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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO CURSO

DE AGRONOMIA

RAMON PAULO EVANGELISTA

MANEJO DO SOLO PARA PRODUÇÃO DE GOIABA


BALSAS – MA
2022

RAMON PAULO EVANGELISTA

MANEJO DO SOLO PARA PRODUÇÃO DE GOIABA

Trabalho apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de
média bimestral nas disciplinas do semestre.
BALSAS - MA
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 3
2 DESENVOLVIMENTO .................................................................................................... 5
2.1 INFORMÁTICA APLICADA ........................................................................................ 5
2.2 CIÊNCIA DO SOLO: MORFOLOGIA E GÊNESE ..................................................... 6
2.3 CIÊNCIA DO SOLO: FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO MINERAL DAS .... 8
PLANTAS........................................................................................................................... 8
2.4 TOPOGRAFIA E GEORREFERENCIAMENTO ....................................................... 10
2.5 MORFOLOGIA E SISTEMÁTICA VEGETAL ........................................................... 12
3 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 12
.......................................................................................................................................... 14
REFERÊNCIAS................................................................................................................ 15
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1 INTRODUÇÃO

A goiabeira (Psidium guajava L.) é nativa da América do Sul, de onde


foi levada, pelos navegantes europeus, para as colônias africanas e asiáticas, tendo
se espalhado para todas as regiões tropicais (BARBOSA; LIMA, 2010). A goiabeira
ocupa lugar de destaque entre as frutas tropicais brasileiras, posição garantida pelo
seu agradável aroma e sabor peculiar, e também pelo seu elevado valor nutricional.
Árvore de pequeno porte, ciclo perene, caule tortuoso e ramificado,
folhas inteiras, opostas, coriáceas, oblongas, com glândulas translúcidas, inseridas
em râmulos quadrangulares. As flores são alvas e axilares, com pétalas livres e
estames numerosos. Os frutos são do tipo baga carnosa, possuindo forma ovoide e
coloração verde-amarelada, quando maduros. Sua polpa, branca ou vermelha, é
abundante e envolve muitas sementes, duras, pequenas e de formato uniforme.
A goiabeira é a mais importante espécie da família Myrtaceae. Essa
família é composta por 130 gêneros e 3 mil espécies de árvores e arbustos distribuídos
em regiões de clima tropical e subtropical (LORENZI, 2008). O gênero Psidium
abrange, aproximadamente, 150 espécies, muitas das quais produzem frutos. A
goiabeira é uma árvore que atinge de 3 m a 10 m de altura, tem raiz superficial e
cascas lisas, esverdeadas ou amarronzadas, que se soltam em finas camadas
(NATALE et al., 2007).
É cultivada em todo o país para a produção de frutos, existindo
numerosas variedades de cultivo. Como planta medicinal é a planta mais usada no
tratamento caseiro de diarréias na infância, em todos os países tropicais do mundo. É
referido também o uso do seu chá, em bochechos e gargarejos no tratamento de
inflamações da boca e da garganta ou para lavar feridas e úlceras e na
leucorréia.Contém altos teores de açúcares, vitamina A e vitaminas do grupo B, como
a tiamina e a niacina, além de teor significativo de fósforo, potássio, ferro e cálcio,
sendo também rica em fibras (PRADO; NATALE, 2004). O comércio internacional da
goiaba brasileira e seus derivados é tímido se comparado à dimensão da exportação
brasileira de outras frutas, como a banana, a laranja e a uva.
Um dos motivos a justificar esse baixo desempenho é a preferência
do consumidor estrangeiro pela goiaba de polpa branca, em desacordo com a
tendência da produção brasileira de goiaba, praticamente direcionada à produção de
frutos de polpa vermelha, para atender à preferência do povo brasileiro.
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Em regiões de clima tropical, a goiabeira pode florescer e frutificar


continuamente, ou seja, durante o ano todo, desde que haja disponibilidade hídrica no
solo. No Brasil, os cultivos de goiabeira com finalidades comerciais estendem-se
desde o Estado do Rio Grande do Sul até a região Nordeste. Contudo, a viabilidade
econômica do cultivo dessa espécie pode ser sensivelmente afetada pelos fatores
climáticos, particularmente pela temperatura, pela radiação solar, pela umidade
relativa do ar e pela disponibilidade de água no solo.

