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Rute Lino
Introdução
No contexto globalizado e diversificado de hoje, a interculturalidade desempenha um papel
crucial no desenvolvimento da sociedade. Este é um conceito cada vez mais presente na nossa
sociedade que reconhece a diversidade cultural e busca promover o diálogo, o entendimento
mútuo e o respeito. Isso implica ouvir ativamente as perspetivas e experiências dos outros,
buscando entender suas visões e valores culturais. É importante entender que a cultura é muito
mais do que é visível e através deste processo, as diferenças nas tradições são valorizadas e
enriquecidas.
Interculturalidade na Bíblia
A Bíblia fala sobre vários episódios em que as pessoas estão envolvidas em situações de
interculturalidade. José era um jovem que foi vendido como escravo pelos seus irmãos e acaba
no Egito, onde se torna um importante líder. Ele viveu em uma sociedade egípcia, uma cultura
diferente da sua, e ascendeu ao poder mesmo enfrentando desafios culturais e sociais. Rute era
uma moabita que se casou com um homem hebreu. Após a morte de seu marido, ela escolheu
acompanhar sua sogra, Noemi, de volta a Israel. Rute se adaptou à cultura hebraica e se tornou
uma figura importante na linhagem do rei Davi. Daniel foi levado cativo para a Babilônia
quando jovem. Lá, ele serviu na corte do rei Nabucodonosor, enfrentando desafios culturais,
mas mantendo sua fé em Deus. A sua habilidade em interpretar sonhos e entender línguas e
costumes diferentes fez dele uma figura influente na Babilônia. Quando olhamos para a história
de Jesus, também podemos verificar vários encontros com pessoas de diferentes culturas e
contextos sociais. Ele quebrou barreiras culturais ao interagir com samaritanos, romanos,
gentios e outros grupos considerados marginalizados ou estrangeiros. Por fim, nota-se o
exemplo de Paulo, anteriormente conhecido como Saulo, que era um judeu fariseu que se
converteu ao cristianismo. Ele viajou extensivamente pelo mundo greco-romano, interagindo
com diversas culturas e pregando o evangelho em diferentes contextos culturais, enfrentando
desafios e promovendo a compreensão entre povos diversos.
Ide
No capítulo 1, versículo 8 do livro de Atos encontramos a passagem que dá aos cristãos uma
missão: “Contudo, recebereis poder quando o Espírito Santo descer sobre vós, e sereis minhas
testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra!”.
Jesus disse isso aos discípulos para os consolar e assegurar que teriam o auxílio do Espírito
Santo para serem testemunhas da Sua vida, morte e ressurreição e nó, crendo nisto, somos
chamados para também testemunharmos da plenitude que encontramos em Jesus. Para os
discípulos, Jerusalém era a capital da nação e para nós significa sermos testemunhas nas nossas
cidades, no nosso contexto mais pequeno. Deus colocou-nos onde estamos com um propósito e
devemos olhar para a missão presente neste versículo com essa responsabilidade em mente. Não
temos de ir para outros países para fazer missões. Devemos fazer missões nos nossos lares,
escolas, trabalhos e amizades. Judeia e Samaria, no contexto dos discípulos eram regiões
maiores e para nós deve significar as várias regiões do nosso país. Portugal é um país pequeno e
com tradição católica, mas surpreendentemente existem cidades e aldeias em várias regiões do
país que ainda não conhecem Jesus e o sacrifício que Ele fez por todos nós. Devemos envolver-
nos mais com o nosso país e atender a essa necessidade. Por fim, o último contexto que deve
fazer parte da nossa missão são os confins da terra. Agora sim falamos sobre ir para outros
países, contactar com outras culturas, compreender, imergir, criar relacionamentos e levar o
Evangelho que muda a vida das pessoas.
Jerusalém
A nossa vida enquanto cristãos deve ser baseada principalmente na vida de Jesus e também na
Bíblia. Após a abordagem de vários exemplos de interculturalidade presentes na Bíblia, isso
deve influenciar a maneira como olhamos para a comunidade do Corpo de Cristo. A
interculturalidade nas igrejas é um tema cada vez mais presente e para o qual também nós
enquanto cristãos devemos estar preparados. Existem várias maneiras de impulsionar a relação
entre as culturas dentro das nossas igrejas, estando já a ser implementadas em algumas delas.
