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Introdução

Este guia foi preparado para auxiliar no treinamento e capacitação dos capelães que
atuam junto aos clubes de Desbravadores e Aventureiros. Buscou-se manter o texto original
contido no Manual Administrativo do Clube de Desbravadores, cuja descrição da “função”
do capelão é mais completa do que no Manual Administrativo do Clube de Aventureiros. Fo-
ram feitas correções, adaptações e ajustes no texto com a finalidade de melhorar a interação
com o leitor.
Colocou-se uma sessão de perguntas ao final do texto com o objetivo de auxiliar na fi-
xação do conteúdo do curso. O tempo indicado para a realização deste curso é de aproxi-
madamente 4 horas divididos em 3 blocos (mensagem pastoral, conteúdo teórico do guia e
atividades do guia).
Este guia é uma ferramenta a mais para pastores e regionais promoverem a capacita-
ção dos capelães que atuam junto aos clubes de desbravadores e aventureiros. Através da
visão correta e atuação contagiante do capelão teremos Clubes de Desbravadores e Aven-
tureiros espiritualmente fortes e focados na missão de “salvar do pecado e guiar no serviço”.

1 Descrição da Função (MA DBV, p. 80).


O Capelão desempenha um papel muito importante no Clube, dirigindo e oferecendo
oportunidades para o desenvolvimento espiritual a todos os Desbravadores e membros da di-
reção. O Capelão deve ser um membro batizado da Igreja Adventista do Sétimo Dia, em situ-
ação regular com a igreja onde o Clube é organizado. Deverá ter a capacidade de organizar,
bem como de liderar efetivamente as atividades espirituais do Clube descritas no capítulo 4.8
“Capelania” (MA DBV, p. 146).

São Funções do Capelão:

a. Aconselhar e trabalhar junto ao diretor no preparo das atividades espirituais. Todas


as atividades espirituais do Clube são de competência do Capelão, sendo a principal
delas a Classe bíblica. Para a execução de todas elas, o Capelão deve trabalhar em
conjunto com a Comissão Executiva, de forma que todos estejam inteirados da reali-
dade de cada Desbravador e suas necessidades específicas, para criar um programa
de alcance personalizado.
Curso Para Capelães de Clube

b. Coordenar o momento devocional de todas as reuniões. O momento devocional é


obrigatório em todas as reuniões do Clube.
c. Organizar e liderar atividades missionárias em cooperação com a Comissão Execu-
tiva. Todas as atividades missionárias do Clube devem ser dirigidas e organizadas
pelo Capelão, com apoio da Comissão Executiva.
d. Atuar como um Conselheiro espiritual especial em conjunto com os Conselheiros. O
Capelão deve estar apto a aconselhar espiritualmente qualquer Desbravador que
esteja precisando, seja por motivos pessoais, familiares, saúde, doutrinas etc.
e. Conhecer pessoalmente cada Desbravador e membro da direção, animando-os
em seu relacionamento com Jesus. O Capelão juntamente com os conselheiros, de-
vem desenvolver um plano de ação personalizado para aproximar os Desbravado-
res de Deus. O mesmo é válido para os membros da direção.

2 Principais Responsabilidades (MA, p. 146-154).


O que difere as atividades dos Clubes de Desbravadores para os clubes de escotismo,
em geral, é a ênfase dada ao crescimento espiritual de seus membros. A direção do Clube e o
Capelão precisam ter em mente, de forma clara e precisa, os propósitos espirituais do Clube.
O programa do ano deve ajudá-los no desenvolvimento da experiência cristã.
As crianças devem receber orientações para que possam compreender com clareza o
caminho da salvação e compartilhá-lo, como missionários. Os líderes devem compreender o
mundo do juvenil, sua linguagem, descobrir seus interesses, estudá-los, para que o programa
do Clube possa realmente alcançá-los e motivá-los. “O melhor preparo é o desenvolvimento
harmônico das faculdades físicas, intelectuais e espirituais. Prepara o “Desbravador” para a alegria
do serviço neste mundo, e para aquela alegria mais elevada por um mais dilatado serviço no mun-
do vindouro” (Ellen White, Educação, p. 13).

Momento Devocional
A forma mais comum de estimular o aspecto espiritual dos Desbravadores é exploran-
do o momento do devocional aos domingos e nas classes bíblicas. Nesse momento, que
pode ser feito de forma geral ou em Unidades, deve-se aproveitar a atenção das crianças
falando as coisas de Deus de forma séria e criativa. Os devocionais devem ser preparados
para explorar a curiosidade dos juvenis e adolescentes. Experimente usar as técnicas de
contar histórias para explorar a imaginação das crianças. Evite falatórios intermináveis. Evi-
te as liturgias em forma de cultos, como se eles fossem adultos. Os juvenis precisam amar
o momento devocional e os líderes devem saber como explorá-lo bem. Outras sugestões:
• Use recursos audiovisuais, que chamam (prendem) mais a atenção. Num mundo
pós-moderno, onde as informações são fragmentadas e a atenção é menos con-
centrada, esses recursos ajudam os juvenis a prestar mais atenção e preparar seu
cognitivo para o ensinamento que vem a seguir.
• Use os dons de pessoas, que têm a habilidade de contar e explorar as histórias.
Alguém que consiga passar emoção e criatividade no falar, que leve os meninos e
meninas a usar a imaginação.
• Explore a capacidade que eles têm de aprender pela reflexão. Engana-se quem

