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CURSO DE FORMAÇÃO

nome do participante
AULA 1
UM DISCÍPULO EM MISSÃO

Ser discípulo de Jesus não é simplesmente uma opção humana. É uma escolha
Divina e antecede nossa existência e a consciência do que isto representa (Jeremias
1:5). Ser discípulo é reconhecimento e submissão em gra dão àquilo que a salvação
representa no universo existencial de cada indivíduo.
O chamado é uma inicia va divina para que tenhamos resposta ao propósito da
vida no mundo. É o momento em que descobrimos nosso des no e nos ves mos da
missão de buscar e salvar o perdido.
O chamado é para todos, cada um à sua maneira, com o fim de influenciarmos
nações, tribos e povos em espaços rurais ou urbanos. Vejamos como foi a experiência
que os discípulos veram com a convocação de Jesus: “o salvador conhecia o caráter
dos homens que escolhera; todas as suas fraquezas e erros lhe eram patentes; sabia os
perigos por que deviam passar, a responsabilidade que devia pesar sobre eles; e o
coração afligiu-se-lhe por esses escolhidos”. (Ellen G. White – DTN, p. 292)

Como foi seu chamado para ser um Discípulo?


Qual o propósito de Deus para a sua vida?
Qual a relação entre Chamado Divino, Discipulado e Missão?

ABRA SUA BÍBLIA E LEIA LUCAS 9:57-62


O texto bíblico nos mostra que Jesus testa os discípulos antes de enviá-los para
evangelizar o mundo. De certa forma, Deus só usa mensageiros que tenham sido
aprovados por Ele. Aparentemente, o primeiro indivíduo já seguia Jesus, mas queria ir
além, ao ponto de afirmar que seu endereço seria onde Jesus es vesse. Ao dizer “por
onde quer que fores”, se dispôs às peregrinações. Porém, não avaliou que o maior
desafio não seria o lugar, mas o propósito: Cristo.
Os nomes dos discípulos envolvidos neste contexto não aparecem. São
anônimos e com isto aprendemos que quanto à missão o nome não é mais importante
do que o testemunho pessoal.

Reflita
● Em João 10, Jesus chama seguidores (discípulos): “As minhas ovelhas ouvem a
minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem” João 10: 27-28.
● Em Mateus 4:19, Jesus chama seguidores (discípulos): “Sigam-me e eu farei de
vocês pescadores de homens”.
● Em Lucas 9:23, Jesus chama seguidores (discípulos): "Se alguém quiser vir após
mim, deve negar-se a si mesmo,tomar sua cruz e seguir-me".
● De fato, Cristo pode não ter do onde morar, mas sempre nha onde chegar.
Veja Sua resposta em Lucas 9:58: “E disse-lhe Jesus: As raposas têm covis, e as
aves do céu, ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça”.

Um professor que não é missionário, exerce uma influência nega va sobre a


Unidade de Ação!

Faça um plano de ações missionárias para você:

Ideias: dar estudos bíblicos, realizar pesquisas bíblicas, criar Classe Bíblica, realizar
reunião da Unidade nos lares, etc.

O que Quando Para quem Por que


faremos? faremos? faremos? farei?

Faça um plano de ações missionárias para a UNIDADE DE AÇÃO:

Ideias: dar estudos bíblicos, realizar pesquisas bíblicas, criar Classe Bíblica,
realizar reunião da Unidade nos lares, etc.

O que Quando Para quem Por que


faremos? faremos? faremos? farei?
AULA 2
UNIDADE DE NOVOS AMIGOS

Ellen G. White disse que “há, na Escola Saba na, um precioso campo
missionário [...] a Escola Saba na deve ser um dos maiores instrumentos e o mais
eficaz em levar almas a Cristo.”
Com esta mo vação profé ca, por meio da liberalidade dos membros em
doarem ofertas, a Escola Saba na foi responsável por enviar o primeiro missionário
adven sta ao con nente Africano. Ela também foi estratégica ao enviar pregadores
para territórios sem presença cristã.
Ora, se a missão da Escola Saba na envolve o mundo inteiro, a comunidade em
que cada igreja está estabelecida é o local ideal para cumprir a missão. No bairro em
que se acha plantada, a Escola Saba na precisa florescer como uma verdadeira agência
ganhadora de almas.
Mas, como ficam os visitantes na sua igreja no sábado de manhã? Existe uma
Unidade para eles? Coloque-se no lugar dessas pessoas. Você não acha que se sen ria
perdido, não acolhido e até mesmo constrangido com os apontamentos, o vocabulário
e o formato de uma Unidade regular?

Dicas Para a formação de uma Unidade de Novos Amigos

A) A cada sábado, a direção da Escola Saba na orienta os presentes sobre como


terem acesso à Unidade de Novos Amigos;
B) O pessoal da recepção conduz os visitantes à Unidade;
C) Sabendo que tem uma Unidade especializada em ensinar a Bíblia para os não
adven stas, os membros se sen rão mo vados a convidarem familiares e
amigos;
D) A igreja pode aproveitar o dia do amigo para inscrever os presentes na Unidade
de formação dos novos discípulos;
E) O melhor presente que a Igreja pode dar a uma visita é a Bíblia. Portanto, os
alunos da Unidade dos Amigos devem ter bíblias à disposição;
F) Os Instrutores Bíblicos desta Unidade cuidam dos alunos, mantendo contato
durante a semana e, sempre que possível, visitando-os na companhia de
algum professor da Escola Saba na.
Testemunho

Há mais de 13 anos, Márcia dirige com muita dedicação uma Unidade de Novos Amigos
na Igreja Adven sta de Campo Grande, Rio de Janeiro. Tem como auxiliares o marido Anderson
e a irmã Clara. Aproximadamente 80 pessoas já foram levadas ao ba smo por meio desta
Unidade. Atualmente, Márcia tem 10 alunos.

Perguntas para a ação

1. Em sua Igreja, a Escola Saba na tem sido uma agência ganhadora de almas? Como?
2. Vocês têm uma Unidade de Amigos em funcionamento? Esta é a Classe Bíblica ideal.
3. Como organizar uma Unidade de Amigos ideal, no sábado pela manhã?
Professor responsável:
Recepcionista da Unidade:
Tipo de Estudos Bíblicos:
4. Cite o nome de 5 pessoas por quem você vai orar e convidar para a Unidade de Amigos.

NOME QUANDO ORAREI? QUANDO CONVIDAREI?


