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Marcos 7. 25-30 (Mateus 15.

21-28)
O texto do livro de Marcos, capítulo 7 começa explicando que
por causa da perseguição e do embate ferrenho com os fariseus,
Jesus havia se retirado da Judeia e estava na Galileia.
Com mais liberdade para pregar, Jesus continuava o seu
ministério, ensinando acerca do reino de Deus. Entretanto não
satisfeitos com os acontecimentos anteriores, os fariseus
enviaram de Jerusalém, uma comitiva para interrogar Jesus. Mc
7.1
Após vários temas discutidos e respondidos sem ter nada do que
acusá-lo, os fariseus passam a difamar os discípulos de Jesus,
dizendo que eles não seguiam a tradição dos anciãos e comiam
sem lavar as mãos.
Jesus responde afirmando que a lei de Moisés nada dizia contra
aquele fato e que a contaminação espiritual parte do coração
humano.
“Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa
contaminar; mas o que sai dele isso é que contamina o homem.
” Mc 7:15
Jesus ainda os repreende revelando que eles sim, transgrediam a
lei, que mandava cuidar dos pais idosos, todavia eles tinham uma
tradição de dizer aos seus pais que a ajuda que poderiam dar aos
pais, dariam ao templo.
E assim achavam que estava tudo certo, que podiam então
deixar de cumprir aquele mandamento
Jesus ao contrário, condena a atitude dos fariseus, que se
escandalizaram de tal forma que o clima passa a ser mortal. O
mestre sabia que já não haveria um meio de conciliação. Ele
sabia que procuravam uma forma de prendê-lo e matá-lo.
Jesus faz então uma outra retirada pontual, desta vez para as
regiões de Tiro e Sidom. Ali o mestre ficaria algum tempo para
descansar destes embates, destas discussões, deixar que as
animosidades esfriassem e planejar os próximos passos que
daria para a evangelização de Israel.
É neste contexto que aparece a mulher Cananéia, rogando por
sua filha.
O trecho inicia dizendo: Jesus saiu dali. Ele foi para bem longe,
até a região de Tiro e Sidom, para dentro da terra dos gentios.
Por um certo tempo Jesus abandonou o solo judeu, a fim de
estar sozinho com seus discípulos.
Mal o Senhor havia entrado na casa v.24 mc, porém, acabou-se o
seu sossego. Uma gentia, mãe de uma menina gravemente
doente, ouve a respeito da sua chegada. Mateus denomina essa
mulher de Cananéia, a fim de caracterizá-la como pagã, como
membro do povo originário que habitava a terra de Canaã.
Marcos a designa como grega, de nacionalidade “siro-fenícia”,
igualmente para caracterizá-la como gentia. Essa mulher pagã
grita atrás dele: Senhor, Filho de Davi. É curioso que ela usa o
título “Filho de Davi”, pois era um termo usado pelos judeus
quando se referiam ao messias. Ela provavelmente deve ter
ouvido falar não apenas de seus grandes feitos, mas também que
agora se discutia em Israel se ele, por causa de seus discursos e
milagres, não seria de fato o Filho de Davi. Em seu coração a
mulher gentia respondeu à questão sucintamente no sentido de
que “quem realiza esses milagres, não pode ser nenhum outro a
não ser o Filho de Davi, prometido em Israel”. Esse Filho de Davi
também poderá ajudar sua filha enferma. É o que ela crê
firmemente, apesar de ser gentia.
Entretanto, o que Jesus fez? Ele não lhe responde com nenhuma
palavra. Por que ele faz isso? Não porque ele não tivesse
misericórdia ou fosse indiferente, mas porque ele não tinha
nenhuma incumbência por parte do Pai. Acima de tudo
prevalecia para Jesus a obediência, até sobre a compaixão e
bondade do seu coração. Ele, que incessantemente realizava o
que era a vontade do Pai, não podia dar ouvidos à voz do seu
coração, que tinha tanta vontade de ajudar. A trajetória que o
Pai preparou para ele era estreita. Ele era na verdade o Cristo da
profecia judaica, como a própria mulher havia dito chamando-
lhe “filho de Davi”. Portanto, inicialmente sua missão era
exclusivamente para Israel, o povo escolhido de Deus.