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acha que os juvenis não conseguem compreender e tirar lições dos ensinamentos.
Eles precisam ser estimulados. Nunca termine uma história, uma meditação, um
trecho da palavra de Deus sem um apelo.
• Não os leve para um ambiente fechado, como uma sala de aula (afinal, semanal-
mente eles já passam tempo suficiente em uma); também não os coloque em for-
mação para a meditação. O ideal é que esse momento seja dinâmico e fora dos pa-
drões. Faça-os caminhar e interagir com a história. Estimule-os a encenar a história.
Faça-os aprender pela movimentação e pela interação com a história. Ela valerá mil
vezes mais quando o juvenil sentir que está dentro da história; será mais interessan-
te do que ouvi-la sentado, com muitas coisas que desviam sua atenção.
• Use a parte espiritual do cartão de classes como inspiração para esse momento.
Por exemplo: por que não contar a história de Ester ou Jonas em quatro partes, uma
em cada semana, usando materiais audiovisuais, criatividade, interação e movi-
mentação entre as Unidades?
O devocional também permite que o Clube receba apoio de outros membros da Igreja,
pais ou simpatizantes no momento devocional do Clube. Às vezes existe um irmão, um pai
de um Desbravador ou alguém que gosta do Clube, mas não pode participar das reuniões
semanalmente, mas que ficaria feliz por poder participar esporadicamente dos momentos
devocionais. Aqui está o momento de unir o útil ao agradável: o convidado usa suas habilida-
des para ajudar o Clube, os desbravadores podem simpatizar-se por ele e todos podem ser
surpreendidos pelo dom e criatividade de alguém com quem não contavam antes.
Explore também as dinâmicas de grupo nesse momento. Hoje existem diversos materiais
disponibilizados em apostilas e livros, ou até mesmo na internet, que auxiliam na execução
de divertidas e criativas dinâmicas. Lembre-se de que uma verdade pode ser fixada com mais
facilidade na mente das crianças se elas executarem uma tarefa, ao invés de simplesmente
ouvirem. Quanto mais órgãos do sentido forem despertados pela história, maior será o poder
de o cérebro fixar o aprendizado. Para finalizar essa parte, aqui estão algumas orientações
importantes para ter sucesso nos momentos devocionais:
• Jamais vá despreparado para uma reunião. Como líder do Clube, você sempre deve
ter uma “carta na manga”, um devocional atrativo ou uma dinâmica, para que im-
previstos não tirem o brilho do momento devocional.
• Nunca use esse momento de forma descartável: “Chegou o momento do devo-
cional, não temos nada então vamos ler qualquer coisa da Bíblia e preencher o
vazio”. Lembre-se que o que nos difere dos demais movimentos de escotismos
é a espiritualidade. Lidamos com salvação. É mais importante ter dentro do
clube alguém que tenha habilidade de falar de Deus aos juvenis do que alguém
que faça uma centena de nós e amarras. Salvação e Serviço, necessariamente
nessa ordem.

Classe Bíblica
No começo do ano, a direção do clube deve montar estratégias para salvar cada crian-
ça para Jesus naquele ano. Para os batizados, compete ao Clube discipulá-los e conservá-los
na Igreja. Para os não batizados, compete-nos pregar-lhes o Evangelho Eterno. A classe bí-
blica é um instrumento poderosíssimo de transformação na vida dos juvenis. Lembre-se que
nesta idade (de 9-12 anos) acontecem muitas conversões! Eles são mais susceptíveis ao Evan-
gelho. Tê-los na classe bíblica é também uma porta de entrada para o Ministério Pessoal da