AULA 3
O POTENCIAL MOBILIZADOR DA UNIDADE DE AÇÃO

Origem e Propósito da Escola Sabatina

Desde 1852, a Escola Saba na é uma plataforma unificadora dos adven stas e
influencia as diversas populações mundiais, sendo uma bênção para a diminuição dos
índices de divórcios, violência e uso de substâncias viciantes.
Uma igreja que compreende este potencial, se organiza para a transformação de
vidas desde a infância. A par r dos primeiros meses de vida, os pequenos vivem uma
ro na familiarizada com a Palavra e o relacionamento com Deus, aprendem a orar e a
louvar, além de desenvolverem relações sociais saudáveis.
Por isso, a Escola Saba na é para os membros e não membros adven stas.
Envolve cada voluntário, os pastores, líderes, tornando-os iguais em uma plataforma
em que todos ensinam e aprendem em comunidade.

Potencial Mobilizador

Em documentos oficiais adven stas, prova-se que dentre os seus períodos de


maior crescimento está o tempo em que as Unidades Filiais foram espalhadas por
bairros e cidades sem presença adven sta, culminando com o plan o de inúmeras
Igrejas.
Portanto, esta é uma igreja que valoriza as ações individuais, porém estas
sempre estão conectadas à força da cole vidade vivida em Unidades de Ação.
Para retornarmos a uma fase de crescimento exponencial, com um aumento de
pessoas ministrando estudos bíblicos e outras declarando a fé por meio do ba smo, a
liderança do professor é primordial. Os professores são os elos que envolvem os
membros como um corpo. Promovem o cuidado e o amor uns pelos outros, e os envia
em missão para ensinar a Bíblia aos não crentes.

1 – Aprenda a mobilizar pessoas


● Estude sobre liderança, gestão de pessoas e sobre como aprendem e se
mo vam.
● Converse com todos os envolvidos nas causas da Unidade e valorize as diversas
ideias.
● Seja claro na comunicação, facilitando o entendimento e tomada de
decisões individuais.
● Faça as pessoas sonharem os sonhos de Deus.
2 – Organize a Unidade para a missão

Para não trabalharem sozinhos, os professores devem delegar


responsabilidades dentro da própria Unidade. Tenha em cada Unidade um ancião(ã)
ou /diretor(a), secretário(a), coordenador(a) de mordomia e alguém para coordenar as
a vidades missionárias. Todos são úteis e têm algum talento a ser compar lhado.

3 - Movimente a Unidade aos sábados

O sábado missionário é um grande aliado na mobilização. O professor deve


organizar as frentes missionárias (em duplas, em Classes Bíblicas e em reuniões nos
lares). Enfim, uma Unidade viva é a que está em missão.

4 – Movimente as Unidades para fora do prédio

A Unidade deve ser uma experiência em que as pessoas vivam em fraterno


relacionamento. Quer saber como?

Junta panelas Recolher e entregar alimentos


Passeios Varal solidário
Prática de esporte Visita a orfanatos, hospitais e asilos
Reunião dos lares - casa de amigos

5 – Cuide dos novos discípulos


Tenha um programa de visitação em que os membros serão assis dos,
cuidados e fortalecidos na fé. Estude a lição com os alunos, nos lares.

Perguntas para a ação

1. De que forma uma Unidade de Ação pode potencializar o trabalho


missionário da igreja?
2. Como mobilizar os membros da Unidade de Ação para serem relevantes na
comunidade?
3. Faça um teste. Pegue o cartão de apontamentos da Unidade de Ação e, com
todos os membros, preencha o plano de Ações Missionárias. Após realizarem as ações
propostas, reúnam-se para comemorar e avaliar cada item.
AULA 4
MULTIPLICANDO UNIDADES, PLANTANDO IGREJAS

“Plantar igreja” tornou-se umas das expressões mais u lizadas por aqueles que
pretendem expandir o reino de Deus. A plantação de congregações pode ser descrita como um
esforço para trazer homens e mulheres à fé em Cristo e integrá-los em comunidades de fé para
que cresçam e se mul pliquem.

Apoio no Novo Testamento


Não é possível ser uma igreja bíblica evitando plantar novas congregações. O relato de
Atos evidencia um plan o espontâneo de igrejas. Naqueles contextos, alguns membros
voluntariamente compar lharam o evangelho com as pessoas em Jerusalém, Judéia e Samaria.
Seguem alguns princípios, extraídos dos ensinamentos bíblicos, que são fundamentais no
processo de implantação de congregações fortes:

PRINCÍPIO TEXTO BÍBLICO


1. Deus chama plantadores de igrejas. At 13:2; 26:19, 20; Gl 1:11, 12; 2:7-9
2. O Espírito Santo capacita e dirige o plan o At 1:14; 8:26, 39; 10:9-16; 13:2; 16:6, 7, 9, 10;
de igrejas. 18:9-11; 27:23-26
3. Os plantadores têm uma estratégia flexível. Atos 19:21; Rm 1:14-15; 15:19-24

4. Os plantadores trabalham em equipe. At 13:1-4; 15:36-41; 17:14, 15; 18:1-5, 18-20;


19:21, 22; 20:4-6
5. Pregação do evangelho e conversão dos At 2:41; 4:4; 5:14; 6:7; 12:24; 13:17-48; 16:31;
ouvintes na base do plan o das novas igrejas. 19:20; 28:31, cf. Mt 28:18-20
6. Os plantadores contextualizam a mensagem Judeus (At 13:16-41); Listra (14:15-17);
sem mudar o seu significado. Atenas (17:22-31)
7. Os plantadores ajudam os novos crentes a At 2:42-47; 14:23; 18:7, 8; 20:20
crescer no senso de comunidade.
8. Novos obreiros são recrutados pela nova igreja Timóteo (At 16:1); Priscila e Áquila (18:2); Apolo
para expandir a força missionária. (18:24); Gaio (20:4); Epafras (Co 4:12, 17)
9. Os plantadores entregam a direção para os At 14:23; 15:41; 18:26-28; 19:9, 10; 1 Tm 3:1-13;
líderes locais e partem para novas áreas. Tt 1:5-9
10. As novas igrejas são interligadas. At 11:28; At 15; 2Co 8; 15; Cl 4:16

Destaque no Espírito de Profecia

Ellen White aconselhou o desenvolvimento de uma estratégia de plan o de igrejas que


colocaria o adven smo em cada cidade e vila.
“Sobre todos os que creem, Deus colocou a responsabilidade de fundar igrejas.”
“Novas igrejas devem ser estabelecidas e novas congregações organizadas. Nesta época deve
haver representantes da verdade presente em cada cidade e nas mais remotas partes da terra”.
A Escola Sabatina é Missionária

