ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO 2º SEMESTRE/2023

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL

PHD0313 | INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS I | HYDRAULIC EQUIPMENT AND INSTALLATIONS I

PROJETO SEMESTRAL: INSTRUÇÕES

ESCOPO
O projeto semestral da disciplina consiste no anteprojeto dos sistemas de distribuição de água fria e quente, de
aquecimento solar, de esgotamento sanitário e de captação de águas pluviais de uma ou
com (banheiro, cozinha e área de serviço). Ele deverá ser claro, bem
documentado e conter todas as informações necessárias à sua compreensão e execução.

ESCOLHA DO PROJETO E PROJETOS EM "QUARENTENA"

A escolha do projeto arquitetônico sobre o qual desenvolver este trabalho é facultada ao grupo. São permitidos
projetos já construídos, em construção, descartados ou, mesmo, concepções dos próprios alunos. No caso de
projetos existentes, consagrados, não é obrigatório se ater às soluções que foram originalmente propostas; contudo,
os seguintes projetos foram abordados em edições recentes da disciplina e, por esse motivo, no
presente semestre:

 Casa Czapski | Vilanova Artigas (1949)
 Casa da Cascata | Frank Lloyd Wright (1939)
 Casa de Vidro | Lina Bo Bardi (1951)
 Casa Gerassi | Paulo Mendes da Rocha (1991)
 Casa Gilardi | Luis Barragán (1978)
 Casa Juranda | Apiacás Arquitetos (2008)
 Casa Modernista | Gregori Warchavchik (1927)
 Casa no Pomar do Cafezal | Coletivo LEVANTE (2020)
 Casa Olga Baeta | Vilanova Artigas (1956)
 Casas Populares Paudalho | NEBR arquitetura (2021)
 Residência em Blumenau | Marcos Acayaba Arquitetos (1993)
 Residência I do arquiteto | Vilanova Artigas (1942)
 Residência II do arquiteto | Vilanova Artigas (1949)

INSCRIÇÃO DOS GRUPOS

 A inscrição deverá ser feita na página da disciplina no da USP.
 Cada grupo deverá ter de 5 a 7 integrantes.

FORMATO DAS ENTREGAS

 As entregas serão feitas através da página do da USP. Cada entrega deverá ser organizada como
um único arquivo , segundo as especificações de tamanho e formato de cada produto. Não serão aceitos
arquivos em outros formatos ( , , , ...).
 As pranchas devem ser elaboradas em folhas A1, A2 ou A3 e seguir as normas ABNT (NBR 6492:2021) e devem
conter todos os elementos mínimos listados. Atenção especial deve ser dada à apresentação da prancha
(disposição dos desenhos, hierarquia gráfica, acessibilidade), considerando o objeto tratado e seu usuário (o
executor do serviço).
 Memórias de cálculo devem ser elaborados em formato A4 e conter a formulação empregada com explicação
dos respectivos símbolos matemáticos. Atenção especial deve ser dada às unidades. Não é necessário
apresentar a execução de todos os passos de cálculo.

AVALIAÇÃO
A nota do projeto, 𝑃, será calculada pela média ponderada das notas de cada entrega, 𝐸 , por:

1,0 𝐸 + 5,0 𝐸 + 4,0 𝐸

𝑃=
10

CALENDÁRIO DE PRÉVIAS E ENTREGAS

O calendário de prévias e de entregas consta da programação da disciplina.

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ENTREGAS E PRODUTOS

Entrega 0 | Definições

1. IMPLANTAÇÃO | PRANCHA EM FORMATO A1, A2 OU A3

A. CARIMBO
Identificação do documento e seu contexto, de modo a permitir posterior consulta. Deve conter, no mínimo:

 Nome da instituição e curso

 Nome e código da disciplina, nome do(s) docente(s) e data
 Indicação do projeto, do assunto da prancha e escala(s)
 Indicação do grupo e de cada um dos integrantes (nome completo e número USP)
B. FICHA TÉCNICA
Descrição sucinta, em forma de tabela, dos seguintes dados acerca do projeto.

 Nome do projeto
 Projetista (arquiteto(a), projetista, escritório...)
 Ano de construção
 Área do terreno
 Área do terreno ocupada
 Área construída
 Status (projeto, em construção, construído, demolido...)
 Materialidade predominante (vidro, concreto, alvenaria, pedra, metal, madeira...)
 Localização (cidade, estado e país; latitude e longitude aproximadas; altitude aproximada em relação ao nível do mar)
C. PLANTA DE SITUAÇÃO
Planta com a função de situar a área de intervenção no terreno em relação às áreas vizinhas ou aos terrenos vizinhos que compõem a(s) quadra(s) e ao(s)
logradouro(s) que a limita(m).