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Igreja alcançar seus pais ou responsáveis. De qualquer forma, em suma, pode-se dizer que a
classe Bíblia é uma das mais importantes atividades do Clube durante o ano, senão a maior.
É exatamente isso que você pensou: mais do que levá-los a um Campori no final do ano, pre-
cisamos levá-los à Canaã Celestial! Este deve ser nosso maior objetivo.
A classe bíblica dos adolescentes e juvenis não pode ter a mesma metodologia da classe
bíblica dos adultos. Precisamos de mais dinâmica e criatividade para levar à mente deles a
mesma informação levaríamos a um adulto. Por isso não deve ser um estudo bíblico conven-
cional, mas um momento de aprender a Bíblia de forma dinâmica e criativa. Seguem algu-
mas orientações:
Tente evitar os discursos intermináveis, os apelos racionais e outras técnicas e formas
que usaríamos para transmitir a mensagem a uma pessoa adulta. A criança precisa de ou-
tras formas de ensino.
a) Criatividade. Você não conseguirá ter êxito se for previsível. Eles precisam ser surpre-
endidos semanalmente com a sua forma de apresentar a mensagem. Use materiais,
recursos e dinamize o aprendizado. Ao invés de ensinar as Bem-aventuranças em
uma sala de aula, caminhe com eles de madrugada até o pé de um monte perto de
sua casa e ensine-os ao ar livre. Ao invés de contar a história do batismo de Jesus em
uma quadra coberta, deixe para fazer isso em um acampamento, levando-os até o
rio e contando-lhes os detalhes de como foi o batismo de Jesus, mostrando-lhes que
Deus deseja que cada um tome a decisão de ser batizado um dia.
b) Atenção. Um adulto consegue ficar 50 minutos escutando e meditando em uma
série racional de informações. A criança não. Por isso, a classe bíblica não pode
ser um sermão interminável. Use recursos que os faça prestar atenção durante o
maior tempo possível. Por isso o estudo deve ser dinâmico e cheio de surpresas. Por
exemplo: você está falando que a Bíblia é Palavra de Deus e como os escritores bí-
blicos escreveram cada um dos 66 livros. Quando o nível de atenção deles diminuir,
ofereça um presente àqueles que encontrarem o texto bíblico mais rápido. Outra
ideia é levar os nomes dos livros da Bíblia em forma de quebra cabeça ou em fichas
e desafiar as unidades a colocá-los em ordem no menor tempo possível. Recupere
a atenção para que a fixação seja melhor.
c) Apelo. Termine cada estudo da Bíblia com um apelo. O Espírito Santo guiará cada
juvenil ao entendimento e decisão. Os apelos devem ser sistemáticos e crescentes
até que tomem a decisão ao lado de Jesus. O Instrutor da classe bíblica e as pessoas
que o ajudarão na Capelania precisam ter isso constantemente em mente.
• Use os materiais que a Divisão, União e Associação/Missão produzem para
que a classe bíblica seja feita com qualidade. Existem hoje lições e bons mate-
riais para auxiliar o Capelão a apresentar os ensinamentos da Bíblia. Produza
também seus próprios materiais. Empreste do Ministério da Criança e Ministé-
rio do Adolescente de sua Igreja os recursos audiovisuais para esse momento
de ensino. Use de forma criativa tudo que puder na hora de levar a mensagem
do evangelho aos juvenis e adolescentes do clube.
• Leve em consideração a forma como devemos passar os ensinamentos da clas-
se bíblica. O simples preencher dos requisitos do cartão ou do livreto do estudo
bíblico não significa que ele aprendeu. Reforce essa aprendizagem de forma di-
nâmica, fazendo gincanas entre as Unidades, criando provas para cumprir os
requisitos bíblicos. Vá in loco fazer a apresentação das histórias, use as encena-
ções para que os meninos e meninas se sintam dentro da história. Divida-os em

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grupos menores que as Unidades para discutir e expressar suas opiniões sobre
os ensinamentos bíblicos. Enfim, faça mais do que apenas ler o verso e responder
na lição: seja criativo e dinâmico na hora de ensinar.
• Em parceria os instrutores de classes, use os requisitos da parte espiritual do
cartão nas atividades espirituais do Clube. Sobre o que estudar? Sobre o que
discutir? O que fazer? Os cartões de registro das Classes, Regulares ou Avança-
das e de Liderança vem com várias orientações.
• Estimule a leitura da Bíblia através do ano bíblico juvenil, usando o guia de
marcação elaborado pela Divisão, disponibilizado pelo Campo.
A classe bíblica deve ser um programa fixo dentro do planejamento anual do Clube e
não apenas mais um programa a ser feito de vez em quando ou quando for necessário pre-
encher o calendário com alguma atividade. Assim, a classe Bíblia deve ser realizada sema-
nalmente. O Capelão também deve estimular as Unidades a se encontrar mais vezes durante
a semana, formando Pequenos Grupos. Nesses encontros podem orar, cantar e estudar a
Bíblia. Isto será de grande valor no crescimento espiritual e na formação do caráter de cada
juvenil e adolescente, assim como de seus Conselheiros e líderes.
Para ter sucesso como Capelão do Clube é preciso atentar para detalhes importantes.
Preparo espiritual. É preciso que você seja uma pessoa de oração. Por isso, ore antes,
durante e depois do estudo bíblico. Desenvolva o hábito de interceder nominalmente por
todos os membros do clube, especialmente aqueles que ainda não decidiram pertencer a
Cristo.
Preparo intelectual. Você deve conhecer e estudar o assunto a ser apresentado e, se
for necessário, tirar dúvidas com pessoas mais experientes. Na hora que estiver em ati-
vidade, seja gentil e atencioso, chame os meninos e meninas pelo nome, fale de maneira
clara e agradável; jamais critique ou entre em discussão.
Pontualidade. Cumpra fielmente o horário combinado. Chegue antes de começar e
termine pontualmente. Crie um clima agradável para o estudo e cuide para não desviar a
conversa do objetivo. Quando possível, dê seu testemunho pessoal, contando como aquela
mensagem é importante para a sua própria vida.