Precisamente porque fora enviado às ovelhas perdidas da casa
de Israel, não podia atender ao aceno e apelo de todos, por mais
merecedores que fossem os seus pedidos. Era preciso que os
privilégios do reino fossem oferecidos ao povo de Deus, aos
filhos da aliança.
Neste episódio, os discípulos parecem ser mais misericordiosos
que o Senhor! V.23 mt dizem ao Mestre: “Atende e despacha-a!
” Cede e faz o que ela pede, para que finalmente termine a
gritaria! A misericórdia dos discípulos era apenas aparente. Na
verdade, porém, era comodismo. Queriam ter sossego. Jesus
responde aos discípulos: Fui enviado somente às ovelhas
perdidas da casa de Israel.
O Senhor fala aos discípulos com calma e autocontrole.
Nenhuma pessoa de fora imagina quanta renúncia essa resposta
lhe impunha.
“O maior sacrifício para uma pessoa sempre solícita que tem
prazer em ajudar é ter de restringir seu impulso para agir, é não
poder utilizar suas forças interiores, é ter de renunciar até à
prática do bem. Também nessa questão Jesus queria ser um
exemplo de obediência para nós. Ilustração.
De fato, ele não teria podido desenvolver uma atividade maior
nessa região neste momento, para não colocar em risco sua
tarefa messiânica ao povo de Israel. Pois, se agora, quando o
ânimo entre o povo se tornava mais hostil a ele, mesmo que não
houvesse chegado a uma rejeição definitiva, se Jesus tivesse
voltado sua atividade para os gentios, seus adversários o
interpretariam como traição ao próprio povo. Assim, Jesus
segue, com o coração pesado, mas com passos firmes, seu
caminho de obediência”
Todavia, o fato de Jesus não lhe dar ouvidos não afastou a
mulher. Pelo contrário, como seu grito de longe não chegou ao
ouvido do Senhor, a necessidade a impeliu a aproximar-se de
Jesus e apresentar-lhe seu pedido de perto. Veio, prostrou-se
diante dele e disse: Senhor, ajuda-me! mt 15.25 Ela tinha fé
inabalável de que o Senhor lhe daria uma resposta positiva. Ele,
porém, respondeu: Não é certo tirar o pão das crianças e lançá-
lo aos cachorrinhos mt 15.26. É importante nós entendermos
que o Senhor não está empregando essa figura num sentido
pejorativo. A expressão “cachorrinhos” já o denota. O
“cachorrinho” é o cachorrinho de colo ou da sala, em
contraposição ao cão de rua, que vagueia pelos becos. A mulher
não entende a comparação como ofensiva, mas a assume,
mesmo que essa figura pareça algo humilhante para a ela. O
Senhor lhe queria dar a entender que o envio do Filho de Deus
destinava-se inicialmente ao povo de Israel. Ele se sentia preso a
essa missão. Apesar de Jesus ter se esquivado de Israel – por
causa da hostilidade crescente ali – ele permanecia disposto de
todo coração a servir ao povo de Israel até a sua última hora na
terra.
Por essa razão o Senhor não pode desfazer os limites que Deus,
em sua decisão inescrutável, estabeleceu inicialmente entre
Israel e os povos. Não lhe cabe considerar os filhinhos como
cachorrinhos e os cachorrinhos como filhinhos.
Ele precisa obedecer à incumbência do seu Pai. Ainda que Israel
o odeie e queira matá-lo, ele não pode odiar Israel.