 Indicar direção do Norte

 Escala: entre 1:500 e 1:1.000
D. PLANTA DE IMPLANTAÇÃO
Planta que compreende a localização e as dimensões da edificação, conjunto edificado ou espaços não edificados, e do edifício isolado no lote ou na área de
intervenção, indicando, em escala compatível, as dimensões do terreno, recuos, projeção da(s) cobertura(s) e áreas permeáveis e impermeáveis.

 Indicar direção do Norte

 Apresentar topografia do terreno
 Incluir lote até o arruamento
 Indicar planos da cobertura (telhado, laje…)
 Escala: entre 1:100 e 1:250

FIGURA 1. EXEMPLO DE PRANCHA DE IMPLANTAÇÃO.

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2. PLANTAS E CORTES | PRANCHA EM FORMATO A1, A2 OU A3

A. CARIMBO
Identificação do documento e seu contexto, de modo a permitir posterior consulta. Deve conter, no mínimo:

 Nome da instituição e curso

 Nome e código da disciplina, nome do(s) docente(s) e data
 Indicação do projeto, do assunto da prancha e escala(s)
 Indicação do grupo e de cada um dos integrantes (nome completo e número USP)
B. PLANTA DE SITUAÇÃO
Planta com a função de situar a área de intervenção no terreno em relação às áreas vizinhas ou aos terrenos vizinhos que compõem a(s) quadra(s) e ao(s)
logradouro(s) que a limita(m).

 Indicar direção do Norte

 Escala: entre 1:500 e 1:1.000
C. PLANTA DO(S) PAVIMENTO(S)
Vista superior resultante de um plano secante horizontal, que corta a edificação em uma determinada altura. Recomenta-se que a altura do plano secante seja
de 1,50 m. No entanto, ela pode variar para cada projeto, de maneira a representar os elementos considerados fundamentais, recomendando-se que as exceções
sejam informadas claramente.

 apresentar plantas de cada pavimento

 apresentar plantas do pavimento térreo e do pavimentos-tipo
 Indicar os planos de corte
 Escala: entre 1:50 e 1:200
D. CORTES
Representação gráfica realizada a partir de um plano secante vertical que divide o edifício ou outro objeto em duas partes, no sentido longitudinal ou no
transversal.

 ; preferencialmente um transversal e um longitudinal

 Os cortes devem priorizar a caracterização dos ambientes úmidos (cozinha, banheiro, área de serviço)
 Os cortes podem estar deslocados entre cada pavimento
 Escala: entre 1:50 e 1:200 (a mesma usada nas plantas)

FIGURA 2. EXEMPLO DE PRANCHA DE PLANTAS E CORTES.

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Entrega 1 | Distribuição de água

1. MEMORIAL | DOCUMENTO DE TEXTO (FORMATO A4)

Deve listar e descrever os produtos que compõem a entrega.

A. DEMANDA, RESERVAÇÃO E AQUECIMENTO DE ÁGUA

Memória de cálculo da demanda e reservação de água fria e de água quente, contendo:

 Determinação da população e do consumo diário de água fria e água quente

 Determinação do volume de reserva de incêndio (se necessário)
 Determinação do volume do(s) reservatório(s) de água fria
 Estimativa de área de coletores solares para o sistema
B. ALIMENTADOR PREDIAL E SISTEMA DE RECALQUE
Memória de cálculo contendo:

 Determinação do diâmetro do alimentador predial

 Diâmetro das tubulações de sucção e de recalque (caso necessário)
C. DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA FRIA
Memória de cálculo contendo:

 Definição e justificativa do método empregado para o cálculo das vazões

 Pré-dimensionamento dos diâmetros adotados, trecho a trecho, de todo o sistema (indo das peças de utilização até o
reservatório)
 Dimensionamento, , trecho a trecho, do reservatório até todas as suas peças de utilização, com
verificação dos critérios de velocidade máxima, pressão estática máxima e pressão dinâmica mínima.
D. DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA QUENTE
Memória de cálculo contendo:

 Definição e justificativa do método empregado para o cálculo das vazões

 Pré-dimensionamento dos diâmetros adotados, trecho a trecho, de todo o sistema (indo das peças de utilização até o
reservatório/coletores)

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2. CAMINHAMENTO DAS TUBULAÇÕES | PRANCHA EM FORMATO A1, A2 OU A3

Deve apresentar o caminhamento da tubulação a partir do hidrômetro localizado no loteamento, passando pelo(s) reservatório(s), coletores solares e chegando
até o registro geral de cada área úmida atendida. O destaque deve ser dado ao caminhamento da tubulação.
.