Batismos
O objetivo do Clube de Desbravadores é “salvar do pecado e guiar no serviço”. O batis-
mo é uma parte importante desse processo. Entretanto, só é possível colher algo que já foi
plantado. Por isso, durante todo o ano o Clube precisa dedicar-se a pregar o evangelho para
as crianças e prepará-las para a decisão do batismo. Todas as atividades do Clube devem
ser destinadas a ter seus frutos no batismo.
Devemos ter um cuidado especial com os pais não adventistas. Ninguém pode achar
que estamos “forçando a barra”. Com pais que não conhecem bem a Igreja é preciso con-
versar com calma e saber dosar o aprendizado dos filhos. Se você oferece ao Desbravador
não adventista uma quantidade muito grande de informações, além de deixá-lo confuso,
pode desgostar os pais que professam outra fé ou não têm o desejo de que seu filho ingresse
numa igreja. Não podemos correr o risco de perder o Desbravador. É melhor pouco contato
do que nenhum.
Para juvenis cujas famílias não são adventistas, comece com um material mais leve e
promova a curiosidade para estudos mais completos. Quando ele mesmo sentir o desejo de
entender mais os assuntos que são falados no ambiente do Clube, uma boa parte das barrei-

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ras para a aceitação da mensagem já terá sido quebrada por ele mesmo. Ganhe a confiança
do pai não adventista, deixando bem claro que a religião é essencial para o crescimento do
desbravador. Nós estudamos a Bíblia para que o padrão moral de Deus, contido em sua Pa-
lavra, transforme a vide de cada membro do Clube.
No terceiro trimestre do ano, com a chegada do Batismo da Primavera, aumenta o interes-
se dos juvenis pelo batismo. Afinal, esta foi uma cerimônia originalmente preparada para eles.
Mas, se por um lado desejo das crianças e juvenis aumenta, por outro, surgem os questiona-
mentos sobre a legitimidade deste tipo de batismo.
Alguns acham que é muito cedo, que é uma decisão sem muita profundidade e que uma
decisão nessa fase não dura muito e terminará em apostasia. Ou ainda, que a igreja está
diminuindo a importância do batismo ao aceitá-los tão cedo.
Deus aceita e entende a decisão de cada pessoa dentro de sua realidade. Um juvenil
está apenas começando a entender a vida e é dentro deste contexto que ele faz sua entrega
a Cristo. A decisão de um juvenil não pode ser comparada com a decisão de um adulto, até
porque está longe dessa fase e não enfrenta a mesma realidade de vida.
Ao tomar sua decisão, o juvenil está declarando seu amor por Jesus, seu desejo de ficar
ao lado dEle e seu compromisso com as coisas simples e práticas do evangelho. Ellen White
é clara quando diz que “o batismo não torna cristãs as crianças, tampouco as converte; é apenas
um sinal exterior que demonstra sentirem dever ser filhos de Deus, reconhecendo que creem em
Jesus Cristo como seu Salvador e que daí por diante viverão para Ele” (Ellen White, Orientação da
Criança, p. 499).
É preciso ter cuidado com o excesso de cobrança. Conhecendo os princípios básicos e
comprometendo-se com eles, o juvenil terá a oportunidade de continuar crescendo em sua
vida cristã. Esse crescimento vai depender principalmente da maneira como sua caminhada
espiritual começou. Se ele foi bem recebido, se foi estimulado, se lhe foram ensinadas as coisas
práticas, se foi envolvido e sentiu-se aceito na Igreja, isso preparará o caminho para o cresci-
mento, que virá com o tempo.
Os juvenis e adolescentes têm alto valor para Deus, por isso é preciso ter muito cuidado
com as constantes negativas quanto ao batismo deles. Precisamos mostrar-lhe o batismo
como um muro, mas não no sentido de barreira e sim de proteção, criando nele um desejo
cada vez maior de ter esta experiência. Constantes negativas, proibições, exigências ou difi-
culdades para autorizar o batismo acabam criando um sentimento de rejeição e formando
uma barreira. O que um dia foi um sonho começa a se tornar algo incômodo. Seu raciocínio
passa a ser: “Se é tão bom, por que eu nunca posso?”.
Ellen White orienta que a partir dos oito anos de idade as crianças já começam a entrar
em uma nova fase da vida. A partir dessa idade, elas também já deveriam começar a ser pre-
paradas para a decisão por Cristo. Esse não é um tema a ser jogado para o futuro, mas uma
questão que deve ser apresentada aos juvenis na primeira oportunidade em que eles puderem
considerá-la, pois, quando começam a fazer suas decisões mais sérias, quando começam a
ter mais autonomia, quando já devem ter alguma responsabilidade e responder por suas ati-
tudes, precisam ser levados a decidir por Jesus. Mais do que aos líderes da Igreja, cabe aos pais
ter a sabedoria necessária para administrar essa questão. Sua atitude deve ser sempre na
direção de apoiar e estimular a decisão de entregar a vida a Jesus. Ellen White orienta que “ao
tocar o Espírito Santo o coração das crianças, cooperai com Sua obra. Ensinai-lhes que o Salvador as
está chamando, que coisa alguma lhe poderá causar maior alegria do que se entregarem a Ele na
florescência e vigor de seus anos” (Ellen White, Evangelismo, p. 580).