Situação geradora de aprendizagem (SGA)

“Manejo do solo para cultivo de Goiaba” Sebastião Medeiros


recentemente adquiriu uma propriedade de 100 ha. O produtor precisa identificar as
condições da área e a possibilidade de uso dela para a agricultura. A ideia inicial é
utilizar a área para cultivo de goiaba. Imagine que para ajudá-lo nesse processo,
Sebastião contratou você, como Agrônomo, para identificar as características da área,
a aptidão dela para a agricultura e as características das plantas que deseja cultivar.
A região onde a propriedade está localizada possui clima tropical, ou seja, as chuvas
são presentes com frequência e o clima é bastante quente.
A vegetação é densa e a atividade biológica também. A goiabeira
(Psidium guajava L.) é nativa da América do Sul, de onde foi levada, pelos navegantes
europeus, para as colônias africanas e asiáticas, tendo se espalhado para todas as
regiões tropicais. No Brasil, a goiabeira possui ampla distribuição geográfica e o cultivo
é mais significativo nas regiões Sudeste (São Paulo) e Nordeste (Pernambuco), mas
pode ser encontrado em áreas significativas na região Sul.
Considerando o contexto apresentado e com base dos
conhecimentos adquiridos ao longo desse semestre, responda aos questionamentos
apontados pelos professores. Essas indagações e reflexões fazem parte da proposta
desta atividade, que associados aos seus conhecimentos preliminares, darão base
para resolução da presente produção textual. 
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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 INFORMÁTICA APLICADA


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2.2 CIÊNCIA DO SOLO: MORFOLOGIA E GÊNESE

A goiabeira adapta-se melhor aos solos arenoargilosos, profundos e


bem drenados, ricos em matéria orgânica e com pH entre 5,5 e 7,0. A planta só não
prospera bem em terras pantanosas, encharcadas ou úmidas, as quais provocam o
aparecimento de arbustos raquíticos e doentes.
Para ser considerado produtivo, o solo deve ser fértil (rico em
nutrientes), ter boas características físicas (textura, estrutura, densidade, drenagem),
boas condições de relevo e não deve conter elementos ou substâncias fitotóxicas
(BARBOSA; LIMA, 2010). O solo é o componente fundamental dos ecossistemas
terrestres, afetando o balanço de energia, o ciclo da água, a ciclagem de nutrientes e
a produtividade de cada ecossistema. Solos são corpos naturais, ocupando porções
na superfície terrestre, suportando plantas e as edificações do homem e que
apresentam propriedades resultantes da atuação integrada do clima e dos
organismos, atuando sobre o material de origem, condicionado pelo relevo, durante
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um período de tempo. Além da produção de alimentos, o solo tem grande importância


ecológica e ambiental.
A sobrevivência do homem na Terra depende, em boa medida, da sua
capacidade em harmonizar produção agrosilvopastoril com preservação ecológica e
ambiental, é importante salientar que um solo fértil é aquele que tem a capacidade de
suprir as plantas com nutrientes essenciais, na quantidade e na proporção adequadas
para o seu desenvolvimento, visando obter alta produtividade.
Além da fertilidade do solo, a produtividade da goiabeira depende de
outros fatores essenciais à produção, tais como: clima, cultivares e outras
características do solo, como profundidade, teor de matéria orgânica, pH, saturação
por bases, acidez potencial e disponibilidade de nutrientes.
A cultura da goiaba adapta-se a vários tipos de solo. Entretanto, os
mais adequados ao seu cultivo são os arenoargilosos profundos, bem drenados, ricos
em matéria orgânica e com pH entre 5,0 e 6,5. Em solos com pH igual ou superior a
esse intervalo, pode ocorrer deficiência de ferro (NATALE et al., 2007). Solos argilosos
e mal drenados devem ser evitados, principalmente em áreas irrigadas com risco de
salinização, assim como devem ser evitados os solos rasos e úmidos, que não toleram
longos períodos de encharcamento.
Pesquisas indicam que a goiabeira é moderadamente tolerante ao
estresse salino, embora as plantas jovens sejam sensíveis à salinidade. Assim, a
depender do teor de sais contido na água de irrigação, o desenvolvimento inicial das
mudas pode ser afetado, provocando decréscimos na produção de até 77%, quando
a condutividade elétrica chega a 4,5 dS/m (PRADO; NATALE, 2004).
A implantação de pomares comerciais deve ser feita em terrenos de
topografia plana ou levemente inclinada, deve se evitar em plantar em áreas de
acentuada declividade por causa da dificuldade de proceder aos tratos culturais e
fitossanitários, e também à colheita. Resultados de pesquisa obtidos pela Embrapa
Semiárido em pomares irrigados por microaspersão, em Latossolo Vermelho-Amarelo
textura média, no perímetro irrigado de Bebedouro, em Petrolina, PE, permitiram
verificar que o sistema radicular da goiabeira cresceu até a profundidade de 1,2 m e a
uma distância máxima do tronco de 2,4 m; contudo, a profundidade e a distância
efetivas encontram-se a 0,94 m e 1,27 m, respectivamente.
Considerando que o maior volume de raízes encontra-se a uma
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profundidade e a uma distância do tronco de 0,6 m, recomenda-se essa coordenada