“A Escola Saba na é uma poderosa agência ganhadora de almas. Por meio do ensino das
Escrituras muitas pessoas têm vindo ao conhecimento salvador de Cristo e sido transformadas
pelo poder do Espírito Santo. Há, na Escola Saba na, um precioso campo missionário” (CSES, 9).
A Escola Saba na Filial é um po de evangelismo realizado essencialmente em favor
dos não adven stas, através de um grupo de relacionamento e ensino da Bíblia. É um
empreendimento evangelís co que emprega os materiais da Escola Saba na e pode ser
realizado em qualquer dia da semana
Há mais necessidade da igreja nas ruas, do que de pessoas ocupando templos. O
obje vo de uma Escola Saba na Filial é alcançar as pessoas onde estão, entrando em seu
contexto e realizando a vidades solidárias e missionárias, tudo por meio de uma Unidade de
Escola Saba na.
Benefícios de uma Escola Sabatina Filial Passos sugestivos para organização de
uma Escola Sabatina Filial.
1. Fortalecimento da visão de missão da Unidade
2. Desenvolvimento dos dons 1. Dividir a Unidade em Amigos de Fé (Duplas)
3. Desenvolvimento prá co do discipulado 2. Realização de vigílias, a fim de consagrar
4. Fortalecimento do senso de unidade o grupo
5. Potencializa o plan o de uma nova igreja 3. Estudo social da região a ser alcançada

Planejamento da estratégia a ser utilizada Definição do local das reuniões

1. Pesquisas de Opinião Religiosa 1. Residência de Interessados


2. Distribuição de folhetos e livros missionários 2. Residência de membros adven stas
3. Feira de Saúde 3. Centro Comunitário
4. Garagem
5. Escola

Programação Escola Sabatina Filial Como sua UNIDADE agirá?

1. Frequência das reuniões: Geralmente 1 dia


por semana
2. Tempo das reuniões: Entre 60 e 90 minutos
3. Material u lizado: Estudo Bíblico e Lição
Escola Saba na
4. Músicas contemporâneas
5. Testemunhos
6. A vidades para as crianças (se houver)

“A Escola Saba na deve ser um dos maiores instrumentos, e o mais eficaz, em levar almas a
Cristo” (CSES, 10).
PLANO DE AÇÃO
Bairro a ser adotado para o evangelismo da Unidade de Ação:
Data inicial:
Estratégias a serem usadas:
Materiais a serem usados:
Responsabilidades de cada membro da Unidade:
AULA 5
BENEFÍCIOS DO ESTUDO DA BÍBLIA

Os crí cos podem chamá-la de velha, ultrapassada, desatualizada e sem


sen do, mas a Bíblia foi, é e sempre será o livro mais importante, atualizado e
significa vo da humanidade. Não fazer uso dessa arma poderosa é ficar totalmente
desinformado, desorientado.
Sabe por que a Bíblia é o livro por excelência? Ela nos revela Deus. O médico dos
médicos, o grande psicólogo, o amigo confiável, O Deus do impossível, o colo e o ombro
amigo para quem precisa de amor, o Emanuel, o Libertador, Perdoador, Transformador
e o extraordinário Salvador. Ele é a ressurreição e a vida para os entes queridos mortos.
A Bíblia é também o maior livro de transformação do mundo. Revoluciona a vida
de viciados, levando-os à sobriedade, em Cristo. É como um terapeuta promovendo o
fortalecimento dos laços matrimoniais de quem vive em conflito.

Benefícios do estudo da Bíblia


Um estudo do Centro de Engajamento da Bíblia descobriu que as pessoas que se
envolvem com a leitura das Escrituras, quatro ou mais vezes por semana, são
extremamente beneficiadas. Veja os impactos:

● O sen mento de solidão cai 30%;


● Os problemas relacionados a raiva caem 32%;
● As amarguras em relacionamentos (casamentos, filhos, amigos, etc..)
caem 40%;
● A pessoa tem 57% menos chance de problemas com álcool;
● A ação de compar lhar a fé aumenta 200%;
● Há um aumento no discipulado de 230%;
● O sen mento de estagnação espiritual caiu 60%;
● Há 61% menos chance de se envolver com pornografia;
● Há 68% menos chance de sexo fora do casamento;
● Há 74% menos chance de se envolver com jogos de azar.

Além dos bene cios já citados, podemos enumerar outros como: o


crescimento do conhecimento histórico e cultural da humanidade; sabedoria
na educação de filhos; é ca nas relações profissionais; resultados posi vos nas
metas profissionais. Estudando a Bíblia, es mulamos o cérebro através da
leitura e memorização. Além disso, desenvolvemos o pensamento crí co ao
analisarmos as lições extraídas dos erros e acertos dos personagens bíblicos.
Mas indiscu velmente, estudando a Palavra de Deus somos fortalecidos na fé,
pois “a fé vem pelo ouvir a palavra de Deus” ( Romanos 10:17).
Flávio era um a vo membro da igreja que há dez anos atuava como um excelente
professor da Escola Saba na. Gostava muito de recapitular a lição e isso sempre foi algo
bem natural para ele. No entanto, a quan dade de trabalho, o interesse excessivo pelas
redes sociais e séries na televisão fizeram com que a preparação se resumisse a uma
simples leitura, no sábado de manhã. Como consequência, passou a se sen r
desanimado e não conseguia mais dirigir o estudo da lição com o mesmo dinamismo.
Seu desânimo afetou toda a Unidade. Os alunos começaram a faltar e a não
estudar a lição, abandonando o envolvimento nos projetos missionários. Tudo estava
acontecendo por um mo vo: Flávio não estava mais estudando a Bíblia diariamente.
Como está sua ro na quanto ao estudo diário da Bíblia?
Você precisa começar o ano bíblico agora!
Use a planilha abaixo para iniciar o estudo diário da Bíblia.
AULA 6
O PROFESSOR E SUA VIDA DE ORAÇÃO

Já ouviu dizer que quando não estamos em sintonia com Deus a oração “não
passa do teto”? Apesar do exagero, a frase reflete bem como o homem moderno vive.
Atualmente, há um forte apelo para o inves mento no desenvolvimento sico,
intelectual e profissional, independente da relação com Deus. A quan dade de livros
impressos no país pode indicar que estamos lendo mais. Mas será que estamos mais
sábios? Temos sido expostos uma forte publicidade sobre o bene cio da realização de
a vidades recrea vas e espor vas, além de atenção a a vidades em conjunto com a
família. Porém, como é a promoção do desenvolvimento da relação ín ma, con nua e
amistosa com Deus?
Mar nho Lutero disse que “se eu deixar de gastar duas horas em oração a cada
manhã, o diabo consegue a vitória no decorrer do dia. Tenho tanto trabalho que não
posso realizá-lo sem empregar três horas por dia de oração.”
De fato, Lutero é um reformador inesquecível, pois sempre se lembrou de Deus.