Muitas igrejas hoje são compostas por membros de diferentes origens étnicas, culturais e
linguísticas. Isso pode incluir imigrantes de diferentes países, bem como pessoas de diferentes
etnias que vivem na mesma área. A interculturalidade manifesta-se quando essas diversas
culturas se encontram e interagem dentro da igreja. Algumas igrejas adotam uma abordagem
intercultural nos seus cultos e celebrações, incorporando elementos de diferentes tradições
culturais. Isso pode incluir música, dança, orações e liturgias que refletem a diversidade cultural
da congregação. Existe também a possibilidade de criar ministérios voltados para grupos étnicos
específicos dentro da congregação, como ministérios para imigrantes, ministérios para
refugiados ou ministérios para minorias étnicas. Esses ministérios reconhecem e valorizam a
diversidade cultural dentro da igreja e buscam atender às necessidades espirituais e práticas
desses grupos. Também podem ser promovidas atividades de intercâmbio cultural e educação
para ajudar os membros a compreender e apreciar melhor as diferentes culturas representadas na
congregação. Isso pode incluir workshops, palestras, eventos culturais e programas de
intercâmbio cultural. Algo muito interessante que pode ser feito também é envolver as pessoas
de diferentes origens culturais e étnicas na liderança, refletindo a diversidade da congregação.
Isso pode incluir pastores, líderes de ministérios e membros do conselho que trazem perspetivas
interculturais para a tomada de decisões e a orientação espiritual da igreja. Podemos também
incentivar as igrejas a participar em projetos de serviço comunitário que atendem a diversas
populações, incluindo imigrantes, refugiados e minorias étnicas. Esses projetos promovem a
solidariedade e a cooperação entre diferentes grupos culturais dentro da comunidade.
Confins da terra
Em termos práticos, quando imergimos numa cultura diferente da nossa, a ordem natural para a
compreender e integrar começa por interpretar o bairro. Esse processo começa com a pesquisa
demográfica, onde será necessário entender quem são as pessoas com quem vamos contactar,
seguindo-se uma pesquisa etnográfica para entender como elas são. Nesta fase, o objetivo é a
recolha de dados por meio de conversas com a vizinhança com o objetivo de ouvir e aprender,
sem cumprir uma agenda (relacionamentos). Na pesquisa demográfica, podemos utilizar o
método sociológico, obtendo resultados quantitativos e podendo ser feito um levantamento
utilizando vários recursos desde biblioteca, internet, etc. Quanto ao estudo etnográfico, pode ser
usado o método antropológico. Esta pesquisa ajuda-nos a conhecer a comunidade em
profundidade, ajudando a desenvolver uma estratégia para mudança da cosmovisão. A pesquisa
etnográfica abre-nos o campo de visão, possibilitando uma visão mais clara das fragilidades
culturais. Depois de perceber o que está a acontecer na cidade em questão, é tempo de
estabelecermos um círculo mais próximo. Isto significa conhecer mais a fundo as pessoas com
quem estamos diariamente (homem do talho, cabeleireira, dona da mercearia…), permitindo
uma melhor visibilidade. Para isto, podemos fazer várias perguntas a nível da sua vida interior,
da sua visão do mundo, do seu contexto social e das instituições religiosas. Questionar quais são
as suas esperanças, aspirações, medos e problemas, qual é a sua visão do mundo, qual o
contexto económico e educacional de cada um e quais são os aspetos do Evangelho que eles
entendem e o que negam. Descobrir as respostas a estas perguntas implica passar tempo com
elas, aproveitar a sua companhia e ao mesmo tempo ser intencional. Algo que também é
importante para este processo é não fazer distinção de pessoas. O Evangelho é para todos e
Jesus é para todos, sejam eles de boa ou má reputação, e independentemente do grupo que
integram. Notam-se alguns exemplos na Bíblia em que pessoas que eram conhecidas na
sociedade, por boas ou más razões, foram transformadas por Jesus e o facto de serem
conhecidas possibilitou uma partilha mais alargada:
Mulher samaritana- “Chegou, pois, a uma cidade samaritana, chamada Sicar, perto das terras
que Jacó dera a seu filho José. Estava ali a fonte de Jacó. Cansado da viagem, assentara-se Jesus
junto à fonte, por volta da hora sexta. Nisto, veio uma mulher samaritana tirar água. Disse-lhe
Jesus: Dá-me de beber. Pois seus discípulos tinham ido à cidade para comprar alimentos. Então,
lhe disse a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, pedes de beber a mim, que sou mulher
samaritana (porque os judeus não se dão com os samaritanos)? Replicou-lhe Jesus: Se
conheceras o dom de Deus e quem é o que te pede: dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria
água viva. Respondeu-lhe ela: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois,
tens a água viva? És tu, porventura, maior do que Jacó, o nosso pai, que nos deu o poço, do qual