Contudo, a fé esperançosa e persistente torna corajosa e
perspicaz aquela mulher, mãe da criança doente. Torna-a tão
corajosa e ousada que o Senhor foi vencido. A resposta dela é:
“Sim, sem dúvida, Senhor, tens razão, mas podes fazê-lo sem
problemas, pois também os cachorrinhos comem e se fartam
das migalhas que caem da mesa de seus senhores. “
Ela não contradiz o que está dizendo Jesus, ao contrário, aceita a
implícita alusão feita a ela, e na própria humildade desta
aceitação revela sua fé. Parafraseando "Sim, Senhor", o que
dizes é certo. Não é direto tirar pão dos filhos e lançá-los aos
cães, porém, a mesa da graça é tão farta que mesmo os
cachorrinhos comem as migalhas que caem da mesa dos seus
donos. Ela não se detém em argumentar que os seus direitos são
tão bons como os de qualquer outra pessoa. Ela não pondera se
o Judeu é melhor do que o gentio, ou se o gentio é tão bom
como o judeu. Não discute a justiça dos misteriosos meios pelos
quais Deus executa o seu propósito Divino, escolhendo uma raça
e rejeitando outra. Tudo que ela sabe é que sua filha é
penosamente atormentada, que necessita de socorro
sobrenatural, e que ali, na pessoa do Senhor, o Filho de Davi está
Aquele que, só Ele, pode dar-lhe esse socorro, e está confiante
em que, mesmo não tendo direito de sentar-se à mesa do
Messias como convidada por cachorrinha e gentia que é, todavia
pode ao menos ter permissão para receber uma migalha das
misericórdias de Deus. A uma resposta tão apropriada o Senhor
não pode resistir. Por isso Jesus declara: Mulher, é grande a tua
fé!
Chamou de grande a fé dela. É grande aquela fé que busca em
Cristo misericórdia. Essa grande e rica misericórdia estendeu a
mão à mulher, sem abandonar Israel. Foi ao encontro da fé da
mulher Cananéia, sem diminuir a fidelidade a Israel.
Sua graça é tão rica que ele mantém sua promessa em favor de
Israel e também redime os gentios. Do seu pão são saciados os
filhinhos e os cachorrinhos”
Irmãos, é impressionante do que o amor dessa mulher foi capaz.
Respostas humilhantes e afirmações quase de repulsa não a
ofenderam. E mais: Não lhe importa o que as pessoas digam
dela, que corre gritando e lamentando atrás de homens, e ainda
homens judeus, aquelas pessoas que eram desprezadas e
odiadas pelos membros de seu próprio povo. Em relação a isso
ela é tão imune quanto em relação ao mal-estar dos discípulos
por causa dos seus gritos. – Onde homens fortes já teriam dito
um “basta”, argumentando: “Esse tipo de tratamento é
intolerável. Que ofensa, ser comparado a um cachorro! ”, ela
continua sendo persistente. Ela persevera na fé, mesmo diante
dos obstáculos que se interpõe a ela. No entanto, sua fé
esperançosa, que supera todas as dificuldades, conquistou a
vitória, sua filha foi curada.
Aplicação:
Tendo feito a análise do texto, depois de termos olhado um
pouco mais de perto para esta narrativa, eu gostaria de propor
três aplicações para nós nesta noite. Nós vamos olhar para dois
personagens e um elemento do texto, e a partir disso extrair
uma aplicação de cada um deles.
Primeiro nós olharemos para Jesus e vamos observar sua
fidelidade em cumprir sua missão.
É interessante nós observamos que dos capítulos 1-6, Jesus já
havia curado inúmeras pessoas, Ele já havia alimentado uma
multidão, no capítulo 1, no verso 41 diz que ele ficou
profundamente compadecido diante de um leproso, Jesus já
havia curado a sogra de Pedro e por isso alguns estudiosos vão
dizer que esse foi o motivo pelo qual Pedro negou a Jesus.
Portanto, Jesus já havia ajudado inúmeras pessoas, todavia no
capítulo 7, ao se deparar com essa mulher e sua necessidade, ele
parece indiferente, sem compaixão, sem misericórdia, alguém
apático, sem nenhum interesse pela necessidade dela, mas nós
vamos perceber que essa perspectiva sobre Jesus está
equivocada.
Nós precisamos entender que o zelo em cumprir sua missão era
algo que movia, nutria e consumia Jesus. Por isso ele diz em João
4.34 “ a minha comida consiste em fazer a vontade daquele me
enviou e realizar a sua obra. ” Aquilo que me dá forças e me
nutre.