DEUS É ONIPRESENTE

Em Mateus 18:20, Jesus diz que quando dois ou três es verem reunidos em
Seu nome, ali Ele estaria. Ou seja, Deus está abaixo do teto e ao nosso lado. Se
pensarmos em Jonas, ele está no fundo do mar e conosco nos maiores desafios.
Além disso, “o Senhor está longe dos perversos, mas atende à oração dos
justos” (Provérbios 15:29). E, quando o tema é a oração, temos certeza de que Ele nos
escuta e nos responde.

REVELAÇÃO

Uma das caracterís cas mais impressionantes da oração é o seu poder de


revelação. Veja essa citação de Ellen White no livro Mensagens Escolhidas, volume 1,
página 312.
“É natural fazermos de nós mais alto conceito do que devíamos; mas
embora seja penoso conhecermo-nos tal qual somos, devemos orar para que Deus nos
revele a nós mesmos, tal como Ele nos vê. Mas não devemos cessar de orar, depois de
termos simplesmente pedido uma revelação de nós mesmos; devemos orar para que
Jesus nos seja revelado, como um Salvador que perdoa os pecados. Quando vemos a
Jesus tal qual Ele é, despertam-se em nosso coração sinceros desejos de nos livrarmos
do próprio eu, para sermos cheios de toda a plenitude de Cristo. Sendo esta nossa
experiência, faremos bem uns aos outros, e empregaremos todos os meios ao nosso
alcance para chegar à piedade.”
Quando lemos esse pensamento, entendemos que uma pessoa
espiritualmente equilibrada busca revelar Cristo. Ul mamente, vemos gente
revelando a inteligência (ou o corpo) nas redes sociais, tulos acadêmicos, talentos
musicais ou manuais, mas tudo isso é antropocêntrico. Por isso, quando oramos,
discernimos quem deve, de fato, ser revelado por meio de nossas intenções, palavras e
comportamentos.

Faça um plano de orações individuais

Por quem orar? Motivo pessoal


Dia da Semana Horário de oração

Faça um plano de orações com a Unidade de Ação - presencial ou via chamada de


vídeo

Por quem orar? Motivo pessoal


Dia da Semana Horário de oração
AULA 7
PASTOREIO E VISITAÇÃO

Entre os grandes desafios do trabalho a ser desenvolvido em uma


congregação, está o cuidado e pastoreio de seus membros. A preocupação está
relacionada ao número de fiéis em relação ao número de pastores. Por exemplo, em
2020 a Igreja Adven sta do Sé mo Dia na América do Sul alcançou a marca de
2.568.200 membros, e para cuidar desses discípulos, 3.681 pastores distritais. Em
média, um pastor para cada 680 membros.
Portanto, precisamos mul plicar a estrutura de cuidadores que, em conjunto
com os pastores, visitam, aconselham, ensinam o rebanho do Senhor.
Leia Êxodo 18 e escreva 5 princípios do conselho de Jetro a Moisés, úteis para
que você desenvolva competências pastorais junto à Unidade de Ação.
1. 2.
3. 4.
5.

É exatamente o que Jetro orientou que chamamos de estrutura de pastoreio.


Ao invés do pastor cuidar dos membros sozinho, divide a função com os professores,
anciãos, anciãs, etc. Assim, o pastor cuida desses, ao passo que eles cuidam de um
grupo menor.

A Visitação no Contexto da Estrutura de Pastoreio


A visitação é uma forma primordial de cuidado e atenção às ovelhas. Além de
prover diagnós co, é uma oportunidade para o crescimento espiritual. É pautada no
exemplo de Cristo, que a exercia como uma prioridade do ministério (Mateus 9:19-25).

Unidades de Ação e estrutura de pastoreio


A divisão dos membros em Unidades de Ação possibilita que cada membro
pastoreie o outro. Cada professor, ministrando ao seu grupo/igreja, ao manifestar
atenção aos alunos estabelece uma liderança a ser seguida.
Quando as reuniões do sábado pela manhã se ampliam para encontros nos
demais dias da semana, o cuidado toma dimensões terapêu cas e missionárias.

Como organizar a estrutura de pastoreio na Unidade de Ação


Estrutura de pastoreio é um es lo de vida e qualidade de relacionamento
dentro da Escola Saba na. Se considerarmos que cada Unidade de Ação é uma
pequena igreja, a função pastoral é exercida pelos professores, em cooperação com o
ancionato e o pastor distrital.
Para organizar a estrutura de pastoreio, deve-se inserir um ancião em cada
Unidade, a fim de que este ensine os professores sobre o que é cuidar dos
membros. Assim como o pastor distrital forma o ancionato, deverá ocorrer o
discipulado dos líderes das Unidades. (Manual da Igreja, 2015, p. 78).

Dicas importantes:

1. Crie um grupo de WhatsApp da Unidade de Ação, a fim de facilitar a


comunicação e es mular o estudo da lição;
2. Organize um ponto de encontro (semanal, quinzenal) fora da igreja. Use o
guia Casa de Amigos, anexado à lição da Escola Saba na;
3. Uma reunião periódica deve acontecer com o pastor distrital, para alinhar a
visão de missão da Unidade; o ancião(ã) é um co-pastor e acompanha os professores a
fim de terem sucesso em todas as expecta vas eclesiás cas;
4. O diretor da Escola Saba na organiza, junto com os professores, ações
missionárias para cada Unidade de Ação;
5. Cada Unidade de Ação deve ter duplas missionárias para atender os
interessados que par cipam das reuniões nos lares.

Cada professor, em conjunto com o ancionato, deve desenvolver quatro


a vidades básicas: (1) visita para os alunos da Unidade – semanal ou quinzenal; (2)
ministrar estudos bíblicos; (3) formar discípulos - convidar um aluno para lhe
acompanhar nos estudos bíblicos e nas visitas aos lares; (4) Realizar as reuniões nos
lares.