ele mesmo bebeu, e, bem assim, seus filhos, e seu gado? Afirmou-lhe Jesus: Quem beber desta
água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede;
pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna. Disse-lhe a
mulher: Senhor, dá-me dessa água para que eu não mais tenha sede, nem precise vir aqui buscá-
la. Disse-lhe Jesus: Vai, chama teu marido e vem cá; ao que lhe respondeu a mulher: Não tenho
marido. Replicou-lhe Jesus: Bem disseste, não tenho marido; 18porque cinco maridos já tiveste,
e esse que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade. Senhor, disse-lhe a mulher,
vejo que tu és profeta. Nossos pais adoravam neste monte; vós, entretanto, dizeis que em
Jerusalém é o lugar onde se deve adorar. Disse-lhe Jesus: Mulher, podes crer-me que a hora
vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não
conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus. Mas vem a
hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade;
porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus
adoradores o adorem em espírito e em verdade. Eu sei, respondeu a mulher, que há de vir o
Messias, chamado Cristo; quando ele vier, nos anunciará todas as coisas. Disse-lhe Jesus: Eu o
sou, eu que falo contigo. Neste ponto, chegaram os seus discípulos e se admiraram de que
estivesse falando com uma mulher; todavia, nenhum lhe disse: Que perguntas? Ou: Por que
falas com ela? Quanto à mulher, deixou o seu cântaro, foi à cidade e disse àqueles
homens: Vinde comigo e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Será este,
porventura, o Cristo?! Saíram, pois, da cidade e vieram ter com ele.” João 4:5-30
Lídia- “E, percorrendo a região frígio-gálata, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de
pregar a palavra na Ásia, defrontando Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus
não o permitiu. E, tendo contornado Mísia, desceram a Trôade. À noite, sobreveio a Paulo uma
visão na qual um varão macedônio estava em pé e lhe rogava, dizendo: Passa à Macedônia e
ajuda-nos. Assim que teve a visão, imediatamente, procuramos partir para aquele destino,
concluindo que Deus nos havia chamado para lhes anunciar o evangelho. Tendo, pois, navegado
de Trôade, seguimos em direitura a Samotrácia, no dia seguinte, a Neápolis e dali, a Filipos,
cidade da Macedônia, primeira do distrito e colônia. Nesta cidade, permanecemos alguns
dias. No sábado, saímos da cidade para junto do rio, onde nos pareceu haver um lugar de
oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que para ali tinham concorrido. Certa mulher,
chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava; o
Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia. Depois de ser batizada, ela e
toda a sua casa, nos rogou, dizendo: Se julgais que eu sou fiel ao Senhor, entrai em minha casa e
aí ficai. E nos constrangeu a isso.” Atos 16:6-15
Nicodemos- “Havia, entre os fariseus, um homem chamado Nicodemos, um dos principais dos
judeus. Este, de noite, foi ter com Jesus e lhe disse: Rabi, sabemos que és Mestre vindo da parte
de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele. A
isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não
pode ver o reino de Deus. Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo
velho? Pode, porventura, voltar ao ventre materno e nascer segunda vez? Respondeu Jesus: Em
verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de
Deus. O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te admires
de eu te dizer: importa-vos nascer de novo. O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não
sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito. Então, lhe
perguntou Nicodemos: Como pode suceder isto? Acudiu Jesus: Tu és mestre em Israel e não
compreendes estas coisas? Em verdade, em verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e
testificamos o que temos visto; contudo, não aceitais o nosso testemunho. Se, tratando de coisas
terrenas, não me credes, como crereis, se vos falar das celestiais? Ora, ninguém subiu ao céu,
senão aquele que de lá desceu, a saber, o Filho do Homem [que está no céu]. E do modo por que
Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja
levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna.” João 3:1-15; “Voltaram, pois, os
guardas à presença dos principais sacerdotes e fariseus, e estes lhes perguntaram: Por que não o
trouxestes? Responderam eles: Jamais alguém falou como este homem. Replicaram-lhes, pois,
os fariseus: Será que também vós fostes enganados? Porventura, creu nele alguém dentre as
autoridades ou algum dos fariseus? Quanto a esta plebe que nada sabe da lei, é
maldita. Nicodemos, um deles, que antes fora ter com Jesus, perguntou-lhes: Acaso, a nossa lei
julga um homem, sem primeiro ouvi-lo e saber o que ele fez? Responderam eles: Dar-se-á o
caso de que também tu és da Galileia? Examina e verás que da Galileia não se levanta profeta.”