Percebam que aquilo que movia Jesus, aquilo que o nutria, o
motivo pelo qual ele acordava todas as manhãs, era viver em
conformidade com a vontade do Pai.
Tendo isso em mente, nós podemos entender porque Jesus não
tem interesse pelo problema daquela mulher, ela era uma
gentia, ela não fazia patê do povo Judeu, e Jesus veio para os da
casa de Israel, como diz em João 1.11, Veio para os seus, ou seja,
em primeiro lugar o ministério, a missão de Jesus tinha como
objetivo alcançar os Judeus, os descendentes de Abraão, o povo
com quem Deus havia feito uma aliança. Não lhe cabe considerar
os filhinhos como cachorrinhos e os cachorrinhos como filhinhos.
Ele precisa obedecer à incumbência do seu Pai.
Portanto, Jesus vivia em função desse objetivo, essa era a missão
da vida de Jesus, era isso que movia e consumia o Senhor, ser fiel
a vontade do Pai, e ele fez isso até no jardim do Getsêmani,
quando ele disse: Meu Pai, se é possível, passa de mim este
cálice; todavia, não seja feito como eu quero, mas como tu
queres.
Olhando para o exemplo de Jesus nós precisamos levantar
algumas perguntas.
Você tem sido um crente fiel? Você tem tido zelo e fidelidade em
fazer aquilo que Deus te chamou para fazer? Fazer a vontade do
Pai tem sido sua comida? Fazer a vontade de Deus é algo que te
move? Talvez você esteja se perguntando, qual a missão que
Deus em para mim.
Eu não quero me delongar, mas eu gostaria de dar dois exemplos
para ilustrar esse ponto.
Primeiro: Qual o fim supremo e principal do homem? O fim
supremo e principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para
sempre.
a todos os que que são chamados pelo meu nome, e os que
criei para minha glória, Isaías 43.7, 1 Cor 10.31
Você tem sido fiel na sua missão de glorificar a Deus com a sua
vida? As pessoas têm olhado para sua vida e reconhecido a glória
de Deus?
Em segundo lugar: Antes de voltar para o céu, Jesus nos deu uma
missão, que missão é essa? Mateus 28.19, Marcos 16.15 Atos
1.8 Sermos testemunhas, fazermos discípulos, pregarmos o
evangelho. Você tem sido fiel na sua missão de testemunha?
Que possamos apender com Jesus, e possamos dia após dia
vivermos em função de cumprir nossa missão com fidelidade.
Em segundo lugar, nós iremos olhar para a mulher Cananéia e
aprender com sua fé, humildade e perseverança.
Essa mulher não buscava Jesus atrás dos seus próprios
interesses, não. Ela se humilhava e perseverava por causa da
necessidade da sua filha. Ela perseverou na fé, mesmo diante dos
obstáculos, como a negativa de Jesus. No entanto, sua fé
esperançosa, que supera todas as dificuldades, conquistou a
vitória, sua filha foi curada.
O que tem feito você se humilhar e perseverar aos pés do
Salvador?
O que tem feito você se humilhar perante o trono da graça?
Por que você tem gritado por socorro?
Talvez você tem lutado para se libertar de algum vício. Talvez
você esteja cansado dessa vida sem nenhum compromisso com o
Senhor. Talvez você esteja orando há muito tempo pela salvação
de algum familiar ou amigo. Talvez você já não vê esperança para
seu casamento. Talvez você esteja orando pela cura de alguém.
Talvez você tem clamado por seus filhos.
Seja qual for o motivo que tem te colocado de joelhos, seja qual
for o motivo que tem feito você gritar por socorro, continue
perseverando como a mulher Cananéia. Deus pode até parecer
estar demorando, mas a demora de Deus é pedagógica, muitas
vezes Deus está tratando em nosso coração antes de responder
nossa oração.