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Curso Para Capelães de Clube

Se um juvenil quer ser batizado, mas ainda não está na idade ideal, é importante não
negar, mas mostrar que vai ser batizado dentro de mais algum tempo. É a oportunidade para
começar a estudar as coisas práticas da vida cristã e criar atividades especiais que vão lhe
preparar até a idade própria.
Os pais devem avaliar a capacidade de decisão e interesse, mas devem fugir de criar me-
tas de perfeição para que sejam batizados, muito menos apresentar o batismo nos momentos
de disciplina. O conselho inspirado é: “se errarem, não os critiqueis. Nunca os censureis de serem
batizados e ainda estarem cometendo erros. Lembrai-vos de que eles ainda têm muito a aprender
quanto aos deveres de um filho de Deus”. (Ellen White, Orientação da Criança, p. 500).
A atitude da liderança da igreja também deve ser sempre no sentido de apoiar a decisão
pelo batismo. Mesmo que não tenha idade ou não esteja preparado, a Igreja deve demons-
trar interesse em ajudar a moldá-lo, estudar com ele, incentivar para que mantenha essa de-
cisão viva. Alguns cuidados especiais devem ser tomados para apoiá-los nessa importante
decisão:
• Não minimizar ou ridicularizar sua decisão. Evite tecer observações negativas ou
criar um padrão inatingível. Evitar argumentar que não podem ser batizados porque
são muito novos e vão acabar apostatando. A apostasia, na maioria dos casos, é
maior entre os adultos do que entre os juvenis. Se eles forem envolvidos e se compro-
meterem com a Igreja desde pequenos, a possibilidade de sair será menor.
• Avaliar o desejo e a situação da família. É necessário que a família compreenda e
apoie a decisão. “Consentindo com o batismo dos filhos, os pais contraem em relação a
eles a responsabilidade sagrada de despenseiros para guiá-los na formação do caráter”
(Ellen White, Orientação da Criança, p. 501).
• Havendo necessidade, busque “padrinhos” espirituais na igreja. Há muitos que não
tem uma família estável, ou vem de família que não tem a mesma fé. É importante
que um adulto possa apoiá-lo e orientá-lo nos primeiros passos. A preocupação
de providenciar a lição da Escola Sabatina, um convite para almoçar no Sábado
ou para sentar-se junto nos cultos da Igreja pode fazer uma grande diferença. No
caso de famílias não adventistas, pode ser uma oportunidade para conquistá-los
também. Ellen White garante que “por meio dos filhos, muitos pais serão alcançados”
(Ellen White, Evangelismo, p. 584).

Atividades Especiais
Dentro do ano, os Clubes serão incentivados pelo seu Campo a desenvolver atividades
especiais, como a Escola Cristã de Férias, Semana de Oração juvenil e adolescente, encontros
especiais, congressos e outros projetos missionários. Independente disso, o Clube deve pro-
porcionar aos seus membros programações espirituais locais. Seguem algumas sugestões:
• Pequenos Grupos. O princípio de “comunidade” pode ser desenvolvido no siste-
ma de unidades do Clube (mais para Desbravadores do que para Aventureiros);
assim, cada unidade pode viver como uma pequena comunidade, que convive e
realiza semanalmente muitas outras atividades. As Unidades devem se reunir, es-
poradicamente, para crescer em sua espiritualidade. O Conselheiro e os Diretores
do Clube devem estimular esses encontros fora das atividades regulares do Clube
para que seus membros se visitem e tenham um tempo separado para orar, cantar
e estudar mais a Bíblia. Existem materiais disponíveis em seu Campo que ajudam
na programação desses encontros. Peça ao departamento de Evangelismo e Pe-

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Curso Para Capelães de Clube

quenos Grupos de sua Associação/Missão o material necessário para desenvolver


essas atividades.
• Bivaques espirituais. Estamos acostumados a acampar para desenvolver habi-
lidades campestres, fogueiras e cozinha ao ar livre, orientação por bússola, nós
e amarras, etc. Por que não planejar um bivaque espiritual (um pernoite) por
trimestre para que o Clube tenha estes momentos espirituais? Os bivaques ge-
ralmente são baratos de fazer, pois gasta-se pouco, já que é apenas uma noite.
Geralmente se caminha até o local do evento e os custos podem ser arcados pelos
próprios membros. A direção deve programar esse evento, explorando as ativi-
dades espirituais do cartão; unindo assim o útil ao agradável: os Desbravadores
amam acampar e nós devemos amar estimulá-los a crescer espiritualmente.
• Atividades de testificação. Os cartões das Classes pedem que nós criemos ativi-
dades que demonstrem nossa fé as outras pessoas. “Para que a obra possa avançar
em todos os ramos, Deus pede vigor, zelo e coragem próprios dos jovens e juvenis. Ele
escolheu a juventude para ajudar no progresso de Sua causa”. (Ellen White, Obreiro
Evangélicos, p. 67). Alguns passos para essas atividades:
a. Programe com antecedência a data e certifique-se que os acertos foram feitos
com os juvenis, seus pais (autorização) e com o local onde irão visitar.
b. Faça desse momento uma ocasião de reflexão para seus juvenis e adolescen-
tes. Por exemplo, quando estiverem visitando um asilo, demonstre a eles como
devemos tratar nossos pais, descrito no 5 mandamento da Lei de Deus; ou
quando forem fazer um projeto comunitário, fale a eles como Deus espera que
cuidemos do meio ambiente, usando histórias bíblicas para demonstrar isso.