Comece a construir a estrutura de pastoreio preenchendo o quadro de visitações:

Texto bíblico Hino preferido


Nome do aluno Data da visita preferido

Converse com os anciãos e o pastor distrital sobre como organizar a Escola Saba na
para que a estrutura de pastoreio funcione na Igreja.
AULA 8
FORMANDO NOVOS LÍDERES ATRAVÉS DA UNIDADE DE AÇÃO

Passos para transformar membros em líderes:


1) Visão
O primeiro passo antes de qualquer projeto é sonhar. Antes de planejar, tenha um
ardente desejo de fazer os alunos se tornarem pessoas melhores. O que você deseja
para os seus alunos? Quanto tempo você investe em oração por eles? Quantas fotos
você tem para se lembrar deles individualmente?
Visualize seus alunos no Céu, assentados à mesa da Ceia das bodas do Cordeiro
(Apocalipse 19). Sua paixão pelo ministério do ensino é essencial no preparo de todos,
para se assentarem aos pés do Mestre Jesus.

2) Declare em palavras e gestos


Ao definir o sonho e colocá-lo diante do Senhor, declare-o com palavras e gestos.
Converse individual e cole vamente sobre o sonho, abrace os alunos ao considerar o
quanto os quer bem.
Existe um ditado que diz: “Antes de reproduzir, você precisa produzir.” Produza
situações e condições para que os discípulos se sintam amados e encorajados a
sonharem juntamente com você. Demonstre a verdade do sonho com as seguintes
qualidades:

3) Descubra líderes em potencial


A par r do momento que você exerce uma liderança, os discípulos da Unidade
recebem sua influência. Então, observe quem são os que expressam o desejo de te
acompanhar no cuidado do grupo. Desenvolver líderes é parte da vocação de um
professor da Escola Saba na. Portanto, você precisa aceitar que a função não é vitalícia
e que somente poderá se considerar um líder exemplar quando formar outros
professores.

4) Aprofunde os relacionamentos
Para que um líder esteja “pronto”, precisa de alguém que caminhe ao seu lado. Ou seja,
não somente par cipando das tarefas da Igreja, mas compar lhando as histórias de
vida. Desenvolva as competências abaixo:

● Comunicação: converse, troque ideias, pensamentos e perspec vas, corrija


as a tudes incorretas e treine o futuro líder com paciência e amor;
● Reconhecimento: faça com que o discípulo perceba que é importante para a
igreja. Ele aprenderá a liderar como você, dando às pessoas o devido valor quanto à
existência e competências;
● Mo vação: adote a tudes que façam com que o discípulo se sinta capaz de
exercer a liderança ao seu lado. Elogios pessoais e públicos são combus veis para que
ele ganhe confiança;
● Audição: além de falar, ensinar e corrigir – ouça as dúvidas, dilemas, desafios
que o seu futuro líder enfrenta.

5) Delegue responsabilidades
Dê a cada pessoa da Unidade uma função, adequada à personalidade e
competências individuais. Ou seja, é necessário que você deixe claro para eles a visão
da igreja e o método de trabalho para o preparo de pessoas para o Reino de Deus.

6) Desenvolva a liderança
Desenvolvimento é um processo de cooperação com Deus. Enquanto
formador de líderes, um professor da Escola Saba na é amigo de Deus e oferece aos
discípulos oportunidades de desenvolvimento em todas as áreas ( sica, espiritual,
social, intelectual). O processo de desenvolvimento de líderes requer tempo,
treinamento, estudo, discipulado, diálogo e muita oração.

7) Mobilize para a missão


É nesse estágio que os líderes treinados por você sairão, para exercerem a
própria liderança. Quando formarem novos discípulos, por meio da evangelização,
você poderá concluir o processo e se declarar um professor de sucesso.

Perguntas para a ação

1. Cite cinco caracterís cas de um bom líder.


2. Quais caracterís cas de um bom líder você possui?
3. Considerando seu envolvimento com a conquista de almas para o Reino de
Deus, aquele professor que discipulou você pode se considerar um bom formador de
líderes?
4. Cite o nome de líderes que são sua referência para se desenvolver como um
professor de sucesso.
AULA 9
COMO ESTUDAR A LIÇÃO

TENHA SEMPRE UM HORÁRIO ESPECÍFICO PARA O ESTUDO


DIÁRIO
O ser humano precisa desenvolver hábitos e criar ro nas. Esta a tude o
colocará em con nuo processo de aprendizagem e conquista de sonhos pessoais.
Estabeleça um horário para estudar sua lição. Qual?

Defina um momento em que a mente está predisposta para criar boas


sinapses. Se você escolher os minutos após acordar, use um despertador como alerta.
Desenhe uma estrela na lição, reconhecendo a vitória daquele dia.

2. LEMBRE-SE: VOCÊ É PROFESSOR

Ao estudar a lição, esforce-se por perceber o que cada verso ou frase oferece
como aprendizagem. Formule perguntas para serem apresentadas aos alunos. Enfim,
anote cada pensamento. Responda as perguntas: como isto é ú l para minha vida?
Como ensinar esta verdade ao José ou à Maria?

3. FAÇA USO DE OUTROS RECURSOS

Recursos que podem ser u lizados: Espírito de Profecia, Comentários Bíblicos,


materiais de fonte cien fica, dependendo do tema da lição. Assista vídeo-aulas de
pastores adven stas que aprofundam o tema específico. Porém, somente assista
vídeos que recapitulam a lição após ter certeza de que não precisa deles para oferecer
uma aula de sucesso.

4. TRANSFORME O CONTEÚDO ESTUDADO EM ALGO PRÁTICO

Desenvolva o princípio de compar lhar a aprendizagem diária com os


membros da família, amigos e colegas do trabalho ou escola. Uma forma de consolidar
o aprendizado é através de perguntas e respostas.
Preencha o quadro abaixo, usando a lição desta semana.
Sábado Obje vo da lição:
Domingo Assunto Principal:
Descrição do assunto principal:

Aplicação:

Segunda Assunto Principal:


Descrição do assunto principal:

Aplicação:

Terça Assunto Principal:


Descrição do assunto principal:

Aplicação:

Quarta Assunto Principal:


Descrição do assunto principal:

Aplicação:

Quinta Assunto Principal:


Descrição do assunto principal:

Aplicação:

Sexta Assunto Principal:


Descrição do assunto principal:

Aplicação:
AULA 10
RECAPITULANDO A LIÇÃO

Você estuda a lição diariamente e, finalmente, chega diante da Unidade de


Ação para a recapitulação. Apesar de dominar bem o conteúdo, percebe que os alunos
estão dispersos ou pouco par cipa vos.
Há aproximadamente 15 mil professores da Escola Saba na nos estados de
Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Ou seja, quase 10% dos membros da
União Sudeste Brasileira exercem o ministério de preparar gerações de crianças a
adultos para a volta de Jesus. Semana após semana, trimestre após trimestre, por 52
sábados ensinam as verdades bíblicas.
O ato de ensinar nem sempre produzirá aprendizagem. Fatores como o
professor e sua metodologia, bem como o aluno e suas potencialidades ou limitações,
definem a qualidade da relação ensino-aprendizagem. Porém, com boas orientações
os professores podem maximizar os resultados da recapitulação da lição.