para 26 o monitoramento da água no solo e para a aplicação de fertilizantes e matéria
orgânica (BARBOSA; LIMA, 2010).

2.3 CIÊNCIA DO SOLO: FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO MINERAL DAS


PLANTAS

Para avaliar a fertilidade é preciso proceder à análise do solo em


laboratório, onde são determinados os valores de pH, os teores dos principais
nutrientes exigidos pelas plantas, além daqueles elementos que são tóxicos, como o
alumínio e o sódio (PRADO; NATALE, 2004). Essas informações são determinantes
para o planejamento de uma adubação adequada às necessidades da cultura e para
a avaliação da necessidade de calagem, além de, por meio delas, conseguir-se
prevenir ou solucionar a questão da salinidade.
Para que a análise represente fielmente as condições do solo, é
necessário que a coleta da amostra de solo seja bem representativa da área. Portanto,
dentro de uma mesma área, as amostras devem ser separadas de acordo com a cor
do solo, a textura (argilosos ou arenosos) e a localização (baixada, plano, encosta e
topo). Se a amostra não for representativa da área, a análise poderá levar a
recomendações errôneas, por melhor que seja a qualidade do serviço prestado pelo
laboratório responsável pela análise. Três meses antes do plantio, para cada tipo de
solo da área, deve-se retirar uma amostra composta, em terreno com superfície limpa,
sem mato ou restos vegetais.
Deverão também ser fornecidas informações que indiquem se o solo
é virgem ou cultivado, se adubado ou não adubado. A amostragem do solo é o primeiro
passo para uma recomendação correta na adubação da goiabeira (BARBOSA; LIMA,
2010).
O procedimento consiste em coletar, no mínimo, 15 amostras simples,
em vários pontos do terreno, a uma profundidade de 0 a 20 cm e a terra amostrada
deve ser colocada num balde de plástico limpo (LORENZI, 2008). Em seguida,
misturar bem todas as amostras coletadas; dessa mistura, retirar aproximadamente
0,5 kg de solo, que deverá ser colocado em um saco de plástico limpo, que constituirá
a amostra composta a ser remetida ao laboratório, devidamente identificada. É
aconselhável fazer essa amostragem para análise de solo uma vez por ano.
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Não incluir na amostragem solos coletados em locais de formigueiro,