Projetos Missionários
A ênfase do Clube de Desbravadores e Aventureiros, assim como de todo o MDA, é a sal-
vação e o serviço. Para isso, o Clube deve oferecer, em seu programa regular, atividades que
ofereçam a salvação tanto aos seus membros quanto também à comunidade. Vários são os
meios para alcançar a salvação dos seus membros, afinal, esse propósito já está diluído em
todo o programa oficial; porém, para a salvação da comunidade que o cerca, é preciso que
os Desbravadores e líderes transponham as barreiras e apresentem às pessoas o grande líder
e salvador Jesus.

“Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída
sobre um monte. E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca de-
baixo de uma vasilha. Pelo contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim
ilumina a todos os que estão na casa. Assim brilhe a luz de vocês diante dos
homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês,
que está nos céus” (Mateus 5:14-16).

Os projetos missionários estão no programa oficial do Clube de Desbravadores exata-


mente para isso: levar a luz aos homens. São atividades que envolvem a participação, direta
ou indireta, de cada garoto e garota na grande obra da redenção humana.

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Curso Para Capelães de Clube

Para alcançar este objetivo, o Clube deve escolher os projetos missionários que mais se
adaptam à sua realidade local. Há, porém, alguns projetos que merecem destaque especial
neste manual.
• Semana Santa. A semana do calvário é um momento muito propício para o evan-
gelismo, pois o coração das pessoas está sensibilizado pela data em que se lembra
o sacrifício de Jesus. É um evento oficial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, portan-
to, todas as Igrejas realizam esta programação especial.
Nesse caso, o Clube de Desbravadores deve ser um cooperador da Igreja. O Diretor
do Clube, no início do ano, deve colocar o Clube à disposição da Comissão da Igre-
ja para trabalhar ativamente na assim chamada “semana santa”. Deve participar
do planejamento da “semana santa” junto com os outros departamentos, a fim de
envolver os Desbravadores e Aventureiros no programa.
O Clube pode atuar, principalmente, na divulgação do programa, recepção dos con-
vidados na Igreja, apresentação de mensagens musicais etc. Os Desbravadores e
Aventureiros que estiverem escalados, devem participar com uniforme de gala.
Todo o trabalho de Deus é muito sério e sua obra deve ser realizada com muito zelo
e dedicação. Assim, é função do Capelão, do Conselheiro e do Diretor do Clube trei-
nar os Desbravadores e Aventureiro para cada uma das atividades que irão realizar,
de forma que elas sejam bem executadas. Não é o momento, por exemplo, de colo-
car os Desbravadores ou Aventureiros em atividades que nunca desempenharam.
• Projeto Bálsamo. O Projeto Bálsamo é um projeto missionário desenvolvido no Dia
de Finados, com a finalidade de confortar o coração das pessoas enlutadas. Tam-
bém é uma excelente oportunidade de evangelismo, pois todos estão sensibilizados
neste dia data.
A compreensão da IASD a respeito da morte é diferente de grande parte das demais
denominações. De forma geral, a população não conhece a verdade bíblica a res-
peito da morte, dada a influência da mídia e das religiões. Assim, o Clube se torna
um precioso agente de salvação ao apresentar à comunidade a verdade bíblica
sobre a morte.
Dessa maneira, o projeto bálsamo vai muito além da distribuição de folhetos no
cemitério. Essa deve ser apenas a porta de entrada para o projeto propriamente
dito. Um programa especial deve ser preparado na Igreja. O Diretor do Clube deve
providenciar o melhor orador para explanar o assunto da morte. As músicas devem
confortar o coração daqueles que sofrem pela perda de um amigo ou familiar.
A distribuição de folhetos no cemitério, que deve ser iniciada nas primeiras horas da
manhã; deve, além de oferecer mensagens bíblicas de conforto, ser um convite à
programação que acontecerá à noite. Os Desbravadores devem estar uniformiza-
dos e com cordialidade convidar cada pessoa para participar do programa. Devem
estar pontualmente na Igreja, para receber cada amigo visitante. Uma equipe deve
estar preparada para, após o culto, anotar os dados dos convidados e oferecer um
curso bíblico. É possível servir um lanche saudável ajudar a socializar e envolver
aqueles que tanto precisam de conforto. O Clube deve compartilhar os nomes das
pessoas que participaram do programa com a Igreja (ministério pessoal) para que
haja continuidade no atendimento dos amigos e interessados.
• A voz juvenil. A Voz do Juvenil é uma série de oito noites onde os Desbravadores e
Aventureiros têm a oportunidade de pregar. Podem ser dias seguidos, em forma de
semana de oração, ou por oito quartas ou domingos. Apesar de ser um evento es-