MOTIVAÇÃO

Para mo var o aluno, o professor deve dar ênfase ao significado que o


conteúdo da lição tem para a vida. O professor pode conectar o tema às situações do
dia a dia, despertando curiosidade. Pode usar a tecnologia (smartphones e redes
sociais) a fim de rar a Unidade do modo off-line para o online, conectando os alunos a
temas universais. A recapitulação da lição é marcante quando há troca de
conhecimento e experiências

COMPREENSÃO

A palavra compreensão vem do la m (prehendere), que significa agarrar,


prender, não deixar escapar. Quando falamos de aprendizado, é muito importante que
o professor se preocupe em saber se os alunos estão “prendendo, não deixando
escapar” o que está sendo ensinado.
O tempo geralmente frustrará os professores que preparam boas aulas. Estes
bons mestres, infelizmente, não conseguirão concluir a apresentação do conteúdo. Por
isso, ao se fazer um bom preparo do tema, deve-se começar a abordagem pelo recheio
do sanduíche. Ou seja, as principais ideias devem ser apresentadas nos primeiros
minutos.
Detenha-se a dois ou no máximo três tópicos e aprofunde-se neles. O critério para
escolha dos principais assuntos é a relevância deles para o próprio professor e a
necessidade da Unidade.
APLICAÇÃO

Em I João 2:4 lemos: “Aquele que diz: Eu o conheço, e não guarda os seus
mandamentos, é men roso, e nele não está a verdade.” Portanto, é claro que não basta
compreender. É preciso experimentar, ou seja, aplicar nas relações co dianas.
O professor precisa relacionar a verdade aprendida à vida diária dos alunos. Desta
maneira, a Bíblia será relevante e necessária. À medida que o estudante experimentar
os princípios aprendidos, obtendo resultados visíveis no desenvolvimento espiritual e
social, terá maior desejo de estudar a lição e de par cipar da Escola Saba na.

CRIATIVIDADE

Nesse úl mo estágio, a preocupação é o que fazer para que os alunos nunca se


esqueçam das lições aprendidas. Afinal, do que adianta estar mo vado, compreender
bem o assunto, saber até mesmo colocar em prá ca, se ao final tudo isso cair no
esquecimento?

● Incen ve os alunos a mentalizar os principais tópicos da lição enquanto


fazem uma caminhada;
● Oriente-os a escreverem as ideias que mais gostaram na lição ou na Bíblia;
● Envie um resumo com os principais tópicos da lição, via grupos do
WhatsApp;
● Incen ve-os a compar lharem o aprendizado com familiares, vizinhos,
colegas de trabalho;
● Ao recapitular a lição, use objetos para materializar o conceito ensinado.

Perguntas para a ação

1. O que o professor pode fazer para mo var os alunos a saírem do modo off-line
para online?
2. Como o professor pode escolher os principais tópicos a serem recapitulados da
lição?
3. Como o aluno pode aplicar o conteúdo aprendido em sua vida? Cite algumas
formas cria vas para não esquecer os assuntos estudados na lição
AULA 11
ORGANIZANDO E MOBILIZANDO AS UNIDADES DE AÇÃO

A mobilização dos membros da Escola Saba na para extrapolarem as paredes


do prédio e se movimentarem de casa em casa, bairro a bairro, é um desafio a ser
superado. É necessário passarmos a pensar que Escola Saba na não é um monumento,
mas um movimento. Ela ocorre no lar, no trabalho, na escola, na vizinhança, enfim, por
onde o membro anda leva consigo a mensagem bíblica da lição estudada.
Algumas ações trarão o sucesso missionário à Unidade de Ação e facilitarão o
processo de mobilização dos membros. Vejamos a seguir:
Ter o ancionato da igreja ou a direção do grupo como conselheiros,
orientadores. Ou seja, ter pessoas que sejam referência de pastoreio para cada
Unidade de Ação.
Nome do Ancião(ã) ou diretor(a) da Unidade:

Atribuição: Juntamente com o professor, visita os alunos nos lares, mo vando-os a


estudarem a Bíblia diariamente, orarem insistentemente e a realizarem o culto
familiar. Enviam mensagens de encorajamento aos membros e criam soluções para as
necessidades básicas das famílias.
Ter secretariado que mantenha a Unidade organizada. O registro dos nomes,
da presença e das ações indicam que ninguém é esquecido e que as diversas
habilidades serão valorizadas.
Nome do secretário(a) da Unidade:

Atribuição: Faz os registros no cartão da Escola Saba na. Informa os membros da


Unidade sobre alunos ausentes e orienta-os sobre como fazer contato, demonstrando
compaixão. Em conjunto com a coordenação de mordomia cristã e do Ministério
Pessoal, presta relatório semanal aos membros da Unidade, referente ao crescimento
espiritual e missionário do grupo.
O que seria de cada discípulo sem a missão evangélica? O líder missionário da
Unidade exerce o papel de mo vador a fim de terem cada membro dando testemunho
e ensinando a Bíblia. Além de criar duplas missionárias, promove a Classe Bíblica nos
lares.
Nome do diretor(a) do Ministério Pessoal da Unidade:

Atribuição: Juntamente com os demais líderes, fornece materiais (folhetos, estudos


bíblicos), contatos de interessados a estudarem a Bíblia e informações sobre visitas aos
adven stas afastados. Também promove datas, locais e formas de ações missionárias.
Crescer é uma lei inevitável quando se par cipa de uma Unidade de Ação. Por
isso, o crescimento sob os ensinos de Cristo é prioridade a ser con nuamente
lembrada por nosso diretor de Mordomia da Unidade.
Nome do diretor(a) de Mordomia da Unidade:

