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Irecê
2023
Açucena Santos de Oliveira
Eloisa Martins de Oliveira
Emídia Silva Rocha
Lara Graziela Novais de Souza
Irecê
2023
1. INTRODUÇÃO
A região Sudeste do Brasil abrange quatro estados, Espírito Santo, São
Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, além de abrigar uma notável diversidade
ambiental. Esta diversidade deve-se a uma complexa interação de fatores
geográficos, climáticos e geológicos que dão origem a uma grande variedade de
solos. A valorização destes solos é de extrema importância, ao serem essenciais
para a estabilidade ambiental e o crescimento econômico da região.
A topografia da região inacreditavelmente diferente, abarcando tudo, desde
planícies costeiras baixas até grandiosos picos e cadeias de montanhas. Esta
paisagem interpreta um papel direto na formação e propagação do solo, pois a
erosão, a sedimentação e a exposição aos elementos variam muito dependendo
do terreno específico.
As circunstâncias climáticas da região, sendo preponderantemente tropicais
e subtropicais, remetem uma função significativa na formação do desenvolvimento
do solo. Estas condições agem como catalisadores para processos de
intemperismo físico e químico que deterioram as rochas e cooperam para a
formação do solo.
Para gerenciar incisivamente os recursos naturais, é primário ter uma
consciência ampla da classificação dos solos no Sudeste. O Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos (SiBCS) é o principal sistema de classificação desses solos,
considerando fatores como a textura, a mineralogia, os horizontes do solo e cor. Na
área, existem várias categorias de solos notáveis, incluindo latossolos, argissolos,
cambissolos, gleissolos e neossolos. Cada uma dessas classes tem
particularidades singulares e potencial para diversas aplicações, desde a
agricultura até a preservação da biodiversidade.
Para preservar práticas sustentáveis de manejo da terra, planejamento
territorial e crescimento agrícola no Sudeste, é elementar assimilar as
características individuais dos solos da região. Além disso, a conservação desses
solos é essencial para o mantimento dos recursos hídricos, da biodiversidade e
para minimizar os danos ambientais. Portanto, pesquisar os solos do Sudeste
brasileiro não apenas aumenta o discernimento científico, mas também mune de
subsídios valiosos para a tomada de deliberações voltadas tanto para a expansão
econômico quanto para a defesa ambiental na região.
2. TIPOS DE SOLO
Latossolo: Igualmente conhecido como "terra roxa", é identificado por solos
profundos e intemperizados. A sua cor vermelha é concedida à presença de óxidos
de ferro e alumínio, são comuns em terrenos planos e levemente ondulados,
geralmente em faixas agrícolas notáveis. São bem drenados e férteis e são
assiduamente aproveitados para plantio como o café, a soja, o milho e a
cana-de-açúcar.
Argissolo: É um solo jovem, pouco decomposto, com excelente capacidade
de retenção de água e de nutrientes. Isso o torna adaptado para uma
multiplicidade de culturas, englobando café, legumes e frutas.
Cambissolos: São solos característicos de regiões úmidas com camadas de
argila acumulada. Encontram-se em encostas e terras altas. São adequados para o
controlo da erosão, mas em condições de gestão desfavoráveis não são
adequados para atividades agrícolas devido à sua natureza escorregadia.
Gleissolo: É um solo hidromórfico e contém excesso de umidade devido à
má drenagem, são frequentemente encontrados em áreas sujeitas a inundações
temporárias, como as planícies de inundação dos rios. Estes solos são ricos em
matéria orgânica e nutrientes importantes para a vegetação das planícies aluviais.
Neossolos: São solos pouco desenvolvidos que se encontram em rochas
recentemente expostas e depósitos recentes, como as dunas e as zonas costeiras.
Caracterizam-se por solos jovens com pouca ou nenhuma estratificação.
A categorização do solo é fundamental para direcionar práticas agrícolas
adequadas, tácticas de administração ambiental e políticas de conservação. Cada
classificação de solo possui particularidades exclusivas que afetam a
produtividade, a habilidade de retenção de água, a erodibilidade e outros fatores
relacionados ao uso sustentável da terra.
3. SOLOS E ECONOMIA
Os solos ocupam um papel significativo na economia e na ecologia do
Sudeste do Brasil. Economicamente, a zona é um pilar do trabalho agrícola e
agroindustrial, com solos variados que sustentam culturas como café,
cana-de-açúcar e hortaliças. Isso impulsiona as exportações, cria renda e
emprego, e a excelência do solo é um fator decisivo para a competitividade no
comércio mundial. Além disso, há uma agroindústria poderosa que transforma
matérias-primas agrícolas em mercadoria de alto valor.
Do ponto de vista ecológico, os solos são de proporção indispensável para a
preservação da biodiversidade. Os solos fornecem habitats e apoiam os
ecossistemas naturais, pelo que a sua deterioração conduz a uma redução da
biodiversidade e da excelência dos habitats. Os solos também regulam o ciclo
hidrológico e influenciam o fluxo de água nos rios e aquíferos, contribuindo para a
disponibilidade de água e limitando o risco de inundações. Além disso, solos
saudáveis absorvem carbono com o potencial de atenuar as alterações climáticas.
4. CONSERVAÇÃO
O Sudeste do Brasil encontra descomunais desafios em assunto de
conservação do solo devido à atividade agrícola intensiva, à rápida urbanização e
à má administração dos recursos naturais. A ampliação agrícola é assiduamente
realizada sem práticas de gerência sustentáveis, trazendo à erosão do solo, à
compactação e à perda de nutrientes.
A urbanização crescente impermeabiliza o solo, prolifera o escoamento
superficial e provoca inundações, a exploração mineira também tem um impacto
negativo nos solos e conduz à degradação das zonas de exploração, a falta de
sensibilização para a importância da conservação dos solos e a ausência de
políticas de gestão sustentável agravam estes desafios.
Para equilibrar a subida econômico e a conservação dos recursos naturais,
é necessário implantar práticas agrícolas mais sustentáveis, como o plantio direto e
a rotação de culturas, e gerir adequadamente as zonas urbanas para reduzir o seu
impacto nos solos.
5. TRABALHO PRÁTICO
Para a realização do trabalho prático utilizou-se o perfil de solo do latossolo,
sendo a principal classe de solo brasileira e como citado anteriormente, está
presente no sudeste, esse solo está presente em áreas tropicais e equatoriais. São
áreas que sofreram da ação do tempo a partir de temperaturas mais elevadas e de
chuvas com drenagem satisfatória.
Para a realização do trabalho, foi coletado uma boa quantidade de solo da
Santana, um povoado do município de Barro Alto que apresenta uma terra mais
avermelhada, assim como o latossolo. Espera-se que com esse trabalho se possa
conseguir uma visualização aceitável do perfil do latossolo sudestino.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SILVA, A. C. et al. Solos do topo da Serra São José (Minas Gerais) e suas
relações com o paleoclima no Sudeste do Brasil. Revista brasileira de ciencia
do solo, v. 28, n. 3, p. 455–466, 2004.