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Curso Para Capelães de Clube

pecífico para desenvolver a oratória dos juvenis, nenhum deles deve subir ao púlpito
sem o devido preparo pessoal e espiritual. Essa importantíssima tarefa está sob a
responsabilidade do Capelão e Conselheiro.
Eles devem ser o suporte do Desbravador ou Aventureiro e ajudá-lo no que precisar
para a apresentação da mensagem. Diferente dos demais projetos missionários, a
Voz do Juvenil tem um público-alvo diferente, pois os próprios Desbravadores, que
aprenderão, na prática, os métodos para apresentar Jesus às pessoas.
• Impacto Esperança. A distribuição de literaturas e folhetos é um dos projetos mais
executados pelo Clube de Desbravadores e Aventureiros, provavelmente pela sua
simplicidade. Apesar da simplicidade, não deve ser feito de qualquer maneira. Os
membros devem ser treinados a ter sempre uma boa palavra de animo às pessoas
com quem entrar em contato. O projeto tem a sua importância, porém, não pode ser
o único projeto missionário do Clube.
• Semana de oração. As semanas de oração devem ser programas especiais onde o
Clube promove mensagens musicais e espirituais de qualidade para a Igreja e seus
convidados. Com o devido preparo e com a qualidade das apresentações, é um
ambiente aconchegante e envolvente para receber amigos e vizinhos.

Conclusão
Este guia buscou apontar as principais atribuições do Capelão dentro do Clube de Des-
bravadores e Aventureiros. Conforme informado inicialmente, o texto base usado neste guia
é do Manual Administrativo do Clube de Desbravadores pois traz uma descrição mais de-
talhada da função do Capelão. Assim, respeitando as diferenças de cada Clube, o capelão
que atua junto ao Clube de aventureiros pode valer-se do direcionamento teórico deste guia
para estabelecer seu programa de desenvolvimento espiritual para o Clube de Aventureiros.
O Espírito Santo deseja guiar cada Capelão em seu sagrado dever de dirigir as ativida-
des espirituais do Clube, ensinar as verdades bíblicas com criatividade e alcançar decisões
para Cristo! Pense grande! Sonhe com a salvação de cada família que está sob seu pastoreio!
Assim, através de muito trabalho e oração, prepararemos a última geração de missionários
desta terra! Nosso zelo, capricho e entusiasmo produzirá frutos eternos! Que o Senhor te use
para o sagrado propósito de salvar do pecado e guiar no serviço!

Verificação de Aprendizagem
1. [ ] O capelão deve prover atividades de desenvolvimento espiritual apenas para os Desbrava-
dores e Aventureiros.
2. [ ] O capelão deve ser um membro batizado da Igreja e estar em situação regular.
3. [ ] Sua função é apenas organizar as atividades espirituais do clube.
4. [ ] A principal função do capelão dentro do clube é organizar o momento devocional da reu-
nião regular do clube.
5. [ ] O capelão trabalha junto com a comissão executiva do clube.
6. [ ] As atividades missionárias também estão sob a responsabilidade do capelão
7. [ ] O Capelão juntamente com os conselheiros, devem desenvolver um plano de ação perso-
nalizado para aproximar os Desbravadores de Deus.
8. [ ] O programa anual do clube deve ajudar os desbravadores no desenvolvimento de sua ex-
periência cristã.

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Curso Para Capelães de Clube

9. [ ]As crianças devem receber orientações para que possam compreender com clareza o ca-
minho da salvação e compartilhá-lo, como missionários.
10. [ ] Não cabe ao capelão buscar conhecer o mundo do juvenil (linguagem e interesses) pois
esta tarefa pertence ao conselheiro.
11. [ ] O melhor preparo é o desenvolvimento harmônico das faculdades físicas, intelectuais e es-
pirituais.
12. [ ] O momento devocional da reunião regular de domingo pode ser realizado de forma geral
ou em unidades.
13. [ ] Não se deve misturar o sacro com o profano. Assim, o capelão não deve usar técnicas para
contar histórias aos juvenis e adolescentes.
14. [ ] O capelão deve evitar fazer apelo a cada devocional.
15. [ ] É preferível fazer os momentos devocionais ao ar livre do que em salas fechadas.
16. [ ] Encenar as histórias bíblicas é uma excelente forma de levar os desbravadores e aventurei-
ros a ingressar na história através da imaginação.
17. [ ] O capelão não deve convidar outras pessoas para fazer o devocional do programa regular
de cada domingo. O ideal é que ele realize todos os devocionais, por isso deve ter bastante
conteúdo bíblico.
18. [ ] O capelão pode usar dinâmicas criativas nos momentos devocionais do clube.
19. [ ] Quanto mais órgãos do sentido forem despertados pela história, maior será o poder de o
cérebro fixar o conteúdo ensinado.
20. [ ] O momento devocional da reunião regular é menos importante do que as outras atividades
da reunião regular.
21. [ ] A realização da classe bíblica está sob a responsabilidade do capelão.
22. [ ] Crianças de 9 a 12 anos não estão preparadas para tomar uma decisão tão importante
como a do batismo.
23. [ ] A classe bíblica é um instrumento poderosíssimo de transformação na vida dos juvenis.
24. [ ] A classe bíblica só é menos importante que um campori oficial da Igreja.
25. [ ] Deve-se usar na classe bíblica dos Juvenis as mesmas estratégias que são utilizadas para a
evangelização e ensino da bíblia na classe bíblica dos adultos.
26. [ ] Os apelos racionais são uma ótima forma de apelar ao coração dos juvenis.
27. [ ] Criatividade é uma característica fundamental de uma classe bíblica para juvenis.
28. [ ] Um juvenil consegue prestar atenção por até 50 minutos. Por isso, o capelão precisará pas-
sar o estudo rapidamente para ficar dentro deste tempo.
29. [ ] O estudo da classe bíblica pode conter dinâmicas que ajudem na fixação do conteúdo.
30. [ ] Os apelos às crianças, juvenis e adolescentes devem ser sistemáticos (a cada estudo) e cres-
centes até que consigam tomar uma decisão ao lado de Jesus.
31. [ ] Responder as perguntas do guia de estudo da classe bíblica é o melhor indicativo de que o
juvenil realmente entendeu todo o conteúdo do estudo.
32. [ ] O capelão pode aproveitar os requisitos espirituais das classes regulares em sua estratégia
de desenvolvimento espiritual dos juvenis.
33. [ ] O capelão deve estimular os desbravadores a ler a bíblia diariamente. Para isso, pode usar
incentivos em forma de brindes ou outros métodos de incentivo.
34. [ ] A classe bíblica deve ser um programa fixo dentro do planejamento anual do Clube e não
apenas mais um programa a ser feito de vez em quando ou quando for necessário preen-
cher o calendário com alguma atividade.
35. A classe bíblica deve ser realizada:
A) [ ] Pelo menos 1 vez por mês.
B) [ ] A cada semana.
C) [ ] A cada 15 dias.