Atribuições: Juntamente com os demais líderes, planeja a vidades como: vigílias,


jejuns e promove propósitos de orações intercessoras, ano bíblico, estudo diário da
lição, visita aos enfermos e afastados. Incen va os membros a crescerem
espiritualmente sendo fiéis nos dízimos e ofertas, usando o material DICAS DE VALOR.
Os professores são os que assumem o desafio de somarem com o Espírito
Santo na obra de promover a transformação de vidas. Como mestres, sabem que
recebem grande responsabilidade e são julgados com maior rigor (Tiago 3:1).
Ser professor não é questão de um sábado, mas de uma vida. Uma vez
professor, sempre...
Nome do Professor(a) da Unidade:

O professor deve conhecer o tema da próxima lição e comentar com os alunos ao final da Unidade qual será o
assunto a ser estudado, fazendo algum comentário ins gador. Deve incen var os alunos a estudarem diariamente
a Bíblia e a lição e a par ciparem com perguntas, par lhando pontos de vista sobre o tema estudado.
A par cipação dos alunos é fundamental na construção de uma Escola Saba na dinâmica.
O professor deve convidar os alunos a assumirem a recapitulação da lição - um dia da semana para cada aluno.
Nesta dinâmica será possível iden ficar talentos e intencionalmente buscar o aprimoramento das pessoas,
formando novos professores da Escola Saba na ou quem sabe futuros líderes. Esta ação pode ser feita em todas
as Unidades com data pré-definida, para que todas as Unidades par cipem juntas, no mesmo dia.
O Professor deve dar ao diretor de mordomia da Unidade, cinco minutos para que este entregue os envelopes
de dízimos e ofertas e leia a reflexão DICAS DE VALOR.
O Professor deve apoiar a escolha da(o) secretária(o) em cada Unidade. Ela(e) tem um papel fundamental, sendo
responsável por fazer os apontamentos, entregar um cartão de boas-vindas para os visitantes, anotar os pedidos
de oração feitos na Unidade - para posteriormente postar no grupo de aplica vo de mensagens; apoiar o
professor no contato com os membros e visitantes e verificar o número de alunos que possuem a lição.
A liderança do Ministério da Escola Saba na deve entregar para a(o) secretária(o) um manual com a descrição das
a vidades de sua função.
O Professor deve apoiar a escolha do representante do Ministério Pessoal em cada Unidade. Este líder treina e
prepara os membros da igreja para unirem esforços na proclamação final do evangelho. Além de munir o grupo
com materiais (folhetos, estudos bíblicos) será responsável pelas reuniões nos lares, Classes Bíblicas, contato com
interessados e formação de duplas missionárias para darem estudos bíblicos. O professor dará cinco minutos para
este líder prestar relatórios missionários e mo var a Unidade a cumprir a missão.
O Professor deve verificar periodicamente se suas ações estão de acordo com o planejamento feito pela
Liderança do Ministério da Escola Saba na.
O professor, juntamente com a Secretária, deve reconhecer as visitas, adven stas ou não, incen vando-lhes a
par ciparem das reuniões nos lares.
O Professor, juntamente com a direção missionária, deve criar Classes Bíblicas e formar duplas missionárias para
atenderem visitas, familiares e interessados da Novo Tempo.
O Professor, juntamente com o diretor de mordomia e o ancionato, deve diagnos car as necessidades de cada
aluno: saúde, finanças, família, espiritualidade; e criarem um plano de ajuda.
O Professor deve convocar reuniões trimestrais com sua equipe para planejamento das ações e acompanhamento
dos pequenos grupos.

O Professor, juntamente com o líder missionário, deve planejar o evangelismo público em um bairro com pouca
ou sem presença adven sta. Podem fazê-lo a par r do programa do Dia dos Amigos.

O Professor, juntamente com a secretaria e o diretor missionário, deve estabelecer planos para resgatar os
membros ina vos e para manter atualizada a relação dos membros da Escola Saba na.

O Professor, juntamente com o ancionato, deve encorajar a vidades extras com os membros da Unidade da
Escola Saba na, como um “junta panelas”, piqueniques, caminhadas pela natureza e outras a vidades sociais.
AULA 12
ACESSIBILIDADE NO MINISTÉRIO DA ESCOLA SABATINA

Desde 2011, a Igreja Adven sta desenvolve o Ministério das Possibilidades


(MAP) que conta com as seguintes áreas de acolhimento: deficientes audi vos,
deficientes visuais e pessoas com baixa visão, deficiência sica e mobilidade reduzida;
saúde mental e bem estar. Além disso, o MAP tem foco no auxílio a enlutados,
cuidadores, órfãos e crianças em situação de vulnerabilidade.
Sua Unidade de Ação está preparada para receber pessoas com as
necessidades citadas acima? Lembre-se que o ato de inclusão da pessoa com
deficiência na igreja deve ser, antes de qualquer obrigação legal, um ato de amor
cristão.

PRINCIPAIS BARREIRAS À ACESSIBILIDADE:


1. Barreiras arquitetônicas
O Desenho Universal é uma ó ma ferramenta para se pensar em
acessibilidade na igreja. Significa projetar espaços, objetos, materiais e serviços que
possam ser u lizados por todas as pessoas, desde uma pequena criança até uma
pessoa idosa. O prédio precisa promover autonomia, segurança e conforto. Como
fazer?
1. Nivelar pisos e suavizar rampas, eliminar ao máximo os degraus e ter
sanitários dentro dos padrões e normas de acessibilidade.
2. Criar referências táteis como o piso podotá l, mapa tá l, e quetas de
iden ficação em Braille e letras ampliadas, além de colocar sinais em cores
contrastantes.
3. Boa iluminação em todos os ambientes, sobretudo no local onde ficará o
intérprete de Língua Brasileira de Sinais – Libras.

2. Barreiras atitudinais
Essas são as mais di ceis, pois têm a ver com as crenças e os paradigmas que
cada pessoa carrega consigo, resultado da educação formal e informal que recebeu
durante a vida. Um indivíduo que nunca teve um contato direto e prolongado com
pessoas portadoras de deficiência precisará de um tempo de convivência para
realmente conhecê-las.

Mitos a serem superados e verdades a serem vividas:


Mito: “Coitadinho, o filho da minha amiga é inválido, vive preso numa cadeira de rodas.”
Verdade: Pessoas com deficiência não são inválidas. Esse termo não se usa mais, é
deprecia vo e discriminatório.
Pessoas com deficiência podem realizar muitas coisas válidas! A cadeira de rodas é uma ferramenta que traz autonomia
para a pessoa com deficiência sica. É símbolo de liberdade e não de prisão.

