo contra a erosão quando
estas são bem manejadas, porém, quando mal manejadas, o pisoteio
excessivo e a alta taxa de lotação podem torná-la escassa e, dessa forma,
gerar um sério problema do ponto de vista conservacionista. Uma alternativa
para evitar esse problema é utilizar o sistema de pastoreio rotativo, com uso de
piquetes, além de fazer a ressemeadura e adubações periódicas da pastagem,
garantindo, assim, a manutenção da pastagem com densidade de cobertura
capaz de assegurar suporte razoável ao gado e boa proteção ao solo contra a
erosão. Uma alternativa que vem sendo utilizada atualmente é a integração
lavoura-pecuária, que consiste em conciliar a pecuária com a produção de
grãos em uma mesma área. Com isso, a área da propriedade é utilizada de
maneira mais intensiva, reduzindo os custos de produção e aumentando o
lucro.
9- ROTAÇÃO DE CULTURAS
É a alternância de culturas numa dada área agrícola. Procura-se com
esta prática o melhor aproveitamento da fertilidade do solo pelo
aprofundamento diferenciado das raízes, a melhoria da drenagem, a
diversidade biológica e o controle de pragas e doenças. Ao escolher as culturas
que entrarão no sistema de rotação, é preciso levar em conta vários fatores:
condições do solo, topografia, clima, mão de obra, implementos agrícolas
disponíveis, características das culturas e mercado consumidor disponível.
Figura 23: Práticas sustentáveis para o plantio na agricultura. Fonte Lopes; Y. S. 2018
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5 DISCUSSÃO
REFERÊNCIAS
BRASILESCOLA:http://monografias.brasilescola.uol.com.br/agricultura-
pecuaria/erosao-solo-pela-atividade-agricola.htmAcesso em 16/03/2018.
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