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Curso Para Capelães de Clube

36. O Manual Administrativo destaca três aspectos fundamentais para que o capelão alcance o su-
cesso no desempenho de suas atribuições. Defina cada um deles:
a. Preparo espiritual:

b. Preparo intelectual:

c. Pontualidade:

37. [ ] Durante todo o ano, o Clube precisa dedicar-se a pregar o evangelho para as crianças e
prepará-las para a decisão do batismo.
38. [ ] Com pais que não conhecem bem a Igreja é preciso conversar com calma e saber dosar o
aprendizado dos filhos.
39. [ ] Para juvenis cujas famílias não são adventistas, comece com um material mais leve e pro-
mova a curiosidade para estudos mais completos.
40. [ ] Ao tomar sua decisão, o juvenil está declarando seu amor por Jesus, seu desejo de ficar ao
lado dEle e seu compromisso com as coisas simples e práticas do evangelho.
41. [ ] Ellen G. White desaconselha o batismo de juvenis.

42. Que argumentos (pelo menos 3) você usaria para justificar o batismo de um juvenil?
43. Que conselho Ellen White dá a pais e líderes sobre criticar os juvenis que cometem erros após o
batismo?
44. Quais são os 3 cuidados especiais que devem ser tomados ao apoiar a decisão de um juvenil
pelo batismo?

1)
2)
3)

45. Aponte e descreva brevemente (o que é e como fazer) pelo menos 3 projetos espirituais que po-
dem ser desenvolvidos através do capelão do clube.

1)
2)
3)

46. Prepare o esboço de três devocionais criativos.

1)
2)
3)

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Curso Para Capelães de Clube

Devocional N. 1
Texto bíblico:
História:

Dinâmica:

Lições do devocional:

Devocional N. 2
Texto bíblico:
História:

Dinâmica:

Lições do devocional:

Devocional N.3
Texto bíblico:
História:

Dinâmica:

Lições do devocional:

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Curso Para Capelães de Clube

ANEXO 1
Modelo de cronograma anual das atividades da Capelania de Clube.
Clube:
Capelão:

Janeiro
CLASSE BÍBLICA: Tema 1 – A bíblia.
Objetivo do tema: Ensinar que a bíblia é a palavra de Deus e tem auto-
ridade sobre a nossa vida.
Sábado Dinâmica: Jogo dos livros da bíblia; dividir os participantes em equipes
ou unidades; vence quem conseguir colocar em os livros da bíblia em
(22/01/2022) ordem primeiro.
Audiovisual: Ensinar música dos livros da bíblia;
Responsável: ?

DEVOCIONAL: A história do homem que ficou grande (Lucas 19:1-10).


Lições: Aproveitar as oportunidades; Jesus sabe quem você é; Jesus
Domingo pode transformar o coração verdadeiramente; Um coração transfor-
(23/01/2022) mado faz vive de forma diferente;
Dinâmica: Cada unidade deverá fazer uma encenação de 2 minutos
sobre o tema. A mais criativa ganhará um brinde.
Responsável: ?

Ter um esboço básico da programação espiritual mensal permitirá ao Capelão ser mais
criativo, usar mais recursos e ensinar a Palavra de Deus com mais qualidade.

14
Certificamos que

Participou do Curso para Capelães de Clube, com 4 horas de duração, ministrado por:

cumprindo assim, satisfatoriamente os requisitos propostos.

Local: Data:

Assinatura do Dir. Geral Assinatura do Pastor Assinatura do Regional

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