João 7:45-52
Em cada um destes exemplos, podemos ver como o Evangelho tem impacto em todo o tipo de
pessoas e que quando há uma transformação, isso é visível. Depois de estabelecer estes
relacionamentos intencionais, o foco é construir pontes de comunicação com as pessoas que irão
ajudar na partilha da mensagem do Evangelho. Recentemente foi-me apresentada uma maneira
muito interessante de fazer isto. Não só através da linguagem usada, mas também através de
episódios bíblicos que refletem a realidade de certas culturas. Para demonstrar esta estratégia,
vou apresentar um exemplo para cada uma das três culturas:
Culpa Inocência- Há muito tempo, havia dois homens que deviam dinheiro a outro. Um devia
quinhentas moedas de prata e o outro cinquenta e nenhum dos dois tinha possibilidade de pagar,
por isso o homem perdoou as dívidas de ambos. O homem que devia cinquenta moedas ficou
grato, mas o que devia quinhentas ficou ainda mais.
Honra Vergonha- Um homem tinha dois filhos. Certo dia o mais novo pede ao pai que lhe dê a
sua parte da herança, ajunta o que é seu e parte deixando a sua casa. Começou a viver de forma
imprudente e acaba por gastar tudo. Para tentar sobreviver, passou a guardar porcos e até
desejava alimentar-se das alfarrobas que os porcos comiam. Decidiu então voltar para o seu pai,
que quando o viu, correu, abraçou-o e beijou-o. O filho, arrependido, pedia perdão e que o pai o
aceitasse de volta, tratando-o como seu servo. O pai, porém, vestiu o seu filho com a melhor
roupa e preparou um banquete.
Medo Poder- Havia uma jovem que estava possessa por um espírito adivinhador e que, ao
adivinhar, dava muito lucro aos seus senhores. Um dia, esta jovem encontra-se com um grupo
de homens que quando a veem, com coragem começam a dizer que são servos do Deus
Altíssimo e que anunciam o caminho da salvação. Este episódio repete-se durante vários dias,
até que um dos homens, voltando-se sem temor para o espírito, ordena-lhe, em nome de Jesus,
que se retire dela. E nessa mesma hora, o espírito saiu da jovem e ela ficou livre.
Quando contamos estas “histórias”, conseguimos estabelecer um diálogo com as pessoas e não
apenas um monólogo em que somos nós a falar e a outra pessoa a ouvir. Vamos sentir uma
melhor receção porque podemos entender a visão de cada um com base na sua cultura e
relacionar isso com o Evangelho do perdão, da honra e do poder.
Conclusão
Precisamos entender qual a missão de Deus e qual a nossa missão enquanto discípulos
obedientes de Jesus. Esta disciplina enriqueceu os meus conhecimentos e alargou os meus
horizontes no que toca a partilhar o Evangelho. A mensagem não muda mas o papel de
embrulho deve ser adaptado dependendo do contexto em que estamos. Isto funciona para o
ministério no meu país, na minha igreja, e também para levar a mensagem de Jesus aos confins
da terra.
Esta é uma mensagem de salvação e de união do Corpo, sendo Jesus a cabeça. Que esta seja a
nossa oração: “Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai, de quem toma o nome toda
família, tanto no céu como sobre a terra, para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda
que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior; e, assim, habite
Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor, a fim de
poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a
profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais
tomados de toda a plenitude de Deus. Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais
do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a
glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém!”