Mito: “Quem é cego dos olhos, enxerga com o coração e tem um sexto sen do para as coisas.” “Todo cego é bom músico
porque tem um ouvido fora do comum.”
Verdade: Ninguém enxerga com o coração, e pessoas cegas não tem um sen do extra que compensa a falta de visão. O
que acontece é um desenvolvimento da percepção audi va, do tato e do olfato entre outras habilidades por uso e
treinamento. Nem toda pessoa cega tem facilidade para a música.
Muitas pessoas cegas usam o Sistema Braille para ler e escrever. Este consiste em um conjunto de
combinações de seis pontos em relevo formando códigos alfanuméricos. Pessoas com deficiência visual fazem uso de
celulares e computadores através de programas de ampliação de caracteres ou leitores de tela. A deficiência visual nem
sempre significa total incapacidade para ver.

3. Barreiras metodológicas
As barreiras metodológicas estão relacionadas aos procedimentos, caminhos e materiais u lizados sobretudo em
a vidades de ensino-aprendizagem. Quando colocamos uma barreira no caminho fica di cil e até mesmo impossível
transitar por ele, concorda? Assim, o que fazer quando os métodos e materiais tradicionais não são suficientemente
adequados para suprir as necessidades específicas? O Ministério da Escola Saba na e seus professores precisam buscar
capacitações e novas formas de fazer as coisas de maneira a suprir essas necessidades.

Seguem algumas dicas para implementação no Ministério da Escola


Sabatina:
Primeiramente, busque alunos com deficiência para serem matriculados. Faça publicidade de matrículas
abertas junto à comunidades de pessoas com deficiência. Mas, prepare o ambiente eliminando o máximo de barreiras
quanto seja possível, começando pelas a tudinais, arquitetônicas e metodológicas.
O acesso aos ambientes da igreja devem ser livres de escadas e obstáculos. A lição da Escola Saba na e
outros materiais u lizados para o estudo diário devem estar disponíveis em formato acessível para pessoas surdas e
pessoas cegas ou com baixa visão.
O momento de recapitulação deve ser pensado de forma a atender as necessidades específicas de todas as
pessoas. Assim, a pessoa usuária de cadeira de rodas, andador ou muletas deve ter seu espaço junto às demais pessoas;
a pessoa com deficiência intelectual também pode ser convidada a par cipar; a pessoa au sta deve se sen r acolhida e
bem-vinda para contribuir a vamente com a Unidade.
Enfim, como diz o lema do Ministério Adven sta das Possibilidades: todos somos valiosos, talentosos e necessários.

Perguntas para responder


1. Cite o nome de três pessoas com deficiência com quem você mantém algum relacionamento:
2. Entreviste três pessoas com deficiência e pergunte-as sobre como se sentem em relação a serem membros
de uma Igreja.
Leve sua Unidade de Ação à APAE e peça à direção da ins tuição que permita que vocês observem os alunos e
que, depois, façam uma palestrapara os membros de sua Unidade.
AULA 13
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Muito se tem falado de inteligência emocional, principalmente quando o


assunto é liderança. Este é um conceito da psicologia, usado para designar a
capacidade do ser humano de lidar com as emoções na individualidade ou
cole vidade. Esse tema ajuda os professores da Unidade de Ação a se desenvolverem
no exercício de uma liderança mais baseada no relacionamento do que na hierarquia.

Diálogo
O diálogo é essencial para a autocompreensão e a realidade do outro. Um grande
perigo de não dialogar é o julgamento que pode nos levar a conclusões equivocadas
sobre as pessoas. De fato, o ato de dialogar é uma ponte que une pessoas diferentes,
em suas dores ou alegrias.
A necessidade do diálogo para a solução de conflitos precisa respeitar o tempo
certo e o momento ideal dos interlocutores. Veja o que Ellen White escreveu:

“Todavia, entre nós se tem feito notar uma falta de simpa a e amor, profundo e
sincero, em prol dos que são tentados e erram. Muitos têm revelado grande frieza e
negligência pecaminosa, que Cristo representou pelo indivíduo que passa de largo,
guardando a maior distância possível dos que mais necessitam de sua ajuda. A pessoa recém-
conver da, sustenta muitas vezes lutas tremendas com hábitos arraigados ou com algumas
formas especiais de tentação e, sendo vencida por alguma paixão ou tendência dominante,
incorre naturalmente na culpa de imprudência ou real injus ça. Nessas circunstâncias é
preciso que os irmãos desenvolvam energia, tato e sabedoria, a fim de ser-lhe res tuída a
saúde espiritual. É a esses casos que se aplica a admoestação divina: “Irmãos, se algum
homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal
com espírito de mansidão; olhando por mesmo, para que não sejas também tentado”.
Gálatas 6:1. “Mas nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não
agradar a nós mesmos”. Romanos 15:1. — Testemunhos para Igreja Vol. 5: p. 603-605.

Não aja por impulso, nem par dariamente


Geralmente, quando agimos por impulso, acabamos u lizando mais as
emoções do que a razão para tomar alguma decisão. Nestas situações, o autodomínio,
o autoconhecimento e a autorresponsabilidade são grandes aliados. Na maior parte
das vezes, nos momentos de intensos sen mentos e emoções, o ideal é esperar “a
cabeça esfriar” um pouco.
O líder precisa ser neutro e tentar resolver cada situação pensando no melhor
para todos - ou seja, assumir o papel de pacificador. Jesus teve 12 discípulos e entre
estes separou três para serem mais próximos. Apesar da necessidade de manter uma
relação mais próxima com alguns discípulos, nunca excluiu pessoas do seu convívio.
Tenha conselheiros mais próximos e que compreendam suas razões e emoções.
Além de amparo e respaldo, você lapidará e temperará suas respostas aos conflitos
sociais.

Peça a Deus o autocontrole


O exercício da liderança junto à igreja necessita de graça abundante. Afinal, há
momentos em que tudo que queríamos era par r para briga, gritar ou desis r. Por isso,
precisamos lembrar que existe uma ação do Espírito Santo a fim de fru ficarmos sob
seu comando (Gl 5:22).

Perguntas para a ação

1. Defina em suas próprias palavras o que é inteligência emocional


2. Como a sua Inteligência Emocional pode desenvolver a saúde emocional dos
alunos da Unidade de Ação?
3. Pense nas diversas vezes em que Jesus teve que exercer Inteligência
Emocional. Descreva a reação dele e compare com as que você expressa diante dos
conflitos.

Escolha três pessoas e peça que te avaliem quanto à capacidade de lidar com
Inteligência Emocional diante dos problemas.

QUEM? NOME QUANDO? RESPOSTA

Uma pessoa da família

Uma pessoa da unidade


de ação
Uma pessoa do trabalho
ou da escola

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