de monturo (monte de lixo), de coivara e os próximos a curral. As amostras podem ser
coletadas com um dos seguintes instrumentos: trado, cano galvanizado de 1 ou ¾ de
polegada, pá reta e enxadeco. Se for usado o enxadeco, a amostra deve ser coletada
na fatia correspondente a 0 a 20 cm de profundidade (BARBOSA; LIMA, 2010).
O solo, para ser considerado produtivo, deve ser fértil (rico em
nutrientes), ter boas características físicas (textura, estrutura, densidade, drenagem),
boas condições de relevo e não deve conter elementos ou substâncias fitotóxicas.
Portanto, é importante salientar que um solo fértil é aquele que tem a
capacidade de suprir as plantas com nutrientes essenciais, na quantidade e na
proporção adequadas para o seu desenvolvimento, visando obter alta produtividade.
Além da fertilidade do solo, a produtividade da goiabeira depende de
outros fatores essenciais à produção, tais como: clima, cultivares e outras
características do solo, como profundidade, teor de matéria orgânica, pH, saturação
por bases, acidez potencial e disponibilidade de nutrientes.
A faixa de pH ideal está entre 6 a 6,5. É a mais adequada baseada na
disponibilidade/mobilidade dos nutrientes. A redução da acidez do solo promove a
insolubilidade de Al e Mn, aumenta a disponibilidade de P e Mo e diminui a
disponibilidade de micronutrientes, como Zn, Mn, Cu e Fe. Dessa forma, o pH ideal é
a faixa que disponibiliza a maior quantidade dos nutrientes essenciais.
A goiabeira é uma planta muito tolerante à acidez do solo, mas
desenvolve bem em solos com percentagem de saturação por alumínio, ou seja, m =
5%. Do ponto de vista comercial é uma planta que exige uma aplicação adequada de
nutrientes. Na cultura da goiabeira, a fertirrigação é o sistema mais utilizado para levar,
junto com a irrigação, os nutrientes através da aplicação de fertilizantes.
A calagem é importante na implantação de um pomar de goiabeiras.
Nos pomares já implantados, a aplicação de calcário vai aprofundando ao longo do
perfil do solo numa estimativa de 1 a 2 cm/ano (TEIXEIRA et al., 2001). Num pomar
de frutíferas, as árvores ocupam, durante anos, o mesmo volume de solo, donde a
necessidade de avaliar e manter a fertilidade neste local.
Estudos mostram que diversas quantidades de calcário na produção
de frutos, concluíram que as goiabeiras responderam significativamente com aumento
na produção de frutos (BARBOSA; LIMA, 2010). O maior problema é a incorporação
do calcário após a lavoura implantada, devido a necessidade de se incorporar o
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corretivo para que ele reaja com os ácidos do solo nas camadas profundas, neutralize
a acidez e mantenha um ambiente favorável ao desenvolvimento das raízes,
facilitando a absorção de água e nutrientes.
Mas, o calcário é pouco móvel no solo. Os prejuízos da dificuldade de
ser incorporado, pois poderá prejudicar as raízes das árvores, formando lesões que
são porta aberta para entrada de doenças. Na implantação do pomar de goiabeiras, o
cálculo da necessidade de calagem deve estar próxima de uma saturação por bases
de 70%. Alguns admitem 60%.
A adubação de produção é realizada a partir do 2o ou 3o ano de
instalação do pomar, quando as plantas entram em plena produção. Deve ser aplicada
ao redor da coroa, em volta de toda a planta, na projeção da copa, num raio de 0,6 m
de largura e sob a área de molhamento da irrigação, de forma a tornar os adubos mais
disponíveis para a maior quantidade de raízes.
As adubações com nitrogênio e potássio devem ser realizadas a partir
do florescimento das plantas, sendo que a quantidade total recomendada seja dividida
em três parcelas iguais: a 1ª parcela durante o florescimento; a 2ª após 30 a 45 dias
da primeira e a 3ª após 30 a 45 dias da segunda (NATALE et al., 2007).

2.4 TOPOGRAFIA E GEORREFERENCIAMENTO

Com base neste cenário e em seus conhecimentos, pede-se:


a) Qual dos segmentos é a região de topografia mais suave? Qual dos segmentos tem
a região de topografia mais acidentada?
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CALCULO INCLINAÇÃO
𝐷𝑛𝑥𝑦
𝐼=
𝐷𝑖𝑠𝑡.
I = Inclinação
𝐷𝑛𝑥𝑦 = Desnível do segmento Dist.
= distancia

I(AB) = (-0,91)/32,050
I(AB) = |0,0283| ou 2,83%

I(BC) = (-2,145)/25,300
I(BC) = |0,0847| ou 8,47%

I(CD) = (0,366)/112,800
I(CD) = |0,0032| ou 0,32%

I(AB) = (-0,839)/10,250
I(AB) = |0,0818| ou 8,18%

CALCULO DESNÍVEL
𝐷𝑁=𝐿𝑚𝑟é −𝐿𝑚𝑣𝑎𝑛𝑡𝑒
DN= desnível
𝐿𝑚𝑟é= Leitura fio médio da ré
𝐿𝑚𝑣𝑎𝑛𝑡𝑒= Leitura fio médio da vante

DN (AB)= 1,129 – 2,039 DN (BC)= 1,290 – 3,435


DN (AB) = -0,91 DN (BC) = -2,145
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DN (CD)= 1,925 – 1,609 DN (DE)= 1,347 - 2186


DN (CD) = 0,366 DN (DE) = -0,839

2.5 MORFOLOGIA E SISTEMÁTICA VEGETAL

Classificação taxonômica da espécie Psidium guajava L.

Reino PLANTAE

Filo TRACHEOPHYTA

Classe MAGNOLIOPSIDA

Ordem MYRTALES

Família MYRTACEAE

Gênero PSIDIUM L.