Insista, persevere, clame. Não desista de orar por aquilo que tem
afligido sua alma, continue insistindo, continue perseverando,
continue clamando com fé. Deus pode até não responder nossa
oração, mas isso não nos impede de continuar clamando, pois,
Ele está trabalhando em nossas vidas nesse processo.
Que possamos aprender com a humildade e perseverança da
mulher Cananéia.
Por último, eu gostaria de pensar com os irmãos a respeito da
figura dos cachorrinhos comendo as migalhas que caem da
mesa.
Jesus tinha como objetivo alcançar os Judeus. Como diz em João
1.11, ele veio para os seus. Não lhe cabia considerar os filhinhos
como cachorrinhos e os cachorrinhos como filhinhos.
Meus irmãos, baseado na velha aliança, nós (gentios) seríamos
os cachorrinhos que comem as migalhas embaixo da mesa. Mas
nós não vivemos mais debaixo da velha aliança, não. Nós
vivemos na dispensação da graça, nós estamos debaixo da nova
aliança. A nova aliança é a promessa que Deus faz com a
humanidade de que perdoará o pecado e restaurará a comunhão
com aqueles cujos corações estão voltados para Ele, aliança essa
que foi inaugurada, aliança que foi estabelecida quando Jesus
consumou a missão que o Pai lhe havia confiado. Portanto, agora
na nova aliança, nós que não éramos povo, nós que estávamos
separados da comunidade de Israel, nós que éramos estranhos
as alianças da promessa, nós que éramos inimigos de Deus, nós
que éramos filhos da desobediência, agora somos filhos, nós que
fomos transportados do império das trevas para o reino do filho
do seu amor. Não há mais Judeu nem gentio, todos somos um
em Cristo Jesus gl 3.28, agora que pertencemos a Cristo, somos
verdadeiros filhos. Nós que comíamos aquilo que caia da mesa,
nós que buscávamos satisfazer nossas necessidades com
migalhas, agora como filhos, o Pai nos convida a sentar à mesa e
cear com Ele. Por isso Jesus disse: Eis que estou à porta, e bato;
se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua
casa, e com ele cearei, e ele comigo. Apc 3:20.
Esse texto muitas vezes tem sido usado fora do seu contexto,
Jesus não está batendo à porta do coração dos incrédulos, não.
Jesus está batendo à porta do coração dos seus filhos e Ele
deseja entrar para cear conosco, o Pai põe a mesa e nos convida
à cear. Antes comíamos com os cachorrinhos, nos alimentando
de migalhas, mas agora temos o privilégio de sentar à mesa e
cear com o Pai.
Todavia meus irmãos, o triste é que muitas vezes nós negamos
esse convite de cear com o Pai e preferimos continuar comendo
migalhas, comemos migalhas na tentativa de satisfazer a fome
da nossa alma com aquilo que o mundo oferece, com os prazeres
momentâneos e passageiros dessa vida.
Meus irmãos, quão tolo somos quando agimos assim, migalha
não enche barriga, migalha não satisfaz, comer migalha não é
prazeroso. Veja o exemplo do filho pródigo, ele abandona a casa
do Pai, depois de acabar com seus recursos, o que ele faz? E
desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos
comiam, Lucas 15:16. Todavia, depois de se arrepender, ele
retorna para a casa do pai, e o que o pai faz? O pai oferece um
banquete, o pai o convida para sentar à mesa. E é exatamente
isso que jesus está nos ensinado em Apc 3.20.
Portanto, que tipo filho você tem sido? Aquele que desfruta da
comunhão com o Pai e satisfaz suas necessidades com aquilo que
o Pai oferece. Sentar à mesa fala de comunhão, sentar à mesa
fala de momentos de prazer, fala de relacionamento. Como filho,
como está sua comunhão e seu relacionamento com o Pai?
Que o Senhor nos ajude a sermos crentes fies no cumprimento
da nossa missão de glorificarmos a Deus e de sermos
testemunhas, que possamos nos humilhar e perseverar com fé
como a mulher Cananéia e que possamos desejar ardentemente
estar à mesa e desfrutarmos da comunhão com nosso Pai
Celeste.

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