A. CARIMBO
Identificação do documento e seu contexto, de modo a permitir posterior consulta. Deve conter, no mínimo:

 Nome da instituição e curso

 Nome e código da disciplina, nome do(s) docente(s) e data
 Indicação do projeto, do assunto da prancha e escala(s)
 Indicação do grupo e de cada um dos integrantes (nome completo e número USP)
B. PLANTA DE SITUAÇÃO
Planta com a função de situar a área de intervenção no terreno em relação às áreas vizinhas ou aos terrenos vizinhos que compõem a(s) quadra(s) e ao(s)
logradouro(s) que a limita(m).

 Indicar direção do Norte

 Escala: entre 1:500 e 1:1.000
C. PLANTA(S) E CORTES
Representação gráfica necessária e suficiente para compreensão do caminhamento da tubulação na escala do lote e da edificação, sem detalhamento das áreas
úmidas (isto é, ). Deve conter:

 Caminhamento do alimentador predial ao reservatório inferior ou superior.

 Caminhamento das tubulações de sucção e recalque (se for o caso)

 Caminhamento das colunas de distribuição até os ramais de água fria e quente, incluindo os respectivos registros gerais
de cada área úmida.
 Escala: entre 1:20 e 1:50
 Indicar direção do Norte
 .
D. BARRILETE SUPERIOR
Detalhamento (em planta, corte e/ou perspectiva) da tubulação junto ao barrilete do reservatório superior e coletores solares. Deve conter:

 Tubulação junto ao barrilete do reservatório superior

 Reservatório superior
 Coletores solares
 Escala: entre 1:20 e 1:50
E. QUADRO DE PEÇAS
Deve indicar, para água quente e água fria:

 Acessórios e singularidades: tipo, quantidade, diâmetro e material das peças

 Tubulações retilíneas: tipo, diâmetro, material e comprimento total (de cada diâmetro)

FIGURA 3. EXEMPLO DE PRANCHA DE CAMINHAMENTO DAS TUBULAÇÕES.

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3. ÁREAS ÚMIDAS (BANHEIRO, COZINHA E/OU ÁREA DE SERVIÇO): RAMAL E SUB-RAMAIS

Deve conter toda a informação necessária para a produção de modo claro e isento de qualquer ambiguidade. O destaque deve ser dado ao caminhamento da
tubulação. .

A. CARIMBO
Identificação do documento e seu contexto, de modo a permitir posterior consulta. Deve conter, no mínimo:

 Nome da instituição e curso

 Nome e código da disciplina, nome do(s) docente(s) e data
 Indicação do projeto, do assunto da prancha e escala(s)
 Indicação do grupo e de cada um dos integrantes (nome completo e número USP)
B. PLANTA(S) E CORTES
Representação gráfica necessária e suficiente para compreensão do caminhamento da tubulação somente na área úmida tratada, a partir dos registros gerais
nela posicionados. Deve conter:

 Caminhamento dos ramais e sub-ramais de água fria e de água quente a partir de seus respectivos registros gerais,
atendendo a todas as peças de utilização
 Indicação de todos os acessórios e registros incorporados à edificação
 Indicação de diâmetros e cotas suficientes para o correto posicionamento e execução dos sistemas em obra
 Os cortes devem ser tomados nas paredes que abriguem tubulações
 Escala: entre 1:20 e 1:50
 Indicar direção do Norte
 .
C. PERSPECTIVA ISOMÉTRICA
Deve ser construída segundo a vista mais conveniente para visualização e compreensão do sistema. Além de destacar as tubulações, deve conter:

 Planta cega, incluindo projeção, no piso, das peças de utilização

 Ramais e sub-ramais de água fria e quente
 Escala: própria (a mais conveniente)
D. QUADRO DE PEÇAS
Deve indicar, para água quente e água fria:

 Acessórios e singularidades: tipo, quantidade, diâmetro e material das peças

 Tubulações retilíneas: tipo, diâmetro, material e comprimento total (de cada diâmetro)

FIGURA 4. EXEMPLO DE PRANCHA DE ÁREA ÚMIDA (BANHEIRO, COZINHA OU ÁREA DE SERVIÇO).