Nome científico PSIDIUM GUAJAVA

Myrtaceae constitui uma das mais importantes famílias de


Angiospermas no Brasil, concentrada em uma única tribo, Myrteae e três subtribos
Myrciinae, Eugeniinae e Myrtinae. A família Myrtaceae corresponde a 1,32% do total
de angiospermas conhecidas, sendo assim, bastante representativa, considerando um
total de 400 famílias. A família Myrtaceae compreende cerca de 140 gêneros e 3.500
espécies de árvores e arbustos. Estão distribuídas em regiões tropicais e subtropicais
da Austrália, Ásia e América. Divididas nas subfamílias: Myrtoideae (com frutos do tipo
baga e folhas opostas), distribuída principalmente na América do Sul e Central e
Leptospermoideae (com frutos do tipo cápsulas ou núculas e folhas alternas ou
opostas), com maior concentração na Austrália. Para o Brasil são registrados 23
gêneros e cerca de 997 espécies, distribuídas principalmente na Floresta Atlântica,
onde são encontradas 636 espécies.
Já para o Maranhão cerca de 60 espécies, distribuídas em 6 gêneros.
É considerada uma das famílias mais bem representadas no Brasil, e compreende
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diversos tipos de vegetação como: Floresta Ombrófila ou Mata Atlântica de encostas


é uma das famílias mais citadas em estudos florísticos e fitossociológicos. no
Maranhão as espécies de Myrtaceae possuem adaptabilidade aos ambientes que vão
desde Floresta Tropical úmida até o Cerrado.
Flores: andróginas, actinomórfas, diclamídeas, dialipétalas,
raramente com pétalas de tamanho reduzido ou abortadas, anteras globosas, rimosas
e bitecas. Ovário ínfero, com número variável de lóculos e de óvulos. Apresentando
vários tipos de inflorescências. Frutos: do tipo baga, raramente cápsula. O embrião
das sementes é muito utilizado para a classificação das Myrtaceae em tribos.
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3 CONCLUSÃO

Com isso a produção de goiaba permite ao produtor várias formas de


aproveitamento dos frutos produzidos. Quando cultivada sob irrigação, pode produzir
mais de uma safra por ano, portanto, trata-se de uma cultura que traz resultados bons
e não somente com a comercialização no mercado interno, mas também, no mercado
exportador, a importância econômica dessa cultura ocorre devido suas várias formas
de aproveitamento de seu fruto.
O mercado interno mostra-se em expansão e é constituído pela
indústria nacional de doces em massa, por sorveterias e confeitarias, além de
fabricantes de derivados lácteos. A goiaba, também, é muito empregada nas
indústrias de néctar, suco, refrigerantes, compota, biscoitos e muitos outros produtos,
além de ser amplamente consumida como fruta seca. Para o sucesso da produção, o
produtor necessita realizar com eficiência todas as etapas da produção, no entanto, a
colheita se mostra como uma das etapas mais importantes. Isso porque pequenos
descuidos, nesse processo, podem expor a riscos todo o investimento efetuado. A
percentagem de refugo, a durabilidade do fruto, sua vida de prateleira nos
supermercados, o sabor e a própria qualidade do produto industrializado, bem como
a aparência dependem, em grande parte, dos cuidados adotados por ocasião da
colheita.
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REFERÊNCIAS

BARBOSA, F.R.; LIMA, M.F. A cultura da Goiaba. 2 ed. Brasília, DF: Embrapa
Informação Tecnológica, 2010.

LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas


arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2008. v. 1, p. 309.

NATALE, W.; PRADO, R. M.; ROZANE, D. E.; ROMUALDO, L. M. Efeitos da calagem


na fertilidade do solo e na nutrição e produtividade da goiabeira. Revista Brasileira
de Ciência do Solo, Viçosa, v. 31, n. 6, p. 1475-1485, 2007.

PRADO, R. M.; NATALE, W. Calagem na nutrição de cálcio e no desenvolvimento do


sistema radicular da goiabeira. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, DF, v.
39, n. 10, p. 1007- 1012, 2004.

TEIXEIRA, A. H. de C.; GONZAGA NETO, L.; MOURA, M. S. B. de. Condições de


clima e solo. In: GONZAGA NETO, L. (Ed.). Goiaba: produção. Petrolina: Embrapa
Semi-Árido, 2001. p. 24-27. (Frutas do Brasil, 17).

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